PowerPoint® Lecture Slides prepared by Vince Austin, University of Kentucky Sangue 17 Human Anatomy & Physiology, Sixth Edition Elaine N. Marieb 1 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Revisão da Circulação Sanguínea  Sangue deixa o coração via arterias que se ramificam repetitivamente até se tornarem capilares  Oxigênio (O2) e nutrientes se difundem através das paredes dos capilares e entram nos tecidos  Gás carbônico (CO2) e resíduos se movem dos tecidos para o sangue 2 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Revisão da Circulação Sanguínea  Sangue pobre em oxigênio deixa os capilares e flui pelas veias para o coração  Este sangue flui para os pulmões onde libera o CO2 e pega o O2  Sangue rico em oxigênio flui para os tecidos  Sangue rico em CO2 retorna para o coração 3 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Composição do Sangue  Sangue é o único tecido fluido do corpo  É composto de líquido plasmático e elementos formados  Os elementos formados incluem:  Eritrócitos, ou glóbulos vermelhos (RBCs)  Leucócitos, ou glóbulos brancos (WBCs)  Plaquetas  Hematócrito – porcentagem de hemácias no volume total de sangue 4 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Componentes do Sangue Total Plasma (55% of whole blood) Buffy coat: leukocyctes and platelets (<1% of whole blood) 1 Withdraw blood 2 Centrifuge and place in tube Formed elements Erythrocytes (45% of whole blood) 5 17.1 Figure Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Características Físicas e Volume  O sangue é um fluído opaco, grosso, com gosto metálico  A cor varia de vermelho vivo (rico em oxigênio), a vermelho escuro (pobre em oxigênio)  pH entre 7.35–7.45  Temperatura de 38C, levemente maior que a temperatura “normal”  Representa aproximadamente 8% do peso corporal  Média de volume entre 5–6 L nos homens, e 4–5 L nas mulheres 6 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Funções do Sangue  O sangue executa numerosas funções para:  Distribuição de substâncias  Regulação dos níveis sanguíneos de várias substâncias  Proteção corporal 7 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Distribuição  Transporte sanguíneo:  Oxigênio a partir dos pulmões e nutrientes a partir do trato digestivo  Resíduos metabólicos das células para os pulmões e para os rins, para eliminação  Hormônios a partir das glândulas endócrinas para os tecidos alvo 8 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Regulação  O sangue mantém:  A temperatura corporal apropriada, absorvendo e distribuindo calor  O pH normal nos tecidos, usando sistemas tampões  O volume adequado de fluídos no sistema circulatório 9 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Proteção  O sangue evita a perda sanguínea:  Ativando proteínas plasmáticas e plaquetas  Iniciando a formação do coágulo, quando um vaso é rompido  O sangue previne infecções:  Sintetizando e utilizando anticorpos  Ativando proteínas do complemento  Ativando leucócitos para defender o corpo contra invasores estranhos 10 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Plasma Sanguíneo  O plasma contém mais de 100 solutos, incluindo:  Proteínas – albuminas, globulinas, proteínas da coagulação, outras  Substâncias nitrogenadas não proteicas - ácido lático, uréia, creatinina  Nutrientes orgânicos – glicose, carbohidratos, aminoácidos  Eletrólitos – sódio, potássio, cálcio, cloro, bicarbonato  Gases respiratórios – oxigênio e gás carbônico Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings 11 Elementos Formados  Eritrócitos, leucócitos, plaquetas  Apenas os leucócitos são células completas  As hemácias não contêm núcleo ou organelas, e as plaquetas são apenas fragmentos celulares  A maioria dos elementos formados sobrevivem na corrente circulatória por poucos dias  A maioria das células sanguíneas não se dividem, são renovadas por células na medula óssea 12 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Eritrócitos (RBCs)  Discos bicôncavos, anucleados, sem organelas  Cheias de hemoglobina (Hb), uma proteína que funciona no transporte de gases  Contém na membrana citoplasmática a proteína espectrina e outras proteínas que:  Dá flexibilidade aos eritrócitos  Permite que mudem de formato se necessário 13 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Eritrócitos (RBCs) 14 17.3 Figure Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Eritrócitos (RBCs)  São exemplo de complementaridade entre estrutura e função  As características estruturais contribuem para a função de transporte de gases  O formato bicôncavo permite uma grande área de superfície, relativa ao seu volume  Fora a água, são formados com mais de 97% de hemoglobina  ATP é gerado anaerobicamente, desta forma não consome o oxigênio que transportam 15 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Função dos Eritrócitos  Dedicados ao transporte dos gases respiratórios  A hemoglobina se liga reversivelmente com o oxigênio  A maioria do oxigênio no sangue está ligado na hemoglobina  A hemoglobina é composta da proteína globina, composta de duas cadeias alfa e duas beta, cada qual ligada em um grupo heme  Cada grupo heme possui um átomo de ferro, que pode se ligar em uma molécula de oxigênio  Cada molécula de hemoglobina pode transportar quatro moléculas de oxigênio 16 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Estrutura da Hemoglobina 17 17.4 Figure Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Hemoglobina  Oxihemoglobina – hemoglobina ligada ao oxigênio  O carregamento de oxigênio se dá nos pulmões  Desoxihemoglobina – hemoglobina sem oxigênio (hemoglobina reduzida)  Carbaminohemoglobina – hemoglobina ligada ao gás carbônico  O carregamento de gás carbônico se dá nos tecidos PLAY InterActive Physiology®: Respiratory System: Gas Transport 18 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Produção dos Eritrócitos  Hematopoiese – formação de células sanguíneas  Ocorre na medula óssea do:  Esqueleto axial e bacia  Epífises do úmero e esterno  Hemocitoblasto – dá orígem aos elementos formados 19 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Produção dos Eritrócitos: Eritropoiese  O hemocitoblasto é transformado em uma célula comprometida, chamada de proeritroblasto  O proeritroblasto desenvolve-se para eribroblastos jóvens  Este desenvolvimento se dá em 3 fases:  Fase 1 – síntese dos ribossomos nos eritroblastos jóvens  Fase 2 – acúmulo de hemoglobina nos eritroblastos maduros e normoblastos  Fase 3 – ejeção do núcleo dos normoblastos e formação dos reticulócitos  Os reticulócitos se tornam eritrócitos maduros 20 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Produção dos Eritrócitos: Eritropoiese 21 17.5 Figure Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Regulação e Necessidades para a Eritropoiese  Eritrócitos circulantes – o número permanece constante e reflete o balanço entre produção e destruição  Poucos eritrócitos leva à hipóxia tecidual  Muitos eritrócitos causa aumento indesejável da viscosidade sanguínea  A eritropoiese é controlada por hormônio, e depende de suprimentos adequados de ferro, aminoácidos e vitaminas B 22 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Controle Hormonal da Eritropoiese  Eritropoetina (EPO) é liberada pelos rins em resposta a:  Hipóxia por diminuição dos eritrócitos  Diminuição do oxigênio disponível  Aumento da demanda tecidual por oxigênio  O aumento da eritropoiese aumenta:  RBC no sangue circulante  Capacidade de transporte de oxigênio 23 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Mecanismo da Eritropoetina Start Normal blood oxygen levels Increases O2-carrying ability of blood Stimulus: Hypoxia due to decreased RBC count, decreased availability of O2 to blood, or increased tissue demands for O2 Reduces O2 levels in blood Enhanced erythropoiesis increases RBC count Erythropoietin stimulates red bone marrow Kidney (and liver to a smaller extent) releases erythropoietin 24 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Figure 17.6 Necessidades Dietéticas para a Eritropoiese  A eritropoiese requer:  Proteínas, lípides e carbohidratos  Ferro, vitamina B12, e ácido fólico  O corpo estoca ferro na Hb (65%), no fígado, baço e medula óssea  O ferro intracelular é estocado em complexos ferroproteína (ferritina e hemossiderina)  O ferro circulante é fracamente ligado numa proteína de transporte (transferrina) Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings 25 Destino e Destruição dos Eritrócitos  A vida média de um eritrócito está entre 100 e 120 dias  Eritrócitos velhos ficam rígidos e frágeis, e sua hemoglobina começa a degenerar  Eritrócitos em degeneração são fagocitados por macrófagos  O heme e a globina são separados e o ferro é reutilizado 26 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Destino e Destruição dos Eritrócitos  O heme é degradado a um pigmento amarelo chamado bilirrubina  O fígado elimina a bilirrubina no intestino (duodeno), através da bile  No intestino é transformada em urobilinogênio  Parte é eliminada nas fezes como estercobilina  A globina é metabolizada a AA liberados para a circulação  Hb por acaso liberada inteira na circulação é capturada e fagocitada Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings 27 Ciclo de Vida dos Eritrócitos 28 17.7 Figure Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Desordens Eritrocitárias  Anemia – o sangue tem baixa capacidade de transportar oxigênio  É um sintoma, mais que uma doença  Os níveis de oxigênio no sangue não podem suprir o metabolismo normal  Sinais/Sintomas – fadiga, palidez, respiração curta, calafrios 29 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Anemia: Eritrócitos Insuficientes  Anemia hemorrágica – por perda aguda ou crônica  Anemia hemolítica – rompimento prematuro de eritrócitos  Anemia aplástica – destruição ou inibição da medula óssea 30 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Anemia: Diminuição da Hemoglobina  Deficiência de ferro resultante de:  Perda crônica de sangue  Ingestão inadequada de ferro  Malabsorção do ferro  Anemia perniciosa resultante de:  Deficiência de vitamina B12  Falta de fator intrínseco necessário para absorção de vitamina B12  O tratamento é com injeções IM de vitamina B1231 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Anemia: Hemoglobina Anormal  Talassemias – ausência ou defeito na cadeia de globina da molécula de hemoglobina  Os eritrócitos ficam frágeis, delicados, e com pouca hemoglobina  Anemia falciforme – defeito genético com formação de hemoglobina anormal, chamada hemoglobina S (HbS)  A HbS tem uma alteração de AA na cadeia beta  Os RBCs se tornam falciformes em situações de hipóxia 32 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Policitemia  Policitemia – excesso de RBCs que aumenta a viscosidade do sangue  As três policitemias principais são:  Policitemia vera  Policitemia secundária  Doping por transfusão 33 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Leucócitos (WBCs)  São os únicos componentes do sangue que são células completas:  São menos numerosos que RBCs  Representam 1% do volume total do sangue  Podem sair dos capilares por diapedese  Podem se mover pelos espaços teciduais  Leucocitose – contagem superior a 11,000 por milímetro cúbico  É uma resposta normal à invsão bacteriana ou virótica 34 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Granulócitos  Granulócitos – neutrófilos, eosinófilos e basófilos  Contêm granulos citoplasmáticos que se coram com com ácidos, bases ou ambos (corante de Wright)  São maiores e habitualmente vivem menos que os RBCs  Possuem o núcleo lobulado  São células fagocitárias 35 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Neutrófilos  Têm dois tipos de grânulos que:  Coram com ácidos e bases  Que da uma cor lilás ao citoplasma  Contêm peroxidases, enzimas hidrolíticas e defensinas (proteínas que agem como antibióticos)  São as nossas armas contra bactérias 36 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Eosinófilos  Representam entre 1–4% dos leucócitos  Núcleo cora em vermelho, bilobulado, conectados por uma faixa de material nuclear  Possuem grânulos que vai do vermelho ao rosa (acidófilos)  Combatem parasitas (vermes)  Fagocitam complexos imunes nas alergias 37 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Basófilos  Representam 0.5% dos leucócitos e:  Têm o núcleo em formado de U- ou S com duas ou três constrições  São funcionalmente semelhante aos mastócitos  Possuem grânulos grandes, azul escuro (basofílicos), que contêm histamina  Histamina – químico anti-inflamatório, que age como vasodilatador e atrai outros leucócitos 38 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Agranulócitos  Agranulócitos – linfócitos e monócitos  Não possuem grânulos citoplasmáticos visíveis  São semelhantes estruturalmente, mas diferentes funcionalmente  Formato esférico (linfócitos) ou de rim (monócitos) 39 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Linfócitos  Representam 25% ou mais dos WBCs e:  Núcleo grande, azul escuro, circular, com um halo de citoplasma azul  Encontrados principalmente no tecido linfóide (alguns circulam no sangue)  São dois tipos: células T e células B  Células T participam da resposta imune  Células B formam plasmócitos que produzem anticorpos Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings 40 Monócitos  Representam entre 4–8% dos leucócitos e:  São os maiores leucócitos  Possuem um citoplasma abundante, azul claro  Possuem um núcleo em forma de rim, ou U,que se cora em vermelho  Deixam a circulação, entram nos tecidos e se transformam em macrófagos 41 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Monócitos  Macrófagos:  São muito móveis e altamente fagocitários  Ativam os linfócitos na resposta imune 42 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Sumário dos Elementos Formados 43 17.2 Table Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Sumário dos Elementos Formados 44 17.2 Table Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Produção de Leucócitos  Leucopoiese é estimulada por hormônios de duas famílias de citocinas (fatores hematopoiéticos) – interleucinas e fatores estimuladores de colônias (CSFs)  Interleucinas são numeradas (e.g., IL-1, IL-2), enquanto que os CSFs são denominados de acordo com o WBCs que eles estimula (e.g., granulócitos-CSF estimula a produção de granulócitos)  Macrófagos e células T são os mais importantes produtores de citocinas  Muitos hormônios hematopoiéticos são usados clinicamente para estimular a medula óssea 45 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Formação de Leucócitos  Todos os leucócitos se originam de hemocitoblastos  Hemocitoblastos se diferenciam em mielóides stem cells e linfóide stem cells  Mieloide stem cells se tornam mieloblastos e monoblastos  Linfóide stem cells se tornam linfoblastos  Mieloblastos se desenvolvem para eosinófilos, neutrófilos e basófilos  Monoblastos se desenvolvem a monócitos  Linfoblastos se desenvolvem em linfócitos Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings 46 Formação de Leucócitos 47 17.11 Figure Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Desordens Leucocitárias: Leucemias  Leucemia se refere a uma condição cancerosa envolvendo glóbulos brancos  Leucemias são denonimadas de acordo com a célula anormal envolvida  Leucemia mielocítica – envolve mieloblastos  Leucemia linfocítica – envolve linfócitos  Leucemia aguda envolve células tipo blastos e afeta primariamente as crianças  Leucemia crônica é mais prevalente em pessoas mais velhas Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings 48 Leucemia  Glóbulos brancos imaturos são encontrados na corrente circulatória em todas as leucemias  Medula óssea se torna totalmente ocupada por leucócitos cancerosos  Os leucócitos produzidos, embora numerosos, não são funcionantes  A morte é causada por hemorragia interna ou infecções  O tratamento inclui irradiação, drogas antileucêmicas e transplante de medula óssea 49 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Plaquetas  Plaquetas são fragmentos de megacariócitos, com a periferia corada em azul e o centro granular vermelho  Seus grânulos contêm serotonina, Ca2+, enzimas, ADP, fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF)  Função na coagulação, formando um tampão temporário que auxilia na hemostasia  Plaquetas não envolvidas na coagulação permanecem inativas por ação do NO e da prostaglandina I2 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings 50 Gênese das Plaquetas  As células tronco para as plaquetas são os hemocitoblastos  A sequência de desenvolvimento é: hemocitoblasto, megacarioblasto, promegacariócito, megacariócito, e plaquetas 51 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Figure 17.12 Hemostasia  Uma série de reações destinadas a parar o sangramento  Durante a hemostasia ocorrem 3 fases numa sequência rápida:  Espasmo vascular – vasoconstrição imediata em resposta ao trauma  Formação do coágulo plaquetário  Coagulação (formação do coágulo sanguíneo) 52 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Formação do Coágulo Plaquetário  Plaquetas não aderem umas com as coutras nem com o revestimento endotelial dos vasos sanguíneos  Com o dano endotelial (que expõe o colágeno):  Com a ajuda do fator de von Willebrand factor (VWF) aderem ao colágeno  São estimuladas pela tromboxana A2  Colam nas fibras colágenas expostas e formam o tampão plaquetário  Liberam serotonina e ADP, que atraem outras plaquetas  O tampão plaquetário é limitado à área imediata ao trauma, pela PGI2 53 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Coagulação  Uma série de reações onde o sangue é transformado de líquido em gel  Coagulação segue uma via intrínseca e outra extrínseca  Os três passos finais destas séries de reações são:  Formação do ativador da protrombina  Protrombina é convertida em trombina  Trombina catalisa a transformação de fibrinogênio em fibrina 54 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Coagulação 55 17.13a Figure Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Detalhamento dos Eventos da Coagulação 56 17.13b Figure Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Fase 1 da Coagulação: Duas Vias para formar o Ativador da Protrombina  Pode ser iniciada pela via intrínseca ou via extrínseca  Desencadeadas por eventos ligados à lesões teciduais  Envolvem séries de pró-coagulantes  Cada via direciona-se em cascata na direção do fator X  Uma vez ativado o fator X se complexa com o cálcio, PF3, e fator V para formar o ativador da protrombina Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings 57 Fase 2 da Coagulação: Via da Trombina  O ativador da protrombina catalisa a transformação de protrombina na enzima ativa trombina 58 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Fase 3 da Coagulação: Vias Comuns para o Tampão de Fibrina  Trombina catalisa a polimerização do fibrinogênio em fibrina  Fibrina insolúvel forma a base estrutural do coágulo  Fibrina torna o plasma gelatinoso  Fibrina em presença de cálcio ativa o fator XIII que:  Liga os cruzamentos de fibrina  Fortalece e estabiliza o coágulo 59 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Reparo e Retração do Coágulo  Retração do coágulo – estabilização do coágulo por eliminação do soro da rede de fibrina  Reparo  O fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF) estimula a reconstrução da parede do vaso danificado  Os fibroblastos formam o tamponamento por tecido conjuntivo  O estímulo pelo fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), as células endoteliais se multiplicam e restabelecem a superfície do 60 endotélio Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Fatores que Limitam a Formação ou Crescimento do Coágulo  Dois mecanismos homeostáticos previnem o crescimento excessivo do coágulo:  Remoção local dos fatores da coagulação  Inibição dos fatores da coagulação ativados 61 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Inibição dos Fatores da Coagulação  Fibrina age como anticoagulante adsorvendo trombina e prevenindo:  O efeito feedback positivo na coagulação  Diminuindo a velocidade de produção do ativador de protrombina via fator V  A aceleração da via intrínseca por ativação de plaquetas  Trombina não absorvida pela fibrina é inativada pela antitrombina III  Heparina, outro anticoagulante, também inibe a atividade da trombina 62 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Fatores impedindo Coágulos Indesejáveis  Características estruturais e moleculares do endotélio vascular:  A adesividade plaquetária é impedida por:  Superfície lisa do endotélio  Heparina e PGI2 secretadas pelo endotélio  Vitamina E quinona, um potente anticoagulante 63 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Desordens da Hemostasia: Condições Tromboembólicas  Trombo – coágulo formado no interior de um vaso íntegro  Pode bloquear a circulação, causando morte tissular  Trombose coronária – trombo no interior dos vasos do coração 64 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Desordens da Hemostasia: Condições Tromboembólicas  Êmbolo – trombo flutuando livremente na corrente circulatória  Emboliar pulmonar pode impedir a obtenção de oxigênio nos pulmões  Embolia cerebral pode causar lesão cerebral 65 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Prevenção de Coagulação Indesejável  Substâncias que podem ser usadas:  Aspirina – antiprostaglandina que inibe a tromboxana A2  Heparina – anticoagulante usado no pré e pós operatório  Warfarina – usado em casos de fibrilação atrial 66 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Desordens da Hemostasia  Coagulação intravascular disseminada (DIC): disseminação de coágulos em vasos intactos  O sangue residual não pode coagular  Ocorre bloqueio do fluxo sanguíneo  Sangramento grave  Mais como como:  Complicação da gravidez  Septicemia  Transfusão de sangue incompatível Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings 67 Desordens da Hemostasia: Sangramentos  Trombocitopenia – diminuição do número de plaquetas  Petéquias (pequenas manchas violáceas na pele), por hemorragia espontânea e disseminada  Causada por destruição ou supressão da medula óssea (e.g., malignidade, radiação)  Plaquetas menos que 50,000/mm3  Tratada com transfusões de sangue 68 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Desordens da Hemostasia: Sangramentos  Incapacidade de sintetizar procoagulantes pelo fígado:  Causas: variam entre deficiência de Vit K até hepatites ou cirrose  Incapacidade de absorver gorduras pode levar a deficiência de Vit K (lipossolúvel)  Doenças hepáticas podem impedir a produção de bile, indispensável para absorção de gorduras, e Vitamina K 69 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Desordens da Hemostasia: Sangramentos  Hemofilias – distúrbios hemorrágicos hereditários causados por ausência de fatores da coagulação  Hemofilia A – o tipo mais comum (83% of all cases) por deficiência do fator VIII  Hemofilia B – por deficiência do fator IX  Hemofilia C – tipo leve, por deficiência do fator XI 70 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Desordens da Hemostasia: Sangramentos  Sintomas: sangramento prolongado e alterações articulares  Tratamento: transfusões de sangue e injeção dos fatores deficientes 71 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Transfusão de Sangue  Transfusão de sangue total é usada:  Quando a perda de sangue é substancial  No tratamento da trombocitopenia  Concentrado de hemácias (plasma é removido): usado para tratar anemias 72 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Grupos Sanguíneos  Os eritrócitos contêm antígenos (glicoproteínas) na superfície externa da membrana celular  Estes antígenos são:  Específicos para o indivíduo  Reconhecidos como estranhos se transfundidos para outro indivíduo  Promovem aglutinação e por isto chamados aglutinógenos  Presença ou ausência destes antígenos são usados para classificar os grupos sanguíneos 73 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Grupos Sanguíneos  Os humanos têm 30 variedades de antígenos naturais nos eritrócitos  Os antígenos ABO e Rh causam reação grave se forem transfundidos erradamente  Outros grupos sanguíneos (M, N, Dufy, Kell, e Lewis) são usados principalmentes para exames em medicina legal 74 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Grupo Sanguíneo ABO  Consiste de:  Dois antígenos (A e B) na superfície dos RBCs  Dois anticorpos no plasma (anti-A e anti-B)  Um indivíduo com sangue ABO pode ter vários tipos de antígenos e anticorpos pré-formados  Aglutinógenos e anticorpos correspondentes não podem ser misturados sem reações hemolíticas graves 75 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Grupo Sanguíneo ABO 76 17.4 Table Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Grupo Sanguíneo Rh  Há 8 aglutinógenos Rh diferentes, sendo três os mais comuns (C, D, e E)  A presença de aglutinógeno Rh nos RBCs indica Rh+  Anticorpos Anti-Rh não são formados espontaneamente nos indivíduos Rh–  Se um indivíduo Rh– recebe sangue Rh+ desenvolve anticorpos anti-Rh  Uma segunda exposição a sangue Rh+ resulta em reação de transfusão típica 77 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Doença Hemolítica do RN  Na doença hemolítica do RN, anticorpos anti Rh+ da mãe Rh– sensibilizada, atravessa a placenta e ataca e destroi as hemácias Rh+ da criança  A mãe Rh– se torna sensibilizada quando o sangue Rh+ (de gravidezes anteriores com feto Rh+ ou transfusão Rh+), faz o seu sangue sintetizar anticorpos anti Rh+  A droga RhoGAM pode prevenir a mãe Rh– de ficar sensibilizada  O tratameto da DHRN envolve transfusões pré-parto, e exsanguíneotransfusão pós-parto 78 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Reações à transfusão  Ocorre quando sangue incompatível é infundido  As hemácias do doador são atacadas pelo plasma do receptor (aglutininas) causando:  Diminuição do transporte de Oxigênio  Grumos de células impedindo fluxo sanguíneo  Ruptura de hemácias liberando a hemoglobina no plasma  A hemoglobina precipita nos rins causando falência renal 79 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Tipagem sanguínea  Quando o soro contendo aglutininas anti-A or anti-B é adicionada ao sangue, ocorre aglutinação entre as aglutininas e os aglutinógenos correspondentes  Reação positiva indica aglutinação 80 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Tipagem sanguínea Tipo sanguíneo sendo testado Aglutinógenos Reação sérica Anti-A Anti-B AB A and B + + B B – + A A + – O None – – 81 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Expansores de volume plasmático  Quando o choque é iminente por perda de volume sanguíneo, este volume deve ser reposto  Plasma ou expansores plasmáticos podem ser administrados 82 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Expansores de volume plasmático  Expansores do plasma  Têm propriedades osmóticas aumentando o volume  São usados quando não há plasma disponível  Exemplos: albumina humana, plasminato, dextran  Solução salina isotônica pode também ser usada para repor o volume perdido 83 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Testes sanguíneos diagnósticos  O exame laboratorial do sangue pode indicar o estado de saúde do indivíduo  Exame microscópico:  Variações no tamanho e forma das hemácias podem indicar tipos de anemia  Tipo e número de glóbulos brancos podem diagnosticar várias doenças  A análise química pode também indicar o estado de saúde do indivíduo 84 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Aspectos do desenvolvimento  Antes do nascimento as células sanguíneas são formadas no saco fetal, fígado e baço  Pelo sétimo mês a medula óssea se torna a fonte hematopoiética primária  As células sanguíneas se desenvolvem de células mesenquimais chamadas ilhas sanguíneas  O feto forma HbF, que tem afinidade maior pelo oxigênio que a hemoglobina do adulto 85 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings Aspectos do desenvolvimento  Os problemas sanguíneos relacionados à idade resultam de doenças cardíacas, vasculares e do sistema imune  As leucemias parecem ser devido à deficiência do sistema imune  A formação de trombos e êmbolos são consequências da aterosclerose 86 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings