Princípios de Psicofarmacologia Alexandre de Araújo Pereira - Msc Tratamentos Biológicos em Psiquiatria Primeira metade do século XX: Malarioterapia, Insulinoterapia, Eletroconvulsioterapia Segunda metade do século XX: 1949 – Sais de Lítio 1950 – Clorpromazina 1958 – Imipramina Década de 80 – Síntese de compostos Princípios de Psicofarmacologia Substâncias psicoativas (atravessam a barreira do SNC e atuam nos neurônios / neurotransmissores) Substâncias psicotrópicas (atuam nos mecanismos reforçadores do SNC – podem levar à dependência química) Princípios de Psicofarmacologia Atuam sintomaticamente e não na etiologia das alterações de comportamento Atuam em sintomas alvo Não são “pílulas da felicidade” Havendo várias possibilidades de prescrição farmacológica, sempre considerar: eficácia, contra indicações, custo benefício A dose - resposta é individualizada, apesar de existirem referências de dose conhecidas Sempre que possível, evitar associação farmacológica Considerar a necessidade de redução gradual da medicação Considerar os efeitos acessórios ou colaterais como referência para prescrição Princípios de Psicofarmacologia Devemos considerar situações especiais: Criança – Idosos – Gestantes – Pacientes com alterações orgânicas sistêmicas e / ou cerebrais Voluntariedade X Involuntariedade do tratamento - negociar X medicar contra a vontade Aspectos culturais Princípios Psicofarmacologia 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Prescrições de curto e longo prazo – como melhorar a aderência ao tratamento: Seja realista em relação aos benefícios da prescrição / avalie os prós e contras Informe sobre o tempo necessário para o início da ação da droga e seus sintomas colaterais mais frequentes Sempre que possível inicie o tratamento com a menor dose possível e aumente gradualmente Use dose mínima necessária para atingir os efeitos terapeuticos desejados Identifique e trate os efeitos colaterais Estimule os pacientes a participarem ativamante do tratamento No caso de pacientes com baixa autonomia e / ou crítica prejudicada de seu problema, identificar um responsável pela medicação (geralmente aquele em que o paciente mais confia) Quando a medicação não funciona Avaliar aderência ao tratamento Rever diagnóstico Considerar fatores individuais que alteram a farmacocinética e / ou farmacodinâmica da droga Exames laboratorias de acompanhamento, ex: dosagem da litemia Necessidade de incluir outras estratégias de tratamento: intervenções psicossociais Principais grupos de Psicofarmacos Antidepressivos Antipsicóticos Benzodiazepínicos / Hipnóticos Estabilizadores do Humor Anticoninérgicos Estimulantes do SNC Inibidores da Acetilcolinesterase