Os Recursos Humanos nas Organizações Introdução As organizações sempre denominaram de recursos humanos ao grupo de pessoas que contribuem com seus esforços para o desenvolvimento de suas atividades. São os colaboradores que constituem a parte operacional das organizações e que hoje, são considerados por elas os tesouros mais preciosos. Mas nem sempre foi assim. As empresas por muito tempo consideraram os recursos financeiros como sendo os principais responsáveis pela eficácia de seu funcionamento. Elas achavam que se as finanças iam bem todo o restante da empresa estava garantido. Este conceito já não faz parte da mentalidade dos maiores administradores do mundo. Introdução O administrador atual está atento aos seus colaboradores tanto quanto às suas finanças. Eles estão conscientes de que somente com a valorização de seus colaboradores poderão obter um crescimento contínuo. É a chamada gestão de pessoas e que não possui quase nada em comum com os antigos conceitos de gerenciamento de pessoas. A Gestão de Pessoas Apesar de todas as facilidades que a tecnologia trouxe para as organizações passou-se a perceber que sem a valorização do capital intelectual de nada adiantava. As pessoas que trabalham nas organizações são parceiras destas e é exatamente assim que precisam ser percebidas. São os clientes internos da empresas e sem eles as empresas deixam de existir. As pessoas se tornaram o grande diferencial nas organizações. É o chamado diferencial humano. A Gestão de Pessoas Idalberto Chiavenato em seu livro Gestão de Pessoas nos diz que “são as pessoas que mantêm e conservam o status quo já existente e são elas – e apenas elas – que geram e fortalecem a inovação e o que deverá vir a ser”. Falar de organizações nos remete imediatamente a falar em pessoas, já que são elas quem as formam. Pessoas com as mais diversas características de comportamento, cultura, valores. Então qual o segredo para termos uma padronização em nossa equipe? Isso dependerá diretamente do tipo de política que a empresa adota, dependerá da forma como ela se relaciona com seus colaboradores. Os Tipos de Relações Desde a revolução industrial até meados dos anos 50, era comum encontrarmos o termo relações industriais para ilustrar as relações nas organizações. O termo industriais era pertinente por serem as industrias as responsáveis pela quase totalidade de organizações existentes no Brasil. Passamos a nos familiarizar com o termo administração de recursos humanos que perdurou até os anos 90, seguido do termo administração de pessoas enaltecendo a figura do homem e toda a sua contribuição intelectual. É a personalização do trabalho humano, com todo seu diferencial e toda sua especialidade. Os Tipos de Relações Com isso ao invés de recursos – que nos remete muitas vezes a ferramentas – temos colaboradores contribuindo para o avanço de suas organizações. Passamos a trabalhar com colaboradores do tipo parceiros que lutam por suas empresas, tanto quanto os seus proprietários. “E o que temos hoje?” Saímos de uma gestão por cargos para uma gestão por competências. Isto significa que se anteriormente as pessoas realizavam suas atividades de acordo com os cargos que ocupavam, hoje cada cargo é ocupado por aqueles que já demonstraram habilidades para ocupá-los, é competência redesenhando os cargos. Observem que existe uma grande cumplicidade entre organização e colaborador, diferente de há bem pouco tempo, onde o clima era de bastante conflito. As empresas viam a seus trabalhadores como meros executores de tarefas e achavam que deles não necessitavam tanto, já que o mercado sempre esteve cheio de mão-de-obra. “E o que temos hoje?” Por outro lado os trabalhadores sentindo-se explorados pouco se esforçavam para estreitar seus laços com a organização. Hoje, empresas e colaboradores trabalham juntos para o desenvolvimento de suas organizações, onde ambos ganham.