GESTÃO DE PESSOAS
Comportamento
Organizacional (Teorias)
Profª: Andréia Ribas
Email: [email protected]
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A teoria de Douglas Mcgregor
• A TEORIA X E A TEORIA Y ENVOLVE
DOIS CONCEITOS QUE APRESENTAM
DOIS CONJUNTOS DE SUPOSIÇÕES
ANTAGÔNICAS QUE SÃO FEITAS AOS
TRABALHADORES AS QUAIS SERVE DE
BASE A QUALQUER TEORIA DE COMO
LIDERAR
PESSOAS
DENTRO
DA
ORGANIZAÇÃO.
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A Teoria X e a Teoria Y de McGregor
TEORIA X
(PESSOAS PREGUIÇOSAS E
DEMOTIVADAS
TEORIA Y
(PESSOAS MOTIVADAS)
• Conjunto de dois extremos opostos de suposição
o homem médio não gosta do trabalho e o o dispêndio de esforço no trabalho é algo
evita;
natural;
ele precisa ser forçado, controlado e o controle externo e a ameaça não são
dirigido;
meios adequados de se obter trabalho;
o homem prefere ser dirigido e tem pouca o homem exercerá autocontrole e autoambição;
direção, se suas necessidades forem
satisfeitas;
ele busca apenas a segurança.
a pessoa média busca a responsabilidade;
o empregado exercerá e usará sua
engenhosidade, quando lhe permitirem
auto-direção e autocontrole .
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• TEORIA X – AS ORGANIZAÇÕES PARTEM
DO PRESSUPOSTO DE QUE AS PESSOAS
TEM AVERSÃO AO RABALHO E A
RESPONSABILIDADE PREFERINDO SER
DIRIGIDAS
• TEORIA Y – AS ORGANIZAÇÕES PARTEM
DO PRESSUPOSTO QUE AS PESSOAS SÃO
CRIATIVAS E COMPETENTES E QUE
CONSIDERAM O TRABALHO ALGO
NATURAL, OFERECENDO AS CONDIÇÕES
DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL ELES
DESEJARAM TRABALHAR.
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• ( ) A dinâmica da motivação está
relacionada às imagens que os
administradores têm das pessoas.
Mcgregor, de acordo com a teoria X,
apresenta um visão negativa da natureza
humana.
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Teoria Z de William Ouchi
• A Teoria Z, na verdade é hoje uma prática, prática
esta que redescobre o HOMEM, a partir do
momento que lhe abre a imaginação, permite
liberdade de expressão e participação na vida das
empresas.
• A Teoria Z nasceu no Oriente, mas isto não é uma
experiência doméstica e localizada, já temos
suficientes informações que esta teoria tem caráter
mundial, as aspirações humanas são universais
independentes da localização geográfica e/ou
cultura.
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CONCEITOS
• o homem quer participar, o maior patrimônio é o
próprio homem; o homem é criativo; o homem
quer ser original; o homem quer liberdade; o
homem quer ter iniciativa; o homem é
responsável; o homem quer estabilidade; o
homem busca uma qualidade de vida melhor
sempre;
• O homem está sempre insatisfeito; o homem não
é individualista; a coerência e a estabilidade do
grupo é a segurança do indivíduo.
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Teoria de campo de Lewin
• Para melhor explicar a motivação do
comportamento, elaborou a teoria de campo,
que se baseia na seguinte premissa:
• O comportamento humano não depende
somente do passado, ou do futuro, mas do
campo dinâmico atual e presente. (PESSOAS E
AMBIENTE PSICOLÓGICO)
• Esse campo dinâmico é "o espaço de vida que
contém a pessoa e o seu ambiente psicológico”.
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• Lewin propõe a seguinte equação, para
explicar o comportamento humano:
•
C = f (P,M)
• Onde o comportamento (C) é função (f) ou
resultado da interação entre a pessoa (P) e o
meio ambiente (M) que a rodeia.
• O ambiente psicológico (ou ambiente
comportamental) é o ambiente tal como é
percebido e interpretado pela pessoa
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Teoria da Dissonância Cognitiva ,
segundo Festinger
• Toda pessoa tem "modelos mentais" de como as
coisas são ou deveriam ser (valores, emoções,
crenças, informações, opiniões, comportamentos
etc.). A maioria desses modelos não tem qualquer
relação significativa entre si, mas alguns mantêm
uma relação de concordância (consonância). O
problema surge quando uma nova informação entra
em choque com um modelo já existente
(dissonância cognitiva), pois as pessoas não se
sentem bem com esse tipo de incoerência entre
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modelos.
Redução da dissonância cognitiva
• A PESSOA SABE QUE O CIGARRO FAZ
MAL A SAÚDE, MAS CONTINUA
FUMANDO.
• 1) Substituir uma ou mais crenças ligadas a
dissonância “tem gente que fuma a vida toda e
não apresenta problemas de saúde”
• 2)Adquirir novas informações ou crenças:
Conheço pessoas que nunca fumaram e
morreram de câncer.
• 3)Tentar esquecer ou reduzir a dissonância
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Teoria da Motivação pelo Êxito e/ou
Medo
• Abordagem de McClelland
David McClelland, através da Teoria da Motivação pelo Êxito e/ou Medo,
destaca três motivos ( necessidades ) que orientam a dinâmica do
comportamento humano:
• Realização: Busca da excelência, de lutar pelo sucesso, de
competir
• Afiliação: Relacionar-se cordial e afetuosamente, cooperação,
amizade
• Poder: Exercer um influência, de impactar
•
Esta teoria sustenta que diferentes indivíduos tem diferentes níveis de cada motivo, mas nunca a
inexistência de qualquer deles.
•
Esses motivos têm relação íntima à resolução de problemas.
Eficiência e Eficácia na interação entre
as pessoas e organizações, segundo
Chester Barnard
• Barnard faz uma interessante distinção entre
eficácia e eficiência quanto aos resultados na
interação das pessoas com a organização.
O indivíduo precisa ser:
• EFICAZ (Atingir os objetivos organizacionais
através da sua participação)
• EFICIENTE (satisfazer as suas necessidades
individuais mediante a sua participação)
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( ) Para Chester Barnard, na interação entre
pessoas e organização há uma importante
distinção entre eficiência e eficácia quanto
aos resultados; conceitos associados,
respectivamente, ao alcance de objetivos
individuais e dos organizacionais.
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Interesses organizacionais x interesses
individuais, segundo Chris Argyris
• Para Argyris o relacionamento indivíduo x
organização nem sempre é um mar de rosas ou um
relacionamento cooperativo e satisfatório.
• Argyris preocupa-se em delinear rumos para uma
integração
indivíduo-organização
realmente
efetiva. Para ele, a parcela maior de
responsabilidade pela integração entre os objetivos
da organização e os dos indivíduos recai sobre a
alta administração.
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Objetivos individuais x Objetivos
organizacionais
• os indivíduos buscam suas satisfações pessoais
(salário, lazer, conforto, horário mais favorável
de trabalho, oportunidades de carreira,
segurança no cargo, etc),
• as organizações, do mesmo modo, têm
necessidades (capital, edifícios, equipamentos,
potencial humano, lucratividade, oportunidades
de mercado, etc).
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Diferença dos sistemas mecânicos e
sistemas orgânicos, segundo Warren
Bennis
SISTEMAS MECÂNICOS
(Organizações tradicionais)
SISTEMAS ORGÂNICOS
(Organizações modernas – DO)
A ênfase é exclusivamente individual
Ênfase nos relacionamentos entre e dentro
dos grupos
Relacionamento do tipo autoridadeobediência
Confiança e crença recíproca
Uma rígida adesão à delegação e à
responsabilidade dividida
Interdependência
compartilhadas
Divisão do trabalho rígida e supervisão
hierárquica rígidas
Participação e responsabilidades
multigrupais
A tomada de decisão é centralizada
Amplo compartilhamento de
responsabilidade e de controle
Soluções de conflitos por meio de
repressão, arbitramento e hostilidade
Soluções de conflitos mediante
negociação ou solução de problemas.
e
responsabilidade
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A QUINTA DISCIPLINA,
SEGUNDO PETER SENGER
• A gestão do conhecimento impõe o
conceito de organizações de aprendizagem.
• Uma organização de aprendizagem é aquela
que facilita o aprendizado de todos os seus
membros e transforma-se continuamente.
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A QUINTA DISCIPLINA
• O núcleo da organização do aprendizado é
composto de cinco disciplinas:
1. maestria pessoal, (Domínio pessoal)
2. modelos mentais,
3. visão compartilhada,
4. aprendizado em equipe, e
5. pensamento sistêmico.
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O que é um disciplina?
• Disciplina um conjunto de
teorias e técnicas que devem ser
estudadas e dominadas para
serem postas em prática.
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MAESTRIA PESSOAL
• Também chamada de Domínio
Pessoal. É a disciplina através da qual
aprendemos a esclarecer nosso
objetivo pessoal e que nos leva a
concentrar nossas energias nas coisas
que realmente são importantes para
nós.
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MODELOS MENTAIS
• O que são “modelos mentais”?
• São idéias arraigadas, generalizadas ou imagens
que influenciam o nosso modo de ver o mundo. Se
vemos alguém bem vestido, podemos achar que ele
é uma pessoa de fino trato, se vemos alguém
exótico, podemos pensar que ele não liga para a
opinião dos outros.
• Trabalhar os modelos mentais significa virar o
espelho para dentro, desenterrando as imagens que
temos do mundo e examinando-as profundamente.23
VISÃO COMPARTILHADA
• Também chamada de Objetivo Comum.
• É um objetivo maior que os objetivos
individuais, inspirador a tal ponto que leva as
pessoas a se sacrificarem ou lutarem por ele.
Por exemplo, numa orquestra sinfônica, embora
cada músico esteja tocando um instrumento,
todos têm a mesma partitura e cada um dá uma
contribuição especial para o concerto.
• A técnica para a criação de um objetivo comum
é buscar a imagem do futuro, a visão.
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APRENDIZADO EM EQUIPE
• O aprendizado em equipe propicia, além de
resultados em conjunto, desenvolvimento
individual das pessoas.
• O aprendizado em grupo começa com o diálogo.
Levantar idéias individuais e a participar do
raciocínio do grupo. É importante reconhecer
padrões de interação que prejudicam o
aprendizado em grupo. Exemplo: táticas de
defesa.
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RACIOCÍNIO SISTÊMICO
• “É ver a floresta e as árvores. Ver as interrelações entre os eventos. Ver processos de
mudança ao invés de instantâneos estáticos”.
• Os problemas de hoje provêm de soluções de
ontem. Exemplo: a queda de vendas de um
trimestre pode ser resultado de uma liquidação
no trimestre anterior, onde os clientes
compraram e fizeram estoque.
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• Quanto mais você insiste, mais o sistema
resiste. Exemplo: dois concorrentes que vão
diminuindo o preço até que acabam falindo.
• O comportamento melhora antes de piorar.
Soluções de curto prazo, por exemplo. A
empresa ao ver suas vendas caindo, investe
muito em marketing. Daí, como gastou muito,
tem que reduzir custos o que gera perda de
qualidade e como resultado final, perda de
clientes.
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• A saída nos conduz de volta à porta de entrada.
Gostamos de soluções conhecidas. Entretanto,
se a solução não está resolvendo o problema é
porque não estamos usando o raciocínio
sistêmico.
• Mais rápido significa mais devagar. Exemplo:
face ao crescimento do câncer, há a diminuição
do ritmo do organismo. Da mesma forma,
intervenções administrativas rápidas, sem a
adesão das pessoas, podem atropelá-las,
gerando resistência e não se chegando ao
objetivo desejado.
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• Como atua a Quinta disciplina em relação às
outras? Integrando-as.
Precisamos nas
Organizações de Aprendizagem:
• Do domínio pessoal para nos motivarmos e para
pesquisarmos
continuamente.
Identificarmos
nossos objetivos e canalizarmos nossas energias
para atingi-los.
• De reconhecer nossos modelos mentais para
detectar falhas no nosso modo de ver o mundo.
• Do objetivo comum para conseguirmos um
engajamento de longo prazo.
• Do aprendizado em grupo para que as pessoas
enxerguem além de suas perspectivas pessoais. 29
Unb/CESPE – Petrobrás
Administrador Júnior/2001
• No Brasil, a questão da aprendizagem nas
organizações tomou um rumo mais consistente a
partir dos anos 90, por intermédio da difusão do
conceito de Organizações que Aprendem cuja
origem principal está na obra de Peter Senge ( A
quinta disciplina). Contudo, as experiências e as
práticas ainda são incipientes, e o que prevalece é
um processo de tentativa e erro na construção e
disseminação dos conceitos e princípios
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relacionados à Aprendizagem Organizacional.
• Considerando o texto acima e à luz da teoria
contemporânea das organizações de aprendizagem,
julgue os itens a seguir.
• ( c ) O pensamento sistêmico implica a
capacidade de um profissional em
compreender a organização como um todo e
esta no ambiente.
• ( c ) A questão dos modelos mentais retorna
a discussão acerca da cultura organizacional.
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( e ) As disciplinas de aprendizagem
são conteúdos curriculares a serem
desenvolvidos
por
programas
específicos de desenvolvimento.
(teorias e técnicas que devem ser usadas e
dominadas para serem postas em prática)
( c ) A relevância do aprendizado
organizacional deve-se à crescente
necessidade de inovação e está
relacionada à proliferação de técnicas
de gestão do conhecimento.
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• Peter Senge é considerado o principal autor da
conhecida
aprendizagem
organizacional,
importante abordagem extremamente útil na
gestão de pessoas. E ele apresenta o que considera
serem as disciplinas que melhor contribuem para a
aprendizagem organizacional.
• Para o autor, a quinta disciplina, a mais relevante
é:
• (A) Domínio Interpessoal.
• (B) Modelos Digitais.
• (C) Estratégias Organizacionais.
• (D) Raciocínio Sistêmico.
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• (E) Ação Horizontal.
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