FISIOLOGIA COMPARATIVA DA RESPIRAÇÃO AULA II RESPIRAÇÃO NA ÁGUA RESPIRAÇÃO NA ÁGUA Estratégias respiratórias Difusão através do epitélio Circulação de água através do corpo, sem sistema circulatório interno Difusão através do epitélio + sistema circulatório interno CIRCULAÇÃO DE ÁGUA ATRAVÉS DO CORPO + SISTEMA CIRCULATÓRIO INTERNO Organismos maiores Menor relação superfície / volume Organismos maiores necessitam de uma combinação: fluxo dos meios externo e interno + superfície de difusão para as trocas gasosas Fluxo do meio externo = VENTILAÇÃO Movimento do meio externo (ar ou água) Sobre a superfície respiratória (pulmão ou brânquias) Circulação do meio interno Transporte de gases pelo sistema circulatório MOLUSCOS – Duas estratégias para a ventilação das brânquias • Gastrópodes e bivalves – Cílios nas brânquias movimenta a água através das brânquias UNIDIRECIONALMENTE • Cefalópodes – Contrações musculares propelem á água UNIDIRECIONALMENTE para as brânquias na cavidade do manto – Fluxo de água e sangue: CONTRA-CORRENTE CRUSTÁCEOS – Filtradores (cracas) ou pequenas espécies (copépodes) não possuem brânquias e dependem exclusivamente da difusão CRUSTÁCEOS – Camarões, caranguejos e lagostas possuem brânquias localizadas dentro de uma cavidade branquial – Movimentos do escafognatito propele a água para for a da câmara branquial; a pressão negativa suga água através das brânquias Escafognatitos Brânquias CICLOSTOMATA Lampréias and feiticeiras: vários pares de sacos branquiais FEITICEIRA Bomba muscular (velum) propele a água através da cavidade respiratória Água entra pela boca e sai através das aberturas das brânquias FLUXO UNIDIRECIONAL Fluxo de sangue: CONTRACORRENTE Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings Myxine glutinosa Figure 9.11a CICLOSTOMATA LAMPRÉIA Quando não está se alimentando, ventilação = feiticeira Durante a alimentação,a boca fica fixada na presa Ventilação através das aberturas das bränquias Lampetra fluvialitis Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings Figure 9.11b ELASMOBRÂNQUIOS Fases da ventilação Expansão da cavidade bucal Aumento do volume ( pressão) água entra na cavidade bucal através da boca e espiráculos Boca e espiráculo se fecham Músculos ao redor da cavidade bucal se contrae, forçando a água através das brânquias Fluxo de sangue é CONTRACORRENTE Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings Figure 9.12 TELEÓSTEOS As brânquias estão localizadas dentro da cavidade opercular, protegidas pelo opérculo Arcos branquiais de Hoplias malabaricus Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings H2O FLUXO DE ÁGUA ATRAVÉS DAS BRÂNQUIAS - UNIDIRECIONAL EFICIÊNCIA DAS TROCAS GASOSAS TELEÓSTEOS Peixes ativos podem usar a ventilação forçada ou ram Nadam com a boca e a válvula opercular abertas Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings TELEÓSTEOS Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings Figure 9.13 Ventilação branquial Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings Fluxo contra-corrente nas brânquias de peixes Copyright © 2008 Pearson Education, Inc., publishing as Pearson Benjamin Cummings Figure 9.14 FLUXO CONTRACORRENTE AUMENTA A EFICIÊNCIA NA OBTENÇÃO DE O2 A PARTIR DA ÁGUA VENTILAÇÃO BRANQUIAL • movimentos da brânquia na água (ex. poliquetos). • movimento da água pelas brânquias: • • • • – BOMBEAMENTO ATIVO: ctenídeos (cílios de bivalves) escafognatito (crustáceos) bomba (peixes) músculos - jatopropulsão (cefalópodes) – RAM VENTILATION (ATUM)