O FATOR HUMANO ... “A maneira de gerenciar as pessoas será uma das mais significantes vantagens competitivas que uma empresa poderá ter, porque as vantagens competitivas tradicionais desapareceram.” Dr. Edward E. Lawler (Center for Effective Organizations) O Processo de Gestão Estratégica Objetivo empresarial: Lucro e sobrevivência. Através da satisfação dos Stakeholders: Clientes, funcionários, público em geral, fornecedores, intermediários, credores, acionistas. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS SÃO ALVOS (DESEMPENHOS ESPERADOS OU ESTADOS FUTUROS DESEJADOS) A SEREM ATINGIDOS PELA EMPRESA, EM UM DETERMINADO HORIZONTE DE PLANEJAMENTO. OBJETIVO: forma de expressar RESULTADO (aquilo que resulta da operação) (o alcance dos objetivos deve levar à obtenção dos resultados) DIRETRIZES ESTRATÉGICAS CONJUNTO DE “INDICAÇÕES” AMPLAS QUE DIRECIONAM O COMPORTAMENTO DA EMPRESA E ORIENTAM O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES PARA O ALCANCE DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS (balizadores, limitações) O que pode e o que não pode para se atingir tais objetivos ESTRATÉGIA UMA ESTRATÉGIA É UM CONJUNTO INTEGRADO DE AÇÕES DESTINADAS A GERAR E MANTER VANTAGENS COMPETITIVAS DURADOURAS (forma pela qual a organização pretende competir e crescer para atingir seus objetivos e cumprir sua missão) AÇÕES ESTRATÉGICAS AÇÕES QUE OBJETIVAM, BASICAMENTE, O APROVEITAMENTO DAS OPORTUNIDADES E POTENCIALIDADES, BEM COMO A MINIMIZAÇÃO DO IMPACTO DAS AMEAÇAS E FRAGILIDADES (ações que, se implementadas de modo adequado, fazem com que as estratégias se materializem) PALAVRAS-CHAVE OBJETIVO ATINGIR DIRETRIZ OBEDECER ESTRATÉGIA SEGUIR AÇÃO IMPLEMENTAR ESTRATÉGIA COMPETITIVA A FORMULAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA COMPETITIVA É, EM ESSÊNCIA, O DESENVOLVIMENTO DE UMA FORMA AMPLA, POR MEIO DA QUAL UMA EMPRESA VAI CONCORRER, QUAIS DEVERIAM SER SEUS OBJETIVOS E QUE POLÍTICAS SERÃO NECESSÁRIAS PARA SE ALCANÇAR ESSES OBJETIVOS Michael E. Porter RODA DA ESTRATÉGIA COMPETITIVA (Michael E. Porter) LINHA DE PRODUTOS FINANÇAS E CONTROLE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO MERCADOS ALVO OBJETIVOS Definiçã o do modo como a empresa irá competi r Objetivos para o crescimento da rentabilidade, parcela de mercado, resposta social, etc. COMPRAS MARKETING VENDAS DISTRIBUIÇÃO MÃO-DE -OBRA FABRICAÇÃO CONTEXTO ONDE A ESTRATÉGIA É FORMULADA (Michael E. Porter) POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES DA EMPRESA FATORES INTERNOS À EMPRESA DIRETRIZES DOS ACIONISTAS E DA ALTA ADMINISTRAÇÃO AMEAÇAS E OPORTUNIDADES DA INDÚSTRIA ESTRATÉGIA COMPETIVA FATORES EXTERNOS À EMPRESA ESPECTATIVAS DOS CLLIENTES E DA SOCIEDADE Planejamento Estratégico Processo que, seguindo uma metodologia, permite estabelecer, para a organização como um todo, orientações amplas de atuação, objetivos a serem alcançados e estratégias a serem utilizadas. Tem, como base, a análise sistemática das ameaças/oportunidades do ambiente externo e as vulnerabilidades/potencialidades internas da organização, sempre tendo em mente a missão assumida. IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O crescimento da empresa faz crescer a complexidade de seus processos, o que exige um maior número de decisões de longo-prazo e de longo alcance (que implicam investimentos) A escassez de recursos obriga a opções e renúncias, buscando a melhor relação custo-benefício dos investimentos O crescimento da competição exige a renovação do “espírito empreendedor” dos primeiros dias da empresa Responsáveis pelo Planejamento Estratégico Alta Gerência Planejamento Estratégico Longo Prazo Definição: Atividades que levam ao desenvolvimento de uma missão clara, bem como de objetivos e de estratégias que possibilitem o alcance desses objetivos. Responsáveis pelo Planejamento Tático Alta Gerência Planejamento Estratégico Média Gerência Planejamento Tático Médio Prazo Definição: Envolve a criação de objetivos e estratégias destinados a alcançar metas de departamentos específicos ao longo de um intervalo de tempo médio Responsáveis pelo Planejamento Operacional Alta Gerência Planejamento Estratégico Média Gerência Planejamento Tático Gerência de linha Planejamento Operacional Curto Prazo Definição: Criação de objetivos e estratégias para unidades operacionais individuais ao longo de um curto intervalo de tempo. Um Processo contínuo…. Estratégia Pretendida “Sempre diferem” Estratégia Realizada PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO É UM “LEARNING PROCESS” • INTEGRATIVO • PARTICIPATIVO • INTERATIVO PORÉM.... PLANEJAMENTO NÃO É PRÓPRIO DA NATUREZA HUMANA! MAS... . É UM PROCESSO INDISPENSÁVEL PARA O TRABALHO EM EQUIPE. Análise Externa 1. Análise do Macro-ambiente 2. Análise Setorial 3. Grupos Estratégicos 4. Construção de cenários 1. Análise do Macro-ambiente Ambiente de Marketing EMPRESA PRODUÇÃO FINANÇAS COMERCIAL RH etc MERCADO MICROAMBIENTE CONSUMIDOR INTERMEDIÁRIO CONCORRENTE FORNECEDOR MACROAMBIENTE ECONÔMICO POLÌTICO/LEGAL TECNOLOGICO SÓCIO-CULTURAL DEMOGRÁFICO AMB. NATURAL Estrutura de análise AMBIENTE ?????? Variável ambiental Crítica (VAC) Por que esta variável é crítica Histórico da variável * Tendências e projeções para o horizonte de planejamento * * FONTE CONFIÁVEL Possíveis conseqüências ara a empresa Ambiente Econômico - Variáveis PIB ( Economia como um todo) Câmbio (Exportação, mat. prima importada...dependência de câmbio) Inflação (quem depende de poder de compra) Taxa de juros (venda a prazo, compra a prazo) “Políticas econômicas” – Ficar sempre de olho. Ambiente Político-legal Qualquer tecnologia que afete o setor e a empresa Des. Produtos = > Produção => Distribuição => Fatos que afetem decisões de: Marketing G. Pessoas Operações Finanças Relac. Com clientes Forças Político-legais Resultado de eleições Novas leis em discussão (tributárias, ambientais, trabalhistas etc) Sentenças judiciais Nível de regulamentação do governo Regulamentações de comércio internacional Ambiente político-legal Variáveis Leis de concorrência (CADE) Regulamentação de importação e exportação Acordos comerciais Leis limitantes para produtos – Patentes, embalagens, peças de reposição, garantias, produtos/serviços não solicitados, características, ecologia, matériaprima ... Leis limitantes de comunicação (CONAR) – Exibição de preço, rótulos, especificações de conteúdo e ingredientes, condições de pagamento, juros, regulamentação uso das mídias,... Leis limitantes para distribuição e vendas – Quantidade, juros, canais, reembolso postal, produtos não societais, produtos perecíveis, representações,... Ambiente demográfico - Variáveis Crescimento da população Índice de natalidade vs mortalidade Etnia, sexo, idade, estado civil, religião Grau de escolaridade Imigração e distribuição geográfica Padrões de moradia Padrões de renda Ambiente Tecnológico Qualquer tecnologia que afete o setor e a empresa Des. Produtos = > Produção => Distribuição => Fatos que afetem decisões de: Marketing G. Pessoas Operações Finanças Relac. Com clientes Forças Tecnológicas Inovações que oferecem oportunidades ou ameaças às empresas (automação, robótica, gastos em P&D) Impacto e velocidade variam de um setor para outro Podem até mesmo dizimar empresas ou setores inteiros Ambiente Sócio-cultural Relacionamento das pessoas com: • Si mesmas, sociedade, organizações, universo ... Exs: Papel da mulher Internet - informação Consciência social Preoc. saúde Liberdade sexual Preoc. segurança Valores centrais Relacionamentos: fidelidade Etc etc etc etc Ambiente Natural Fontes de mat. prima – natureza Fontes de energia Disposição de resíduos 2. Análise Setorial Concorrência em uma indústria Vai bem além do comportamento dos atuais concorrentes Depende de cinco forças competitivas Potencial de lucro => Retorno a longo prazo do capital investido AS CINCO FORÇAS COMPETITIVAS BÁSICAS (Porter) ENTRANTES POTENCIAIS Barreiras de Entrada ~ AMEAÇA DE NOVOS ENTRANTES CONCORRENTES NO RAMO FORNECEDORES PODER DE BARGANHA DOS FORNECEDORES COMPRADORES RIVALIDADE ENTRE EMPRESAS AMEAÇA DE PRODUTOS E SERVIÇOS SUBSTITUTOS PODER DE BARGANHA DOS COMPRADORES Barreiras de Saída SUBSTITUTOS FORNECEDORES (CIRCUNSTÂNCIAS QUE AUMENTAM SEU PODER DE BARGANHA) São concentrados e vendem para compradores pulverizados Não concorrem contra produtos substitutos A Indústria não é um cliente importante para os fornecedores O produto dos fornecedores é um insumo importante para negócio dos compradores Os produtos dos fornecedores são diferenciados ou conseguem criar custos de mudança Os fornecedores são uma ameaça concreta de integração para frente AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA DIMINUIR O PODER DOS FORNECEDORES DISPERSAR COMPRAS EVITAR CUSTOS DE MUDANÇA IDENTIFICAR E DESENVOLVER FONTES ALTERNATIVAS DE SUPRIMENTO PROMOVER PADRONIZAÇÃO CRIAR AMEAÇA DE INTEGRAÇÃO PARA TRÁS OU REALIZÁ-LA PARCIALMENTE COMPRADORES (CIRCUNSTÂNCIAS QUE AUMENTAM SEU PODER DE BARGANHA) São concentrados e compram grandes volumes em relação às vendas do vendedor Os produtos que compram da Indústria representam parcela significativa dos seus custos ou compras Os produtos que compram são padronizados ou sem diferenciação Enfrentam custos baixos de mudança Têm lucros baixos São uma ameaça concreta de integração para trás O produto não é importante para a qualidade dos produtos/serviços dos compradores Os compradores possuem bom nível de informações AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA DIMINUIR O PODER DOS COMPRADORES DISPERSAR VENDAS CRIAR DIFERENCIAÇÃO CRIAR CUSTOS DE MUDANÇA (VIA DIFERENCIAÇÃO) CRIAR AMEAÇA DE INTEGRAÇÃO PARA FRENTE OU REALIZÁ-LA PARCIALMENTE ENTRANTES AMEAÇA DE NOVOS ENTRANTES Novas empresas não atuantes no setor, com desejo de conquistar fatias de mercado e, freqüentemente, com novas capacidades e recursos substanciais para investir. PREÇOS Puxados para baixo. CUSTOS Inflacionados. NÍVEL DA AMEAÇA Função das barreiras de entrada. BARREIRAS DE ENTRADA ECONOMIAS DE ESCALA DIFERENCIAÇÃO DO PRODUTO NECESSIDADES DE CAPITAL CUSTOS DE MUDANÇA PARA O CONSUMIDOR ACESSO AOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO DESVANTAGENS DE CUSTO INDEPENDENTES DE ESCALA (Ex: Curva de aprendizagem, patente) POLÍTICA GOVERNAMENTAL SUBSTITUTOS AMEAÇA DE SUBSTITUTOS Produtos de outras Indústrias que satisfazem à mesma necessidade ou desempenham a mesma função que os produtos da Indústria. RENTABILIDADE Podem reduzir a rentabilidade potencial da Indústria como um todo (relação preço-desempenho relativo). NÍVEL DA AMEAÇA Os substitutos são mais perigosos quando: Têm melhor competitividade quanto a preços. São produzidos por empresas que têm altos lucros. Trazem inovações tecnológicas. Apresentam vantagens quanto a custos relativos e qualidade. AUMENTO DA RIVALIDADE ENTRE OS CONCORRENTES FATORES ESTRUTURAIS CONCORRENTES NUMEROSOS E EQUILIBRADOS CRESCIMENTO LENTO DA INDÚSTRIA CUSTOS FIXOS OU DE ARMAZENAMENTO ALTOS AUSÊNCIA DE DIFERENCIAÇÃO OU DE CUSTOS DE MUDANÇA CRESCIMENTO DA CAPACIDADE EM GRANDES INCREMENTOS CONCORRENTES COM OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DIVERGENTES BARREIRAS DE SAÍDA ATIVOS ESPECIALIZADOS CUSTOS FIXOS DE SAÍDA INTER-RELAÇÕES ESTRATÉGICAS BARREIRAS EMOCIONAIS RESTRIÇÕES GOVERNAMENTAIS E SOCIAIS BARREIRAS DE ENTRADA BARREIRAS E LUCRATIVIDADE ALTAS BAIXAS RETORNOS ALTOS E ESTÁVEIS Usina de cana RETORNOS ALTOS E ARRISCADOS Telecom RETORNOS BAIXOS E ESTÁVEIS Bar RETORNOS BAIXOS E ARRISCADOS Call Center BAIXAS ALTAS BARREIRAS DE SAÍDA 3. Grupos Estratégicos GRUPOS ESTRATÉGICOS ENTRANTES POTENCIAIS CONCORRENTES NO RAMO COMPRADORES FORNECEDORES (ANÁLISE DA INDÚSTRIA, “DENTRO” DA INDÚSTRIA) SUBSTITUTOS GRUPO A GRUPO B EMPRESA GRUPO ESTRATÉGICO GRUPO C GRUPO DE EMPRESAS DE UMA INDÚSTRIA QUE SEGUEM ESTRATÉGIA SEMELHANTE, SEGUNDO ALGUMAS DIMENSÕES ESTRATÉGICAS • “INDÚSTRIA” DENTRO DA INDÚSTRIA • EMPRESAS COM MESMO PERFIL ESTRATÉGICO BARREIRAS DE MOBILIDADE GRUPO D GRUPO E EQUIVALEM ÀS BARREIRAS DE ENTRADA COM RELAÇÃO AOS GRUPOS ESTRATÉGICOS GRUPOS E PERFIS ESTRATÉGICOS Grupos estratégicos se configuram pela reunião das empresas que, consistentemente, possuem o mesmo “perfil estratégico” (forma de ação estratégica) Em função de suas estratégias semelhantes, as empresas pertencentes a um grupo estratégico específico tendem a ter parcelas de mercados semelhantes, além de serem afetadas e reagirem de forma semelhante a acontecimentos externos ou a movimentos competitivos Não confundir grupos estratégicos com segmentos de mercado. BARREIRAS DE MOBILIDADE EMBORA EXISTAM BARREIRAS DE ENTRADA QUE “PROTEGEM” TODAS AS EMPRESAS DE UMA INDÚSTRIA, O GRAU DE DIFICULDADE PARA O ENTRANTE PODE VARIAR BASTANTE, EM FUNÇÃO DO GRUPO ESTRATÉGICO ESCOLHIDO É MAIS DIFÍCIL... PENETRAR NA INDÚSTRIA DE ELETRODOMÉSTICOS, SENDO EMPRESA COM GRANDE INTEGRAÇÃO PARA TRÁS, COM ATUAÇÃO NACIONAL E AMPLA LINHA DE PRODUTOS (GRUPO ESTRATÉGICO “FORTE”) DO QUE... PENETRAR NA MESMA INDÚSTRIA, COMO MONTADOR DE UMA LINHA REDUZIDADE PRODUTOS, SEM MARCA DEFINIDA, PARA ATENDER A PEQUENOS CONTRATOS (GRUPO ESTRATÉGICO “FRACO”) EM QUE GRUPO COMPETIR ? Com a introdução do conceito de grupos estratégicos, a formulação da estratégia competitiva pode ser vista como a escolha do grupo estratégico em que competir A escolha deve levar em consideração: Potencial de lucro do grupo Custos para se entrar no grupo Possibilidade de criar um grupo inteiramente novo GRUPOS: OPORTUNIDADES ESTRATÉGICAS Criação de um grupo estratégico novo Mudança para um grupo estratégico em posição mais favorável Fortalecimento da posição estrutural do grupo existente ou da posição da empresa no grupo Mudança para um novo grupo e fortalecimento da posição estrutural deste grupo. SITUAÇÃO QUE PROPORCIONA O MAIOR RETORNO: CRIAR UM NOVO GRUPO ESTRATÉGICO ANTES QUE OS CONCORRENTES PERCEBAM! MAPA DOS GRUPOS ESTRATÉGICOS (EXEMPLO) ESPECIALIZAÇÃO LINHA COMPLETA GRUPO A LINHA COMPLETA, INTEGRADA VERTICALMENTE, BAIXO CUSTO DE FABRICAÇÃO, ATENDIMENTO REDUZIDO, QUALIDADE MÉDIA GRUPO C LINHA MÉDIA, MONTADOR PREÇO MÉDIO, ALTO GRAU DE ATENDIMENTO AO CLIENTE, QUALIDADE BAIXA GRUPO D LINHA REDUZIDA, MONTADOR, PREÇO ALTO, ALTA TECNOLOGIA, ALTA QUALIDADE GRUPO B LINHA REDUZIDA LINHA REDUZIDA, ALTAMENTE AUTOMATIZADA, PREÇO BAIXO, BAIXO GRAU DE ATENDIMENTO ALTA INTEGRAÇÃO VERTICAL BAIXA 4. Construção de cenários Significa coletar e analisar as informações sobre tendências ambientais relevantes: “tendência ambiental” Social Político-legal Econômica Tecnologia Demografia Natural Análise Interna RECURSOS HUMANOS ORGANIZACIONAIS FÍSICOS RECURSOS HUMANOS: - - - Conselho de administração Contribuições Representatividade dos Stakeholders Participação na composição acionária Tempo no conselho Alta administração Quem são, pontos fortes e fracos Tempo no cargo Administração média e demais funcionários Nível dos funcionários Treinamento Avaliação de desempenho Taxa de rotatividade (turn over) RECURSOS ORGANIZACIONAIS: - Estrutura organizacional adequada à implementação das estratégias - Cultura consistente com sua estratégia - Eficácia de processos - Processo de tomada de decisão RECURSOS FÍSICOS: - Tecnologia - Capacidade - Rede de distribuição - Fontes de suprimento - Localização geográfica - etc O que deve ser buscado Recursos humanos Recursos Organizacionais Recursos físicos Vantagem competitiva sustentável Possíveis pontos fortes e fracos Acesso a matérias-primas Propaganda Marcas Administração de canais Reputação da empresa Sistemas informatizados Sistema de tomada de decisões Distribuição Economia de escala Recursos financeiros Lobbies junto ao governo Recursos humanos Liderança Localização Compras Controle de qualidade Vendas P&D Tecnologia .... EMPRESA COMO UM SISTEMA DE ATIVIDADES Infraestrutura da Empresa (Financiamento, Planejamento, Relações com Investidores) Gerenciamento dos Recursos Humanos Atividades de Apoio M (Recrutamento, Treinamento, Sistema de Compensação) A Desenvolvimento Tecnológico (Design de Produtos, Teste, Design de Processo, Pesquisa de Materiais, Pesquisa de Mercado) Compras R (Componentes, Maquinário, Propaganda, Serviços) Logística Operações de Entrada Logística de Saída Marketing e Vendas Serviços pós-Venda (Almoxarifado, (Montagem, coleta de Dados, Fabricação de Componentes, Atendimento, Operações Acesso ao das Filiais) Cliente) (Processamento de Pedidos, Armazenagem, Preparação de Relatórios) (Força de Vendas, Propaganda, Feira e Shows, Redação de Propostas) (Instalação, Apoio ao Cliente, Assistência Técnica) Atividades Principais G E M Estratégias Genéricas de competição ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE COMPETIÇÃO (Michael E. Porter) VANTAGEM ESTRATÉGICA ALVO ESTRATÉGICO Exclusividade Percebida pelo Consumidor No Âmbito de Toda a Indústria Apenas em um Segmento Particular Posição de Baixo Custo DIFERENCIAÇÃO FOCO LIDERANÇA NO CUSTO TOTAL ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE COMPETIÇÃO (caracterização) • Conseguir os menores custos de produção e LIDERANÇA NO distribuição, na Indústria como um todo, para obter CUSTO TOTAL maior rentabilidade. • Praticar preços equivalentes ou mais baixos que os dos concorrentes e oferecer produtos com qualidade aceitável. DIFERENCIAÇÃO • Atingir desempenho superior (singular) em alguma área importante de benefício ao cliente (serviços, qualidade,estilo, tecnologia), considerando o mercado como um todo. • Obtenção de rentabilidade via preço-prêmio, tendo custos similares aos dos concorrentes. FOCO • Abordar um ou poucos segmentos menores de mercado, ao invés de abordar o mercado todo, e procurando atender melhor às necessidades desses segmentos. • Buscar liderança em custo ou diferenciação, dentro do mercado-alvo, usando um único marketing mix. LIDERANÇA NO CUSTO TOTAL CAPACITAÇÕES REQUERIDAS Investimento e acesso ao capital necessário Boa capacidade de engenharia de processo Supervisão intensa de mão-de-obra Produtos projetados para facilitar a fabricação Sistema de distribuição com baixo custo LIDERANÇA NO CUSTO TOTAL REQUISITOS ORGANIZACIONAIS Controle de custo rígido Relatórios de controle freqüentes e detalhados Organização e responsabilidades estruturadas Incentivos baseados em metas quantitativas LIDERANÇA NO CUSTO TOTAL RISCOS Mudança tecnológica, anulando investimento ou aprendizado anteriores Aprendizado de baixo custo por novas empresas entrantes ou por seguidores (imitação ou capacidade de investir em instalações mais eficientes) Incapacidade de ver a mudança necessária no produto ou no seu marketing em virtude da atenção colocada no custo (miopia) Inflação de custos afetando o diferencial de preço Diferenciação • “Diferenciação: é o ato de desenvolver um conjunto de características significativas para distinguir a oferta da empresa das ofertas de seus concorrentes” Variáveis de diferenciação • Produto • Processo Diferenciação de produto • Característica: aspectos que complementam a função básica do produto. • Desempenho: níveis pelos quais as características básicas do produto operam. • Conformidade: é o grau pelo qual todas as unidades produzidas são idênticas e atendem as especificações-alvo prometidas. • Durabilidade: é a mensuração do tempo de duração do produto sob condições naturais e ou intensas. • Embalagem: ajuda a promover o produto através de cores e formas atraentes e pouco comuns Diferenciação de produto • Confiabilidade: é uma medida da probabilidade do produto apresentar defeitos dentro de um período de tempo específico. • Facilidade de concerto: indica a rapidez e atenção do fabricante em relação a eventuais defeitos ou mal funcionamento do produto. • Estilo: é a descrição de como o comprador vê e sente o produto. • Design: é a aparência e funções de um produto em termos das exigências do consumidor. Diferenciação por processo • Serviço • Pessoal • Canal • Imagem Serviços • Facilidade de pedido: refere-se as vantagens oferecidas pela empresa para recepção de pedidos. • Entrega: como o produto ou serviço é entregue ao consumidor. • Instalação: como deve ser feito para colocar o produto em condições de funcionamento no local previsto. Serviço • Treinamento do consumidor: treinar os funcionários do cliente a usar o equipamento de forma adequada e com eficiência. • Serviço de consultoria ao consumidor: SAC • Manutenção e conserto:descreve as qualidades dos serviços de reparo disponíveis aos consumidores. • Serviços diversos: outras formas de agregar valor ao produto através de serviços diferenciados. Pessoas • Vantagem competitiva que as empresas obtém através da seleção e treinamento de pessoas mais qualificadas que seus concorrentes • Características: Competência Credibilidade Responsividade Cortesia Confiabilidade Comunicação Canal • Cobertura • Rede de distribuição • Canais de marketing direto Imagem • Símbolo • Mídia escrita e áudio-visual • Atmosfera • Eventos DIFERENCIAÇÃO CAPACITAÇÕES REQUERIDAS Grande habilidade em marketing Boa capacidade em engenharia de produto Capacidade criativa elevada Grande capacidade em pesquisa básica Reputação da empresa como líder em qualidade ou tecnologia Longa tradição na indústria ou combinação ímpar de habilidades trazidas de outros negócios Forte cooperação dos canais DIFERENCIAÇÃO REQUISITOS ORGANIZACIONAIS Forte coordenação entre funções de P&D, produção e marketing Avaliações e incentivos subjetivos e qualitativos Ambiente adequado para atrair mão-deobra altamente qualificada, cientistas, pesquisadores ou pessoas criativas DIFERENCIAÇÃO RISCOS O diferencial de custos entre os concorrentes com produtos de baixo custo e a empresa com produtos diferenciados torna-se muito grande, para que se consiga manter a lealdade à marca Necessidades ou desejos dos compradores em relação ao fator de diferenciação diminui Imitação reduzindo a diferenciação percebida pelos consumidores FOCO CAPACITAÇÕES REQUERIDAS Habilidades necessárias para obter diferenciação ou vantagem de custo, para atender o segmento-alvo REQUISITOS ORGANIZACIONAIS Processos necessários para obter diferenciação ou vantagem de custo, para atender o segmento-alvo FOCO RISCOS O diferencial de custos em relação aos concorrentes que atuam em todo o mercado se amplia de tal modo, que elimina as vantagens de custo de atender um alvo estreito ou anula a diferenciação alcançadas pelo foco As diferenças nos produtos ou serviços pretendidos entre o alvo estratégico e o mercado como um todo se reduzem Concorrentes descobrem submercados dentro do alvo estratégico, “desfocando” a empresa O PROBLEMA DO MEIOTERMO A empresa que não tiver uma estratégia bem definida terá o pior desempenho (indefinição estratégica) • Empresas “em crise existencial” procuram ser superiores em todas as dimensões estratégicas e acabam não sendo boas em nenhuma dimensão específica MOTIVOS: As estratégias genéricas são alternativas e exigem meios diferentes ou até inconsistentes de organização Uma empresa indefinida é um conjunto conflitante de arranjos organizacionais e sistemas internos de motivação Estratégias Corporativas 1. Exemplos, importância e influência dos Stakeholders 2. Declarações Institucionais 3. Governança corporativa e ética empresarial 4. Estratégias de crescimento, estabilidade e redução 1. Exemplos, importância e influência dos Stakeholders Stakeholders Clientes Público em geral Qualidade (no mais amplo sentido) e preço justo Oportunidades de trabalho, Participação em projetos sociais, respeito ao meio ambiente etc Fornecedores Relação de longo prazo, margem de lucro razoáveis (preços) Funcionários Condições de trabalho, oportunidades e remuneração justa Credores Posição financeira saudável, pagamento pontual de juros e capital Administradores Acionistas Benefícios pessoais, crescimento da empresa, remuneração Retorno sobre seus investimentos Conselho de Administração Manutenção nos cargos, baixo risco de processos, satisfação geral dos Stakeholders Distribuidores Relação de longo prazo, e margem de lucro razoáveis (preço) Stakeholders Objetivos gerais conflitantes !!! 2. Declarações Institucionais Missão: Expressão da natureza do negócio da organização, bem como de seus âmbito e forma de atuação. É a razão de ser de uma organização. Qual é o negócio da empresa? VISÃO ESTREITA DO NEGÓCIO VISÃO AMPLIADA DO NEGÓCIO A empresa vende tinta A empresa atua no mercado de revestimentos A empresa vende impressos A empresa atua no mercado de comunicação A empresa vende roupas A empresa atua no mercado de moda A empresa vende passagens A empresa atua no mercado de turismo e lazer ECT: “Prestar serviços de correios convencionais e avançados, transporte de encomendas e atendimentos especiais, de forma empresarial, com competitividade e lucratividade, de acordo com a qualidade exigida pelos diversos segmentos de mercado, bem como desenvolver e motivar pessoas, para garantir a excelência desses serviços”. FORD: ”Atender às necessidades de transporte dos clientes, aprimorando os produtos e serviços, prosperando com a empresa e propiciando retorno aos no acionistas". VALORES: Convicções claras e fundamentais que a organização defende e adota como guias para a gestão do seu negócio (crenças e posturas éticas: certo e errado, bom e ruim, importante e não importante). Em síntese, são as regras de conduta a serem seguidas pela organização, devendo ser explícitos, éticos e compartilhados por todos os seus membros. VALORES Os valores são conceitos de certo e errado, bom e ruim, importante e não importante, que, após definidos, ajudam a organização a saber se a visão de futuro está na direção adequada. Caso os valores não sejam observados, a empresa pode criar uma visão que não seja ética. • Os valores devem orientar as ações Devem ser compatíveis com a visão da empresa Toda a empresa deve tomar conhecimento OS VALORES BÁSICOS DE EMPRESAS MERCK Responsabilidade corporativa e social Excelência inequívoca em todos os aspectos da empresa Inovação baseada em ciência Honestidade e integridade Lucros, mas lucros provenientes de trabalho que beneficie a humanidade PHILIP MORRIS O direito de liberdade de escolha Vencer/conquistar outros com uma briga limpa Encorajar iniciativas pessoais Oportunidade baseada no mérito; ninguém tem direitos naturais sobre nada Trabalho duro e melhoria pessoal continua OS VALORES BÁSICOS DE EMPRESAS SONY Elevação da cultura japonesa e do status nacional Ser pioneira - não seguir outros, fazer o impossível Encorajar a habilidade individual a criatividade WALT DISNEY Não-ceticismo Criatividade, sonhos e imaginação Atenção fanática à coerência e aos detalhes Preservação e controle da magia Disney VISÃO COMPONENTES: O que somos ? Missão No que acreditamos ? Valores O que queremos ser ? Objetivos FORMULA O “DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO” PARA O FUTURO VISÃO DE FUTURO Visão do futuro é a imagem viva de um estado futuro ambicioso e desejável, relacionado com a máxima satisfação dos clientes. Algumas perguntas devem ser feitas antes de se estabelecer uma visão de futuro: • O que a empresa deseja se tornar? • O que a empresa quer que as pessoas entendam como resultado do trabalho? • De que modo a visão representa os interesses dos clientes e os valores que a empresa deve preservar? • Qual o papel de cada pessoa na visão de futuro? A VISÃO E OS OBJETIVOS DE LONGO-PRAZO A Visão deverá refletir um SONHO criado e assumido oficialmente pela gestão do empreendimento para direcionar o desenvolvimento de longo-prazo do negócio (OBJETIVOS), expressando a SITUAÇÃO IDEAL FUTURA a ser buscada incessantemente pelos gestores, em todas as suas ações RUPTURA DE PARADIGMA: do aceito como bom no presente (que é confortável), evoluindo para o que se acredita que poderá, no futuro, representar a melhor expressão da CAPACIDADE REALIZADORA do negócio (que é desafiador). O foco é muito mais no “querer” e não no “poder” 3. Governança corporativa e ética empresarial Corporate Governance – Sociedades Anônimas Funções da alta administração: Criar riqueza para os acionistas por meio de estratégias que visem satisfazer as necessidades de vários Stakeholders. Questão: E se isso não estiver ocorrendo? Conselho de administração, investidores institucionais (fundos de pensão, bancos etc), e acionistas em bloco (indivíduos e famílias com número significativo de ações) : Monitoram as estratégias para garantir efetividade da administração Corporate Governance – Sociedades Anônimas Se o Conselho de administração for ineficaz e a empresa continuar sendo administrada de forma inadequada: Investidores vendem cotas...valor de mercado diminui... Pode ocorrer um TAKEOVER Takeover significa compra de um número significativo de ações de uma empresa por um indivíduo, grupo de investidores ou outra empresa. Responsabilidade social e Ética Responsabilidade social: Agir de acordo com os interesses públicos Empregos Meio ambiente Segurança nos seus produtos Investimentos em educação e artes Tratamento aos desempregados Ética: Padrões de conduta e julgamento moral O certo e o errado Normas de conduta podem estar escritas Estratégias de crescimento, estabilidade e redução Nível Corporativo • Estratégias de Crescimento • Estratégias de Estabilidade • Estratégias de Redução Nível Corporativo • Estratégias de Crescimento • Estratégias de Estabilidade • Estratégias de Redução Lacunas no planejamento estratégico Vendas desejadas Crescimento diversificado Lacunas no planejamento estratégico Crescimento integrado Crescimento intensivo Portfólio atual 0 5 Tempo (em anos) 10 VETORES DE CRESCIMENTO (H. Igor Ansoff) 3 CAMINHOS (ESTRATÉGIAS), DENOMINADOS VETORES DE CRESCIMENTO CRESCIMENTO INTENSO : AÇÕES QUE VISAM A MELHORAR O DESEMPENHO DOS NEGÓCIOS EXISTENTES PENETRAÇÃO DE MERCADO / DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS / DESENVOLVIMENTO DE MERCADOS CRESCIMENTO INTEGRADO : AÇÕES QUE INCORPORAM NOVAS ESTRUTURAS AOS NEGÓCIOS EXISTENTES (AMPLIAÇÃO DA CADEIA DE VALORES) INTEGRAÇÃO (PARA A FRENTE / PARA TRÁS / LATERAL) CRESCIMENTO DIVERSIFICADO : AÇÕES QUE INCORPORAM NOVOS NEGÓCIOS AO EMPREENDIMENTO - DIVERSIFICAÇÃO CONCÊNTRICA / HORIZONTAL / CONGLOMERADA ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO (H. Igor Ansoff) PRODUTOS MERCADOS ATUAIS ATUAIS PENETRAÇÃO DE MERCADO NOVOS DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS (crescimento intenso) (crescimento intenso) DESENVOLVIMENTO DE MERCADOS NOVOS (crescimento intenso) Integração DIVERSIFICAÇÃO • concêntrica • horizontal • conglomerada CRESCIMENTO INTEGRADO INTEGRAÇÃO PARA TRÁS AÇÕES QUE VISAM A INCORPORAR : FORNECEDORES OU CRIAR ESTRUTURAS QUE OS SUBSTITUAM INTEGRAÇÃO PARA FRENTE: AÇÕES QUE VISAM A INCORPORAR ELEMENTOS POSTERIORES NA CADEIA (atacadistas ou varejistas, por exemplo) OU CRIAR ESTRUTURAS QUE OS SUBSTITUAM INTEGRAÇÃO LATERAL AÇÕES QUE VISAM A INCORPORAR ATIVIDADES : COMPLEMENTARES OU ABSORVER CONCORRENTES (compra de market share) CRESCIMENTO DIVERSIFICADO (NOVOS PRODUTOS PARA NOVOS MERCADOS) • CONCÊNTRICO EXPLORAÇÃO DE SINERGIAS TECNOLÓGICAS (PRODUÇÃO) COM AS LINHAS DE PRODUTOS ATUAIS (automóveis / caminhões /motocicletas) • HORIZONTAL APROVEITAMENTO DE SINERGIAS MERCADOLÓGICAS - CANAIS COMUNS OU SEGMENTOS DE CONSUMIDORES COM PERFÍS PARECIDOS (vídeo-cassetes / computadores / eletro-domésticos) •CONGLOMERADO SEM EXPLORAÇÃO DE QUALQUER SINERGIA (tintas / alimentos / serviços financeiros) FUSÕES Ocorre quando duas ou mais empresas, em geral de porte praticamente igual, combinam-se em uma única empresa. -Razões: Benefícios de sinergias (eficiência e eficácia nas operações) -Riscos: Culturas organizacionais muito diferentes, expectativas mal dimensionadas. -Exemplos ALIANÇAS ESTRATÉGICAS Parcerias para um projeto específico ou cooperação em determinada área de negócio. -Joint ventures, acordos de franquia/licenciamento, P&D conjuntos, acordos de marketing etc -Motivos: Políticos, econômicos ou tecnológicos -Exemplos Nível Corporativo • Estratégias de Crescimento • Estratégias de Estabilidade • Estratégias de Redução Estabilidade •Manutenção do atual de empresas (para empresas que possuem várias Unidades de negócio) •Manutenção das mesmas operações sem buscar crescimento significativo nas receitas ou no tamanho da empresa (para empresas que possuem apenas um Unidade de negócio Nível Corporativo • Estratégias de Crescimento • Estratégias de Estabilidade • Estratégias de Redução Redução •Reviravolta: Tornar a empresa mais enxuta e eficaz •Desinvestimento: Venda para outra empresa, seus administradores ou funcionários •Liquidação: Fechamento e venda dos ativos Estratégia e estrutura Organizacional 1. Estrutura organizacional 2. Crescimento organizacional Estrutura Organizacional Alocação de responsabilidades aos indivíduos de uma empresa Início das atividades da empresa: Estrutura pequena e fluida Com o crescimento da empresa: - Crescimento vertical da estrutura - Crescimento horizontal da estrutura Crescimento vertical Aumento da cadeia hierárquica de comando Organização achatada Organização alta Organização alta ou achatada Vantagens e desvantagens Crescimento Horizontal Aumento da amplitude organizacional Proprietário funcionários Proprietário Administração Marketing funcionários funcionários Crescimento horizontal e vertical Presidente Compras Produção Finanças P&D Marketing Produção Engenharia Controle de qualidade Pesquisa de mercado Distribuição Manutenção Promoção Estrutura divisional por produto Presidente Finanças Lavadoras e secadoras Produção Fornos e refrigeradores Marketing Produção Marketing Estrutura divisional geográfica Presidente Região Nordeste Região sul Região sudeste Outros tipos de estrutura - Estrutura matricial Estrutura de Unidade estratégica de negócio Outras…. Como avaliar: - Compatibilidade com a estratégia e perfil empresarial - Compatibilidade com os resultados das Unidades de negócio - Número de níveis demasiado ou reduzido - Se a estrutura promove a coordenação das partes - Centralização / descentralização adequadas Processo de Controle Estratégico Definição Consiste em determinar em que medida as estratégias da organização são eficazes para atingir seus objetivos. Diferenças entre controle estratégico e orçamentário: -O período de tempo é longo (alguns anos); -Mensurações são quantitativas e qualitativas -Concentração em fatores internos e externos -Ação corretiva contínua CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA • • • • • • DEVE CRIAR VANTAGENS COMPETITIVAS DURADOURAS - APROVEITAR AS OPORTUNIDADES E REDUZIR AS AMEAÇAS DO AMBIENTE EXTERNO - CAPITALIZAR OS PONTOS FORTES E NEUTRALIZAR OS PONTOS FRACOS DA EMPRESA DEVE SER COMPATÍVEL COM OS RECURSOS DISPONÍVEIS E A CULTURA DA ORGANIZAÇÃO, BEM COMO COM A CAPACITAÇÃO E O COMPROMETIMENTO DAS PESSOAS DEVE SER CONSISTENTE PARA O CONJUNTO DAS ÁREAS FUNCIONAIS DEVE MANTER OS RISCOS (Operacional / Financeiro / Mercadológico) DENTRO DE LIMITES ESTABELECIDOS DEVE "CRIAR VALOR" PARA OS ACIONISTAS E PARA OS CLIENTES DEVE BASEAR-SE EM PRESSUPOSTOS VÁLIDOS E CONSISTENTES O papel da Alta administração 1. Decisão dos elementos do ambiente e da organização que devem ser monitorados, avaliados e controlados 2. Mensurar e avaliar e desempenho real da empresa (avaliações qualitativas e quantitativas) Indicadores de desempenho KPIs (Key performance indicators) são indicadores relevantes a serem medidos, analisados e que demonstram o nível de sucesso das estratégias Algumas dimensões a serem avaliadas: -Qualidade de produtos e serviços -Valor de investimento a longo prazo -Solidez financeira -Participação de mercado -Grau de inovação -Qualidade da administração -Habilidade de atrair, desenvolver e reter pessoas talentosas Avaliações de desempenho -Remuneração fixa + variável - Desempenho individual, da área e da empresa - Participações nos Lucros ou Resultados - Avaliações 360 graus Competição Global Competição global - Forte globalização no mundo a partir da década de 70 - Brasil: Abertura de mercado...1990 (Collor) - Hoje: Concorrência global....uma realidade! Níveis de operações TIPO DE ORGANIZAÇÃO NÍVEL DE ENVOLVIMENTO Organização doméstica - Opera totalmente no país de origem Organização internacional - Envolvimento internacional mínimo ou moderado - Suprimentos estrangeiros, exportação, licenciamento ou alianças estratégicas Organização multinacional -Investimentos diretos no exterior (operações próprias ou compra de empresas) - Subsidiárias operam independentes Organização global -Investimentos diretos no exterior (operações próprias ou compra de empresas) - Subsidiárias operam independentes - Sistema único e coordenado Penetração em mercados estrangeiros - Alianças estratégicas internacionais - - Acordo internacional de licenciamento - - - Concessão para uso de tecnologia, marca etc Ex: Camel no Brasil (cigarros). Reynolds e Souza Cruz Franchising internacional - - Projetos específicos de cooperação Uso de marca, promoção, materiais e procedimentos Mc Donald’s, Coca-cola Investimentos diretos - Criação de unidades e operações físicas Citicorp (Citibank) Macroambiente Forças político-legais - - Contratação e demissão de pessoas Protecionismo crescente Contratação de m. obra local Parte da produção exportada Leis ambientais etc Oportunidades e ameaças Macroambiente Forças tecnológicas - Pólos tecnológicos Impactos nos custos de m. obrar e/ou mat. Primas Transferência tecnológica etc Oportunidades e ameaças Macroambiente Forças sociais - - Cultura própria e distinta: valores, tradições “Soneca após o almoço” “Um dia para rezar” Feriados Amizade x confiança : Japoneses etc Oportunidades e ameaças Slide 3-8 Alto Propriedade Direta Joint Ventures Risco Licenciamento Exportação Baixo Controle Alto Definição: Modo de entrada no mercado em que uma organização se estabelece num local com novas instalações ou adquire uma empresa estrangeira que atue na mesma linha de Irwin/McGraw-Hill © The McGraw-Hill Companies, Inc., 1998 negócios. Macroambiente Forças econômicas - Taxas de juros Inflação Câmbio etc Oportunidades e ameaças Exemplos de Diferenças Culturais que Poderiam Levar a Problemas de Marketing Tabela 3.2 Linguagem Corporal Ficar em pé com as mãos nos quadris é um gesto de desafio na Indonésia. Contato Físico Em uma cultura oriental, tocar outra pessoa é considerado uma invasão de privacidade, enquanto no Brasil, no sul da Europa, em países árabes é um sinal de cordialidade e amizade. Pontualidade Chegue no horário quando convidado para jantar na Dinamarca ou na China. Comida e Cozinha É indelicado deixar qualquer coisa no prato quando estiver comendo na Noruega, Malásia ou Cingapura. Outros Costumes Sociais Na Suécia, nudez e permissividade sexual são aceitáveis, mas o hábito de beber é condenado. Fonte: William J. Stanton, Michael J. Etzel and Bruce J. Walker, Fundamentals of Marketing, 9th ed.. (New York: McGraw-Hill, 1991), p. 536. ©1991 by the McGraw-Hill Companies, Inc., and e reproduzido com autorização do editor Fontes da vantagem competitiva global - Economias de escala Experiência global Economias de escala em marketing Economias de escala em compras Diferenciação de produto (credibilidade) Tecnologia patenteada de produto Mobilidade de produção