LEIC - FEUP 2001/2002 Diagonalização - 1 Diagonalização D-1 Determine os valores próprios de 1 0 A 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 3 3 e B 1 3 3 2 1 6 1 As matrizes são diagonalizáveis? Justifique convenientemente. D-2 Calcule os valores próprios e os vectores próprios das matrizes 3 A 1 1 e 1 B 1 2 1 1 considerando que elas estão definidas sobre: a) o corpo dos números reais; b) o corpo dos números complexos. D-3 Seja A 4 0 0 1 2 0 . 5 1 3 a) Determine os seus valores próprios e subespaços próprios. b) Analise as condições de diagonalizabilidade da matriz. c) Caso conclua pela não possibilidade de diagonalização, verifique se é possível determinar uma matriz triangular superior que seja semelhante à matriz dada. 3 0 3 D-4 A matriz A tem valores próprios 1, 1, 3. 0 1 0 0 0 1 a) A matriz é diagonalizável? Justifique a sua resposta. b) Determine uma matriz triangular inferior semelhante à matriz A. D-5 Sabe-se que os valores e vectores próprios de uma transformação linear T são 1 1 1 1 , respectivamente, 1, 2 0, 3 1, w 1 1 , w2 0 , w3 1 0 1 2 estando os vectores próprios expressos na base canónica. a) Qual é a representação da transformação T na base constituída pelos vectores próprios? b) E na base canónica? D-6 Seja T a transformação linear T : P 2 R P 2 R definida por T f x f x xf x . Determinar os valores próprios de T e uma base para T tal que T seja uma matriz diagonal. Álgebra LEIC - FEUP 2001/2002 D-7 Considere que a matriz A Diagonalização - 2 a b está definida sobre R. Encontre condições c d necessárias e suficientes em a, b, c e d de modo que A seja diagonalizável, isto é, possua dois vectores próprios linearmente independentes. Repita o problema considerando que a matriz está definida sobre C (a, b, c e d são números complexos). D-8 Sejam A e B matrizes quadradas de ordem n os mesmos valores próprios. n, não singulares. Mostre que AB e BA têm D-9 Considere uma transformação linear T de R 3 em R 3 representada pela matriz 1 0 2 M Verifique que W x, 0, z 0 1 0 1 0 1 é um subespaço invariante sob T. D-10 Considere uma transformação linear T de R 3 em R 3 representada pela matriz 1 1 A 1 0 2 4 0 0 3 a)Verifique que R 3 é a soma directa dos subespaços U, V e W com: U {(x, 0, 0)}; V {(y, y, 0); W {(1.5z, 4z, z)}. b) Verifique se R 3 é a soma directa invariante sob T dos subespaços U, V e W. D-11 Considere a matriz sobre o corpo dos complexos que representa uma transformação linear na base canónica A 5 12 4 4 2 3 0 8 1 a) Calcule os valores próprios de A (reais e complexos). b) Calcule os vectores próprios de A associados a valores próprios reais. 1 0 c) Considere os vectores v 1 e v2 1 1 . Verifique se são vectores 1 1 próprios da transformação e se o subespaço por eles definido é invariante sob a transformação. D-12 Recorrendo ao teorema de Cayley-Hamilton, obtenha a matriz inversa de A, 2 0 0 A 0 1 0 , como combinação linear dela própria, do seu quadrado e da matriz 0 1 1 identidade (de ordem 3). Álgebra LEIC - FEUP 2001/2002 Diagonalização - 3 D-13 Calcule a potência de grau 20 da matriz A A 20 recorrendo ao conceito de matrizes semelhantes. A 1 0 0 1 2 0 0 2 1 D-14 Classifique cada uma das afirmações seguintes como verdadeira ou falsa e escreva uma justificação sucinta da resposta. 1. Todo o operador linear num espaço vectorial n-dimensional tem n valores próprios distintos. 2. Se uma matriz real tem um vector próprio, então tem uma infinidade de vectores próprios. 3. A soma de dois valores próprios de um operador linear T também é um valor próprio de T. 4. Matrizes semelhantes têm os mesmos valores próprios. 5. Um operador linear num espaço vectorial n-dimensional com um número de valores próprios distintos inferior a n não é diagonalizável. 6. Existe um operador linear T sem subespaços invariantes sob T. 7. Se T é um operador linear num espaço vectorial finito V e W é um subespaço de V invariante sob T, então o polinómio característico de T w divide o polinómio característico de T. Álgebra LEIC - FEUP 2001/2002 Diagonalização - 4 Soluções D–1 a) A e B são diagonalizáveis D–2 a) A: 1 2; v 1 k, k k R; B: não tem valores próprios 2 b) A: 1 2; v k, k k C; 2 1 1 1 B: 1 j; v 1 2 j k, k ; j; v 2 12 12 j k, k k C; 2 2 2 D–3 a) 1 1; v 1 5 k, 0, k 2; v 3 k, 0, k k R; 2 3 b) não diagonalizável c) sim 1 0 0 D–4 a) Sim b) 1 0 0 ou 0 1 0 0 1 0 3 0 3 D–5 a) A 1 0 0 0 0 0 0 0 3 b) A 0 0 1 4 4 2 5 5 2 2 2 1 D–6 valores próprios 1, 2, 3; base canónica de P 2 R 2 D–7 A M 2 2 R : a d 4cb 0 ou a d e b A M 2 2 C : a d 2 4cb 0 ou a d e b 1 D–12 A 1 A 2 4A 5I 2 c c 0 0 D–13 A 20 20 QD Q 1 com D 1 0 0 0 2 0 0 0 1 Álgebra eQ 1 0 0 1 3 0 1 2 1