PowerPoint® Lecture Slides prepared by Vince Austin, University of Kentucky O Sistema Digestório: Parte B Human Anatomy & Physiology, Sixth Edition Elaine N. Marieb Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings 23 Faringe  A partir da boca a oro e a laringofaringe permite a passagem de:  Comida e fluidos para o esôfago  Ar para a traquéia  Recoberta por epitélio escamoso estratificado e glândulas mucosas  Possui duas camadas de músculo esquelético  Interna longetudenal  Externa, constritores da faringe Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Esôfago  Tubo muscular que leva da laringofaringe até o estômago  Passa através do mediastino e atravessa o diafragma  Se liga ao estômago através do orifício cárdico Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Características do Esôfago  Mucosa esofágica – epitélio escamoso estratificado, não queratinizado  O esôfago vasio tem pregas longetudenais que se achatam com a passagem do alimento  Glândulas secretam muco quando o bolo se move ao longo do esôfago  A camada muscular muda de esquelética (superiormente), para lisa (inferiormente) Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Processo Digestivo na Boca  A comida é ingerida  A digestão mecânica inicia (mastigação)  A propulsão é iniciada pela deglutição  A amilase salivar inicia a digestão química do amido  A faringe e o esôfago servem como passagem para a comida, da bôca até o estômago Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Deglutição  Envolve uma atividade coordenada da língua, palato mole, faringe, esôfago e 22 grupos de músculos separados  Fase oral – o bolo é forçado para a orofaringe  Fase faringo-esofágica – controlada pela medula e parte baixa da ponte  Todas as vias, exceto para o esôfago, são fechadas  Uma peristalse move o alimento da faringe para o esôfago Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Deglutição Bolus of food Tongue Uvula Pharynx Bolus Epiglottis Epiglottis Glottis Esophagus Trachea (a) Upper esophageal sphincter contracted Bolus (c) Upper esophageal sphincter contracted (b) Upper esophageal sphincter relaxed Relaxed muscles Relaxed muscles Circular muscles contract, constricting passageway and pushing bolus down Bolus of food Gastroesophageal sphincter open Longitudinal muscles contract, shortening passageway ahead of bolus Gastroesophageal sphincter closed Stomach (d) Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings (e) Figure 23.13 Estômago  Inicio da digestão química das proteínas e a comida é convertida em quimo  Região cárdica – ao redor do orifício cárdico  Fundo – em formato de cúpula, abaixo do diafragma  Corpo – porção média do estômago  Região pilórica – formada pelo antro e canal que termina no piloro  O piloro continua com o duodeno através do esfincter pilórico Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Estômago  Grande curvatura – toda a extensão da convexidade do estômago  Pequena curvatura – toda a extensão da concavidade gástrica  Omento menor – vai do fígado até a pequena curvatura  Omento maior – dobra inferiormente da grande curvatura para o intestino delgado Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Estômago  Suprimento nervoso – fibras simpáticas e parassimpáticas do sistema nervoso autônomo  Suprimento sanguíneo – tronco celíaco, e veias correspondentes (parte do sistema portal hepático) Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Estômago Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Figure 23.14a Histologia Gástrica  Camada muscular – tem uma camada oblíqua adicional que:  Permite torção, mistura e bombeamento físico do alimento  Quebra o alimento em fragmentos menores  Revestimento epitelial é composto de:  Células caliciformes que produzem uma capa alcalina de muco  A superfície mucosa possui uma camada fluída, rica em bicarbonato  Aberturas gástricas contêm as glândulas gástricas que secretam suco gástrico, muco e gastrina Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Histologia Gástrica Figure 23.15 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Glândulas do Fundo e Corpo Gástrico  As glândulas do fundo e corpo gástrico têm uma variedade de células secretoras  Células mucosas do colo – secretam muco  Células parietais – secretam HCl e fator intrínseco Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Glândulas do Fundo e Corpo Gástrico  Células principais – secretam pepsinogênio  Pepsinogênio é ativado para pepsina por:  HCl no estômago  Pepsina via mecanismo de feedback positivo  Células enteroendócrinas – secretam gastrina, histamina, endorfinas, serotonina, colecistocinina e somatostatina, para a lâmina própria Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Revestimento Gástrico  O estômago está exposto a condições adversas no trato digestório  Para evitar a auto-digestão o estômago apresenta uma barreira mucosa com:  Uma camada espessa de muco, rico em bicarbonato  As células epiteliais são ligadas por junções apertadas  As glândulas gástricas têm células impermeáveis ao HCl  Células danificadas são rapidamente repostas Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Digestão no Estômago  O estômago:  Armazena o alimento  Digere o alimento tanto física como quimicamente  Esvazia o quimo no intestino delgado  Digere enzimaticamente as proteínas através da pepsina  Secreta o fator intrínseco, necessário para a absorção da vitamina B12 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Regulação da Secreção Gástrica  Mecanismos neurais e hormonais regulam o esvaziamento gástrico  Eventos estimulantes e inibitórios ocorrem em três fases:  Cefálica (reflexa): antes da chegada do alimento ao estômago  Gástrica: durante a permanência do alimento no estômago  Intestinal: quando o alimento parcialmente digerido entre no duodeno Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Fase Cefálica  Os eventos excitatórios incluem:  Visão ou pensamento da comida  Estímulo de receptores de gosto e cheiro  Os eventos inibitórios incluem:  Perda do apetite ou depressão  Diminuição do estímulo da divisão parassimpática Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Fase Gástrica  Os eventos excitatórios incluem:  Distensão gástrica  Ativação de receptores de estiramento (ativação neural)  Ativação de quimioreceptores por peptídeos, cafeína e aumento do pH  Liberação de gastrina para o sangue Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Fase Gástrica  Os eventos inibitórios incluem:  O pH menor que 2  Distúrbio emocional que se sobrepõe à divisão parassimpática Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Fase Intestinal  Fase excitatória – pH baixo, alimento parcialmente digerido entre no duodeno e estimula a atividade das glândulas gástricas  Fase inibitória – distensão, presença de gordura, quimo ácido ou hipertônico e/ou irritantes no duodeno  Iniciam um reflexo inibitório local e vagal  Fecha o esfincter pilórico  Liberam substâncias que inibem a secreção gástrica Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Liberação do Suco Gástrico Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Figure 23.16 Mecanismo de Regulação da Secreção de HCl  A secreção de HCl é estimulada por Ach, histamina e gastrina, através de um sistema de segundo mensageiro  Liberação de HCl:  É baixa se apenas um receptor da célula parietal é ocupado  É alta se os três receptores da célula parietal são ocupados  Antihistamínicos bloqueadores H2 diminuem a liberação de HCl Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Mecanismos de Regulação da Secreção de HCl Figure 23.17 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Resposta do Estômago ao Enchimento  A pressão gástrica permanece constante até um volume aproximado de 1L de comida  Esta pouca modificação da pressão resulta de um reflexo de relaxamento (inibitório) e da plasticidade  Os eventos reflexos incluem:  Relaxamento receptivo – à medida que o alimento passa pelo esôfago o músculo gástrico relaxa  Relaxamento adaptativo – o estômago dilata em resposta ao enchimento gástrico  Plasticidade – habilidade intrínseca do músculo liso que pode aumentar o comprimento sem aumento proporcional de tensão Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Atividade Contrátil Gástrica  Ondas peristálticas se movem na direção do piloro numa frequência de 3 por minuto  Este rítmo elétrico básico é iniciado por células marca-passo (células de Cajal)  Atividade peristaltica mais vigorosa e mistura ocorrem próximo ao piloro  O quimo é então:  Entregue em pequenas quantidades ao duodeno, ou  Forçado de volta ao estômago para nova mistura Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Atividade Contrátil Gástrica Figure 23.18 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Regulação do Esvaziamento Gástrico  O esvaziamento gástrico é regulado por:  Reflexo neural enterogástrico  Mecanismos hormonais (hormônios duodenais)  Estes mecanismos inibem a secreção gástrica e o enchimento duodenal  O quimo rico em carbohidratos move-se rapidamente pelo duodeno  O quimo rico em gordura é digerido mais lentamente, fazendo com que a comida permanece mais tempo no estômago Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Regulação do Esvaziamento Gástrico Figure 23.19 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Anatomia do Intestino Delgado  Vai do esfíncter pilórico até a válvula ileocecal  Tem três subdivisões: duodeno, jejuno, íleo  O ducto biliar e o canal pancreático principal:  Se comunicam com o duodeno na ampola hepatopancreática  São controlados pelo esfincter de Oddi  O jejuno se extende do duodeno ao íleo  O íleo se comunica com o intestino grosso na válvula ileocecal Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Histologia do Intestino Delgado  As modificações estruturais da parede do intestino delgado incluem aumento da área de superfície  Pregas circulares: pregas circulares profundas de mucosa e submucosa  Vilosidades: extensões digitais da mucosa  Microvilosidades: projeções muito delgadas da membrana celular das células da mucosa absortiva Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Histologia do Intestino Delgado Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Figure 23.21 Histologia do Intestino Delgado  O epitélio da mucosa é constituído de:  Células absortivas e células caliciformes  Células enteroendócrinas  Células T esparsas, chamadas de linfócitos intraepiteliais (IELs)  Os IELs imediatamente liberam citocinas se em contato com antígenos (Ag) Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Histologia do Intestino Delgado  As células das criptas intestinais secretam o suco intestinal  As placas de Peyer são encontradas na submucosa  As glândulas de Brunner secretam muco alcalino no duodeno Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Suco Intestinal  Secretados pelas glândulas intestinais em resposta à distensão ou irritação da mucosa  Levemente alcalino e isotônico com o plasma  Rico em água, pobre em enzimas, contém muco Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Fígado  A maior glândula do corpo  Superficialmente tem 4 lobos – direito, esquerdo, caudado e quadrado  O ligamento falciforme:  Separa o lobo direito do esquerdo anteriormente  Suspende o fígado no diafragma e parede abdominal anterior Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Fígado  O ligamento redondo:  É um remanescente da veia umbilical fetal  Localiza-se ao longo da borda livre do ligamento falciforme Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Fígado: Estruturas Associadas  O omento menor ancora o fígado no estômago  Os vasos hepáticos entram no fígado através da porta hepática (porta hepatis)  A vesícula biliar se localiza em um recesso na superfície inferior do lobo direito do fígado Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Fígado: Estruturas Associadas  A bile deixa o fígado via:  Ductos biliares, que se fundem no ducto hepático comum  O ducto hepático comum, que se fundo com o ducto cístico  Estes dois ductos forma o ducto biliar (colédoco) Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Vesícula biliar e Ductos Associados Figure 23.20 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Histologia do fígado  Lóbulos em formato exagonal são as unidades funcionais do fígado  Composto de hepatócitos (células hepáticas), dispostos em placa, se irradiando para for a a partir da veia central  As tríades portais são encontradas a cada 6 cantos de cada lóbulo hepático  A tríado portal consiste do ducto biliar e:  Artéria hepática – fornece sangue rico em oxigênio  Veia porta hepática – fornece sangue venoso, rico em nutrientes, a partir das vísceras digestivas Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Histologia do Fígado  Sinusóides hepáticos – capilares calibrosos, com poros grandes, localizados entre as placas hepáticas  Células de Kupffer – macrófagos hepáticos, encontrados nos sinusóides hepáticos Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Histologia do Fígado  Funções dos hepatócitos:  Produção de bile  Processamento de nutrientes  Estoque de vitaminas lipossolúveis  Desintoxicação  A bile secretada flui entre os hepatócitos em direção aos ductos biliares nas tríades portais Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Histologia do Fígado Figure 23.24c, d Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Composição da Bile  Solução alcalina verde/amarelada, contendo sais biliares, pigmentos biliares, colesterol, gorduras neutras, fosfolipícios e eletrólitos  Sais biliares são derivados do colesterol e:  Emulsificam gorduras  Facilita a absorção de colesterol e gorduras  Ajuda a solubilizar o colesterol  A circulação enterohepatica recicla os sais biliares  O principal pigmento biliar é a bilirrubina, produto do grupo heme da hemoglobina Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings A Vesícula Biliar  Saco muscular esverdeado, de paredes finas, localizada na superficie ventral do fígado  Armazena e concentra a bile, por absorção de água e eletrólitos  Libera a bile via ducto cístico, que flui para o ducto biliar Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Regulação da Liberação da Bile  O quimo ácido e gorduroso faz o duodeno liberar:  Colecistocinina (CCK) e secretina na corrente circulatória  Os sais biliares e a secretina transportados pelo sangue estimulam o fígado a produzir bile  O estímulo vagal causa contrações fracas da vesícula biliar Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Regulação da Liberação da Bile  A colecistocinina causa:  Contração da vesícula biliar  Relaxamento do esfincter hepatopancreático  Como resultado a bile entra no duodeno Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Regulação da Liberação de Bile Figure 23.25 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings