I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência FORTALEZA(CE) MARÇO A OUTUBRO DE 2012 05/11/2015 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 1 Dra. Sandra Falcão Instrutora do BLS e ACLS da AHA Diretrizes Internacionais – ILCOR (International Liaison Committee on Resuscitation) American Heart Association (AHA); Conselho Europeu de Ressuscitação (ERC); Heart Stroke Foundation of Canada (HSFC); Conselho de Ressuscitação da Austrália e Nova Zelândia (ANZCOR); Conselhos e Ressuscitação da África do Sul (RCSA); Inter American Heart Foundation (IAHF); Resuscitation Council of Asia (RCA). Diretrizes de reanimação cardiopulmonar Atendimento inicial – suporte básico (BLS) ou suporte primário Atendimento avançado – ACLS (Circulation. 2010;122[suppl 3]:S787–S817.) http://circ.ahajournals.org/content/122/18_suppl_3/S787.full Corrente da Sobrevivência Acesso rápido RCP Desfibrilação rápida rápida Cuidado pós SAV rápido rápido Suporte Básico - BLS A lerta / A juda B “reathing” - respiração C “irculation” – C ompressões A irway – A brir via aérea B “reathing” - respiração D esfibrilação Alerta = Acessar responsividade Encostar nos ombros e falar: “Você está bem?” 1 Posicionar a vítima e checar a respiração 2 •Sempre tentar DDH •Rolar o paciente •Tábua ou superfície rígida •Se em prona e não puder virar: iniciar RCP Classe IIb 3 2 ou + socorristas 1 socorrista e provável causa cardíaca 1 socorrista e provável hipóxia como causa Ajuda 1 chama ajuda 1 inicia RCP Chama ajuda RCP 2 minutos Inicia RCP Chama ajuda Checagem de pulso • Carotídeo • Método não ideal • Mas também não há outros sinais melhores • Não recomendado para leigos 10 seg Classe IIa 4 Compressões torácicas Compressões torácicas Compressões torácicas • DC 25-30% do original • PAs: 60 - 80 Classe IIa Compressões torácicas • • • • • • • Tábua No centro do tórax Mão dominante embaixo Afundar tórax em 5 cm Retornar à posição original Frequência >100 por min Alternar o responsável pela compressão a cada 2min. Abertura das vias aéreas 5 • Head-tilt Chin-lift • Trauma cervical – elevação da mandibula. • Não fazer varredura digital Breathing - Ventilações Duração de 01 seg. Expansão do tórax C 500 - 600mL E 6 CHOQUE DEA Choque Ritmo chocável: FV / TV Ritmo não chocável: assistolia / AESP Choque – Como? 360 J 200 J CHOQUE Fora do hospital + PCR de curta duração Choque precoce Fora do hospital + PCR > 4 min sem RCP RCP 2 min, depois choque Fora do hospital ou Intrahospitalar + PCR Classe I Classe IIb Choque assim que possível Classe IIa BLS- Profissional de saúde 2005 A - ajuda, abrir via aérea, B – ver, ouvir, sentir- duas ventilações de resgate C – Checar pulso (<10seg) Compressões: - 30 : 2 - 100min - 4-5cm de depressão torácica. 2010 A – Ajuda , ver se respira normalmente C – Checar pulso (<10seg) Compressões: - 30 : 2 - > 100min - 5cm de depressão torácica. A- Abrir via aérea B – 2 ventilações Suporte Avançado - ACLS A irway avançada B “reathing” - respiração C “irculation” – acesso venoso, monitorização D rogas / Diagnóstico diferencial. ABCD SECUNDÁRIO Via Aérea Avançada A Via Aérea Avançada • Boa ventilação - Checagem clínica - Onda de capnografia quantitativa B ABCD Secundário – Capnografia mmHg • Confirmação e monitoração da intubação • Monitoração da RCP CO2Exp> 10 RCE mmHg Capnografia de onda Circulação - Monitorização com cabos do aparelho C 1 2 3 Circulação - Acesso Venoso ( periférico) Venoso (central) Intra-ósseos Endotraqueal ( tubo orotraqueal) DROGAS : Medicações utilizadas DURANTE parada cardiorrespiratória Vasopressor ( a cada 3-5 minutos) - epinefrina ( adrenalina) 1mg dose máxima: não existe - vasopressina 40ui a DROGAS : Medicações utilizadas DURANTE parada cardiorrespiratória Antiarritmico - amiodarona 300mg podendo repetir uma vez após 3-5 min (150mg) - lidocaína ( segunda escolha) 1-1,5mg/kg a Diagnóstico Diferencial: Procurar causa e tentar tratar 5H Hipovolemia: SF Hipóxia: O2 Acidose (H+): BIC Hipopotassemia: K ou Hiperpotassemia: BIC Hipotermia: aquecer 5T Tamponamento: punção PneumoTórax: punção TEP: trombólise? IAM (Trombo coronariano): trombólise? Tóxicos: antídoto Situações Especiais PCR associada a Embolia Pulmonar BLS : Protocolo convencional ACLS: é razoavel a administração de trombolíticos -Tem sido descrita a realização de tromboembolectomia percutânea durante a realização das manobras de RCP -Embolectomia cirúrgica com sucesso tem sido também descrita em poucos pacientes. Situações Especiais PCR associada a Distúrbios Hidroelectroliticos Hiperpotassemia Situações Especiais PCR associada a Distúrbios Hidroelectroliticos Hiperpotassemia BLS : Protocolo convencional ACLS: Associado as drogas convencionais, terapêutica IV para tratamento da iperpotassemia como: - Cloridrato de cálcio 10% 5 a 10 ml IV em 2 a 5 min ou - Gluconato de cálcio 10% de 15 a 30 ml IV em 2 a 5 min. - Bicarbonato de sódio 50 ml IV em 5 min - Glicose mais insulina; 25 g + 10 UI de Insulina regular. Situações Especiais PCR durante Angioplastia Coronária RCP com dispositivos mecanicos para cotinuar realizando a ATC, classe IIa Bypass cardiopulmonar de emergência, classe IIb Protocolos de atendimento avançado de parada cardiorrespiratória - Fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso Desfibrilação vasopressor antiarritmico - - Atividade eletrica sem pulso ( AESP) ou assistolia NÃO desfibrila vasopressor NÃO usa antiarritmico. Sequência do atendimento na FV 5 ciclos / 2 min 5 ciclos / 2 min Administrar Vasopressor Verificação Verificação IOT de ritmo de ritmo BLS Material para IOT e acesso venoso RCP RCP 5 ciclos / 2 min Administrar Antiarritmico RCP Sequência do atendimento na assistolia / AESP 5 ciclos / 2 min 5 ciclos / 2 min Administrar vasopressor, procurar CAUSAS BLS RCP procurar CAUSAS ( 5H e 5T) Verificação Verificação de ritmo de ritmo RCP Cuidados pós parada Ventilação Manter Sat O2~94% Não hiperventilar – CO2 Exp 35-40 mmHg ou - PaCO2 40 – 45 mmHg Perfusão ( Pas ≥90mmHg ou Pam ≥65mmHg Bolus IV/IO, Drogas, Tratar causa Cuidados pós parada IAM definido ou suspeita Angiografia/ICP Cuidados gerais de UTI Eletrólitos, glicemia , infecção, etc SNC EEG – estado de mal Prognóstico neurológico após 72 h Cuidados pós Parada Hipotermia terapêutica - temp 32 - 34ºC - durante 12-24h - iniciar precoce ( <2h) - reaquecimento lento ( 0,25ºC/h)