PowerPoint® Lecture Slides prepared by Vince Austin, University of Kentucky
O Sistema Digestório
Parte A
23
Human Anatomy & Physiology, Sixth Edition
Elaine N. Marieb
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Sistema Digestório: revisão
 O canal alimentar ou trato gastrintestinal (GI) digere
e absorve os alimentos
 Canal alimentar: boca, faringe, esôfago, estômago,
intestino delgado e intestino grosso
 Órgãos digestivos acessórios: dentes, língua,
vesícula biliar, glândulas salivares, fígado e pâncreas
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Sistema Digestório: revisão
3
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Figure 23.1
Processo digestivo
 O TGI funciona em sequência
 Os nutrientes se tornam disponíveis para o corpo
em cada passo
 Há seis atividades essenciais:
 Ingestão, propulsão, digestão mecânica, digestão
química, absorção e defecação
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Processo digestivo
5 23.2
Figure
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Atividades do trato gastrintestinal
 Ingestão – introdução do alimento no trato digestivo
 Propulsão – deglutição e peristalse
 Peristalse – ondas de contração e relaxamento dos
músculos na parede dos órgãos
 Digestão mecânica – mastigação, mistura e
revolvimento do alimento
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Peristalse e Segmentação
7 23.3
Figure
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Atividades do Trato Gastrintestinal
 Digestão química – quebra catabólica do alimento
 Absorção – movimento de nutrientes do TGI para o
sangue a a linfa
 Defecação – eliminação dos resíduos sólidos
indigeríveis
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Trato gastrintestinal (TGI)
 É um ambiente externo destinado ao processo
digestivo
 A regulação da digestão envolve:
 Estímulos químicos e mecânicos – receptores de
estiramento, osmolaridade e presença de substratos
no lúmem
 Controle extrínseco pelo SNC
 Controle intrínseco por centros locais
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Receptores no TGI
 Mecano e quimiorecetores respondem a:
 Estiramento, osmolaridade e pH
 Presença de substância e produtos finais da digestão
 Iniciam reflexos que:
 Ativam ou inibem as glândulas digestivas
 Misturam o conteúdo e os movem ao longo do trato
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Controle Nervoso do TGI
 Controle intrínseco
 Plexos nervosos no próprio TGI iniciam reflexos
curtos
 Os reflexos curtos são mediados pelos plexos
entéricos (cérebro gastrintestinal)
 Controle extrínseco
 Reflexos longos fora do TGI
 Envolvem o SNC e o sistema nervoso autônomo
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Controle Nervoso do TGI
12 23.4
Figure
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Peritônio e Cavidade Peritoneal
 Peritônio – membrana serosa da cavidade abdominal
 Visceral –cobre a superfície externa da maioria dos
órgãos digestivos
 Parietal – recobre a parede
 Cavidade peritoneal
 Lubrifica os órgãos digestivos
 Permite que deslizem uns contra os outros
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Peritônio e Cavidade Peritoneal
14 23.5a
Figure
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Peritônio e Cavidade Peritoneal
 Mesentério – camada dupla de peritônio que provê:
 Suprimento vascular e nervoso para as vísceras
 Suporte para manter os órgãos posicionados
 Armazenam gordura
 Órgãos retroperitoneais – estão fora do peritônio
 Órgãos peritoneais (intraperitoneais) – circundados
pelo peritônio
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Peritônio e Cavidade Peritoneal
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Figure 23.5b
Suprimento Sanguíneo: Circulação esplâncnica
 Irrigação arterial
 Artéria hepática, esplênica e gástrica esquerda:
fígado baço e estômago
 Mesentérica superior e inferior: intestino delgado e
grosso
 Circulação portal hepática:
 Coleta sangue venoso, rico em nutrientes, a partir
das vísceras digestivas
 Entrega este sangue ao fígado, para processamento
metabólico e armazenagem
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Histologia do Canal Alimentar
 Do esôfago ao canal anal as paredes do TGI têm 4
camadas iguais
 Do lúme para for a: mucosa, submucosa, muscular
e serosa
 Cada camada tem um tecido predominante e uma
função digestiva específica
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Histologia do Canal Alimentar
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Figure 23.6
Mucosa
 Camada epitelial que recobre a luz do canal
alimentar
 Três funções maiores:
 Secreção de muco
 Absorção dos produtos finais da digestão
 Proteção contra doenças infecciosas
 Consiste de três camadas: o epitélio de
recobrimento, a lâmina própria e a muscularis
mucosa
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Mucosa: recobrimento epitelial
 Consiste de um epitélio colunar simples e células
caliciformes secretoras de muco
 A secreção de muco:
 Protegem o epitélio da autodigestão
 Facilita o deslizamento ao longo do TGI
 A mucosa do estômago e do intestino delgado contêm:
 Células secretoras de enzimas
 Células secretoras de hormônios (órgãos digestivos e
endócrinos)
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Mucosa: Lâmina Própria e Muscularis Mucosae
 Lâmina própria
 Tecido reticular e areolar frouxo
 Contem linfonodos (parte do MALT) importante na
defesa contra bactérias
 Muscularis mucosae – células musculares lisas que
produzem movimento local da mucosa
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Mucosa: Outras Subcamadas
 Submucosa – tecido conjuntivo denso contendo
fibras elásticas, vasos sanguíneos e linfáticos,
linfonodos e nervos
 Muscular – responsável pela segmentação e
peristalse
 Serosa – peritônio visceral protetor
 Substituída pelas fibras adventícias no esôfago
 Os órgãos retroperitoneais têm ambas as camadas,
adventícia e serosa
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Sistema Nervoso Entérico
 Composto de dois plexos nervosos intrínsecos
maiores
 Plexo nervoso submucoso – regula glândulas e
músculo liso na mucosa
 Plexo nervoso mioentérico – plexo nervoso maior
que controla a motilidade do TGI
 A segmentação e peristalse são reguladas
automaticamente por arcos reflexos locais
 Estão ligados ao SNC via arco reflexos autonômicos
longos
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Boca
 Cavidade oral ou bucal:
 Circundada pelos lábios, bochechas, pálato e língua
 Has the oral orifice as its anterior opening
 Is continuous with the oropharynx posteriorly
 Para proteger contra erosões:
 A boca é recoberta por epitélio escamoso
estratificado
 As gengivas, o pálato duro e o dorso da língua são
levemente queratinizados
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Anatomia da Cavidade Oral: Boca
26 23.7a
Figure
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Lábios e Bochechas
 Têm um corpo de músculos esqueléticos
 Lábios: orbicularis oris
 Bochechas: bucinadores
 Vestíbulo – limitado pelos lábios e bochechas
externamente, e pelos dentes e gengivas
internamente
 Cavidade oral própria – área limitada pelos dentes e
gengivas
 Frênulo labial – prega medial que liga o lábio na
gengiva
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Cavidade Oral e Faringe: Vista Anterior
28 23.7b
Figure
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Palato
 Pálato duro – formado pelos ossos palatinos e
processo palatino da maxila
 Serve a língua e a mastigação
 Levemente irregular de cada lado da rafe (linha
medial)
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Palato
 Palato mole – prega móvel formada principalmente
por músculo esquelético
 Fecha a nasofaringe durante a deglutição
 A úvula se projeta para baixo a partir da sua borda
livre
 Os arcos palatoglosso e palatofaríngeo formam as
bordas das fauces
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Língua
 Ocupa o assoalho da boca e enche a cavidade oral,
quando a boca está fechada
 Funções:
 Apreensão e reposicionamento da comida durante a
mastigação
 Mistura da comida com a saliva formando um bolo
 Início da deglutição
 Fala
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Lingua
 Músculos intrínsecos modificam o formato da língua
 Músculos extrínsecos alteram a posição da língua
 O frênulo língual segura a língua no assoalho da
boca
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Lingua
 Na superfície superior há 3 tipos de papila
 Filiforme – dá o aspecto enrugado e permite a fricção
 Fungiforme – espalhadas sobre a língua e dá um aspecto
avermelhado
 Circunvaladas – formato em V, em fila, na parte posterior
da língua
 Sulcos terminais – depressão que separa a língua em duas
áreas:
 Anterior: 2/3 localizados na cavidade oral
 Posterior: 1/3 localizado na orofaringe
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Lingua
34 23.8
Figure
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Glândulas Salivares
 Produzem e secretam saliva que:
 Limpa a boca
 Amolece e dissolve o alimento
 Auxiliar na formação do bolo alimentar
 Contém enzimas que digere o amido
 São três pares de glândulas extrínsecas – parótidas,
submandibilares e sublinguais
 Glândulas salivares intrínsecas (glândulas bucais) –
espalhadas pela mucosa oral
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Glândulas Salivares
 Parótidas – anteriores aos ouvidos entre o músculo
masséter e a pele
 Ducto parotídeo – se abre no vestíbulo, próximo do
segundo molar superior
 Submandibulares – ao longo da parte medial do
corpo mandibular
 Seu ducto se abre na base do frênulo lingual
 Sublinguais – anteriores às glândulas
submandibulares, debaixo da língua
 Se abre via 10-12 ductos no assoalho da boca
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Glândulas Salivares
37 23.9a
Figure
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Saliva: Fonte e Composição
 Secretada pelas células serosas e mucosas das
glândulas salivares
 Com 97-99.5% de água, hipo-osmótica, levemente
ácida
 Electrólitos – Na+, K+, Cl–, PO42–, HCO3–
 Enzima digestiva – amilase salivar
 Proteínas – mucina, lisozima, defensina, IgA
 Restos metabólicos – ácido úrico e uréia
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Controle da Salivação
 As glândulas intrínsecas mantêm a boca úmida
 As glândulas salivares extrínsecas secretam uma
saliva serosa, rica em enzimas, em resposta a:
 Comida ingerida que estimula quimioreceptores e
pressoreceptores
 O pensamente na comida
 Estimulo simpático forte inibe a salivação e seca a
boca
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Dentes
 As dentições primária e permanente estarão
completas por volta dos 21 anos
 Primária – 20 dentes decíduos que rompem entre os
6 e 24 meses
 Permanentes – o seu desenvolvimento causa a queda
dos decíduos e reabsorção das raizes, entre 6 e 12
anos de idade.
 Os terceiros molares rompem pelo final da
adolescência
 Há geralmente 32 dentes permanentes
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40
Dentes Deciduais
4123.10.1
Figure
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Dentes Permanentes
4223.10.2
Figure
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Classificação dos dentes
 São classificados de acordo com o formato e função
 Incisivos – formato em bisel, função cortante
 Caninos – formato cônico, função de apreender e
rasgar
 Premolares (bicúspides) e molares – têm a coroa
achatada, com extremidades arredondadas, função
de triturar e moer
 Durante a mastigação os molares superiores e
inferiores se aproximam uns contra os outros,
gerando força de esmagamento
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Fórmula Dentária: Dentes permanentes
 Maneira simplificada de indicar o número e posição
relativa dos dentes
 Razão entre os dentes superiores e inferiores
 Primária: 2I (incisivos), 1C (caninos), 2M (molares)
 Permanentes: 2I, 1C, 2PM (premolares), 3M
2I
2I
1C
1C
2PM
2PM
3M
3M
X
2 (32 teeth)
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Estrutura Dentária
 Duas regiões principais – coroa e raiz
 Coroa – parte exposta do dente, acima da gengiva
 Esmalte – material brilhante, acelular, composto de
sais de cálcio e cristais de hidroxiapatita. É a
substância mais dura do corpo
 Envolve a coroa dentária
 Raiz – porção do dente inserida na mandíbula e
maxilar
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Estrutura Dentária
 Cervix – constrição onde a coroa e a raiz se
encontram
 Cimento – tecido conectivo calcificado
 Cobre a raiz
 Liga a raiz ao ligamento periodontal
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Estrutura Dentária
 Ligamento periodontal
 Ancora o dente no alvéolo da mandíbula
 É uma forma de tecido fibroso chamado gomafose
 Sulcos gengivais – depressão no limite entre a
gengiva e o dente
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Estrutura Dentária
 Dentina – material semelhante ao osso, abaixo da
capa de esmalte, que forma o corpo do dente
 Cavidade pulpar – cavidade circundada pela dentina,
que contem a polpa
 Polpa – tecido conectivo, vasos e nervos
 Canais da raiz – porção da cavidade pulpar que se
extende dentro da raiz
 Forame apical – abertura proximal na raiz
 Odontoblastos – secretam e mantêm a dentina
através da vida
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Estrutura Dentária
49 23.11
Figure
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Doenças Dentárias e Doença Gengival
 Cáries – desmineralização gradual do esmalte e
dentina por ação bacteriana
 Placa dentária, uma membrana de açúcar, bactéria e
restos celulares, aderentes ao dente
 Ácidos produzidos por bactérias na placa dissolvem
os sais de cálcio
 Sem estes sais a matriz orgânica é digerida por
enzimas digestivas
 Escovagem diária ajuda a prevenir as cáries por
remover as placas
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Doenças Dentárias e Gengivais: Periodontites
 Gengivites – as placas acumulam e calcificam em forma de
cálculos, ou tártaros
 Acumulação de cálculos:
 Rompe o selo entre a gengiva e o dente
 Coloca a gengiva em risco de contaminação
 Periodontites – doença gengival resultado de uma resposta
imune
 O sistema imune ataca microrganismos assim como os
tecidos do corpo, criando cavidades ao redor dos dentes e
dissolvendo o osso
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Glândulas Salivares