Atualização
ACLS
I Simpósio de Medicina de
Emergência do Hospital Pilar
Circulation November 20, 2007
Considerações
• O fundamento do Suporte Avançado de
Vida (ACLS), baseia-se num excelente
atendimento no Suporte Essencial de
Vida (BLS)
– Pronta identificação da ausência de pulso,
– Alta qualidade nas medidas de ressuscitação
– Providenciar em poucos minutos do colapso o
desfibrilador
Desfibrilação
Desfibrilação
• Quanto
mais
precoce
a
desfibrilação melhores são os
resultados
• Quando a parada é atendida com
menos de 4 minutos do evento
deve-se
buscar
o
ritmo
imediatamente
Desfibrilação
• A presença de fibrilação ventricular ou
taquicardia ventricular sem pulso
indica DESFIBRILAÇÃO imediata
• Pode-se
realizar
compressões
torácicas
antes
da
desfibrilação
quando a equipe de resgate chega ao
local para atender com tempo superior
a 4 minutos após ser acionada
Desfibrilação
• A parada associada com FV ou TV
sem
pulso
recomenda-se
a
aplicação
de
choque
único,
seguido imediatamente de 1 ciclo
de
RCP,
começando
com
compressões torácicas
Desfibrilação
• As compressões não devem ser
interrompidas para verificação do
ritmo cardíaco ou a pulsação até
cerca de 5 ciclos de RCP terem
sido aplicados após o choque
Desfibrilação
• A dose recomendada para o choque
inicial e subseqüentes, utilizando DEA
com ondas monofásicas para o
tratamento de FV / TV sem pulso, é de
360 J
• Para adultos a dose selecionada, é de
150 a 200 J para uma onda bifásica
exponencial truncada ou de 120 J para
uma onda bifásica retilínea
Desfibrilação
• A segunda dose deve ser a mesma
• Caso não saiba o tipo de onda
bifásica utilizada, a dose padrão
deve ser de 200 J
Desfibrilação
• Não há evidência de superioridade
entre o choque monofásico ou bifásico
no que se refere à reversão da parada
e da sobrevida
• Não há diferença entre as formas de
liberação do choque exponencial ou
truncada
Desfibrilação
• Caso um paciente tenha TV
polimórfica ele provavelmente está
instável e o socorrista deve tratar o
ritmo como FV
• Aplicar choques não sincronizados
de alta energia
Desfibrilação
• Se houver dúvidas se a taquicardia
é monomórfica ou polimórfica em
paciente instável, o choque não
deve ser adiado para melhor
analise do ritmo, aplicar choque
não sincronizado
Via Aérea
• O método ideal de manejo da via aérea
pode variar
• A Máscara Laríngea e o Combitubo
podem ser utilizados com segurança e
promover uma ventilação tão eficaz
quanto a obtida com a ventilação
“cuff”-máscara
Via Aérea
• Quando a via aérea avançada estiver
colocada
– Aplicar 8 a 10 ventilações por minuto não
sincronizadas com as compressões
torácicas
– Volume corrente de 6 a 7 mL/Kg
Via Aérea
COMBITUBO
Via Aérea
MÁSCARA LARÍNGEA
Via Aérea
• Verificar o posicionamento correto do
tubo com avaliação clínica e por meio
de dispositivos (detector de CO²
exalado ou detector esofagiano)
– Região epigástrica (Expansão do tórax)
– Cinco pontos
• Região anterior esquerda e direita
• Região média axilar esquerda e direita
• Região epigástrica
Compressões Torácicas
• As terapias são concebidas por
períodos (5 ciclos ou 2 minutos) de
RCP ininterrupta
• A RCP deve ser iniciada imediatamente
após o choque
• O pulso e o ritmo NÃO devem ser
verificados após a aplicação do choque
Compressões Torácicas
• As
verificações
do
ritmo
são
verificadas após 5 ciclos de RCP
• As compressões torácicas devem ser
interrompidas,
apenas
para
intervenções, como estabelecimento de
uma via aérea artificial ou de acesso
vascular
Compressões Torácicas
• A única relação Compressão – Ventilação,
para ser utilizada para todas as vítimas,
desde lactentes (exceto recém nascidos)
até adultos
• 30
compressões
e
2
ventilações
recomendada para 1 ou 2 socorristas
(exceto crianças e lactentes)
• Fases da Parada (FV/TV)
– Elétrica
– Hemodinâmica
– Metabólica
Vias de Infusão
• São preferíveis as vias venosa e intra
óssea
• A via endotraqueal só é justificável se
não houver disponibilidade das demais
• Medicamentos
que
podem
ser
utilizados
por
via
endotraqueal
(lidocaína,
epinefrina,
atropina,
naloxona e vasopressina)
Vias de Infusão
• Se a obtenção de uma via endovenosa
(EV) for demorada, recomenda-se a via
intra-óssea (IO) em adultos e crianças
• A via é considerada segura e efetiva
para a administração de líquidos,
agentes e retirada de sangue para
exames laboratoriais, para todas as
idades
Vias de Infusão
• Os locais de punção óssea
incluem região, pretibial, maléolo
interno e crista ilíaca
• As dosagens dos agentes por via
IO e EV são equivalentes
Vias de Infusão
VIA INTRA ÓSSEA
Infusão
• A infusão não deve interromper a RCP
• O socorrista deve preparar a próxima
dose do medicamento antes do
momento da próxima verificação do
ritmo
cardíaco,
para
que
a
administração ocorra imediatamente
após a verificação do ritmo
Fibrilação Ventricular
Taquicardia Ventricular sem Pulso
Currents Winter 2005-2006
Fibrilação Ventricular
Taquicardia Ventricular sem Pulso
• Vasopressores
– São administrados quando uma via de
acesso IV / IO foi estabelecida – após o
primeiro ou segundo choque
– A epinefrina pode ser administrada a cada 3 a
5 minutos – 1 mg
– Uma dose de vasopressina (40 UI) pode ser
administrada
ao invés da primeira ou
segunda dose de epinefrina
Fibrilação Ventricular
Taquicardia Ventricular sem Pulso
• Antiarrítmicos
– Quando FV ou TV sem pulso persistir após 2
a 3 choques, associados à RCP e à
administração de um vasopressor
– Escolha – Amiodarona – 300 mg IV / IO,
considerar adicional de 150 mg
– Alternativa – Lidocaína – 1 a 1,5 mg/Kg e
depois 0,5 a 0,75 mg/Kg IV / IO, máximo
3
MG/Kg
Atividade Elétrica sem Pulso
Assistolia
Currents Winter 2005-2006
Atividade Elétrica sem Pulso
Assistolia
• Epinefrina IV / IO administrada a cada 3
a 5 minutos
• Vasopressina 1 dose (40 U IV / IO) pode
substituir a primeira ou a segunda dose
de epinefrina
• Atropina 1 mg IV / IO pode ser
considerada por até três doses
Atividade Elétrica sem Pulso
Assistolia
• Identificar causas
• Protocolo da linha reta
– Checar a conexão dos eletrodos
– Aumentar o ganho do monitor cardíaco
– Checar o ritmo em duas derivações
Estabilização
• Proteção da função miocárdica
– Medidas de suporte vasoativo
• Hipotermia
• Controle de glicose
• Sinais clínicos relacionados com óbito ou
com evolução neurológica insatisfatória
–
–
–
–
Resposta cortical
Reflexo corneano
Ausência de resposta ao estimulo doloroso
Falta de resposta motora
Hipotermia
• Evitar hipertermia
• Pacientes sem responsividade e com
pressão arterial adequada após parada
fora do hospital devem ser resfriados
para 32 a 34 graus, por 12 a 24 horas,
quando o ritmo inicial é de FV
• Terapia similar pode ser benéfica para
ritmo sem FV fora do hospital ou PCR
intra hospitalar
Hipotermia
OBRIGADO!
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