PowerPoint® Lecture Slides prepared by Vince Austin, University of Kentucky
O Sistema Digestório
Parte C
Human Anatomy & Physiology, Sixth Edition
Elaine N. Marieb
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
23
Pâncreas
 Localização
 Profundamente ao longo da grande curvatura
gástrica
 A cabeça está envolvida pelo duodeno e a cauda
está no nível do baço
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Pâncreas
 Função exócrina
 Secreta suco pancreático que digere todas as
categorias de alimentos
 Ácinos (aglomerados de células secretórias) que
contêm grânulos de zimogênio com enzimas
digestivas
 Função endócrina – libera insulina e glucagon
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Ácinos do Pâncreas
Figure 23.26a
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Composição e Função do Suco Pancreático
 Solução aquosa de enzimas e eletrólitos
(primariamente o HCO3–)
 Neutraliza o quimo ácido
 Provê o ambiente ótimo para a ação das enzimas
pancreáticas
 As enzimas são liberadas na forma inativa e são
ativadas no duodeno
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Composição e Função do Suco Pancreático
 Exemplos
 Tripsinogênio é ativado a tripsina
 Procarboxipeptidase é ativada a carboxipeptidase
 Enzimas ativas secretadas
 Amilase, lipases, nucleases
 Requerem íons ou bile para uma atividade ótima
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Regulação da Secreção Pancreática
 Secretina e CCK são liberadas quando o quimo com gordura
ou ácido entra no duodeno
 CCK e secretina entram na circulação
 Ao atingir o pâncreas:
 CCK induz secreção de suco pancreático rico em enzimas
 Secretina causa secreção de suco pancreático rico em
bicarbonato
 Estímulo vagal também causa liberação de suco pancreático
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Regulação da Secreção Pancreática
Figure 23.28
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Digestão no Intestino Delgado
 Quando o quimo entra no duodeno:
 Os carbohidratos e proteínas estão apenas
parcialmente digeridos
 Não houve nenhuma digestão de gorduras
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Digestão no Intestino Delgado
 A digestão continua no intestino delgado
 O quimo é liberado lentamente no duodeno
 Por causa da hipertonicidade e do baixo pH a
mistura é necessária para uma digestão apropriada
 As substâncias necessárias são fornecidas pelo
fígado
 Praticamente toda a absorção de nutrientes é feita
no intestino delgado
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Motilidade no Intestino Delgado
 O movimento mais comum do intestino delgado é a
segmentação
 Iniciado pelas células marcapasso intrínsecas
(Cajal)
 Movem o conteúdo na direção da válvula íleo-cecal
 Após a absorção dos nutrientes:
 Inicia a peristalse, cada onda surgindo distalmente à
anterior
 Restos alimentares, bactérias, células mucosas e
debris são movidos para o intestino grosso
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Controle da Motilidade
 Neurônios entéricos locais do TGI coordenam a
motilidade intestinal
 Os neurônios colinérgicos causam:
 Contração e encurtamento da camada muscular
circular
 Encurtamento do músculo longetudenal
 Distensão do intestino
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Controle da Motilidade
 Outros impulsos relaxam o músculo circular
 O reflexo gastroileal e a gastrina:
 Relaxam o esfincter ileocecal
 Permitem que o quimo passe para o intestino grosso
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Intestino Grosso
 Há três aspectos anatômicos a considerar:
 Teniae coli – três fitas de músculo liso
longetudenal, na camada muscular
 Haustros – sacos em bolsa causados pelo tônus das
teniae coli
 Apêndices epiplóicos – bolsas cheias de gordura do
peritônio visceral
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Intestino Grosso
 Dividido em ceco, apêndice, cólon, reto e canal anal
 O ceco em forma de saco:
 Localizado após a válvula íleo-cecal, na fossa ilíaca
direita
 Contém o apêndice vermiforme (forma de verme)
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Intestino Grosso
Figure 23.29a
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Cólon
 Possui regiões distintas: colon ascendente, flexura
hepática, colon transverso, flexura esplênica, cólon
descendente e sigmóide
 O transverso e o sigmóide estão ancorados por
mesentérios (mesocólons)
 O sigmóide se continua com o reto
 O canal anal, último segmento do intestino grosso,
se abre para o exterior através do ânus
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Válvulas e Esfincteres do Reto e do Ânus
 Três válvulas do reto diminuem o trânsito das fezes
e gases
 O ânus tem dois esfincteres:
 Anal interno composto de músculo liso
 Anal externo composto de músculo esquelético
 Estão fechados exceto durante a defecação
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Mesentérios dos Órgãos Digestivos
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Figure 23.30b
Mesentérios dos Órgãos Digestivos
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Figure 23.30c
Mesentério dos Órgãos Digestivos
Figure 23.30d
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Intestino Grosso: Histologia
 A mucosa é composta por epitélio colunar, exceto no
canal anal
 Há numerosas criptas com células caliciformes
 A mucosa anal é composta de epitélio escamoso
estratificado
 Sinus anal secreta muco e comprime as fezes
 No canal anal há plexos venosos superficiais
 Inflamação destas veias provoca varicosidades
(hemorroidas)
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Estrutura do Canal Anal
Figure 23.29b
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Flora Bacteriana
 A flora bacteriana do intestino grosso consiste de:
 Bactérias sobreviventes do intestino delgado que passam
para o intestino grosso, e
 Bactérias que penetram via anal
 Estas bactérias:
 Colonizam o colon
 Fermentam carbohidratos não digeríveis
 Liberam ácidos irritantes e gases and gases (flatus)
 Sintetizam vitaminas do compleso B e vitamina K
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Funções do Intestino Grosso
 Não há digestão própria, apenas a produzida pelas
bactérias
 Absorção de água, vitaminas e eletrólitos
 A maior função é a propulsão fecal na direção do
ânus
 Essencial para o bem estar, não essencial para a vida
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Motilidade do Intestino Grosso
 Contrações haustrais
 Movimentos de segmentação lentos que movem o
conteúdo do cólon
 A haustração ocorre em sequência em resposta à
distensão
 Presença de comida no estômago:
 Ativa o reflexo gastrocólico
 Inicia a peristalse sigmoideana que força o
conteúdo para o reto
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Defecação
 Distensão da parede retal pelas fezes:
 Estimula a contração da parede retal
 Relaxa o esfincter anal interno
 Sinais voluntários relaxam o esfincter anal externo e
a defecação ocorre
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Defecação
Figure 23.32
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Digestão Química: Carbohidratos
 Absorção: via cotransporte com o Na+, e difusão
facilitada
 Entram no leito capilar das vilosidades
 Transportadas para o fígado via veia porta hepática
 Enzimas usadas: amilase salivar, amilase
pancreática, enzimas da borda em escova
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Digestão Química: Proteínas
 Absorção: similar a dos carbohidratos
 Enzimas usadas: pepsina no estômago
 Enzimas que agem no intestino delgado:
 Enzimas pancreáticas – tripsina, quimotripsina e
carboxipeptidase
 Enzimas da borda em escova – aminopeptidases,
carboxipeptidases e dipeptidases
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Digestão Química: Proteínas
Figure 23.34
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Digestão Química: Gorduras
 Absorção: difusão para o interior das células intestinais
onde:
 Combinam com proteínas e formam quilomicras
 Entram nos lactíferos e são transportados pela circulação
linfática
 Gliceraol e ácidos graxos de cadeia curta são:
 Absorvidos para o interior dos capilares das vilosidades
 Transportados via veia porta hepática
 Enzimas e substâncias químicas usadas: sais biliares e lipase
pancreática
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Digestão Química: Gorduras
Figure 23.35
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Absorção de Ácidos Graxos
 Ácidos graxos e monoglicerídeos entram nas células
intestinais por difusão
 São combinados com proteínas dentro das células
 Formam quilomicras que passam para o interstício
por exocitose
 Entrm nos lactíferos e são transportados pela linfa
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Absorção de Ácidos Graxos
Figure 23.36
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Digestão Química: Ácidos Nucleicos
 Absorção: por transporte ativo via transportadores
de membrana
 Absorvidos nas vilosidades e transportados para o
fígado via veia porta hepática
 Enzimas usadas: ribonucleases e desoxiribonuclease
pancreáticas e intestinais
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Absorção de Eletrólitos
 A maioria dos íons são absorvidos ativamente ao
longo do intestino delgado
 Na+ é absorvido em cotransporte com a glicose e
aminoácidos
 Ferro iônico é transportado para o interior das
células intestinais onde se liga à ferritina
 Ânions seguem passivamente o potencial elétrico
estabelecido pelo Na+
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Absorção de Eletrólitos
 K+ se difunde através da mucosa intestinao em
resposta a gradientes osmóticos
 Absorção do Ca2+ :
 Está relacionada aos níveis sanguíneos de cálcio
 É regulada pela vitamina d e hormônio
paratireóideo (PTH)
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Absorção de Água
 95% é absorvida no intestino delgado por osmose
 A água se move em ambas as direções através da
mucosa intestinal
 O gradiente osmótico ocorre sempre que um
gradiente de concentração é estabelecido, pelo
transporte de solutos para dentro da mucosa
intestinal
 A ingestão de água está associada à ingestão de
solutos, que absorvidos criam o gradiente osmótico
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Malabsorção de Nutrientes
 Resulta de tudo que interfere na secreção de bile ou
suco pancreático
 Fatores que lesão a mucosa intestinal (e.g., infecção
bacteriana)
 Enteropatia por Gluten (doença celíaca do adulto) –
o glúten lesão as vilosidades intestinais e reduzem a
superfície mucosa
 Tratada pela eliminação do glúten da dieta (grãos
vegetais)
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Desenvolvimento Embrionário do Sistema
Digestório
 3rd semana – endoderm se dobra e forma o intestino
proximal e o intestino distal
 O intestino médio é aberto e se continua com o saco
vitelino
 Abertura bucal e anal estão quase formados
 8th semana – os órgãos acessórios são formados a
partir do endoderma
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Desenvolvimento Embrionário do Sistema
Digestório
Figure 23.37
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Aspectos do Desenvolvimento
 Durante a vida fetal a nutrição é via placentária, mas
o trato GI é estimulado e amadurece pela deglutição
de líquido amniótico
 No nascimento a alimentação é uma função
importante e estimulada por:
 Reflexos espinhais (ajuda o RN a encontrar o
mamilo) e o Reflexo de sucção (ajuda na
deglutição)
 O sistema digestório em geral tem poucos problemas
até a velhice
 Na velhice a atividade GI declina, a absorção é
menos eficiente a peristalse é menos acentuada
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Câncer
 Câncer do estômago e do cólon raramente dão
sintomas precocemente
 O câncer de cólon frequentemente causa metástases
no fígado
 A prevenção é feita por exames regulares
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Câncer
 O câncer de cólon é o 2nd nos homens (pulmão é o
1st)
 Tumores benígnos chamados pólipos aumentam de
incidência com a idade
 Exame regular do cólon deve ser feito em todos com
mais de 50 anosRegular colon examination should
be done for all those over 50
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Composição e Função do Suco Pancreático