CENTRO DE DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO REGIONAL – 2006 PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Microeconomia I Prof.: Edson Domingues Equilíbrio Geral Competitivo e Propriedades Básicas de Bem Estar (Mas-Collel, Whinston e Green, 1995, Capítulo 16 ) Equilíbrio Geral Competitivo e Propriedades Básicas de Bem Estar p* 02 x* x* x ~1 ~2 01 16.C.1 Um EPT que não é Pareto Ótimo EPT QEPT 02 p* Conjunto de Pareto x* x1’ ~2 ~1 01 Falha do Segundo Teorema do Bem-Estar com preferências não-convexas x* é Pareto-Ótimo mas não é suportável com como um equilíbrio com transferências x2 x i i Y { } * y j p j x1 16.D.1 Argumento da separação na prova do Segundo Teorema do Bem Estar • Sexto Passo: * * * • Sétimo Passo: Passo 7 Passo 8 Factibilidade Bi 02 x * é P aretoÓtimo w1 0 w2 px2* x* Pref. Individuo 1 QEPT: xi xi* pxi wi , i Pref. Individuo 2 Pref. Individuo 2 p=(1,0) 01 16.D.2 Um quase equilíbrio de preços que não é um equilíbrio de preços x* x * é P aretoÓtimo QEP T: p1 0, p 2 0 w1 p 2 x 2* , w2 0 01 Caso Excepcional de Arrow: QEPT não é um EPT 02 Segundo Teorema do Bem Estar Social Segundo Teorema (com 16.D.2 e 16.D.3) Condições para que qq alocação PO possa ser implementada por mercados competitivos. Justificativa conceitual para mercados competitivos, mesmo para objetivos distributivos Aplicabilidade prática pela autoridade requer informações sobre: Alocação PO que deseja atingir Preferências e dotação de cada indivíduo Esquema de transferência de renda e riqueza adequados u2 u2 UP U U u1 u1 Conjunto de Possibilidade de Utilidade Conjunto de Possibilidade de Utilidade Convexo Primeira Ordem Problema do Ótimo de Pareto Equilíbrio com Preços de Transferências Maximização de uma função de bem estar social linear xli 0 Multiplicadores associados a (1), (2) e (3) (4) xli 0 (16.F.3) Vide nota de rodapé da página 562. (16.F.3) Condições de primeira ordem: , (16.F.2) (16.F.3) 02 Conjunto de Pareto I1 I2 w 01 Fig 15.B.12 – Modelo de Troca Pura z21 02 z12 z11 01 z22 Fig 15.D.2 – Modelo de Produção 2x2 FIG 15.C.2 – Um equilíbrio Walrasiano quasicôncava) wi Ótimo de Pareto e Equilíbrio com Preços de Transferências s.a: , : J (16.F.13) (16.F.14) Se 1. Considere uma economia de trocas com dois agentes, A e B, e dois bens, x e y. O agente A possui 2 unidades do bem x e 6 do bem y, enquanto o agente B possui 8 unidades do bem x e 4 do bem y. A função de utilidade do agente A é U(xA, yA) = 4xA1/2 + yA e a do agente B é V(xB, yB) = xB + 4yB1/2. Considere ainda a função de bem-estar social dada por W(V, U) = 2V + 2U. a) Calcule as quantidades de bens que cada agente recebe no máximo de bemestar social. b) O máximo de bem-estar social é uma alocação eficiente de Pareto? c) Uma alocação igualitária (mesma quantidade de bens para cada indivíduo) pode ser um máximo de bem-estar social ou eficiente de Pareto? a) Calcule as quantidades de bens que cada agente recebe no máximo de bem-estar social. MaxW (V , U ) 2V 2U s. a x A x B 10 y A y B 10 Max 8 x1A/ 2 2 y A 2 xB 8 y1B/ 2 x A x B 10 y A y B 10 ; Max 8x1A 2 2 y A 2(10 xA ) 8(10 y A )1 CPO: 2 4 x A1/ 2 2 0 x A 4 xB 6 2 4(10 y A ) 1/ 2 0 y A 6 yB 4 O máximo de bem-estar social é uma alocação eficiente de Pareto? U(xA, yA) = + yA 2 TMS xA 4yB1/2 yB TMS 2 4xA1/2 V(xB, yB) = xB + xA 4 TMS A 1 yB 4 TMS B 1 A B Uma alocação igualitária (mesma quantidade de bens para cada indivíduo) pode ser um máximo de bem-estar social ou eficiente de Pareto? Alocação igualitária: xA=xB=5 e yA=yB=5. Nesse caso, U=V=13,94, e W=55,79. Como TMSA= 0,89 e TMSB=1,12, não é eficiente de Pareto. Na de Maximo de Bem Estar, U=14 e V=14, logo W=56. Assim, alocação igualitária não é máximo de bem estar social nem eficiente.