Pergunta Clássica:
Como motivamos as pessoas?
Em resposta à clássica pergunta: Como motivamos as
pessoas? Responde-nos McGregor que nós não as
motivamos; o homem é motivado por natureza. Ele é
um sistema orgânico e não mecânico. Seu
comportamento é influenciado pelas relações entre
suas características como um sistema orgânico e o
ambiente.
A teoria da motivação defendida por McGregor afirma
que se o homem está até certo ponto liberado de usar a
maior parte de sua energia para satisfazer suas
necessidades básicas, ele procurará naturalmente
perseguir objetivos associados com suas necessidades
de nível superior.
Criação da Teoria X e Y
Na década de 1950, McGregor enunciou dois conjuntos de
proposições e premissas a respeito do homem na
organização, aos quais denominou Teoria X e Teoria Y. Essas
teorias englobam estilos opostos e antagônicos de
administrar.
Segundo a Teoria X, o ser humano médio é, por natureza,
avesso ao trabalho e o evitará sempre que puder. Por isso, a
maioria das pessoas deve ser coagida, controlada, dirigida e
mesmo ameaçada de punição, para que delas se consiga
esforço adequado.
Já a Teoria Y é fundamentada na integração. Segundo essa
teoria, as pessoas não são, por natureza, passivas nem
resistem a necessidades organizacionais. A motivação, o
potencial de desenvolvimento, a capacidade de assumir
responsabilidades e a presteza em dirigir o comportamento
para metas da organização estão presentes nas pessoas.
Ênfase das teorias X e Y
A Teoria X conduz naturalmente à ênfase nas táticas
de controle. A Teoria Y, em contrapartida, conduz à
preocupação com a natureza dos relacionamentos,
com a criação de um ambiente que encoraje o
comprometimento com os objetivos da organização,
onde o indivíduo exerce autodireção e autocontrole.
David C. McClelland
David C. McClelland é autor de vários livros e afirma
que, psicologicamente, as pessoas podem ser
divididas em dois grupos;
uma minoria de pessoas que são desafiadas pelas
oportunidades e estão dispostas a trabalhar com
tenacidade para alcançar algo;
a maioria, que não se sente desafiada para alcançar
resultados.
Exemplo de McClelland
Um dos exemplos utilizados por ele para explicitar
suas idéias foi o de um estudo realizado por
psicólogos sobre pessoas portadoras de um nível de
realização elevado após o fechamento de uma fábrica
no Eire, Pensilvânia, e sua conseqüente demissão.
Uma pequena minoria era motivada por um tipo de
personalidade que ele chamava de Motivação A.
Motivação A
Esse pequeno grupo motivado pela personalidade de
Motivação A tinha as seguintes características:
pessoas que se auto-estabelecem desafios;
pessoas que não deixam nada ao sabor da sorte, preferindo
trabalhar para resolver os problemas com que se defrontam;
pessoas que preferem receber feedback sobre seu
desempenho.
Pessoas que agem dessa maneira pensam em aprimorar
seu desempenho. Agem assim na vida adulta não porque
tenham nascido assim, mas porque aprenderam isso com
os pais. Esses indivíduos, diante de uma situaçãoproblema a ser enfrentada, se tiverem de escolher outras
pessoas para auxiliá-los, optarão pela expertise dos
escolhidos e não pelo grau de amizade e relacionamento.
Conclusões
Evidentemente isso nos mostra a existência de um
segundo grupo, o daqueles orientados por uma
necessidade de afiliação. Esses, por certo, em uma
situação semelhante, escolheriam os amigos. Há um
terceiro grupo, o daqueles orientados pela
necessidade de poder.
Rensis Likert
Rensis Likert, vinculado à Universidade de Michigan,
desenvolveu, no correr da década de 1960, um
trabalho de pesquisa da melhor qualidade, cujo
objetivo era estabelecer a natureza da relação entre
estilo de gerência e supervisão, de um lado, e
desempenho e satisfação do indivíduo, do outro. A
partir dos resultados obtidos de suas pesquisas, ele
desenvolveu uma quádrupla classificação dos estilos
gerenciais, a que chamou de Sistemas 1, 2, 3 e 4.
Sistemas 1,2,3 e 4
Sistema 1: Autoritário-coercitivo
Sistema 2: Autoritário-benevolente
Sistema 3: Consultivo
Sistema 4: Participativo
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ABORDAGEM COMPORTAMENTAL - QUAR. PARTE.