UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE HOSPITAL DE PEDIATRIA PROF. HERIBERTO FERREIRA BEZERRA DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SUPORTE BÁSICO E AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA Prof. Jussara Melo de Cerqueira Maia Natal - 2008 CONCEITOS GERAIS PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA interrupção súbita da atividade mecânica ventricular, útil e suficiente, e da respiração. MORTE CLÍNICA: falta de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos eficientes na ausência de consciência, com viabilidade cerebral e biológica Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 1996 - () CONCEITOS GERAIS MORTE BIOLÓGICA IRREVERSÍVEL Deterioração irreversível dos órgãos, que se segue à morte clínica, quando não se institui as manobras de RCR MORTE ENCEFÁLICA (freqüentemente referida como morte cerebral): lesão irreversível do tronco e do córtex cerebral, por injúria direta ou falta de oxigenação, por um tempo, em geral, superior a 5’ em adulto com normotermia. CICLO VITAL MORTE O Dia da Morte; pintura de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905) PCR EM CRIANÇAS INSUFICIÊNCIA RSPIRATÓRIA CHOQUE ETIOLOGIA DA PCR SECUNDÁRIA É a mais freqüente na faixa etária pediátrica. Causas freqüentes: pulmonares (pneumonia, aspiração,asma,bronquiolite, epiglotite, afogamento...), choque (sepse, diarréia), ingestão de drogas, estado epiléptico, anestesia. PRIMÁRIA Portadores de cardiopatia congênita, miocardites, cardiopatias dilatadas, síndrome Wolff-Parkinson-White e em uso de drogas cardioativas ou cardiotóxicas. As arritmias constituem fatores precipitantes habituais. RECONHECIMENTO DA CRIANÇA GRAVEMENTE ENFERMA SINAIS PRECOCES DE SOFRIMENTO CARDIORRESPIRATÓRIO Frequência cardíaca : >180 ou < 80 (< 5 anos) e 160 batimentos/min (> 5 anos) Ritmo cardíaco irregular Frequência respiratória > 60 incursões/min Ritmo respiratório irregular, taquipnéia, dispnéia, tiragem, batimentos de asa de nariz, apnéia, estridor Hipotermia Pulso filiforme Cianose ou saturação de O2 < 70-80% Incapacidade de reconhecer os pais Palidez, pele moteada Diminuição do nível de consciência Convulsão / trauma grave/ queimadura extensa TIPOS DE PARADA ASSISTOLIA Em crianças, na maioria das paradas ocorre assistolia, precedida por bradicardia. Nesta forma, o coração não contrai. ECG – isoelétrico TIPOS DE PARADA FIBRILAÇÃO VENTRICULAR: O reconhecimento e o tratamento da extrassístole ventricular e da taquicardia ventricular previnem de modo substancial a instalação desta arritmia fatal. Pode surgir como mecanismo primário da parada ou após manobras de ressuscitação em paciente em assistolia. ECG – oscilações sem complexos ventriculares intermitentes. DISSOCIAÇÃO ELETROMECÂNICA: A dissociação eletromecânica tem pior prognóstico, pois admite-se que ela ocorra em casos de falência ventricular com insuficiência coronariana. ECG - isoelétrico interrompido por complexos normais e anormais. FIBRILAÇÃO VENTRICULAR SUPORTE DE VIDA EM PEDIATRIA Cadeia de sobrevida PREVENÇÃO DA LESÃO RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR PRECOCE ACESSO AO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA SUPORTE AVANÇADO DE VIDA OBJETIVO PRIMORDIAL NO ATENDIMENTO À PCR PRESERVAR O CÉREBRO IMPORTÂNCIA DO TEMPO !!! Na PCR, a cada 1 minuto, cai 10% a chance de sua reversão. Após 10 minutos sem nenhuma manobra, o socorro é improvável. Com manobras eficientes, prolonga-se este tempo. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA TRATAMENTO SUPORTE BÁSICO DE VIDA : Grupo de manobras e medidas para manter a vida até a chegada de socorro médico. SUPORTE AVANÇADO DE VIDA: Ressuscitação com a utilização equipamento adicional ao usado no SBV. de BLS - BASIC LIFE SUPPORT PÚBLICO ALVO: pessoas leigas que de, alguma forma, possam estar envolvidas em situações de emergência. A intenção é OBJETIVO : propiciar rapidez e eficiência no atendimento emergencial. TEMAS ABORDADOS : Como ter uma vida saudável; Prevenção de acidentes; Como ativar o Sistema Médico de Emergência; Desfibrilação externa automática. TREINAMENTO : em manequins de manobras de ressuscitação cardiopulmonar e desobstrução de vias aéreas por corpo estranho (engasgo) em adultos e crianças. Ao término do curso, o aluno deverá saber como proceder caso a vítima se encontre inconsciente, sem respirar e sem pulso. PALS - PEDIATRIC ADVANCED LIFE SUPORT • Suporte básico de vida • Emprego de equipamento auxiliar e técnicas especiais, para obter e manter oxigenação, ventilação e perfusão efetivas • Monitorização clínica e eletrocardiográfica e detecção de arritmias • Obtenção e manutenção de acesso vascular • Identificação e tratamento das causas reversíveis de parada cardiopulmonar • Tratamento de emergência, de pacientes vítimas de parada cardíaca e respiratória American Heart Association. International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) analisa as pesquisas na área e publica, a cada 5 anos, as bases científicas para o atendimento médico em situações de emergência. Conselhos de ressuscitação de entidades médicas de diferentes países - conjunto de protocolosguidelines. Guia para reanimação cardiopulmonar (RCP) Circulation(nov/2005), e o novo manual de treinamento publicado pela American Heart Association. RCP EM CRIANÇAS 1 – 8 ANOS CHECAR RESPONSIVIDADE "CHAMAR E TOCAR" AVALIAR VIAS AÉREAS PCR CLÍNICA MÃO NA TESTA/QUEIXO PCR POR TRAUMA FAZER CHIN LIFT - EVITAR JAW THRUST AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO TÉCNICA "VER, OUVIR E SENTIR" RESPIRAÇÃO AUSENTE INICIAR 2 VENTILAÇÕES EFETIVAS DE 1 SEGUNDO CADA COM ELEVAÇÃO DO TÓRAX RITMO : 10 A 20 VPM SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM PEDIATRIA Se o lactente (0-12 meses) ou a criança maior de (1-8 anos) não responde e você está sozinho, comece a RCP imediatamente. Continue por um minuto e então chame por socorro. AVALIANDO A CONSCIÊNCIA ABERTURA DE VIAS AÉREAS ABERTURA DE VIAS AÉEREAS NO TRAUMA ABERTURA DE VIAS AÉREAS ABERTURA DE VIAS AÉREAS VER-OUVIR-SENTIR RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA EM CRIANÇAS E ADULTOS RESIRAÇÃO BOCA/NARIZ/BOCA EM LACTENTES PALPAÇÃO DO PULSO BRAQUIAL EM LACTENTE PALPAÇÃO DO PULSO CAROTÍDEO COMPRESSÃO TORÁCICA EM LACTENTES COMPRESSÃO TORÁCICA Técnica RN : usar as mãos para cerclagem do tórax. Polegares posicionados lado a lado na linha média do esterno. COMPRESSÃO TORÁCICA - RN Freqüência: ritmo de 100 compressões/ minuto. Geralmente são suficientes para gerar um bom fluxo sangüíneo cerebral. Proporção: ventilação. ritmo de 5 compressões/1 COMPRESSÃO TORÁCICA EM CRIANÇAS COMPRESSÃO TORÁCICA EM MAIORES DE 8 ANOS E EM ADULTOS COMPRESSÕES TORÁCICAS Lactentes e crianças menores - manobra dos dois polegares, com as mãos do profissional envolvendo o tórax do paciente. Crianças maiores – deve-se usar uma ou duas mãos sobre o tórax (parte tenar da mão), como em adultos, evitar a flexão dos cotovelos. Compressões: 15:2 (2 socorristas) - 30:2 (1 socorrista) SUPORTE DE VIDA EM PEDIATRIA Manobras de RCP A – Abertura das vias aéreas (Airway) B – Respiração (Breathing) C – Circulação (Circulation) RCP em crianças (1-8 anos) Guidelines 2005 RCP em crianças desta idade é similar aos adultos, a compressão e ventilação é também 30:2. Há no entanto 3 diferenças. 1) Se você estiver sozinho deve executar RCP durante dois minutos antes de ligar 192. 2) Use uma só mão para efetuar as compressões torácicas. 3) Pressione o esterno e faça-o baixar 2 a 3 centímetros (1/3 do seu diâmetro). SAMU SUPORTE AVANÇADO DE VIDA INTUBAÇÃO TRAQUEAL Suporte Básico de Vida em Pediatria Materiais necessários Ambus Máscaras faciais Fonte extensões de oxigênio e de aspiração Catéter de aspiração Tábua de reanimação B – Respiração Para um lactente/criança sem respirar, use um equipamento de barreira ou máscara com bolsa ventilatória regulável de oxigênio se disponível, efetuando 2 insuflações lentas (1-1,5 segundos de duração para a inspiração). B – Respiração Fazer um selo cobrindo simultaneamente a boca e o nariz com a boca ou máscara. Nas crianças maiores sele somente a boca com a sua mão pressione com os dedos o nariz. Insufle os pulmões lentamente. C – Circulação Em lactentes e crianças menores - manobra dos dois polegares, com as mãos do profissional envolvendo o tórax do paciente. Crianças maiores – deve-se usar uma ou duas mãos sobre o tórax (parte tenar da mão), como em adultos, evitar a flexão dos cotovelos. Compressões: 15:2 (2 socorristas) - 30:2 (1 socorrista) Seqüência do ABC SAV - Materiais Ambu e máscara facial Fonte e extensões de oxigênio e ar comprimido Cateter de aspiração Luvas 7 e 8 Laringoscópio lâminas retas e curvas Cânulas endotraqueais Estetoscópio Fita adesiva e cadarço Tábua de reanimação Desfibrilador Garrote Algodão com anti-séptico Catéteres agulhados Buretas e microfix Equipos e BI Seringas Soros (SF e RL) Agulhas - punção intraóssea Material para acesso venoso central Monitor cardíaco Eletrocardiógrafo INTUBAÇÃO TRAQUEAL TUBO ENDOTRAQUEAL (TET) com balonete para todas as idades, exceto em recém-natos, porque otimiza a ventilação por diminuir o escape de ar e diminui o risco de aspiração gástrica PRESSÃO DO BALONETE - deve ser mantida inferior a 20-25 cm H2O,para permitir adequada perfusão da mucosa e evitar isquemia. DIÂMETRO DO TET : TET com balonete (mm) = (idade em anos/4) + 3 ( crianças > 2 anos) TET sem balonete (mm) = (idade em anos/4) + 4 (para crianças acima de 2 anos) INTUBAÇÃO - Assegurar vias aéreas IDADE LÂMINA Neonato 1 mês 6 meses 1 ano 3 anos 5 anos 7 anos > 10 anos 0-1 1 1 1-2 1-2 2 2-3 3 Reta Reta Reta Reta Reta Reta Curva Curva INTUBAÇÃO TRAQUEAL Idade Prematuro RN a termo 6 meses 1 ano 2 anos 4 anos 6 anos 8 anos 10 anos 12 anos Adolescentes TET - Nº Sonda aspiração - Nº 2,5 – 3,0 3,0 – 3,5 3,5 – 4,0 4,0 – 4,5 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 – 8,0 6 6 ou 8 8 8 8 10 10 10 12 12 12 Tubo endotraqueal com balonete (mm) = idade em anos/4 + 3 Tubo endotraqueal sem balonete (mm) = idade em anos/4 + 4 Suporte Avançado de Vida ABCD B – Boa Ventilação Iniciar assistência ventilatória após confirmação do posicionamento do TET. AMBU com fluxo de O2 de 10 a 15 l. Ventilar ao mesmo tempo em que é realizada a compressão cardíaca. Suporte Avançado de Vida ABCD C – Circulação Monitorização cardíaca contínua Obter acesso venoso periférico ou intra-ósseo Usar drogas adequadas FUNÇÕES DA EQUIPE DE RCP Médico: Coordena ações da equipe médica. Canaliza a via aérea (intubação orotraqueal) e confirma a posição do tubo endotraqueal por ausculta. Realiza massagem cardíaca externa (MCE). Determina drogas e exames . FUNÇÕES DA EQUIPE DE RCP Enfermeira : Coordena as ações da equipe de enfermagem. Auxilia na ventilação e na massagem cardíaca externa Promove a efetivação do acesso venoso periférico Realiza técnica para esvaziamento gástrico. Fixa o tubo endotraqueal. Administra medicação. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP Elemento A – presta assistência à ventilação, monitorização, desfibrilação, e tudo que se relaciona ao tronco e cabeceira do paciente. Elemento B – deve posicionar-se na parte central do corpo da vítima e a assistência relaciona-se ao acesso venoso e a administração de medicamentos. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP Elemento C – posicionado na parte inferior do corpo da vítima, cronometra o atendimento, prepara os medicamentos, faz os registros, organiza a unidade. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP ATIVIDADES DO ELEMENTO A Posicionar a vítima em decúbito dorsal horizontal Retirar roupas Monitorizar o paciente Posicionar-se a cabeceira do paciente Auxiliar na intubação Conectar o ambu ao umidificador de oxigênio Fixar a cânula endotraqueal Aspirar vias aéreas Preparar o desfibrilador SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP ATIVIDADES DO ELEMENTO B Posicionar-se na altura toracoabdominal do paciente Puncionar veia periférica Fazer o controle de glicemia Instalar oxímetro de pulso Administrar drogas solicitadas pelo médico Anotar a dosagem e a hora da administração das drogas Verificar P.A. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP ATIVIDADES DO ELEMENTO C Posicionar-se próximo ao carro de parada Marcar a hora do início do atendimento Preparar as drogas de urgência Fornecer o material solicitado Manter a sala em ordem e repor o material para o próximo atendimento ACESSO VENOSO Acesso vascular periférico - 90 segundos ou 3 tentativas pela equipe do enfermagem. Não se obtendo sucesso, o acesso deve ser realizado pela via central: intra-óssea (IO) em < de 4 anos e veia femural em > do 4 anos. Em caso de insucesso, dissecção venosa. Tipo de solução: Ringer lactato ou SF a 0,9% . Volume: 20-30 ml/kg a cada 20-30 minutos, e reavaliação ao término de cada etapa. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Adrenalina : é a droga mais importante na PCR . Dose: 0,1 mg/kg ( 0,1 ml/kg da solução diluída a 1:10.000 , preparada com 1ml em 9ml de ABD) na primeira dose e nas doses subseqüentes, 0,1 ml/kg da solução 1:1.000 (sem diluir) , repetidas a cada 3-5 minutos. Via EV/IO/TOT (esta última, conforme comentado, vem sendo desencorajada). Efeitos: melhora a contratilidade do miocárdio/estimula a contração na assistolia ou fibrilação/potencializa a cardioversão na fibrilação/ pode reverter a dissociação eletromecânica. Desfibrilação ventricular PCR monitorizada - padrão eletrocardiográfico da parada cardíaca. Fibrilação ventricular e dissociação eletromecânica são as maiores indicações do uso do desfibrilador. O primeiro choque deve ser de 2J/kg. Não são mais recomendados 3 choques em seqüência. Após desfibrilação, é necessário reiniciar compressões e mantê-las por 2 minutos antes de checar o pulso e o ritmo cardíaco. Na sequência, se necessário, recomenda-se 4J/kg. Se o ritmo continua inalterado após 2 desfibrilações, indica-se o uso de drogas. A primeira opção é a adrenalina, mas a seguir, pode-se usar antiarritmicos como a amiodarona. Seqüência – choque (2J/Kg) RCP por 2 min checar ritmo e pulso choque (4 J/ Kg) RCP por 2 minutos + droga – checar ritmo/pulso choque (4J/kg) RCP + droga. Eletrodos : 8 cm diâmetro (crianças maiores) e 4-5 cm diâmetro (crianças menores). OBRIGADA POSICIONAR ELETRODOS INFANTIS DO DESFIBRILADOR AVALIAÇÃO DO RITMO CARDÍACO TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO FIBRILAÇÃO VENTRICULAR ASSISTOLIA ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO BRADICARDIA SINTOMÁTICA CHOQUE 2 JOULES/KG NO 1o CHOQUE BIFÁSICO 4 J/KG NOS SUBSEQUENTES ADRENALINA 0,01 MG IV/IO/ET CADA 3 A 5 MIN. ADRENALINA 0,01 MG IV/IO/ET CADA 3 A 5 MIN. CHECAR PULSO APÓS 2 MINUTOS OU 5 CICLOS DE RCP PERSISTE FV OU TVSP ADRENALINA 0,01MG/KG IV/IO/ET CADA 3 A 5 MIN. AMIODARONA 5 MG/KG IV/IO LIDOCAÍNA 1 MG/KG IV/IO/ET SE AMIODARONA NÃO DISPONÍVEL CONTINUAR RCP 5 CICLOS OU 2 MINUTOS PCR EM CRIANÇAS < 1 ANO ( RN NÃO INCLUÍDOS ) CHECAR RESPONSIVIDADE "CHAMAR E TOCAR" AVALIAR VIAS AÉREAS PCR CLÍNICA MÃO NA TESTA/QUEIXO PCR POR TRAUMA FAZER CHIN LIFT - EVITAR JAW THRUST AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO TÉCNICA "VER, OUVIR E SENTIR" RESPIRAÇÃO AUSENTE INICIAR 2 VENTILAÇÕES EFETIVAS DE 1 SEGUNDO CADA COM ELEVAÇÃO DO TÓRAX RITMO : 10 A 20 VPM AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO CHECAR PULSO BRAQUIAL OU FEMORAL PULSO AUSENTE INICIAR COMPRESSÕES TORÁCICAS ABAIXO DA LINHA MAMILAR 1 SOCORRISTA : 2 DEDOS POLEGARES 2 SOCORRISTAS : 2 DEDOS POLEGARES; MÃOS ENVOLVENDO O TÓRAX PROFUNDIDADE 1/3 A 1/2 LARGURA TÓRAX RITMO : 100 CTPM RCP EFETIVA 30 : 2 ( 1 SOCORRISTA ) 15 : 2 ( 2 SOCORRISTAS ) DESFIBRILAÇÃO NÃO RECOMENDADA OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPOS ESTRANHOS Perguntar à vítima consciente: Você está engasgado? Se a vítima acenar positivamente com a cabeça Abrir vias aéreas Inspecionar a boca e remover objetos, se houver Não elevar a língua e mandíbula Não realizar varredura digital às cegas Se vítima consciente: manobra de Heimlich Se vítima inconsciente: RCP sem compressões abdominais. Manobra de desobstrução das VAS Manobra de Heimlich Manobra de desobstrução das VAS Obrigada! AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO CHECAR PULSO CAROTÍDEO OU FEMORAL PULSO AUSENTE INICIAR COMPRESSÕES TORÁCICAS ENTRE MAMILOS, NO CENTRO DO TÓRAX RITMO : 100 CT/MINUTO RCP EFETIVA 30 : 2 ( 1 SOCORRISTA ) 15 : 2 ( 2 SOCORRISTAS ) CHECAR PULSO APÓS 2 MINUTOS OU 5 CICLOS DE PCR ADRENALINA 0,01 MG/KG IV.IO. E 0,1 MG/KG ET LIDOCAÍNA 1 MG/KG IV/IO/ET SE AMIODARONA NÃO DISPONÍVEL