Princípios de Psicofarmacologia
Alexandre de Araújo
Pereira – Msc
Faculdade de Ciências
Médicas – UNIFENAS - BH
Neurotransmissores do Cérebro
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Aminas: Serotonina, Dopamina, Noradrenalina,
Adrenalina, Acetilcolina.
Peptídeos: Corticotrofina, Hormônio de crescimento,
Oscitocina, Vasopressina, Lipotrofina.
Hormônios Circulantes: Glucagon, Insulina,
Angiotensina, Calcitonina.
Outros Peptídeos: Prolactina, Neurotensina, outros.
Neurotransmissores do Cérebro
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Hormônios Hipotalâmicos: CRF, LHRH, TRH.
Hormônios Intestinais: CCK, Gastrina, Motilina,
Secretina, Substância P, PP, PIV.
Aminoácidos: GABA, Glicina, Ácido Glutâmico,
Ácido Aspartico.
Peptídeos Opióides: Dinorfina, Beta – endorfina,
Meta-encefalina, Leu-encefalina, Kiotorfina.
AÇÃO: GABA-INIBITÓRIO;
GLUTAMATO-EXCITATÓRIO
MONOAMINAS-MODULADORES
Tratamentos Biológicos em Psiquiatria
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Primeira metade do século XX:
Malarioterapia, Insulinoterapia,
Eletroconvulsioterapia
Segunda metade do século XX:
1949 – Sais de Lítio
1950 – Clorpromazina
1958 – Imipramina
1960 - Clordiazepóxido
Década de 80 – Síntese de compostos
Princípios de Psicofarmacologia
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Substâncias psicoativas (atravessam a
barreira do SNC e atuam nos neurônios /
neurotransmissores)
Substâncias psicotrópicas (atuam nos
mecanismos reforçadores do SNC – podem
levar à dependência química)
Principais grupos de Psicofarmacos
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Antidepressivos
Antipsicóticos
Benzodiazepínicos / Hipnóticos
Estabilizadores do Humor
Anticoninérgicos
Estimulantes do SNC
Inibidores da Acetilcolinesterase
Princípios de Psicofarmacologia
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Atuam sintomaticamente e não na etiologia
das alterações de comportamento
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Atuam em sintomas alvo
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Não são “pílulas da felicidade”
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Havendo várias possibilidades de prescrição
farmacológica, sempre considerar: eficácia,
contra indicações, custo - benefício
Princípios de Psicofarmacologia
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A dose - resposta é individualizada, apesar
de existirem referências de dose conhecidas
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Sempre que possível, evitar associação
farmacológica
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Considerar a necessidade de redução
gradual da medicação
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Considerar os efeitos acessórios ou
colaterais como referência para prescrição
Princípios de Psicofarmacologia
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Devemos considerar situações especiais:
Criança – Idosos – Gestantes – Pacientes
com alterações orgânicas sistêmicas e / ou
cerebrais
Voluntariedade X Involuntariedade do
tratamento - negociar X medicar contra a
vontade
Aspectos culturais
Como melhorar aderencia ao
tratamento?
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Seja realista em relação aos benefícios da prescrição / avalie os prós e
contras
Informe sobre o tempo necessário para o início da ação da droga e seus
sintomas colaterais mais frequentes
Sempre que possível inicie o tratamento com a menor dose possível e
aumente gradualmente
Use dose mínima necessária para atingir os efeitos terapeuticos desejados
Identifique e trate os efeitos colaterais
Estimule os pacientes a participarem ativamante do tratamento
No caso de pacientes com baixa autonomia e / ou crítica prejudicada de seu
problema, identificar um responsável pela medicação (geralmente aquele em
que o paciente mais confia)
Quando a medicação não funciona
O que fazer?
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Rever diagnóstico
Avaliar aderência ao tratamento
Considerar fatores que alteram a
farmacocinética e / ou farmacodinâmica da
droga
Exames laboratorias de acompanhamento
Necessidade de incluir outras estratégias de
tratamento: intervenções psicossociais
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