HIV/SIDA em Moçambique
Número de adultos e crianças que se estimavam
estarem a viver com o HIV/SIDA em finais de 2005
Prevalência adultos
38.6 milhões de pessoas [33.4-46.0 milhões] vivendo com HIV, 2005
http:http://www.unaids.org/en/HIV_data/Epidemiology/epi_slides.asp
2
2.4
HIV/SIDA em Moçambique
1.5
milhões de pessoas vivem
com HIV/AIDS - adultos, entre
15-49 years
Maputo Cidade
17,3%
Maputo Província
17,4%
Gaza
16,4%
Inhambane
8,6%
Sofala
26,5%
Manica
19,0%
Tete
14,2%
Zambézia
12,5%
Niassa
11,1%
Nampula
8,1%
Cabo Delgado
7,5%
*data de 2002
Fonte: Ministério de Saude. Plano Estrategico Nacional, 2005-2009. 2005.
3
HIV/SIDA em Moçambique
Idade e Sexo
20%
10%
Children
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
0%
5-9
Women
0-4
Men
Fonte: MISAU. 2001
4
Comunicação
Importância da Comunicação

Ajuda a desenvolver uma boa relação entre
utente e profissional de saúde
 Utentes
entendem recomendações da equipa de saúde
 Utentes
sentem-se respeitados e compreendidos
 Utentes
sentem-se motivados a voltarem para o
atendimento
6
Ainda…

Comunicação interpessoal é muito
importante para promover um cuidado de
saúde de qualidade
7
Comunicação

Interacção face a face entre duas ou mais
pessoas
 Acontece
durante uma conversa directa
 Baseada na troca de informação

Comunicação interpessoal permite
 Aprendizado
mútuo
 Auto-aprimoramento
 Compartilhar idéias e opiniões entre pessoas
8
Comunicação verbal e não-verbal
Verbal
 Quando a comunicação acontece por meio de
palavras
 Não verbal
•
 Gestos
O
modo como nos apresentamos
 O modo como nos sentamos
 Expressões faciais
 Silêncio
9
Ferramentas verbais e não-verbais
positivas
Verbais
 Apresentar-se dizendo nome
 Utilizar a mesma linguagem do utente
 Dizer “sim”, “um-hum” ou outro sinal verbal de
concordância para que utentes sintam que você está
interessado
Não verbais
 Apertar mãos
 Ser paciente
 Não interromper
 Fazer contactos de olhos
 Não atender outra pessoa, enquanto ainda está ocupado
com outro
10
Comunicação não-verbal negativa


Amontoado de papéis
Não olhar directamente para quem está a falar
 Olhar
para fora da janela
 Olhar para o relógio


Consultório sujo
Distração e interrupção

Quando alguém entra na sala e fala com o profissional
de saúde
11
Consequências de uma
comunicação não-verbal negativa





Falta de troca de informação
Poucas questões perguntadas
Dificuldade em entender problemas
Situação pode ser desconfortável
Falta de adesão às consultas médicas e
tratamento
12
Escuta activa



Centrada no utente
Reflecte de volta o que o utente disse, usando
outras palavras.
Sem expressar preconceitos
13
Comunicação bloqueada

Um profissional pode bloquear uma comunicação
quando:
 Falar sem escutar as respostas
 Usar um tom de voz agressivo
 Mostrar impaciência
 Mostrar irritação quando interrompido
 Ter uma postura autoritária
14
Com a comunicação bloqueada o
utente pode:




Sentir-se rebaixado, humilhado, assustado,
inseguro
Ficar passivo, não fazer perguntas
Não confiar no profissional, não guardar
recomendações
Não retornar para a unidade de saúde
15
Discrepâncias na comunicação

Quando um sinal não-verbal não está em
concordância com a mensagem verbal
 Confusão
 Perda
de confiança
16
Comunicação que funciona




Comunicação aberta
Escuta Activa e Reflexiva
Esclarecer um problema ou preocupação
Uso de Perguntas Abertas x Fechadas
17
MODELO UNILINEAR
E
mensagem
S
R
O
Paradigma de Lassewel
O emissor (S)emite a mensagem para o
receptor(O)
18
MODELO DIALÓGICO
mensagem
S
E/R
mensagem
E/R
S
Responde a uma nova estrutura de
distribuição de poder e nova concepção da
Relação de Estado e Sociedade Civil.
19
Acolhimento
Acolhimento

Acolher – v.t.d.
1. dar acolhida, receber
atender, receber
dar crédito a , dar ouvidos
abrigar, agasalhar, amparar
Dicionário Aurélio da
Língua Portuguesa
21
Acolhimento
1.s.m.
Ato ou efeito de acolher, recepção
Atenção e consideração
Quem acolhe?
Os serviços de saúde....
profissionais e pares
22
Como fazer...





Adequar os serviços ao ambiente e a cultura
local.
Promover a ambiência acolhedora e confortável.
Respeitar a privacidade
Evitar juízo de valor
Eliminar preconceito na hora da recepção e dos
encaminhamentos.
23
Organização do HDD e
Fluxo do Utente
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
___________
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA
Director Clínico da Unidade Sanitária
Responsável do HDD
Responsável de
enfermagem
Enfermaria de
atendimento diurno
Pessoal serventuário
Pessoal de apoio
Responsável de
aconselhamento
Cuidados
domiciliários
Responsável
da farmácia
Pessoal da
farmácia
Responsável de administração
25
Qualidade
Clínica Comité TARV
Adjunto
Responsável do HDD
Gestão
Responsável da
farmácia
Aviamento
Gestão
Aderência
Comité TARV
Planificação
Controle de stocks, etc.
Informação
Recolha e registo dos
dados
Referência EC
Cotas
Qualidade uso medic.
Responsável de
aconselhamento
Aconselhamento
Preparação TARV
Aconselhamento
Acons. TARV
Grupos
IEC
Apresentação início TARV
Liderar planos reforço
Aderência
Conselheiros
Materiais
Informação
Gestão
Comité TARV
Apoio Social
Funcionamento
Planificação
Informação
Prestação contas
Responsável de
enfermagem
Clínica
Enfermagem
Triagem
Consulta enfermagem
Enfermaria de dia
Biossegurança
Gestão med/mat
Aderência
Referência
Gestão
Pessoal
Estruturas/Material
Informação
Apresentação início TARV
Referências para:
•Assistência social
•Cuidados domiciliários
Comité TARV
Apresentação
problemas aderência
26
Responsável da área de
aconselhamento e psico-social

Funcionamento da consulta de aconselhamento
 Organização
do fluxo dos pacientes
 Preparação ao TARV e avaliação
 Detecção de problemas de aderência e busca activa do
paciente
 Gestão dos conselheiros e do material, supervisão das
actividades de aconselhamento e do registo
27
Responsável da área de
aconselhamento e psico-social

Funcionamento do IEC
 Organização
da sala de espera
 Aconselhamento de grupo, inicio do processo dos
grupos de apoio
 Pessoal para actividades de IEC
 Gestão do material
 Supervisão e registo das actividades


Ambiente positivo
Visitas a domicilio
28
Responsável da área de
aconselhamento e psico-social

Coordenação com os sectores de apoio social
 Registo
dos contactos (instituições, ONG etc.)
 Organização dos mecanismos de referencia e reuniões
periódicas com os responsáveis


Gestão da informação
Comité TARV
 Ponto
de vista
 Preparação dos processos
 Liderança no criação de planos de reforços
29
PVHS
Dia 0
Abertura do processo
Identificação do paciente
1ª Semana
NÃO
Continuidade nas
consultas externas ou no
HDD
Teste CD4
Consulta com o médico
Resultado do CD4
Primeira sessão de
aconselhamento TARV
Dtes com contagem de CD4 < 200
Dtes no estádio III da OMS e CD4 < 350
Dtes no estadio clínico IV da OMS.
Dtes com Karnofsky ≥ 40
E com algum dos seguintes requisitos
Dtes com consultas regulares nas últimas 4
Dtes com 4 semanas de profilaxia CTX
2ª Semana
Segunda sessão de aconselhamento TARV
Apresentação do confidente
Diagnostico de preparação ao TARV
3ª Semana
Paciente não
preparado
Paciente preparado
Comité TARV
4ª Semana
Médico, conselheiro, farmacêutico
INICIO DO TARV
Receita do TARV
Explicação do TARV ao paciente
Assinatura do formulário de
consentimento
Entrega dos medicamentos
30
Frequência de seguimento
Meses em tratamento antiretroviral
0
½
1
2
3

Laboratório
4
5
6
7
9







Aconselham
ento












10
11
12



Atendimento
clínico
Farmácia
8








31
Estamos juntos!!
Obrigada!
32
Download

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