CLASSIFICAÇÃO DE FUNÇÕES FUNÇÃO PAR Uma função f: D R dada por y = f(x), é dita PAR se, e somente se: f(x) = f(-x) para todo x D. Por exemplo: a função A→B, com A = {-2,-1,0,1,2} e B = {1,2,5} definida pela fórmula f(x) = x2 + 1, obedece o seguinte diagrama: Veja nesse diagrama que os elementos simétricos do domínio, como o 2 e -2, possuem a mesma imagem. Por isso, essa função é uma função par. OBS.: Se o gráfico de uma função qualquer for simétrico em relação ao eixo das ordenadas (y), essa função será classificada como PAR. FUNÇÃO IMPAR Uma função f: D R dada por y = f(x), é dita ÍMPAR se, e somente se: f(-x) = – f(x) para todo x D. Por exemplo: a função A→B, com A = {-2,-1,0,1,2} e B = {-10,-5,0,5,10} definida pela fórmula f(x) = 5x, obedece o seguinte diagrama: Veja que os elementos simétricos do conjunto A como -2 e 2 possuem imagens simétricas. Por isso, essa função é uma função ímpar. OBS.: Se o gráfico de uma função qualquer for simétrico em relação à origem do plano cartesiano, essa função será classificada como ÍMPAR. FUNÇÃO NEM PAR NEM ÍMPAR Uma função f: D R dada por y = f(x), é dita NEM PAR NEM ÍMPAR se, e somente se, f(x) = f(-x) f(-x) = – f(x) para todo x D. OBS.: Se o gráfico de uma função qualquer não for simétrico em relação ao eixo das ordenadas (y) e nem em relação à origem do plano cartesiano, essa função não se classifica quanto a paridade, não é PAR nem ÍMPAR. METODO PRÁTICO Verifique a paridade das funções a seguir: a) f(x) = x2 + 6 b) f(x) = x3 c) f(x) = 5x + 4 FUNÇÃO SOBREJETORA f é sobrejetora Im(f) = CD(f) A função é sobrejetora se a sua imagem for igual ao seu contradomínio. FUNÇÃO INJETORA A cada elemento do conjunto A corresponde um elemento distinto do conjunto B. De modo geral, uma função f : A B é injetora se, e somente se, para todo y B existe um único x A, tal que y = f(x). FUNÇÃO BIJETORA Função é bijetora quando é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo, ou seja, todos os elementos de B são imagens únicas dos elementos de A. EXERCÍCIO Iezzi p. 175 e 176 FUNÇÃO INVERSA Observe, no diagrama de setas abaixo, a função f : A →B | f(x) = x – 5, que transforma os elementos de A nos de B: Conclusão: A condição necessária e suficiente para que uma função tenha inversa é que seja sobrejetora e injetora, ou seja, bijetora. No caso, temos que g é a função inversa de f. EXERCÍCIO Iezzi p. 179 e 180 Função Composta Observando as funções f : x →y | y = x + 1 e g : y →z | z = y2, representadas por diagramas de setas, notamos que, em f, x leva a y e, em g, y leva a z: Mas há uma função que permite “ir direto” de X para Z, sem passar por Y. Assim, se z = g(y) e y = f(x), então z = g(f(x)) . Como f(x) = x + 1 e g(y) = y2, temos: z= g(f(x)) = g(x + 1) = (x + 1)2 = x2 + 2x + 1. ogo, g(f(x)) = x2 + 2x + 1 é a função que transforma os elementos de X nos elementos de Z. Conclusão: A função g(f(x)), que estabelece uma correspondência direta entre X e Z, sem passar por Y, é a composta de f(x) e g(y). Exemplos Dados f(x) = 3x e g(x) = 3x+2, calcular g(f(x)) e fog Solução: a) g(f(x)) c) fog = f(g(x)) EXERCÍCIO Iezzi p. 124 a 126