SAISS
Sistema de Apoio
às Instituições de Solidariedade
Social
GERONTOTECNOLOGIA – Boas Práticas no âmbito do POSC
29 de Novembro. 2005
Vila Real, UTAD
Ana Sofia Pereira
Anabela Carvalho
Entidades Participantes:
• APPACDM de Aveiro (Entidade Beneficiária Principal)
• Universidade de Aveiro
• Centro Distrital de Solidariedade Social de Aveiro
• Santa Casa da Misericórdia de Aveiro
• Santa Casa da Misericórdia de Oliveira Bairro
• CERCIAV
• CASCI
• União Distrital das IPSS de Aveiro
• Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Nazaré
Principal Objectivo
Introdução, nas IPSS, de novos serviços e
procedimentos baseados em TIC, com
vista a um aumento da qualidade de
serviços e racionalização de recursos.
Resultados
1. Processo Electrónico do Utente (PEU)
2. Sistema de Informação para a
Deficiência e Idosos (SIDEI)
3. Sistema de trabalho Colaborativo (STC)
4. Sistema de Suporte ao Apoio
Domiciliário (SSAD)
Resultados (1 de 4)
1. Processo Electrónico do Utente (PEU)
Sistema que visa o armazenamento e
integração de toda a informação relativa ao
utente, em formato digital. Desta forma,
facilita-se o acesso e a troca de informação,
entre os diferentes profissionais envolvidos no
cuidado ao utente.
O PEU irá permitir:
1.
Introduzir ferramentas de apoio à decisão, melhorando a qualidade,
segurança e eficiência na prestação do Plano de Cuidados prestado
ao utente;
2.
Racionalizar recursos;
3.
Melhorar a gestão de cuidados e de diagnósticos;
4.
Enfatizar o cuidado no utente;
5.
Criar sistemas de alertas, melhorando os serviços de prevenção;
6.
Diminuir a redundância de informação;
7.
Diminuir a probabilidade de erros, em situações adversas, através
do acesso á ficha completa do utente.
Resultados (2 de 4)
2. Sistema de Informação para a
Deficiência e Idosos (SIDEI)
Baseado num portal web, tem como
objectivo congregar informação pertinente
e útil para a população em geral, na área
de deficiência e idosos.
O SIDEI irá considerar duas perspectivas distintas:
(1) Informação específica a cada Instituição (localização,
respostas sociais existentes, fins e actividades de cada resposta
social, entre outras),
permitindo a partilha de informação
entre instituições.
(2) Informação transversal às diferentes Instituições,
contemplando um grupo de informação de
interesse para as instituições, utentes e seus
familiares (legislação de interesse para idosos e pessoas com
deficiência, ofertas de produtos e serviços exixtentes nas
instituições, pedidos e ofertas de voluntariado, entre outras).
Resultados (3 de 4)
3. Sistema de trabalho Colaborativo (STC)
Tem essencialmente duas vertentes:
•
pretende a introdução da gestão documental e
metodologias de workflow (processo de
informação), ao nível das IPSS;
•
visa a agilização da comunicação entre as
instituições e a entidade que as tutela, a
Segurança Social.
Resultados (4 de 4)
4. Sistema de Suporte ao Apoio
Domiciliário (SSAD)
Pretende constituir-se como uma
ferramenta de planificação e gestão ao
nível do apoio domiciliário, de forma a
garantir uma maior eficácia deste serviço.
O objectivo do SSAD é a introdução das TIC’s no
Serviço de Apoio Domiciliário para a sua optimização
e controlo de qualidade.
Pretende-se normalizar conceitos e procedimentos:
- conhecer quem são os actores e quais os fluxos
comunicacionais entre os diferentes actores
implicados na prestação do Plano de Cuidados ao
utente.
O SSAD irá permitir:
1.
Planear semanalmente as intervenções;
2.
Registar todas as intervenções efectuadas, facilitando o
controlo de qualidade;
3.
Comunicar e trocar informação entre os diferentes
técnicos e profissionais em situações imprevistas ou de
emergência;
4.
Ajustar o serviço às necessidades do prestador de
cuidados e do utente;
5.
Avaliar o serviço prestado (elaboração, planeamento e
operacionalização do PC).
Constrangimentos
1. Os investimentos na área das TIC ainda não são
considerados prioritários pelas Direcções das
IPSS’s;
2. Reduzida qualificação dos intervenientes no âmbito
das TIC;
3. Não existir uma linguagem comum entre as IPSS’s.
Impactos
• Humanizar os serviços, libertando o profissional de
tarefas de reduzido valor acrescentado;
• Aumentar os mecanismos de controlo/monitorização,
com o objectivo de garantir serviços de qualidade;
• Melhorar as competências profissionais;
• Disponibilizar informação útil na área da deficiência e
idosos a profissionais e população em geral.
Perspectivas de futuro
• Promover a cooperação inter-institucional e o
relacionamento das instituições com as estruturas locais,
regionais e nacionais da Administração Pública (troca
informação e fluxo documentos);
• Fomentar as relações inter-instituições (entre organizações
semelhantes ou complementares);
• Generalizar a partilha de dados entre as diferentes
instituições que intervêm no tecido social (respostas sociais
que exigem cooperação entre diferentes parceiros – Apoio
Domiciliário Integrado);
Perspectivas de futuro (cont.)
• Permitir o envolvimento de várias instituições na
prestação de cuidados ao utente (transferência de
utentes entre instituições, sempre que um utente da
instituição recorre, aos serviços de saúde);
• Permitir a introdução de um conjunto de serviços remotos
(segurança, vigilância, aconselhamento e
acompanhamento, resposta a situações de emergência,
monitorização de sinais vitais,…) que podem ser
utilizados para auxiliarem os utentes finais.
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