PowerPoint® Lecture Slides prepared by Vince Austin, University of Kentucky O Sistema Urinário Parte B Human Anatomy & Physiology, Sixth Edition Elaine N. Marieb Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings 25 Outros Fatores que Afetam a Filtração Glomerular Prostaglandinas (PGE2 and PGI2) Vasodilatadores produzidos em resposta ao estímulo simpático e à angiotensina II Previnem lesões renais quando a resistência periférica está aumentada Óxido nítrico – vasodilatador produzido pelo endotélio vascular Adenosina – vasoconstritor renal Endotelina – poderoso vasoconstritor secretado pelas células tubulares Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Reabsorção Tubular Processo transepitelial onde a maioria dos conteúdos tubulares retornam para o sangue As substâncias transportadas movem-se através de três membranas Membrana luminal das células tubulares Membrana basolateral das células tubulares Endotélio dos capilares peritubulares Somente Ca2+, Mg2+, K+, e algum Na+ são absorvidos pelas vias paracelulares Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Reabsorção Tubular Todos os nutrientes orgânicos são reabsorvidos A reabsorção da água e dos íons é controlada por hormônios A reabsorção pode ser um processo ativo (requer ATP) ou um processo passivo Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Reabsorção de Sódio: Transporte Ativo Primário A reabsorção de sódio é quase sempre por transporte ativo Na+ entra nas células tubulares através da membrana luminal É ativamente transportado para fora dos túbulos por uma bomba de Na+-K+ ATPase Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Reabsorção de Sódio: Transporte Ativo Primário Daí se movem para os capilares peritubulares por: Baixa pressão hidrostática Alta pressão osmótica do sangue A reabsorção de Na+ promove a energia e os meios para a reabsorção de muitos outros solutos Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Rotas para Reabsorção de Água e Solutos Figure 25.11 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Reabsorção pelas Células do Túbulo Contorcido Proximal A bomba ativa de Na+ leva à reabsorção de: Água por osmose (facilitada pela presença de canais de água) Câtions e substâncias liposolúveis por difusão Nutrientes orgânicos e câtions selecionados, por transporte ativo secundário Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Reabsorção pelas Células do Túbulo Contorcido Proximal Figure 25.12 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Substâncias Não Reabsorvidas O transporte máximo (Tm): Reflete o número de transportadores disponíveis nos túbulos renais Existem para quase todas as substâncias que são reabsorvidas ativamente Quando os transportadores são saturados, o excesso da substância é excretado Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Substâncias Não Reabsorvidas Substâncias não são reabsorvidas se: Não há carreadores Não são lipossolúveis São muito grandes para passar pelos poros da membrana Urea, creatinina, e ácido úrico são as principais substâncias não reabsorvidas Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Capacidade Absortiva dos Túbulos Renais e dos Ductos Coletores Substâncias absorvidas pelo TCP: Sódio, todos os nutrientes, câtions, ânions, e água Solutos lipossolúveis Pequenas proteinas A alça de Henle reabsorve: H2O, Na+, Cl, K+ na porção descendente Ca2+, Mg2+, and Na+ na porção ascendente Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Capacidade Absortiva dos Túblos Renais e dos Ductos Coletores Os túbulos contorcidos distais absorvem: Ca2+, Na+, H+, K+, e water HCO3 e Cl Os ductos coletores absorvem: Água e uréia Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Entrada do Na+ Nas Células Tubulares Entrada ativa: Bomba de Na+-K+ ATPase No TCP: difusão facilitada por co-transporte e contra-transporte No ramo ascendente da alça de Henle: por difusão facilitada via sistema Na+-K+-2Cl de co-transporte No TCD: via Na+-Cl– co-transporte Nos ductos coletores: por difusão pelos poros da membrana Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Atividade do Peptídio Natriurético Atrial (PNA) PNA reduz o Na+ sanguíneo e assim: Diminui o volume sanguíneo Diminui a pressão arterial PNA diminui o Na+ sanguíneo por: Agir diretamente nos ductos medulares inibido a reabsorção de Na+ Antagonizando os efeitos da angiotensina II Indiretamente aumentando a taxa de filtração glomerular e reduzindo a reabsorção de água Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Secreção Tubular É o contrário da reabsorção. As substâncias se movem dos capilares peritubulares para a luz tubular A secreção tubular é importante para: Eliminar substâncias que não foram filtradas Eliminar substâncias indesejáveis como a uréia e o ácido úrico Eliminar o excesso de potássio Controlar o pH do sangue Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Regulação da Concentração e do Volume Urinário Osmolaridade Representa o número de partículas de soluto dissolvidas em l L de água Reflete a capacidade da solução de causar osmose É medida em miliosmóis (mOsm) Os rins mantêm a osmolaridade dos fluídos do corpo em 300 mOsm Isto é acompanhado por um mecanismo de contracorrente Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Mecanismo de Contracorrente É a interação entre o fluxo do filtrado através da dos ramos da alça de henle (multiplicador de contracorrente) e o fluxo sanguíneo nos capilares ao redor da alça (vasa reta) (trocador de contracorrente) A concentração de solutos ao longo da alça de Henle varia entre 300 mOsm e 1200 mOsm A dissipação do gradiente osmótico medular é evitado porque o sangue da vasa reta equilibra-se com o fluído intersticial Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Gradiente Osmótico na Medula Renal Figure 25.13 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Alça de Henle: Multiplicador de Contracorrente O ramo descendente da alça de henle: É relativamente impermeável aos solutos É permeável para a água O ramo ascendente da alça de Henle: É permeável aos solutos É impermeável para a água Os ductos coletores nas partes mais profundas da medula renal são permeáveis para a uréia Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Alça de Henle: Trocador de Contracorrente A vasa reta é um trocador de contracorrente que: Mantem o gradiente osmótico Supre de sangue e as células da área PLAY InterActive Physiology®: Urinary System: Early Filtrate Processing Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Alça de Henle: Mecanismo de Contracorrente Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Figure 25.14 Formação da Urina Diluída O filtrado é diluído no ramo ascendente da alça de Henle O filtrado continua até a pelvis renal Permanece diluído enquanto o hormônio antidiurético (HAD) não é secretado Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Formação da Urina Diluída Os ductos coletores permanecem impermeáveis para a água, não há mais reabsorção O sódio e outros íons selecionados podem ser removidos por mecanismos ativos e passivos A osmolaridade urinária pode ser tão baixa quanto 50 mOsm (1/6 da do plasma) Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Formação da Urina Concentrada O hormônio antidiurético inibe a diurese no ducto coletor Iguala a osmolaridade do filtrado com a osmolaridade intersticial Na presença de HAD, 99% da água do filtrado é reabsorvida Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Formação de Urina Concentrada A reabsorção da água dependente do HAD é chamada reabsorção facultativa de água O HAD é o que produz a concentração da urina A capacidade de resposta dos rins ao HAD depende do gradiente osmótico medular PLAY InterActive Physiology®: Urinary System: Late Filtrate Processing Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Formação da Urina Diluída e Urina Concentrada Figure 25.15a, b Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Diuréticos Substâncias químicas que melhoram o débito urinário: Qualquer substância não reabsorvida Substâncias que ultrapassam a capacidade de reabsorção tubular Substâncias que inibem a reabsorção de Na+ Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Diuréticos São diuréticos: Altos níveis de glicose – a água é levada junto com a glicose (osmose) Álcool – inibe a liberação de HAD Cafeína e muitas drogas diuréticas – inibem a reabsorção de sódio Lasix– inibe co-transportadores de Na+ Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Clearance Renal É o volume de plasma que é clareado de uma substância qualquer num tempo determinado O teste de clearance renal é usado para: Determinar a taxa de filtração glomerular Detectar lesões glomerulares Fazer o seguimento da progressão de doenças Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Clareamento Renal CR = UV/P CR = clareamento renal U = concentração (mg/ml) da substância na urina V = fluxo urinário (ml/min) P = concentração da mesma substância no plasma Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Características Físicas da Urina Cor e transparência Clara a amarelo escuro (devido à urobilina) A urina concentrada tem cor amarelo mais escuro Medicamentos, suplementos de vitaminas e dietas podem mudar a cor da urina Urina escura pode indicar infecção do trato urinário Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Características Físicas da Urina Odor A urina fresca tem um cheiro discreto Urina parada desenvolve cheiro de amônia Algumas drogas e vegetais (aspargo) alteram o odor da urina Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Características Físicas da Urina pH Levemente ácida (pH 6) variando entre 4.5 e 8.0 A dieta pode alterar o pH Osmolaridade Varia entre 1.001 e 1.035 Dependente da concentração de solutos Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Composição Química da Urina A urina é 95% água e 5% solutos Resíduos nitrogenados – Uréia, ácido úrico e cratinina Outros solutos normais: Sódio, potássio, fosfato, e sulfato Cálcio, magnésio e bicarbonato Altas concentrações de qualquer componente urinário pode indicar doença Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Ureteres Túbulos que levam a urina dos rins até a bexiga Entram na base da bexiga através da parede posterior Isto faz com que a extremidade distal se feche quando a bexiga enche, prevenindo o refluxo vesico-ureteral Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Ureteres Têm uma parede com 3 camadas Mucosa epitelial transicional Camada muscular lisa Adventícia de tecido conectivo Impulsiona ativamente a urina pela contração da camada muscular em resposta à distensão Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Bexiga Urinária Saco muscular macio e distensível que armazena temporariamente a urina Localizada no retroperitônio no assoalho pélvico, posteriormente à sínfise púbica Homens – a próstata se localiza inferiormente Mulheres – anterior à vagina e ao útero Trígono – área triangular limitada pelas aberturas dos ureteres e da uretra Clinicamente importante porque as infecções tendem a persistir nesta região Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Bexiga Urinária A bexiga possui 3 camadas Mucosa epitelial transicional Camada muscular espessa Uma adventícia fibrosa A bexiga é distensível e colaba quando vasia Com o acúmulo de urina distende, sem aumento significante da pressão interna Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Bexiga Urinária Figure 25.18a, b Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Uretra Tubo muscular que: Drena a urina a partir da bexiga Transporta para fora do corpo Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Uretra Os esfincteres mantêm a uretra fechada quando a urina não está sendo eliminada Esfincter uretral interno – involuntário, localizado na junção vésico-uretral Esfincter uretral externo – voluntário, localizado ao redor da uretra na passagem pelo diafragma urogenital Músculo elevador do ânus – esfincter uretral voluntário Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Uretra A uretra feminina está firmemente ligada na parede anterior da vagina A abertura externa está localizada anteriormente na abertura vagina, posterior ao clítoris A uretra masculina possui 3 regiões Uretra prostática – dentro da próstata Uretra membranosa – através do diafragama urogenital Uretra esponjosa (peniana) – dentro do pênis Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Uretra Figure 25.18a. b Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Micção Ato de esvaziar a bexiga A distensão da bexiga inicia reflexos espinhais que: Estimula a contração do esfincter uretral externo Inibe o músculo detrusor e contrai esfincter uretral interno (temporariamente) Durante a micção: Contração do detrusor Inibição dos esfincteres interno e externos Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Micção Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Figure 25.20a, b Aspectos do Desenvolvimento Recém nascidos têm bexigas pequenas e os rins não são capazes de concentrar a urina, resultando em micções frequentes O controle voluntário aparece com o desenvolvimento do sistema nervoso A E. coli é responsável por 80% de todas as infecções do trato urinário DST podem infectar o trato urinário A função renal diminui com a idade, e muitos idosos ficam incontinentes Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings