Estrutura Comum de Avaliação nas Administrações Públicas da União Europeia - Instrumento de mudança - ENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES Gabinete para a Inovação e a Qualidade • 1ª Parte: Abordagem geral da mudança e da resistência à mudança • 2ª Parte: Abordagem da resistência no contexto da introdução da CAF A CAF faz parte da introdução de um Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho, que tem por objectivos: • Modernizar • Inovar • Implementar programas de Qualidade na Administração Publica 3 A CAF é um modelo de auto-avaliação que implica uma mudança organizacional Porquê mudar? Do ponto de vista organizacional: Causas externas Causas internas •Inovação tecnológica •Inter-relação Organização/cidadão •Envolvente •Novas competências/novas motivações •Visão estratégica É CONSENSUAL O RECONHECIMENTO DA NECESSIDADE DE MUDANÇA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PORQUE RESISTIMOS? Adesão à Mudança Estima-se que aderem com um nível de motivação: 3% Forte 13% Moderada 34% Seguidores primários 34% Seguidores secundários 16% Retardatários PRESSUPOSTOS DA RESISTÊNCIA 1) CONSIDERA-SE QUE A RESISTÊNCIA É: • Natural, generalizada a qualquer processo de mudança 2) A RESISTÊNCIA PODERÁ DIMINUIR SE: • A mudança deixar de ser percebida como ameaçadora • Os colaboradores estiverem envolvidos • Os colaboradores perceberem a mudança como benéfica DEFINIÇÕES DE RESISTÊNCIA • “Comportamento que tem a intenção de proteger o indivíduo dos efeitos da real ou imaginária mudança” (Alvin Zander) • “Conduta que tem a intenção de manter o status quo, face às pressões que são feitas para o alterar” (Zalteman & Duncan) Principais causas da resistência A nível individual A nível dos grupos (formais e informais) A nível organizacional Impacto da situação de mudança na Personalidade A resistência assume uma componente: a. Cognitiva (crenças, valores) b. Emocional (ansiedade, frustração) c. Comportamental (reacção de oposição, e/ou de evitamento) Principais causas da resistência (1) A NÍVEL INDIVIDUAL A resistência é um fenómeno individual porque implica: • • • • • • Nova adaptação Mobilização de energias para a mudança Alteração no status quo do indivíduo Alteração da identidade profissional Receio em relação ao futuro Alteração nas redes formais e informais de comunicação Principais causas da resistência (continuação) (2) A NÍVEL DOS GRUPOS • Formais • Grupos associativos, estatutários e corporativistas • Informais • • • • Líderes Normas de grupo Cultura do grupo Rotinas Principais causas da resistência (continuação) (3) A NÍVEL ORGANIZACIONAL • Cultura organizacional • Valores • Estereótipos • Redes de influência e de poder MANIFESTAÇÕES DA RESISTÊNCIA • • • • • • • • • • Adopção de condutas informais Recriminações múltiplas Conflitos laborais Lentidão na execução de tarefas (dependência excessiva da hierarquia ou zelo excessivo) Bloqueio parcial da informação Recusa de formação Criação de rumores Desenvolvimento de manifestações colectivas Absentismo Acidentes de trabalho Poder-se-á evitar a resistência? Em grande parte, SIM, se houver uma abordagem eficaz do processo de mudança • Liderança é fundamental (no início e no decorrer do processo) Comunicar/Informar Gerir os conflitos Antecipar as dificuldades ou entraves Manter uma atitude de flexibilidade e abertura Construir a visão da organização do futuro (1) Metodologias de abordagem da resistência FACTORES DE RESISTÊNCIA Incerteza/falta de informação quanto ao futuro Ameaça às condições de trabalho, à perda de status, diminuição de poder, etc. MÉTODO •Informar •Desdramatizar •Apoiar •Apontar para os benefícios da mudança •Concertar interesses Confusão na situação de crise de •Fasear a mudança mudança •Informar •Assegurar boas redes de comunicação Preocupação com as novas competências •Efectuar reuniões periódicas •Propor formação •Estimular e incentivar o potencial (2) Metodologias de abordagem da resistência FACTORES DE RESISTÊNCIA MÉTODO Perda de controlo do processo • Incentivar a participação e o envolvimento •Planear •Controlar os resultados Pressões de grupos ou pessoas •Negociar e concertar interesses Ressentimentos passados Ameaça à imagem profissional •Apoiar •Encorajar •Motivar •Incentivar autodesenvolvimento (diversificar e desenvolver competências) A questão essencial, numa abordagem do processo de mudança, reside em conhecer as verdadeiras razões que levam o colaborador a resistir e estabelecer uma estratégia de envolvimento Apesar da resistência… Uma aposta no colaborador! •A “mudança” é uma palavra-chave que mobiliza multidões •O colaborador anseia por: Ser reconhecido como agente importante na mudança Participar nos objectivos organizacionais Mobilizar a sua criatividade e espírito de iniciativa Oportunidades de auto-desenvolvimento Novas oportunidades e desafios Uma maior dignidade nas suas funções “Apanhar o comboio” do progresso Pertencer a uma organização credível, inovadora e continuamente renovada Estrutura Comum de Avaliação nas Administrações Públicas da União Europeia - Instrumento de mudança - ENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES (2ª PARTE) Gabinete para a Inovação e a Qualidade CAF um instrumento de mudança PESSOAS CULTURA E SUBCULTURAS NORMAS DE FUNCIONAMENTO IMPACTO ESTRATÉGICO Os melhores programas e melhores práticas de recursos humanos + CAF – um sistema Especificamente configurado para cada organização Maior eficácia organizacional PREPARAÇÃO PARA A MUDANÇA Se as normas e as regras se mudam por decreto ou acto de decisão, o mesmo não acontece em relação a : CULTURA SUB-CULTURAS PESSOAS Processo de Maturação Possíveis resistências à implementação da CAF 1) A CAF como instrumento de avaliação • • Avaliação do organismo Percepção de uma avaliação indirecta do colaborador 2) A CAF como geradora de mudanças organizacionais UMA DAS ESTRATÉGIAS ESSENCIAIS DE ABORDAGEM DA MUDANÇA EVITANDO A RESISTÊNCIA CONSISTE NO ENVOLVIMENTO DE TODOS OS COLABORADORES Factores críticos de sucesso no envolvimento dos colaboradores Forte compromisso da gestão de topo Boa comunicação dos objectivos organizacionais Relacionamento estreito entre chefias e colaboradores Clarificação dos objectivos da Avaliação Factores críticos de insucesso • Chefias não assumirem os objectivos que a gestão do topo se propõe atingir • Gestores e supervisores da primeira linha não terem as competências necessárias • Os programas de envolvimento não abrangerem a totalidade dos colaboradores, acabando por se manter a cultura e a prática de gestão tradicionais Como aumentar o envolvimento dos colaboradores? COMUNICAÇÃO INTERNA Descendente Ascendente PARTICIPAÇÃO A gestão participada está associada a: Maior satisfação Maior motivação do colaborador MAS NÃO NECESSARIAMENTE A UMA MAIOR PRODUTIVIDADE NECESSIDADE DE GERIR O GRAU DE PARTICIPAÇÃO, TENDO EM CONTA: • Competências e características individuais e do grupo • Objectivos organizacionais • Tempo e custos O que esperamos obter com o envolvimento? Atribui sentido ao próprio esforço Implicação Afectiva do colaborador na organização Disponibiliza-se a adoptar comportamentos extra-papel Maior interesse pela aquisição e desenvolvimento de novas competências Só com o ENVOLVIMENTO de todos é possível Modernizar, de forma contínua, a nossa Administração Pública