Robótica
1ª aula - Álgebra de Boole
02-08-2000
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Robótica
Definição
Álgebra de boole é todo o terno
ordenado, constituído por um
conjunto A, com mais de um
elemento, e por duas operações:
adição (+) e multiplicação (·).
1. 2.
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Propriedades
1 - (A,+) e (A,.) São semigrupos comutativos, logo:

Existência das operações
a,b  A c,d  A : a  b  c  a  b  d

Comutatividade das operações

Associatividade das operações

Existência de elemento neutro
a,b  A a  b  b  a  a  b  b  a
a,b,c  A : a  b  c  a  b  c  a  b  c  a  b c
a  A a  0  a  a 1  a
2 - distributividade entre operações
a  b  c   a  b  a  c
a  b  c   a  b   a  c 
3 - existência de complementar
a  A a  A : a  a  1  a  a  0
1. 3.
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Onde a
é o complementar de a .
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Teoremas
Elemento neutro
0  a  a  0  a 1 a  a 1  a
Elemento absorvente 1  a  a  1  1 0  a  a  0  0
Idempotência
aa a
Involução
a  a
Complementar
a  a 1
Comutatividade
ab  ba
Distributividade
a  b  c  a  b  a  c a  b  c  a  b a  c
Leis de morgan
aa  a
aa  0
a b  b a


a  a b  a  b
a  a  b  a b
a  a b  a
a  a  b  a
a b  a  b
a  b  a b
1. 4.
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Funções Booleanas
Funções lógicas booleanas básicas
Função E (AND)
a
b
0
1
0
1
0
0
1
1
ab
0
0
0
1
Função NÃO (NOT)
a
0
1
a
1
0
Função OU (OR)
a
b
0
1
0
1
0
0
1
1
a b
0
1
1
1
Função SIM (YES)
a
a
0
1
0
1
1. 5.
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Funções lógicas booleanas derivadas
Função NÃO E (NAND)
a
0
0
1
1
b
0
1
0
1
ab
1
1
1
0
Função NÃO OU (NOR)
a
0
0
1
1
b
0
1
0
1
ab
1
0
0
0
Função IMPLICAÇÃO
a
0
0
1
1
b
0
1
0
1
0
0
1
1
b
0
1
0
1
a
a b
1
0
1
1
Função INIBIÇÃO
a
Função DILEMA ou
OU EXCLUSIVO (XOR)
ab
0
0
1
0
b
0
1
0
1
0
0
1
1
ab
0
1
1
0
Função EQUIVALÊNCIA
(THRESHOLD OPERATION)
a
0
0
1
1
b
0
1
0
1






a b   a b


0
1
1
0
1. 6.
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
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Funções Lógicas
Aplicação de Bn em B
F
1
Af
0
B
Bn
1. 7.
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Aplicação de B3 em B
F
000
001
010
011
100
101
110
111
1
0
B
B3
Para B3 existirão 8 elementos diferentes.
Fazendo uma representação de F em extensão:
F 100, 101, 110, 111  1
Representando os elementos pelas variáveis x2, x1, x0,
tem-se para a função característica:
1. 8.
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F  x2
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Representação Analítica

1ª forma canónica
F 
2 n 1
m
i
i 0
F i 1

2ª forma canónica
F 
2 n 1
m
i
i 0
F i 0

3ª forma canónica
F 
2 n 1
m
i
i 0
F  i 1

4ª forma canónica
F 
2 n 1
m
i 0
F  i  0
i
1. 9.
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Seja a função definida em B3, de acordo
com a seguinte tabela de verdade:
nº ordem
0
1
2
3
4
5
6
7
x2
0
0
0
0
1
1
1
1
x1
0
0
1
1
0
0
1
1
x0
0
1
0
1
0
1
0
1
F
0
0
1
1
0
1
0
0
5
Logo:
F 010, 011, 101  1
F 000, 001, 100, 110, 111  0
1. 10.
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
1ª Forma canónica (levantamento pelos 1’s)
F  x 2  x1  x0  x 2  x1  x0  x 2  x1  x0

2ª Forma canónica (levantamento pelos 0’s)
F  x 2  x1  x0  x 2  x1  x0  x2  x1  x0  x2  x1  x0  x2  x1  x0







F  x2  x1  x0  x2  x1  x0  x2  x1  x0  x2  x1  x0  x2  x1  x0

3ª Forma canónica (função NAND)
F  x 2  x 1  x 0  x 2  x 1  x 0  x 2  x1  x 0



F  x 2  x1  x 0  x 2  x1  x 0  x 2  x1  x 0

4ª Forma canónica (função NOR)




F  x 2  x1  x 0   x 2  x1  x 0  x 2  x1  x 0  x 2  x1  x 0  x 2  x1  x 0
1. 11.






F  x 2  x1  x 0  x 2  x1  x 0  x 2  x1  x 0  x 2  x1  x 0  x 2  x 1  x 0
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
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Representação Numérica


As coordenadas de um ponto de bn escritas, sem
parêntesis ou virgulas, resulta numa sequência
ordenada de zeros e uns que pode ser lida como
um número de base 2.
O ponto será referenciado numericamente pelo
número decimal correspondente ao valor binário.
011010  0  23 1 22 1 21  0  20  6


1. 12.
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Para a tabela anterior:
 
F B3  1 2, 3, 5  0 0, 1, 4, 6, 7
F tem valor 1 nos pontos 2, 3, 5 e tem valor 0 em
todos os restantes pontos de B3. É usual não
escrever os pontos de valor 0.
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Representação Geométrica


0
Em B1
x0
2
Em B2
x1

Em B3
(110)
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x1
(10)
3
(11)
Valores lógicos
1
0
(00)
(01)
0 x0 1
x2
5
4 (100)
(101)
6
1. 13.
1
7 (111)
0
1
(000)
(001)
3
(010)
(011)
2
x0
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Representação Tabular
Mapa de Karnaugh:
2 variáveis
4 variáveis
0 1 x1
0 0 2
1 1 3
x0
0
0
1
1
x1
3 variáveis
0
0
0 0
1 1
x0
0
1
2
3
0
1
1
0
x0
0
0
0
1
3
2
0
1
4
5
7
6
5 variáveis
1
1
6
7
1 x2
0 x1
4
5
x4  0
0 0
0 1
1 1
1 0
x1 x0
0
0
0
1
3
2
0
1
4
5
7
6
1
1
12
13
15
14
1 x3
0 x2
8
9
11
10
1
1
12
13
15
14
1 x3
0 x2
8
9
11
10
x4 1
0 0
0 1
1 1
1 0
x1 x0
0
0
16
17
19
18
0
1
20
21
23
22
1
1
28
29
31
30
1. 14.
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1 x3
0 x2
24
25
27
26
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 
F B 2  1 0, 2, 3
0 1 x1
0 1 1
1 0 1
x0
Em algumas situações não interessa definir
valor para um ponto, será o projectista a
escolher o valor que mais lhe aprover.
Iremos usar a letra d de d’ont care (tanto
faz).
 
F B 4  1 0, 2, 3, 7, 8, 10  d 1, 5, 9, 12
0
0
1
1
x1
0
1
1
0
x0
0
0
1
d
1
1
0
1
0
d
1
0
1
1
d
0
0
0
1 x3
0 x2
1
d
0
1
1. 15.
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Simplificação De Funções

Analiticamente
 
F B 4  1 0, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 12
F  x 3  x 2  x1  x 0  x 3  x 2  x1  x 0  x 3  x 2  x1  x 0 
 x 3  x 2  x1  x 0  x 3  x 2  x1  x 0  x 3  x 2  x1  x 0 
 x 3  x 2  x1  x 0  x 3  x 2  x1  x 0
Por utilização das propriedades e teoremas obtém-se:
F  x1  x0  x3  x 2  x3  x 2  x1
ou ainda:
1. 16.
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

F  x1  x 0  x3  x 2  x3  x 2
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
Mapa de karnaugh
Levantamento pelos 1’s:
0
0
1
1
x1
0
1
1
0
x0
0
0
1
0
0
0
0
1
1
1
1
1
1
1
1
0
0
0
1 x3
0 x2
1
1
0
0
F  x1  x 0  x3  x 2  x3  x 2  x1
1. 17.
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Levantamento pelos 0’s:
0
0
1
1
x1
0
1
1
0
x0
0
0
1
0
0
0
0
1
1
1
1
1
1
1
1
0
0
0
1 x3
0 x2
1
1
0
0
F  x 3  x 2  x 0  x3  x 2  x 0  x 3  x1  x 2  x1




F  x3  x2  x0  x3  x2  x0  x3  x1  x2  x1
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
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Estados d’ont care (tanto faz)
Levantamento pelos 1’s:
0
0
1
1
x1
0
1
1
0
x0
0
0
0
0
1
d
0
1
0
1
1
0
1
1
d
0
d
d
1 x3
0 x2
0
0
1
1
F  x 2  x1  x3  x 2  x 0
1. 18.
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Levantamento pelos 0’s:
0
0
1
1
x1
0
1
1
0
x0
0
0
0
0
1
d
0
1
0
1
1
0
1
1
d
0
d
d
1 x3
0 x2
0
0
1
1
F  x3  x1  x  x  x 2  x1
2
0



F  x3  x1  x 2  x0  x 2  x1 
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Robótica
Bibliografia


Folhas das Cadeiras de Automação Industrial:
Mestrado em Engenharia Mecânica - IST (1995/96)
Rui Loureiro
Licenciatura em Engenharia Mecânica - IST (1990)
Caldas Pinto
Método Sequencial para Automação Electropneumática
Fundação Calouste Gulbenkian (Agosto 1983)
José Novais
1. 19.
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