FINALIDADES DOS SINAIS VITAIS Monitorar o estado geral do indivíduo; Identificar anormalidades no funcionamento das atividades corporais; Propor formas de tratamento; Acompanhar a avaliação do cliente submetidos a exames ou tratamentos; Auxiliar na confirmação da morte corporal. PRINCÍPIOS BÁSICOS: Estabelecer diálogo com quem está sendo atendido explicando o procedimento que será feito, é bom lembrar que o estado emocional interfere nos valores dos Sinais Vitais; Garantir a privacidade e dignidade ao acidentado; Utilizar equipamentos devidamente certificados e calibrados; Manter limpos os materiais e suas mãos; MATERIAIS Termômetro; Recipiente com algodão (umedecer com álcool); Esfigmomanômetro e Estetoscópio; Relógio para marcar os segundos; Papel para anotação e Caneta. Os sinais vitais são indicadores das funções vitais e podem orientar o diagnóstico inicial e acompanhar a evolução do quadro clínico de uma vítima. São considerados também como os sinais emitidos pelo nosso corpo de que suas funções vitais estão normais e que qualquer alteração indica uma anormalidade. Os sinais vitais são: pulso, respiração, pressão arterial e temperatura. Pulso É a ondulação exercida pela expansão das artérias seguida por uma contração do coração. Nada mais é que a pressão exercida pelo sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco. Índices Normais De Pulso Homem 60 a 70 bpm Mulher 65 a 85 bpm Criança 80 a 120 bpm Bebê 100 a 160 bpm Respiração É a sucessão rítmica de movimentos de expansão e de retração pulmonar com a finalidade de efetuar trocas gasosas entre a corrente sanguínea e o ar nos pulmões. Para avaliar a respiração devemos verificar seu caráter, se ela é superficial ou profunda, seu ritmo que pode ser regular e irregular e por último sua frequência, ou seja, a quantidade de movimentos respiratórios por minuto. Índices normais da respiração Homem 15 a 20 movimentos respiratórios por minuto Mulher 18 a 20 movimentos respiratórios por minuto Criança 20 a 25 movimentos respiratórios por minuto Lactente 30 a 40 movimentos respiratórios por minuto Termos Específicos Eupnéia: respiração normal, com movimentos regulares, sem dificuldades; Apneia: é a ausência dos movimentos respiratórios; Dispneia: dificuldade na execução dos movimentos respiratórios; Bradipnéia: diminuição da frequência respiratória; Taquipnéia: aumento da frequência respiratória. PRESSÃO ARTERIAL A pressão arterial é dada por 2 números: 12 por 8 é a normal Problemas muito sérios podem acontecer se a pressão atinge os valores da tabela abaixo: MÁXIMA MÍNIMA > 180 > 104 < 90 < 60 TEMPERATURA CORPORAL A temperatura corporal é medida em termômetros (de mercúrio ou digitais) colocados, durante alguns minutos, com a extremidade que contem o bulbo (no primeiro caso) nas axilas ou na boca do paciente. A temperatura corporal normal é 36,8oC. A partir de 37,5oC já se configura a febre. Normalmente, as temperaturas elevadas, indicam algum tipo de infecção no organismo. TEMPERATURA Normotermia: temperatura normal; Afebril: ausência de elevação da temperatura; Febrícula: 37.30 C a 37.70 C Febre ou Hipertermia: a partir de 37.8 Hiperpirexia: a partir de quarenta e um graus C. Hipotermia: Grave: menor de 28 Graus C Moderada: 28 a 31,90 C Leve: 32 a 350 C. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA A verificação desse nível pode ser checada do seguinte modo: A = Alerta. Se o acidentado estiver alerta (ou acordado), provavelmente não deve ter sido alterado o seu nível de consciência. F = Fala. Deve-se procurar fazer perguntas ao acidentado, neste caso, para saber se sua fala foi afetada e qual o seu nível de consciência. D = Dor. Um terceiro estágio do nível de consciência, ainda mais grave, é quando o acidentado não fala, mas geme de dor. N = Não fala. Este é o caso extremo ou o mais perigoso. Possivelmente o paciente está desacordado (desmaiado) ou em estado de coma. DILATAÇÃO DAS PUPILAS O Socorrista deve observar, inicialmente, se os diâmetros ou as aberturas das pupilas são iguais nos dois olhos. Em seguida, com uma lanterninha, verificar se elas se contraem com a incidência do foco. COR DA PELE Alterações na cor da pele, podem ser usadas para diagnosticar certos tipos de acidentes: a)Cor vermelha: pressão alta, ataque cardíaco, álcool, queimaduras, sol excessivo, doença infecciosa, b)Cor branca: choque, ataque cardíaco, anemia, distúrbios emocionais, desmaio, c)Cor azul: asfixia (sufocação), hipóxia (falta de oxigênio), dispneia, ataque cardíaco, envenenamento, d)Cor amarela: doença do fígado. e)Cor preta e azul: derramamento de sangue abaixo da superfície da pele.