VIVÊNCIA PROFISSIONAL
Prof: Letícia Lazarini de Abreu
•
Verificação de Sinais Vitais;
• Verificação de peso e altura;
• Planos de intervenção;
• Cuidados de Enfermagem.
SINAIS VITAIS
Sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento
e as alterações da função corporal. Dentre os inúmeros
sinais que são utilizados na prática diária para o auxílio
do exame clínico, destacam-se pela sua importância e por
nós serão abordados: a pressão arterial, o pulso, a
temperatura corpórea e a respiração. Por serem os
mesmos relacionados com a própria existência da vida,
recebem o nome de sinais vitais.
PRESSÃO ARTERIAL
A pressão ou tensão arterial é um parâmetro de suma importância na
investigação diagnóstica, sendo obrigatório em toda consulta de
qualquer especialidade; relacionando-se com o coração, traduz o
sistema de pressão vigente na árvore arterial. É medida com a utilização
do esfigmomanômetro e do estetoscópio.
OS APARELHOS
ESFIGMOMANÔMETRO - É o instrumento utilizado para a medida da
pressão arterial. Foi idealizado por três cientistas: VonBasch (1880),
Riva-Ricci (1896) e Korotkoff (1905). O tamanho do aparelho depende
da circunferência do braço a ser examinado, sendo que a bolsa inflável
do manguito deve ter uma largura que corresponda à 40% da
circunferência do braço, sendo que seu comprimento deve ser de 80%;
manguitos muito curtos ou estreitos podem fornecer leituras falsamente
elevadas. O esfigmomanômetro pode ser de coluna de mercúrio para a
medida da pressão, ou aneróide. Existem aparelhos semi-automáticos
que se utilizam do método auscultatório e oscilométrico, com grau de
confiabilidade variável, devido sofrerem com freqüência alterações na
calibração.
ESTETOSCÓPIO - Existem vários modelos, porém os principais
componentes são: Olivas auriculares: são pequenas peças
cônicas que proporcionam uma
perfeita adaptação ao meato auditivo, de modo a criar um
sistema fechado entre o ouvido e o aparelho.
Armação metálica: põe em comunicação as peças auriculares
com o sistema flexível de borracha; é provida de mola que
permite um perfeito ajuste do aparelho.
Tubos de borracha: possuem diâmetro de 0,3 a 0,5 cm. e
comprimento de 25 a 30 cm.
Receptores: existem dois tipos fundamentais: o de campânula
de 2,5 cm. que é mais sensível aos sons de menor freqüência e o
diafragma que dispõe de uma membrana semi-rígida com
diâmetro de 3 a 3,5 cm., utilizado para ausculta em geral.
FATORES DETERMINANTES DA PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial é determinada pela relação PA = DC x RP,
onde DC é o débito cardíaco e RP significa resistência periférica,
sendo que cada um desses fatores sofre influência de vários
outros.
O débito cardíaco é resultante do volume sistólico (VS)
multiplicado pela freqüência cardíaca (FC), sendo que o volume
sistólico é a quantidade de sangue que é expelida do ventrículo
cardíaco em cada sístole (contração); as variações do débito
cardíaco são grandes, sendo em média de 5 a 6 litros por
minuto, podendo chegar a 30 litros por minuto durante um
exercício físico.
A resistência periférica é representada pela vasocontratilidade
da rede arteriolar, sendo este fator importante na regulação da
pressão arterial mínima ou diastólica; ela é dependente das
fibras musculares na camada média dos vasos dos vasos, dos
esfíncteres pré-capilares e de substâncias humorais como a
angiotensina e catecolamina.
A distensibilidade é uma característica dos grandes vasos,
principalmente da aorta que possuem grande quantidade de fibras
elásticas. Em cada sístole o sangue é impulsionado para a aorta,
acompanhada de uma apreciável energia cinética, que é em parte
absorvida pela parede do vaso, fazendo com que a corrente sanguínea
progrida de maneira contínua. A diminuição da elasticidade da aorta,
como ocorre em pessoas idosas, resulta de aumento da pressão
sistólica sem elevação da diastólica.
A volemia interfere de maneira direta e significativa nos níveis da
pressão arterial sistólica e diastólica; com a redução da volemia, que
ocorre na desidratação e hemorragias, ocorre uma diminuição da
pressão arterial.
A viscosidade sangüínea também é um fator determinante, porém de
menor importância; nas anemias graves, podemos encontrar níveis
mais baixos de pressão arterial, podendo estar elevados na
poliglobulia.
TÉCNICA –
Após a lavagem das mãos, reunir todo o material e dirigir-se à
unidade do paciente, orientando-o para o procedimento. O
mesmo deve estar em repouso por pelo menos cinco minutos,
em abstenção de fumo ou cafeína nos últimos 30 minutos; o
braço selecionado deve estar livre de vestimentas, relaxado e
mantido ao nível do coração (aproximadamente no quarto
espaço inter-costal); quando o paciente está sentado, coloca-se
o braço por sobre uma mesa; a pressão arterial poderá estar
falsamente elevada caso a artéria braquial fique abaixo do nível
do coração.
O pulso braquial deve ser palpado para o diagnóstico de sua
integridade A bolsa inflável deve ser centralizada por sobre a
artéria braquial, sendo que a margem inferior do manguito deve
permanecer 2,5 cm. acima da prega anti-cubital; prende-se o
manguito e posiciona-se o braço de modo que fique levemente
fletido.
Método palpatório: insufla-se o manguito, fechando-se a
válvula e apertando-se a “pera” rapidamente até o
desaparecimentodo pulso radial, verifica-se o valor e
acrescenta-se 30 mmHg. Após, desinsufla-se lenta e
completamente o manguito até o aparecimento do pulso, o
que é considerado a pressão arterial máxima. Desinsufla-se a
seguir o manguito rapidamente. O método palpatório só
permite a verificação da pressão arterial máxima.
Método auscultatório: coloca-se o diafragma do estetoscópio
suavemente por sobre a artéria braquial; insufla-se o manguito
suavemente até o nível previamente determinado (30 mmHg acima
da pressão arterial máxima verificada pelo método palpatório) e
em seguida desinsufla-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3
mmHg por segundo. Verifica-se o nível no qual os ruídos (de
Korotkoff) são auscultados, o que corresponde à pressão arterial
máxima. Continua-se baixando a pressão até o abafamento das
bulhas e a seguir o desaparecimento completo dos ruídos de
Korotkoff, o que corresponde à pressão arterial mínima. Em
algumas pessoas, o ponto de abafamento e o de desaparecimento
ficam muito afastados, e em raras situações chegam a não
desaparecer. A diferença entre a pressão arterial máxima e mínima
é chamada de pressão de pulso. Durante a ausculta dos ruídos (de
Korotkoff), pode existir uma ausência temporária dos mesmos,
sendo este fenômeno chamado de hiato auscultatório, comum em
hipertensos graves a em patologias da vávula aórtica.
Notas complementares
variações na posição e na pressão do receptor do estetoscópio
interferem com o resultado dos níveis tencionais.
a pressão arterial deve ser medida em ambos os braços.
as diferenças de pressão acima de 10 mmHg sugerem obstrução
ou compressão arterial do lado de menor pressão
evitar a congestão das veias do braço, pois dificulta a ausculta
a roupa da paciente não deve fazer constrição no braço
a presença de arritmias importantes interfere na medida da PA
a medida da PA deve ser sempre medida em condições basais.
a PA pode ser medida nas coxas, porém com manguitos especiais
e com o estetoscópio localizado no oco poplíteo
em pacientes obesos, a maior circunferência do braço determina
níveis pressóricos falsamente elevados, sendo conveniente
nesses casos a mediada da PA no ante-braço, com o estetoscópio
sobre a artéria radial.
em crianças, na determinação da PA diastólica, leva-se em conta
a diminuição dos ruídos de Korotkoff, já que o desaparecimento
pode não ocorrer.
VALORES NORMAIS DA PRESSÃO ARTERIAL –
Os valores máximos estabelecidos pelo Consenso Brasileiro da
Sociedade Brasileira de Cardiologia par indivíduos acima de 18
anos é de 140/90 mmHg. A pressão arterial sistólica como a
diastólica podem estar alteradas isolada ou conjuntamente.
VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
Idade - em crianças é nitidamente mais baixos do que em
adultos
Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém
na
prática adotam-se os mesmos valores
Raça - as diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se
deva à
condições culturais e de alimentação.
Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10%
tanto na
sistólica como na diastólica
Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica
Exercício físico - provoca intensa elevação da PA, devido ao
aumento do
débito cardíaco, existindo curvas normais da elevação da PA
durante o
esforço físico. (testes ergométricos).
Alimentação - após as refeições, há discreta elevação, porém
sem
significado prático.
PULSO
A palpação do pulso é um dos procedimentos clínicos mais
antigos da prática médica, e representa também um gesto
simbólico, pois é um dos primeiros contato físico entre o
médico e o paciente.
FISIOLOGIA - Com a contração do ventrículo esquerdo há uma
ejeção de um volume de sangue na aorta, e dali, para a árvore
arterial, sendo que uma onda de pressão desloca-se
rapidamente pelo sistema arterial, onde pode ser percebida
como pulso arterial. Portanto o pulso é a contração e expansão
alternada de uma artéria
LOCAIS - As artérias em que com freqüência são verificados os
pulsos: artéria radial, carótidas, braquial, femurais, pediosas,
temporal, poplítea e tibial posterior. Nessas artérias pode ser
avaliado: o estado da parede arterial, a freqüência, o ritmo, a
amplitude, a tensão e a comparação com a artéria contralateral.
PROCEDIMENTO
Lavar as mãos
Orientar o paciente quanto ao procedimento
Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado,
porém sempre com o braço apoiado
Realizar o procedimento de acordo com a técnica descrita
abaixo
Contar durante 1 minuto inteiro
Lavar as mãos
Anotar no prontuário
TÉCNICA - Pulso radial: a artéria radial encontra-se entre a apófise
estilóide do rádio e o tendão dos flexores, sendo que para palpá-los
emprega-se os dedos indicador e médio, com o polegar fixado no dorso
do punho do paciente, sendo que o examinador usa a mão direita para
examinar o pulso esquerdo e vice versa.
Pulso carotídeo: as pulsações da carótida são visíveis e palpáveis
medialmente aos músculos esternocleidomastoideos. Para sua palpação,
devemos colocar o polegar esquerdo (ou o indicador e dedo médio) sobre
a carótida direita e vice-versa, no terço inferior do pescoço, adjacente à
margem medial do músculo esternocleiomastoideo bem relaxado,
aproximadamente ao nível da cartilagem cricóide.
Pulso braquial: colocar a mão oposta por debaixo do cotovelo do paciente
e utilizar o polegar para palpar a artéria braquial imediatamente medial
ao tendão do músculo bíceps, sendo que o braço do paciente deve
repousar com o cotovelo esticado e as palmas da mão para cima.
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
PAREDE ARTERIAL - A parede do vaso não deve apresentar
tortuosidades, sendo facilmente depressível; na aterosclerose,
ocorre deposição de sais de cálcio na parede dos vasos, sendo que
à palpação notamos o mesmo endurecido, irregular, tortuoso,
recebendo o nome de traquéia de passarinho.
FREQÜÊNCIA - A contagem deve ser sempre feita por um período
de 1 minuto, sendo que a freqüência varia com a idade e diversas
condições físicas. Na primeira infância varia de 120 a 130
bat/min.; na segunda infância de 80 a 100 e no adulto é
considerada normal de 60 a 100 batimentos por minuto, sendo que
acima do valor normal, temos a taquisfigmia e abaixo bradisfigmia.
Na prática diária, erroneamente usamos os termos
respectivamente de taquicardia e bradicardia, pois nem sempre o
número de pulsações periféricas corresponde aos batimentos
cardíacos. Está aumentada em situações fisiológicas como
exercício, emoção, gravidez, ou em situações patológicas como
estados febris, hipertiroidismo, hipovolemia entre muitos outros. A
bradisfigmia pode ser normal em atletas.
RITMO - É dado pela seqüência das pulsações, sendo que quando
ocorrem a intervalos iguais, chamamos de ritmo regular, sendo que se
os intervalos são ora mais longos ora mais curtos, o ritmo é irregular.
A arritmia traduz alteração do ritmo cardíaco.
AMPLITUDE OU MAGNITUDE - É avaliada pela sensação captada em
cada pulsação e está diretamente relacionada com o grau de
enchimento da artéria na sístole e esvaziamento na diástole.
TEMPERATURA
Sabemos ser quase constante, a temperatura no interior do
corpo, com uma mínima variação, ao redor de 0,6 graus
centígrados, mesmo quando expostos à grandes diferenças de
temperatura externa, graças à um complexo sistema chamado
termorregulador. Já a temperatura no exterior varia de acordo
com condições ambientais. A mesma é medida através do
termômetro clínico.
TERMÔMETRO CLÍNICO - Idealizado por Santório, entre os anos
1561 e 1636, é considerado o ponto de partida da utilização de
aparelhos simples que permitem obter dados de valor para a
complementação do exame clínico.
CONTROLE DA TEMPERATURA CORPORAL - O calor produzido no
interior do organismo chega à superfície corporal através dos vasos
sangüíneos e se difundem através do plexo sub-cutâneo, que
representa até 30% do total do débito cardíaco. O grau de aporte de
sangue pela pele é controlado pela constricção ou relaxamento das
artérias, sendo que ao chegar na superfície, o calor é transferido do
sangue para o meio externo, através de: irradiação, condução e
evaporação.
Para que ocorra a irradiação, basta que a temperatura do corpo esteja
acima do meio ambiente. A condução ocorre quando há contato com
outra superfície, sendo que existe troca de calor até que as
temperaturas se igualem. Já o mecanismo pelo qual o corpo troca
temperatura com o ar circulante chama-se convecção.
A temperatura é quase que totalmente controlada por mecanismos
centrais de retroalimentação que operam através de um centro
regulador situado no hipotálamo, mais precisamente através de
neurônios localizados na área pré-óptica do hipotálamo, sendo que este
centro recebe o nome de centro termo regulador.
Quando há elevação da temperatura, inicia-se uma eliminação do calor,
através do estímulo das glândulas sudoríparas e pela vasodilatação;
com a sudorese há uma perda importante de calor, sendo que quando
ocorre o inverso, ou seja o resfriamento do organismo, são iniciados
mecanismos para a manutenção da temperatura, através da
constricção dos vasos cutâneos e diminuição da perda por condução,
convecção e transpiração.
LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA - Os locais onde
habitualmente são medidas as temperatura do corpo são: axila,
boca, reto e mais raramente a prega inguinal, sendo que além do
valor absoluto, as diferenças de temperatura nas diferentes
regiões do corpo, possuem valor propedêutico, por exemplo, a
temperatura retal maior que a axilar em valores acima de 1 grau,
pode ser indicativo de processo inflamatório intra-abdominal.
Na medida oral, o termômetro deverá ser colocado sob a língua,
posicionando-o no canto do lábio; a verificação da temperatura
oral é contra-indicada em crianças, idosos, pacientes graves,
inconscientes, psiquiátricos, portadores de alterações
orofaríngeas, após fumar e após ingestão de alimentos quentes
ou gelados.
Na temperatura retal, o termômetro deverá possuir bulbo
arredondado e ser de maior calibre, sendo contra-indicações para
a verificação do método pacientes com cirurgias recente no reto
ou períneo ou portadores de processos inflamatórios neste local.
É considerada a temperatura mais precisa.
MATERIAL - bandeja, termômetro, algodão, álcool e sacos para
algodão seco e úmido.
PROCEDIMENTO
Lavar as mãos
Orientar o paciente quanto ao procedimento
Reunir o material e levar à unidade do paciente
Deixar o paciente deitado ou recostado confortavelmente
Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool
Enxugar a axila se for o caso, com as próprias vestimentas do paciente
Descer a coluna de mercúrio até o ponto mais baixo, segurando o
termômetro firmemente e sacudindo-o com cuidado
Colocar o termômetro na axila, se for o caso, mantendo-o com o braço
bem encostado ao tórax
Retirar o termômetro após 5 a 7 minutos
Ler a temperatura na escala
Limpar com algodão embebido em álcool
Lavar as mãos
Anotar no prontuário da paciente
VALORES NORMAIS DA TEMPERATURA - Como dito
anteriormente, os locais habituais da medida da temperatura
corpórea são: a axila, a boca e o ânus, sendo que existem
diferenças fisiológicas entre os locais:
Axilar - 35,5 a 37,0 0C
Bucal - 36,0 a 37,4 0C
Retal - 36,0 a 37,5 0C
A elevação da temperatura acima dos níveis normais recebe o
nome de hipertermia e abaixo de hipotermia.
FEBRE –
Nada mais é do que a elevação da temperatura acima da
normalidade, causada por alterações do centro termo regulador ou
por substâncias que interferem com o mesmo. Muitas proteínas ou
produtos como as toxinas de bactérias causam elevação da
temperatura e são chamadas de substâncias pirogênicas, sendo
portanto que a elevação da temperatura ou seja a febre pode
ocorrer por infecções, lesões teciduais processos inflamatórios e
neoplasias entre as mais importantes.
A febre é apenas a elevação da temperatura, ou seja, um sinal
porém a grande maioria das pessoas se ressentem desta elevação
apresentando outros sinais e sintomas como: astenia, inapetência,
cefaléia, taquicardia, taquipnéia, taquisfigmia, oligúria, dor pelo
corpo, calafrios, sudorese, nauseas, vômitos, delírio, confusão
mental e até convulsões, principalmente em recém-nascidos e
crianças. Ao conjunto desses sinais e sintomas, acompanhado da
elevação da temperatura damos o nome de síndrome febril. São
raras as pessoas que apresentam febre na ausência de qualquer
outro sinal ou sintoma.
MODO DE EVOLUÇÃO - Este dado poderá ser avalizado pela informação
do paciente, porém principalmente pela análise diária da temperatura,
sendo a mesma registrada em gráficos próprios chamados de gráficos
ou quadro térmico, sendo que a anotação pode ser feita no mínimo duas
vezes por dia, ou de acordo com a orientação médica.
Febre contínua - aquela que sempre permanece acima do normal, com
variações de até 1 grau; exemplo freqüente é a febre da pneumonia
Febre remitente - há hipertermia diária, sendo que as variações são
acima de 1 grau; são exemplos a febre dos abcesso, septicemias
Febre intermitente - neste caso, a hipertermia é interrompida por
períodos de temperatura normal, que pode ser de alguma medida no
mesmo dia, ou um ou mais dias com temperatura normal; é
característica da malária.
Febre recorrente ou ondulante - caracteriza-se por períodos de
temperatura normal que dura dias, seguido de elevações variáveis da
temperatura; são encontradas por exemplo nos portadores de
neoplasias malignas.
Término - é dito em crise, quando a febre desaparece subitamente, com
freqüência nesses casos acompanhado de sudorese profusa e prostação.
Em lise quando a hipertermia desaparece lentamente.
Normal Contínua
Remitente Intermitente
RESPIRAÇÃO
A respiração é a troca de gases dos pulmões com o meio
exterior, que tem como objetivo a absorção do oxigênio e
eliminação do gás carbônico.
FREQÜÊNCIA - crianças - 30 a 40 movimentos
respiratórios/minuto
adulto - 14 a 20 movimentos respiratórios/minuto
ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO
Dispnénia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma
comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser
súbita ou lenta e gradativa.
Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na
posição
ereta.
Taquipnéia : respiração rápida, acima dos valores da
normalidade, freqüentemente pouco profunda.
Bradipnéia : respiração lenta, abaixo da normalidade.
Apnéia: ausência da respiração
MATERIAL
Relógio com ponteiro de segundos
Papel e caneta para anotações
TÉCNICA
Lavar as mãos
Orientar o paciente quanto ao exame
Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados
os movimentos
Contagem pelo período de 1 minuto
Lavar as mãos no término
Anotar no prontuário
FIM
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VIVÊNCIA PROFISSIONAL I - Universidade Castelo Branco