Planejamento Estratégico Osmar Veras Email e MSN – [email protected] 1 Roda da Estratégia Finanças P&D Marketing Metas Compras Vendas 2 Hierarquia da estratégia Estratégia Corporativa Orientam e conduzem a corporação em seu ambiente global econômico, social e político. Estratégia de unidades de negócios Estabelece sua missão e objetivos individuais, definindo como pretende competir em seus mercados. 3 Hierarquia da estratégia Estratégia Funcional Considera qual o seu papel em termos de contribuição para os objetivos estratégicos e/ou competitivos do negócio. 4 Hierarquia da estratégia Estratégia Corporativa F1 Unidade de Negócios 1 F2 F3 Unidade de Negócios 2 5 Planejar e Controlar Apesar de complementares, as atividades de planejar e controlar devem ser analisadas diferentemente. Planejar – relaciona-se com a capacidade de analisar as variáveis do sistema e sugerir ações futuras, na busca de um objetivo. Controlar – relaciona-se com o acompanhamento das variáveis, de forma a verificar o sucesso ou fracasso do plano. 6 Planejar e Controlar O controle deve acontecer constantemente, sinalizando quando as variáveis estão mudando de comportamento. Em alguns casos a função de controle pode fazer correções no plano, dessa forma, mantendo o processo em funcionamento. 7 Importância Planejar e Controlar Controle Planejamento Dias Meses Anos 8 Formulação da estratégia 1. O que a empresa está fazendo no momento? Identificação da estratégia corrente. Como a empresa se vê frente a estratégia. 2. O que está ocorrendo o meio ambiente? Análise da indústria. Análise da concorrência. Análise da Sociedade. Pontos fortes e fracos. 9 Formulação da estratégia 3. O que a empresa deveria estar fazendo? Testes de suposições e estratégias. – – – – Consistência interna. Ajuste ambiental. Ajuste de recursos. Comunicação e implementação. Alternativas estratégicas. Escolha estratégica. 10 Forças que dirigem a concorrência Entrantes Potenciais Poder dos Compradores Fonte: Porter, 1986 Rivalidade entre Empresas Produtos Substitutos Poder dos Fornecedores 11 Forças que dirigem a concorrência As forças descritas no gráfico anterior determinam qual será a postura assumida pela organização no curto, médio e longo prazo. Cada força ataca o negócio de maneira diferente, obrigando a empresa reagir diferentemente ao mesmo tempo. A estratégia funciona como coordenador destas diferentes ações. 12 Ameaça dos entrantes Novas organizações procurando por novos mercados. Pode ser feita sem experiência prévia ou com experiência (aquisição de novas companhias). Dificuldades encontradas: – Barreiras mercadológicas. – Retaliações. – Comparações dos consumidores. 13 Barreiras mercadológicas Dificuldades encontradas(cont.): – Economias de escala. – Diferenciação do produto. – Necessidades de capital. – Custos de mudança (para o cliente). – Acesso aos canais de distribuição. – Política governamental. 14 Barreiras mercadológicas Desvantagens de custos independentes de escala – “Know-How”. – Acesso favorável as MP. – Subsídios oficiais. – Localizações Favoráveis. – Curva de Aprendizagem. 15 Rivalidade entre concorrentes Os motivos que levam as empresas a lutarem entre si: Concorrentes numerosos ou bem equilibrados. Crescimento lento da indústria. Custos fixo ou de armazenamento altos. Ausência de diferenciação ou custos de mudança. 16 Rivalidade entre concorrentes Concorrentes divergentes. Barreiras de saída elevadas – Ativos especializados. – Custos fixos de saída. – Inter-relações estratégicas. – Barreiras Emocionais. – Restrições de ordem governamental e social. 17 Produtos Substitutos Reduzem a margem líquida das empresas. Podem ser uma solução temporária que transforma-se numa mudança definitiva. Faz o consumidor avaliar a relação custo-benefício. Cria limitadores para aumentos de preços. 18 Poder de negociação dos compradores Existem dois tipos de compradores que influenciam a estratégia: 1. Um grupo de clientes. 2. Um grande cliente. Ameaça dos compradores: – – – Aquisição de grandes volumes em relação às vendas do vendedor. Compras de produtos padronizados ou não diferenciados. Produtos com poucos custos de mudança. 19 Poder de negociação dos compradores Ameaça dos compradores: – Lucros baixos. – Integração para trás (autofabricação). – O produto não tem muita importância na qualidade dos produtos e serviços do comprador. – O comprador tem todas as informações sobre o produto e a empresa fornecedora. 20 Poder de negociação dos Fornecedores Os fornecedores tornam-se fortes quando: – O mercado é dominado por poucas companhias e os clientes são fragmentados. – Não está obrigado a lutar com produtos substitutos. – Pouca importância do cliente. – Produto do fornecedor é importante para o negócio do comprador. 21 Poder de negociação dos Fornecedores Os fornecedores tornam-se fortes quando: – Produto dos fornecedores são diferenciados ou tem custos de mudanças. – O fornecedor é uma ameaça concreta de integração para frente (comercializar). 22 Análise da concorrência O que orienta o concorrente Metas futuras O que o concorrente está Fazendo e pode fazer Estratégia em curso Perfil de resposta do concorrente Hipóteses Capacidades 23 Metas Em relação a unidade empresarial – Metas financeiras declaradas e não declaradas. – Atitude do concorrente com relação ao risco. – Ele tem valores ou crenças que afetem suas metas. – Qual a estrutura organizacional do concorrente. – Que sistemas de controles e incentivos são utilizados. – Que espécie de gerentes estão na liderança. – Qual a composição da diretoria. 24 Metas Em relação a unidade empresarial – Qual a unanimidade entre a gerência quanto ao rumo futuro do negócio. – Que compromissos contratuais podem limitar as alternativas. – Existem restrições regulatória, antitruste, sociais ou governamentais que impeçam a empresa de tentar mercados maiores ou menores. 25 Metas Em relação a unidade empresarial e a matriz – Quais as metas globais da matriz. – Qual a importância que a matriz atribui ao negócio para formar a estratégia global. – Porque a matriz entrou neste negócio. – Qual o relacionamento do negócio e dos outros dentro do portifólio da matriz. – Quais o valores e crenças da alta direção aplicáveis a toda organização. – Quais os planos de diversificação da matriz. 26 Metas Em relação a unidade empresarial e a matriz – Como a gerência divisional é controlada e remunerada no esquema geral do grupo. – Que tipo de executivo perece ser recompensado pela matriz. – Onde a matriz faz seu recrutamento. – A Matriz ou algum gerente de topo tem alguma relação emocional com a unidade. – A matriz como um todo tem sensibilidade para fatos sociais, reguladores, antitruste. 27 Hipótese Hipóteses do concorrente em relação a si mesmo. Hipóteses do concorrente sobre o negócio e as outras companhias deste ramo. 28 Pontos cegos São áreas da empresa em que o concorrente não percebe o que está acontecendo ou percebe de maneira incorreta. A vantagem em descobrir os pontos cegos está relacionada com a capacidade de prever “blefes”. 29 Estratégias Básicas Porter enunciou que uma empresa pode tentar desenvolver uma vantagem competitiva através da implementação de 3 estratégias básicas: – Liderança em custos – Diferenciação – Segmentação De produto De canal de vendas 30 Liderança no custo total A empresa que monta sua estratégia com base no menor custo tem que transmitir aos clientes que esta vantagem pode ser percebida por ele através da relação custo-benefício. O processo produtivo estará voltado para grandes volumes e cortes sistemáticos na estrutura de custos. 31 Liderança no custo total Os produtos são específicos e com pouca variação ou requintes. O conceito de qualidade está associado a satisfação de necessidades básicas do cliente. 32 Liderança no custo total Riscos – Mudança tecnológica. – Incapacidade de ver mudanças necessárias nos produtos. – Movimentos econômicos: Inflação, desvalorização, etc. – Imitação dos concorrentes. 33 Diferenciação A empresa monta sua estratégia de diferenciação, de forma a oferecer um produto especifico para cada cliente ou grupos de clientes. Busca-se um público que esteja disposto a pagar mais por um produto diferenciado. 34 Diferenciação O controle de custos é extremamente importante, pois diferenciar um produto significa agregar características adicionais, com custos adicionais, refletindo-se em preços maiores. Os preços devem ser estudados para não afungentar o cliente, desde que cubra os custos operacionais. 35 Diferenciação Riscos – O comprador se tornar mais sofiticado, exigindo mais diferenciação. – Imitação dos concorrentes. – A diferenciação imprime uma política de preços irreal (muito acima dos concorrentes) fazendo com que seus clientes migrem para produtos mais baratos. 36 Enfoque No Produto – Definir corretamente as necessidades dos clientes para poder oferecer o produto certo. – Atender o cliente de forma a que ele sinta-se valorizado (valor agregado intangível) com a forma que o seu problema é tratado. 37 Enfoque No canal de distribuição – É igual ao enfoque no produto, apenas tem por premissa que somente os clientes que atendam alguns requisitos serão atendidos. – Exemplo: Atacado e Varejo 38 Enfoque Riscos – Mudanças de necessidades dos clientes. – Os concorrentes criam uma política de preços que anulem a vantagem de custo no enfoque do canal de vendas e de diferenciação no enfoque do produto. 39 Princípios do Planejamento 1. Princípio da contribuição aos objetivos. 2. Princípio da precedência do planejamento. 3. Princípio da maior penetração e abrangência. 4. Princípio da Eficiência, Eficácia e Efetividade. 40 Partes do Planejamento Dos Fins Dos Meios Organizacional Dos Recursos Da Implantação e do Controle 41 Hierarquia do Planejamento 42 Planejamento Estratégico da Empresa Análise e Controle dos Resultados Consolidação e Interligação dos Resultados Planejamento Tático da Empresa Análise e Controle dos Resultados Análise e Controle dos Resultados Planejamento Operacional das Unidades Organizacionais 43 Matodologia para elaboração Análise SWOT – Strenght (Pontos Fortes) – Weakness (Pontos Fracos) – Opportunity (Oportunidade) – Threat (Ameaças) Análise das Forças de Competitividade (Modelo de Porter) 44 Fases para elaboração e implantação do Planejamento Estratégico 1. Diagnóstico Estratégico 2. Missão da Empresa 3. Instrumentos Prescritivos e Quantitativos 4. Controle e Avaliação 45 Diagnóstico Estratégico Visão (curto e longo prazo) Valores Fatores Externos Análise Interna – Ponto Neutro – Relações internas Análise dos Concorrentes 46 Missão da Empresa Missão propriamente dita Propósitos atuais e potenciais Estruturação e Debate de cenários Postura estratégica Estabelecimento de macroestratégias e macropolíticas. 47 Instrumentos Prescritivos 1. Estabelecimento de Objetivos, Desafios e Metas Objetivo Funcional Objetivo Geral Objetivo Funcional Desafio Meta Objetivo Funcional 48 Instrumentos Prescritivos 2. Estabelecimento de Estratégias e Políticas Funcionais Estratégia – É a ação ou caminho mais adequado a ser executado para alcançar o objetivo, o desafio e a meta. Política – É a definição dos níveis de delegação, faixa de valores e/ou quantidades limites e de abrangência das estratégias e ações para consecução dos objetivos. 49 Instrumentos Prescritivos Estratégias Diretrizes Políticas 50 Instrumentos Prescritivos 3. Estabelecimento de Projeto e Plano de Ação Projetos – Trabalhos a serem realizados com responsabilidades de execução, resultados esperados, vantagens e benefícios, prazos de conclusão e alocação de recursos. Programas – Conj. De projetos homogêneos quanto ao seu objetivo ou finalidade maior. Plano de Ação – Conj. Das partes comuns dos diversos projetos quanto ao assunto que está sendo tratado. 51 Instrumentos Quantitativos Projeções econômico-financeiras relacionadas com... – Planejamento Orçamentário – Estrutura Organizacional 52 Controle e Avaliação Está relacionado ao desenvolvimento de... – Indicadores – Objetivos específicos – Sistema de controle de qualidade – Planos alternativos 53