Capítulo 8
A Escola das
Relações Humanas
Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
A psicologia industrial
Desenvolvida por Hugo Munsterberg (1863-1916).
Considerou Taylor o brilhante originador da administração
científica, mas sentiu que seus estudos necessitavam de uma
base mais ampla para provar a durabilidade de seu valor.
Três pontos principais:
• 1: o melhor homem possível.
• 2: o melhor trabalho possível.
• 3: o melhor resultado possível.
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
A psicologia industrial
Apoiava-se em dois principais aspectos:
• 1: análise e adaptação do trabalhador ao trabalho.
• 2: análise e adaptação do trabalho ao trabalhador.
1960, 1970 e 1980.
• “As organizações poderiam ou deveriam permitir e encorajar
seu pessoal a crescer e se desenvolver?”
• Criatividade, flexibilidade e prosperidade da organização
fluíam naturalmente do crescimento e do desenvolvimento
dos empregados.
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
Os estudos de Hawthorne
Elton Mayo (1880-1949).
Foi o mais importante incentivador e protagonista da Escola
das Relações Humanas.
Desenvolveu quatro estudos importantes com relação ao
comportamento e aos resultados da produtividade no trabalho.
1. Em uma fábrica de tecidos na Filadélfia:
Apresentava
intensa troca de
funcionários
Não provocou
grande alteração
na motivação
Mayo acreditava ser
devido à fadiga dos
funcionários
Estabeleceu períodos
de descanso ao longo
do dia
Os operários passaram a
estabelecer os períodos
de descanso
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Significativa
melhora
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
Os estudos de Hawthorne
2. Experiência na fábrica de Hawthorne – será tratado
adiante.
3. Em três indústrias metalúrgicas.
Alto índice de absenteísmo
Nesta última o grupo tinha sua
reputação valorizada
Exceto em uma delas
Treinamento dos contramestres
feito muito tempo antes
4. Em uma fábrica de aviões.
Alta rotatividade da
mão-de-obra
Destacava-se um grupo com espírito de
equipe criado pelos gerentes
Incitavam a solidariedade com os
demais participantes
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
A experiência de Hawthorne
Realizada na fábrica da Western Electric Co.
A mais famosa pesquisa sobre o relacionamento das
pessoas no trabalho.
Dividida em quatro fases:
•
•
•
•
1: os estudos da iluminação.
2: os estudos da sala de teste de montagem de relés.
3: o programa de entrevistas.
4: os estudos da sala de observação de montagem de
terminais.
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
Primeira fase: os estudos da iluminação
De novembro de 1924 até abril de 1927.
Verificar a relação entre o nível de iluminação e a produtividade
no trabalho.
À época assumiam que os trabalhadores eram motivados
apenas por fatores externos.
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
Primeira fase: os estudos da iluminação
Esses experimentos falharam no propósito de determinar a relação
entre esforço e iluminação.
No entanto, importantes questões foram levantadas.
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
Segunda fase: sala de montagem de relés
A partir das descobertas dos estudos de iluminação, decidiu-se
isolar um pequeno grupo de trabalhadores em uma sala especial,
retirado da força regular de trabalho, de modo que seu
comportamento pudesse ser sistematicamente e cuidadosamente
estudado.
Objetivo: verificar quais os efeitos das pausas para descanso e da
fadiga sobre a produtividade do funcionário.
• O grupo de teste desenvolveu um relacionamento bastante
amistoso e agradável, o que influenciou seu comportamento de
trabalho (isso não acontecia na produção normal).
• Esse grupo de teste, na relação harmoniosa, chegou a
compensar em produção a ausência de uma funcionária em um
dia de trabalho.
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
Segunda fase: sala de montagem de relés
A produção cresceu a despeito dos intervalos ou horas de
trabalho.
Cinco hipóteses para esse comportamento:
• A melhoria nas condições e métodos de trabalho na sala
de teste.
• A redução da fadiga.
• As pausas foram mais eficazes na redução da monotonia
do trabalho do que na redução da fadiga.
• O novo plano de salários poderia influenciar a melhoria da
produção.
• A mudança no método de supervisão.
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
Terceira fase: o programa de entrevistas
• Ficou visível que o trabalho do supervisor era importante
para a moral dos empregados.
• Pouco se sabia sobre as reclamações dos empregados
ou sobre a contribuição dos supervisores.
Entrevistar um grupo de empregados objetivando aprender mais
sobre suas opiniões com respeito ao trabalho.
No início tentou-se relacionar os comentários dos
trabalhadores a respeito de satisfação ou insatisfação com o
ambiente físico.
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
Terceira fase: o programa de entrevistas
Várias conclusões foram tiradas:
• O conhecimento anterior e as condições sociais prévias
de um empregado ajudariam a determinar se ele estaria
satisfeito ou insatisfeito.
• Fatores psicológicos afetavam a satisfação e a
insatisfação dos empregados no trabalho.
Essa fase do programa de entrevistas revelou a existência de
comportamentos que indicavam que os empregados começavam
a se agrupar informalmente. Essa organização informal tinha por
fim protegê-los do que consideravam ameaças da organização
contra o bem-estar.
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
Quarta fase: sala de montagem de terminais
“Para obter informações mais precisas sobre os grupos sociais dentro
da organização.”
Logo ficou evidente que, qualquer que fosse a determinação
da alta administração, o grupo tinha sua própria opinião sobre
as quantidades que deveria produzir; o gráfico da produção
mostrava uma linha reta.
O princípio do grupo era que ninguém deveria trabalhar de mais
nem de menos; ninguém deveria dizer qualquer coisas a seus
superiores que prejudicasse outro companheiro, e todos tinham de
aceitar as ordens do grupo informal a que pertenciam.
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
Conclusões e contribuições de Hawthorne
James A. F. Stoner resume as contribuições dos estudos de
Hawthorne pelos seguintes aspectos:
• A produtividade não é um problema da engenharia, mas
de relacionamento do grupo.
• Havia uma verdadeira preocupação com pagamentos de
ricos dividendos aos trabalhadores.
• As habilidades administrativas das pessoas como
oposição às habilidades técnicas são necessárias para o
sucesso gerencial.
• Bons relacionamentos interpessoais e intergrupais
necessitam ser mantidos para a obtenção de ganhos de
produtividade.
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Cap. 8 – A Escola das Relações Humanas
Comparação entre as escolas clássicas e
das relações humanas
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Críticas à Teoria das Relações Humanas
Algumas das críticas vastamente discutidas são:
• Validade científica.
• Miopia dos enfoques:
- Falta de foco adequado no trabalho.
- Negligência da dimensão da satisfação do trabalho.
- Pesquisas das relações humanas concernentes a
operários.
• Superpreocupação com a felicidade.
• Mal-entendido do sentido de participação.
• Visão da decisão do grupo.
• Geração de conflitos.
• Antiindividualismo.
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