Teoria do conhecimento
Conhecimentos não
científicos
Foi durante muito tempo tido
como o único tipo de
conhecimento válido.
A frase “isso não é científico”
virou sinônimo de “isso não é
verdadeiro.
Filósofos tentam rever a
necessidade de valorizar os
mais variados tipos de
conhecimentos – já que são
complementares ao científico.

Tipos de
conhecimentos
• Conhecimentos não
científicos e
científicos


•
•
•
•
Conhecimentos
não científicos •
Empírico
Teológico
Filosófico
Artístico
Jornalístico

Conhecimento não científico



Edgar Morin – importante
pensador de nossa época –
obras: área
de
educação,
metodologia e comunicação.
É um dos mais severos críticos
pela supervalorização da ciência
e de sua compartimentação em
disciplinas estanques.
Na verdade busca-se demonstrar
que todos os tipos de
conhecimentos são válidos, todos
são importantes.

Edgar Morin:

Sociólogo/Antropólogo e filósofo
Frances (nasceu em Paris em 8 de
julho de 1921.

“A escola em sua singularidade,
contém em si
a presença da
sociedade como um todo”

“A ciência nunca teria sido ciência se
não tivesse sido transdisciplinar.
Conhecimento empírico

É chamado de vulgar ou empírico.

É o conhecimento que nasce da
observação diária dos fatos.

Esse
conhecimento
é
sistemático, assim como
transmissão.

Esse conhecimento não procura
investigar os porquês dos fatos.

Exemplo:
uso
de
plantas
medicinais - as propriedades
curativas das plantas que a ciência
só
tem
descoberto
muito
recentemente.
não
sua
Características
Surge da observação;
É não-sistemático; e
Não vai aos porquês.




Conhecimento teológico

Não surge da observação ou da
lógica.

É um conhecimento revelado,
razão pela qual dizemos que ele
se baseia na fé.

Uma pessoa tem uma revelação
sobre a verdade eterna e a
divulga a outras pessoas, que
acreditam na mensagem e
passam a também propagá-la.

È baseado no discurso da
autoridade é Deus, que revela
aos homens suas verdades, ou o
profeta
assam
a
também
propagá-la.
Características
É um conhecimento não descoberto
através da observação, mas revelado
Não se usa a observação ou a razão,
mas a fé
O discurso da
autoridade é
essencial
Diz respeito a verdades eternas

Conhecimento filosófico





È aquele que se caracteriza pelo
esforço da razão pura, com o
propósito de questionar os
problemas humanos e poder
discernir entre o certo ou errado.
Pauta-se na reflexão crítica e
questionadora.
É guiado pela reflexão e conduz à
elaboração de princípios e de
valores universais válidos.
A filosofia/objetos que não podem
ser medidos ou aferidos.
Se interessa por questões como: o
que é felicidade? Qual o sentido da
vida? Como podemos levar nossa
vida de uma maneira moralmente
correta?




Características
É baseado na lógica e na razão;
Trata de questões universais; e
Trata de questões que não
podem ser medidas
Conhecimento artístico

É fruto da intuição e nasceu no
hemisfério direito do cérebro,
no inconsciente.

Como trata de questões
inconscientes, a arte teria a
possibilidade
de
perceber
verdades que permanecem
ocultas para a ciência.

O conhecimento artístico tem
influenciado
inclusive
a
metodologia cientifica.

Em alguns países já são aceitos,
em projetos de pesquisa,
hipóteses intuitivas.

Característica
 É intuitivo
Conhecimento jornalístico

É
uma forma de aquisição de
conhecimentos sobre o mundo.

Algumas pesquisas recorrem como
fontes dados coletados por jornais
(história – história do cotidiano –
Eduardo Bueno).

Parte de três categorias: O singular,
particular e o universal.

O singular trata o fato ou objeto de
estudo como algo que se diferencia
dos demais.

O particular vê o fato pelo que ele
tem de semelhante com uma
categoria de coisas.

O universal se interessa pelas
semelhanças com uma categoria
maior.

Características
Trata
da singularidade dos fatos
Parte da observação dos fenômenos
É um dos principais divulgadores
conhecimento científico
do
Conhecimento científico





Surge basicamente no século XVII,
com a constituição histórica da
modernidade no ocidente.
Caracteriza-se como procura das
possíveis
causas
de
um
acontecimento.
Buscando
compreender
ou
explicar a realidade apresentando
os fatores que determinam a
existência de um evento.
Destaca-se pela presença do
acolhimento
metódico
e
sistemático dos fatos da realidade
sensível.
O conhecimento é adquirido pelo
método científico é submetido a
teste e aperfeiçoar-se, reformularse é real (ocorrências e fatos).

Características
Acolhimento
metódico
e
sistemático dos fatos reais;
Submetido a testes e aperfeiçoar-se,
reformular-se; e
É real – lida com ocorrências e ou
fatos.
Leitura complementar - Descartes e o
demônio da dúvida
René Descartes foi um dos
pensadores
franceses
mais
importantes da humanidade – suas
idéias direcionam uma nova forma
de pensar no mundo ocidental e
com isso inaugura-se os pilares da
metodologia científica.


Sua proposta era criar uma nova
forma de pensar – mais adequada
aos novos tempos.


Em 1619 – Descartes teve um
sonho e um espírito da verdade o
fez buscar a verdade.
Escreveu um livro o discurso do
método – quatro princípio




Jamais aceitar como verdade uma
coisa que não se conhece –
duvidar é preciso/ lança as pistas
para o conhecimento cientifico que
se pauta na dúvida.
Lançou a divisão do saber – devese pesquisar o fenômeno por
partes e não como um todo.
Conduz o pensamento em
ordem/resolver um problema/
solucionar primeiro as partes mais
simples e depois chegar as mais
complexas.
Não se deve confiar no primeiro
resultado de experiência – deve-se
refazer suas experiências –
exaustão até obter o resultado
correto .
Quem foi Descartes?

Descartes trouxe grandes
contribuições
para
o
conhecimento cientifico –
uma de sua celebres frases:
Se tenho dúvidas é porque
penso, se penso, logo
existo. – essa postura fez
com que a ciência viesse a
se aperfeiçoar-se cada vez
mais.
 Os
instrumentos
de
pesquisa
–
validação
subjetiva.

René Descartes, nasceu em 31
de março de 1596-11 de
fevereiro de 1650.
foi um
Filósofo, físico e matemático.
Durante a Idade Moderna
 Notabilizou-se sobretudo por
seu trabalho revolucionário na
filosofia e na ciência.

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Conhecimento não científico