SINAIS VITAIS Enfermeiro Policial Jackson SINAIS VITAIS Os sinais vitais incluem a medida fisiológica da temperatura, pulso, pressão arterial, respiração e saturação de oxigênio; São mensurados como parte do exame físico completo ou na revisão da condição do cliente; Examinam-se as alterações dos sinais vitais como outros achados do exame físico, utilizando o julgamento clinico para determinar a freqüência da verificação. SINAIS VITAIS O conhecimento dos fatores que influenciam os sinais vitais ajuda o profissional na determinação e avaliação dos valores normais; Proporcionam a base para avaliação da resposta as prescrições médicas e de enfermagem; Devem ser mensurados quando o cliente esta tranqüilo e o ambiente calmo preferencialmente. TERMÔMETRO Idealizado por Santório, entre os anos 1561 e 1636 TEMPERATURA A temperatura corporal é a diferença entre a quantidade de calor produzida pelos processos corporais e a quantidade de calor perdida para o ambiente externo. Indica atividade metabólica ( TERMORREGULAÇÃO) Regulação: Neural e Vascular Produção calor Perda calor: Irradiação, Condução, Convecção, Evaporação, Diaforese TEMPERATURA Pele Mantém calor dentro do corpo Regula e percebe a temperatura Fatores que afetam a temperatura corporal: Idade, exercício, nível hormonal, ritmo circadiano, estresse,ambiente Alterações: Febre: Mecanismos de Perda de calor são incapazes de manter o ritmo com a produção excessiva de calor, resultando numa elevação anormal da temperatura. TEMPERATURA Normotermia: temperatura entre 360 C e 36,80 C. Alterações: Hipotermia: Perda de calor durante uma exposição ao frio que ultrapassa a capacidade do corpo de produzir calor. Hipertemia: É a incapacidade do corpo de promover a perda de calor ou reduzir a produção de calor. Febrícula: 36,90 C e 37,40C. Febre: 37,50 C e 380 C. Hiperflexia: acima de 400 C TEMPERATURA Mensuração: Locais Oral Retal Axilar Membrana Timpânica Variação: 36 a 38 Oral: 36,1 a 37,5 0 C Retal: 37,50 C Axilar: 36,50 C TEMPERATURA A febre é um dos mecanismos de defesa do corpo A via timpânica e acessível e local indicado para medida da temperatura central Temperatura retal não deve ser realizadas em recém natos e adultos com problemas retais MATERIAL Bandeja Termômetro, Algodão, Alcool 70% Sacos para algodão seco e úmido. PROCEDIMENTO Lavar as mãos Orientar o paciente quanto ao procedimento Reunir material e levar à unidade do paciente Paciente deitado ou recostado confortavel Limpar o termômetro com algodão em álcool Enxugar a axila, com as vestimentas do paciente Descer a coluna de mercúrio totalmente Colocar o termômetro na axila apoiado pelo braço Retirar o termômetro após 5 a 7 minutos Ler a temperatura na escala Limpar com algodão embebido em álcool Lavar as mãos Anotar no prontuário da(o) paciente PULSO PULSO É o limite palpável do fluxo sangüíneo observados em varias partes do corpo. Ë o indicador do sistema circulatório, deve ser continuo e com volume apropriado. FISIOLOGIA Impulsos elétricos Volume sistólico Distensão da aorta PULSO Locais: Temporal (crianças) Carotídeo( PCR, chq) Apical(Ausculta) Braquial( MSS/PA) Radial( Mão) Ulnar (Mao, t. allen) Femoral (perna, chq,pcr) Poplíteo (MMII) Tibial Posterior (Pé) Pedioso (pé) PULSO Freqüência cardíaca normal: Lactentes: 120-160 BC/min Crianças: 90-140 BC/min Pre-escolar: 80-110 BC/min Idade Escolar: 75-100 BC/min Adolescente: 60-90 BC/min Adulto: 60-100 BC/min Variações: Bradicardia Taquicardia SINAIS VITAIS PULSO Fatores que influenciam freqüência: Fator Aumento Diminuição Exercício Curta duração Atleta Temperatur Febre e calor Hipotermia a Emoções Dor aguda, Dor intensa, ansiedade relaxamento Hemorragia Aumenta Sis.Simp Postura Levan.; Sentado Dist.Pulmão Falta Oxigenação Deitar-se PULSO RITMO Normalmente há um intervalo regular entre cada pulso Um intervalo interrompido por batimento precoce ou tardio, ou falta de batimentos indica arritmia. ECG AMPLITUDE Reflete o volume de sangue ejetado contra a parede sangüínea a cada contração IGUALDADE Verificar em ambos os lados. Exceto carotídeo. PRESSÃO ARTERIAL PRESSÃO ARTERIAL É a força lateral, sobre as paredes de uma artéria, exercida pelo sangue pulsando devido a pressão do coração. Pressão máxima Pressão mínima Fisiologia Debito cardíaco = FC x VS Pressão arterial = DC x RVP Resistência Vascular periférica – resistência do fluxo de sangüíneo determinada pelo tônus musculatura vascular e diâmetro dos vasos sangüíneos Viscosidade = hematócrito Elasticidade Fatores que influenciam a Pressão Idade Estresse Raça Medicamentos Gênero Média da pressão arterial normal: Idade Recém nato 1 mês 1 ano 6 anos 10-13 anos 14-17 anos Adulto médio Idoso Pressão(mmHG) 40 85/54 95/65 105/65 110/65 120/75 120/80 140/90 Classificação da PA para adultos acima de 18 anos: Categoria Sistólica Diastólica Normal Normal alta Hipertensão Estágio leve Estágio moderado Estágio grave Estágio muito grave < 130 130-139 <85 85-89 140-159 160-179 180-209 >210 90-99 110-109 110-119 >120 Alteração: Hipertensão: Distúrbio mais comum da pressão arterial. Causa principal de morte decorrentes de AVC e IAM. Considerar: Historia familiar, fumo obesidade,álcool, estresse, colesterol Medida isolada pede atenção. Alteração: Hipotensão: Causada por perda de grande quantidade de sangue, falência do músculo cardíaco. Esta associada a palidez, pele fria, umidade, confusão, FC diminuída e debito urinário diminuído. Freqüência Respiratória: Avalia a freqüência, ritmo, sons e profundidade dos movimentos respiratórios. Valores normais: Eupnéia: 16 a 20 irpm Taquipnéia: acima de 20 irpm Bradipnéia: abaixo de 16 irpm