SINAIS VITAIS
As alterações das funções corporais
geralmente se refletem na temperatura do
corpo, na pulsação, na respiração e na
pressão
arterial,
podendo
indicar
enfermidades.
Por
essa
razão
são
chamados sinais vitais. Essas medidas
fornecem informações muito importantes
sobre as condições de saúde dos
pacientes, pois é um método eficiente de
monitoramento.
QUANTOS SÃO?
Pressão Arterial;
Pulso;
Temperatura;
Respiração.
Por serem os mesmos relacionados com
a própria existência da vida, recebem o
nome de sinais vitais.
PRESSÃO ARTERIAL
 A pressão ou tensão arterial é um
parâmetro de suma importância na
investigação
diagnóstica,
sendo
obrigatório em toda consulta de qualquer
especialidade; relacionando-se com o
coração.
 É
medida
com
a
utilização
do
esfigmomanômetro e do estetoscópio.
PRESSÃO ARTERIAL
 É a medida da força aplicada contra
as paredes das artérias, quando o
coração bombeia sangue através do
corpo. A pressão é determinada pela
força e quantidade de sangue
bombeado
e
pelo
tamanho
e
flexibilidade das artérias.
PRESSÃO ARTERIAL
ESFIGMOMANÔMETRO
É o instrumento utilizado para a medida da
pressão arterial.
ESFIGMOMANÔMETRO
ESTETOSCÓPIO
 - Existem vários modelos, porém os principais
componentes são: Olivas auriculares: são
pequenas peças cônicas que proporcionam
uma perfeita adaptação ao meato auditivo, de
modo a criar um sistema fechado entre o
ouvido e o aparelho.
 Armação metálica: põe em comunicação as
peças auriculares com o sistema flexível de
borracha; é provida de mola que permite um
perfeito ajuste do aparelho.
 Tubos de borracha: possuem diâmetro de 0,3 a
0,5 cm. e comprimento de 25 a 30 cm.
 Receptores: existem dois tipos fundamentais:
o de campânula de 2,5 cm. que é mais sensível
aos sons de menor freqüência e o diafragma
que dispõe de uma membrana semi-rígida com
diâmetro de 3 a 3,5 cm., utilizado para
ausculta em geral.
ESTETOSCÓPIO
DIAFRAGMA
COMO VERIFICAR A PA..?
 TÉCNICA
 No laboratório
VERIFICANDO...
VALORES NORMAIS DA
PRESSÃO ARTERIAL





Hipotensão – inferior a 100 x 60
Normotensão – 120 x 80
Hipertensão limite – 140 x 90
Hipertensão moderada – 160 x 100
Hipertensão grave – superior a 180 x 110
VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
 Sono - durante o sono ocorre uma
diminuição de cerca de 10% tanto na
sistólica como na diastólica
 Emoções - há uma elevação
principalmente da sistólica
VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
 Exercício físico - provoca intensa
elevação da PA, devido ao aumento do
débito
cardíaco,
existindo
curvas
normais da elevação da PA durante o
esforço físico. (testes ergométricos).
 Alimentação - após as refeições, há
discreta
elevação,
porém
sem
significado prático.
PULSO
 A palpação do pulso é um dos procedimentos
clínicos mais antigos da prática médica, e
representa também um gesto simbólico, pois é
um dos primeiros contato físico entre o médico
e o paciente.
 o pulso é a contração e expansão alternada de
uma artéria.
LOCAIS
As artérias em que com freqüência são
verificados os pulsos: artéria radial
(pulso),
carótidas
(pescoço),
braquial(espaço anti-cubital), femurais
(reg.
Inguinal),
pediosas
(pés),
temporal
(face
têmporas),
poplítea(joelhos)
e
tibial
posterior
(tornozelos).
Como verificar o pulso?
 Lavar as mãos;
 Orientar o paciente
procedimento;
quanto
ao
 Colocar o paciente em posição
confortável, sentado ou deitado,
porém sempre com o braço apoiado.
PULSO RADIAL
Como verificar o pulso?
 Realizar o procedimento de acordo
com a técnica descrita abaixo
 Contar durante 1 minuto inteiro;
 Lavar as mãos;
 Anotar no prontuário.
PULSO CAROTÍDEO
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
 FREQÜÊNCIA - A contagem deve ser
sempre feita por um período de 1
minuto, sendo que a freqüência varia
com a idade e diversas condições
físicas.
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
 Está
aumentado
em
situações
fisiológicas como exercício, emoção,
gravidez, ou em situações patológicas
como estados febris, hipertiroidismo,
hipovolemia entre muitos outros. A
bradisfigmia pode ser normal em
atletas.
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
 Lactantes – 120 a 160 bpm
(batimento por minuto);
 Pré-escolares – 80 a 110 bpm (2 a 6
anos);
 Escolares – 75 a 100 bpm;
 Adultos – 60 a 100 bpm;
*BRADICARDIA: batimentos abaixo dos
valores de referência.
*TAQUICARDIA: batimentos acima dos
valores de referência.
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
 RITMO - É dado pela seqüência das
pulsações,
sendo
que
quando
ocorrem
a
intervalos
iguais,
chamamos de ritmo regular.
 sendo que se os intervalos são ora
mais longos ora mais curtos, o ritmo
é irregular.
 A arritmia traduz alteração do ritmo
cardíaco.
TEMPERATURA
 O ser humano é um ser homeotérmico, isto
é, possui a capacidade de manter a
temperatura corporal dentro de certo
intervalo pré-determinado apesar das
variações térmicas do meio ambiente
(homeostasia térmica).
 Sabemos
ser
quase
constante,
a
temperatura no interior do corpo, com uma
mínima variação, ao redor de 0,6 graus
centígrados, mesmo quando expostos à
grandes
diferenças
de
temperatura
externa, graças à um complexo sistema
chamado termorregulador.
TERMÔMETRO CLÍNICO
 A temperatura do corpo é registrada
em graus célsius (centígrados). O
termômetro clínico de vidro, mais
usado, tem duas partes: o bulbo e o
pedúnculo. O bulbo contém mercúrio;
um metal liquido, o qual se expande
sob a ação do calor e sobre pelo
interior do pedúnculo, indicando a
temperatura em graus e décimos de
graus.
TERMÔMETRO CLÍNICO
CONTROLE DA TEMPERATURA
CORPORAL
 O calor produzido no interior do
organismo chega à superfície corporal
através dos vasos sangüíneos.
A
temperatura
é
quase
que
totalmente controlada por um centro
termo
regulador
situado
no
hipotálamo.
LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DA
TEMPERATURA
 Os locais onde habitualmente
são medidas as temperatura do
corpo são: axila, boca e reto.
Devendo ser deixado no local
por um período mínimo de 3
minutos.
TEMPERATURA ORAL (BOCA)
 Na medida oral, o termômetro deverá
ser
colocado
sob
a
língua,
posicionando-o no canto do lábio;
 A temperatura retal é considerada a
temperatura mais precisa.
TEMPERATURA ORAL (BOCA)
COMO VERIFICAR A TEMPERATURA?
 Lavar as mãos;
 Orientar o paciente quanto ao
procedimento;
 Reunir o material e levar à unidade
do paciente;
 Deixar o paciente deitado ou
recostado confortavelmente;
 Limpar o termômetro com algodão
embebido em álcool ou lavar.
COMO VERIFICAR A
TEMPERATURA?
 Enxugar a axila se for o caso, com as
próprias vestimentas do paciente;
 Descer a coluna de mercúrio até o
ponto mais baixo, segurando o
termômetro firmemente e sacudindoo com cuidado;
 Colocar o termômetro na axila, se for
o caso, mantendo-o com o braço bem
encostado ao tórax.
VALORES NORMAIS DA
TEMPERATURA
 Os locais habituais da medida da
temperatura corpórea são: a axila, a boca e
o ânus, sendo que existem diferenças
fisiológicas entre os locais:
 Axilar - 35,5 a 37,0 ºC
 Bucal - 36,0 a 37,0 ºC
 Retal – 37,5 ºC
A elevação da temperatura acima dos níveis
normais recebe o nome de hipertermia e
abaixo de hipotermia.
FEBRE
 - Nada mais é do que a elevação da
temperatura acima da normalidade,
causada por alterações do centro
termo regulador, pode ocorrer por
infecções, lesões teciduais, processos
inflamatórios e neoplasias entre as
mais importantes.
 Hipotermia: é considerado como
sendo a temperatura abaixo de 36ºC.
Sendo considerada grave abaixo de
30ºC.
INTENSIDADE DA FEBRE
 A classificação obedece a temperatura
axilar, devendo sempre lembrar que a
intensidade também depende da
capacidade de reação do organismo, sendo
que pacientes extremamente debilitados e
idosos podem não responder diante de um
processo infeccioso.
 febre leve ou febrícula - até 37,5 graus
 febre moderada - de 37,5 até 38,5 graus
 febre alta ou elevada - acima de 38,5 graus
RESPIRAÇÃO
 A respiração é a troca de gases dos
pulmões com o meio exterior, que tem
como objetivo a absorção do oxigênio e
eliminação do gás carbônico.
FREQÜÊNCIA
 Recém-nascidos – 30 a 60 movimentos
respiratórios/ minuto;
 Crianças
20
a
30
movimentos
respiratórios/minuto;
 Adulto
12
a
respiratórios/minuto.
20
movimentos
ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO
 Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É
sintoma comum de várias doenças pulmonares e
cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.
 Taquipnéia : respiração rápida, acima dos valores da
normalidade, freqüentemente pouco profunda.
 Bradipnéia : respiração lenta, abaixo da normalidade.
 Apnéia: ausência da respiração
COMO VERIFICAR A RESPIRAÇÃO?
 A mão do profissional deve ficar sobre
o abdome do paciente para verificar a
respiração.
 MATERIAL
 Relógio com ponteiro de segundos
 Papel e caneta para anotações
COMO VERIFICAR A RESPIRAÇÃO?
 Lavar as mãos;
 Orientar o paciente quanto ao exame;
 Não deixar o paciente perceber que
estão sendo contados os movimentos;
 Contagem pelo período de 1 minuto;
 Lavar as mãos no término;
 Anotar no prontuário.
Obrigada!
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