Inteligência Competitiva Sessão 8 • Análise da Concorrência • Ciclo de Vida • Matriz McKinsey-GE • Matriz BCG • Benchmarking Prof. Everton Lopes Bonifácio [email protected] Análise da Concorrência Estágios da Análise Competitiva 1. 2. 3. 4. 5. Identificar os principais concorrentes, suas marcas potenciais e atuais, produtos e serviços, e seu orçamento total de marketing Avaliar cada concorrente-chave pelo tamanho, crescimento, rentabilidade objetivo, estratégias e mercados-alvo Avaliar as forças e fraquezas de cada concorrente, incluindo as principais competências individuais em suas áreas funcionais (marketing, pesquisa, desenvolvimento, produção, RH, etc) Focar a análise nas capacidades de marketing de cada concorrente em termos de seus produtos, distribuição, promoção e preço. Estimar as estratégias mais prováveis e suas respostas sob diferentes situações ambientais, bem como suas reações aos esforços de marketing da própria empresa Configurações da Concorrência 1. Concorrência de Marca: – – 2. Concorrência Industrial: – – 3. Produtos similares (configuração semelhante) que concorrem entre si Ex.: carros 1000 e carros tipo luxo. Concorrência de Forma: – – 4. Produtos, preços e serviços similares que concorrem entre si. Ex.: os diversos modelos de carros 1000. Produtos distintos que satisfazem o mesmo tipo de necessidade Ex.: carros, ônibus, motocicletas, etc. Concorrência Genérica: – – Produtos distintos ou não que competem pelos mesmos recursos disponíveis do cliente Ex.: um carro novo ou uma casa de veraneio. Estágios da Análise Competitiva 1. Identificar os principais concorrentes, suas marcas potenciais e atuais, produtos e serviços, e seu orçamento total de marketing 2. Avaliar cada concorrente-chave pelo tamanho, crescimento, rentabilidade objetivo, estratégias e mercados-alvo 3. Avaliar as forças e fraquezas de cada concorrente, incluindo as principais competências individuais em suas áreas funcionais (marketing, pesquisa, desenvolvimento, produção, RH, etc) 4. Focar a análise nas capacidades de marketing de cada concorrente em termos de seus produtos, distribuição, promoção e preço. 5. Estimar as estratégias mais prováveis e suas respostas sob diferentes situações ambientais, bem como suas reações aos esforços de marketing da própria empresa Configurações da Concorrência 1. Concorrência de Marca: 3. Concorrência de Forma: – Produtos, preços e serviços similares que concorrem entre si. – Ex.: os diversos modelos de carros 1000. – Produtos distintos que satisfazem o mesmo tipo de necessidade – Ex.: carros, ônibus, motocicletas, etc. 2. Concorrência Industrial: 4. Concorrência Genérica: – Produtos similares (configuração semelhante) que concorrem entre si – Ex.: carros 1000 e carros tipo luxo. – Produtos distintos ou não que competem pelos mesmos recursos disponíveis do cliente – Ex.: um carro novo ou uma casa de veraneio. Dimensões Estratégicas Típicas • Especialização • Posição de Custo • Identificação de Marcas • Atendimento • Política de Canal • Política de Preço • Seleção de Canal • Alavancagem • Qualidade de Produto • Relacionamento com a Matriz • Liderança Tecnológica • • Integração Vertical Relacionamento com o país de origem e anfitriões Devemos mapear os concorrentes segundo as dimensões acima, se possível relacionando valores a cada uma delas. O mapeamento resultante nos auxiliará na determinação os grupos estratégicos e na escolha de nosso própria estratégia de ataque, defesa e penetração. Grupos Estratégicos e Competição • Grupo Estratégico: – Grupo de empresas em um setor industrial que adotam estratégias similares ou comparáveis ao longo das dimensões estratégicas. – As barreiras de entrada são diferentes para grupos diferentes (Capacitação & Diferenciação) – A concorrência é mais intensa dentro de um grupo, mas também existe entre grupos • Equilíbrio Competitivo: – Setores com muitas dimensões estratégicas tendem a ter muitos concorrentes diferenciados – Setores com poucas dimensões estratégicas tendem a ter poucos competidores (pouca diferenciação). – Tamanho relativo entre competidores é fundamental para equilíbrio do segmento. Padrão de Reação dos Concorrentes Concorrentes Conservador não reage Agressivo Seletivo Imprevisível reage pronta e agressivamente prontamente reage de forma pronta a alguns movimentos da concorrência Alterna suas reações em função das condições internas e externas Fatores determinantes na reação: • Monitoração eficaz da concorrência • Capacidade financeira • Capacidade de produção e RH Ciclo de Vida do Produto / Mercado $$ Desenvolvimento Introdução Crescimento Maturidade Declínio Vendas Lucro 0 Tempo Ciclo de Vida do Produto / Mercado 1. Desenvolvimento – – – – Determinação dos benefícios desejados pelos consumidoresalvos. Criação ou seleção de idéias de produto. Direção e especificações para o desenvolvimento da estratégia de marketing. Movimentação rápida mas prudente em relação à comercialização que se inicia no estágio seguinte 2. Introdução – – Determinação da melhor estratégia para introduzir o novo produto e obter aceitação do consumidor. Lançamento de uma estratégia de marketing 3. Crescimento – – Colocação do produto em posição competitiva defensável e ampliação do mercado. As vendas devem crescer rapidamente e o lucro atinge seu pico. 4. Maturidade – – – – Extensão da vida do produto. Inovação para manter o lucro, enquanto a curva de vendas atinge o pico e começa a declinar. Concorrência com muitas marcas. Redução dos investimentos financeiros e do capital humano 5. Declínio – – Busca por soluções para retardar o declínio da demanda ou eliminação do produto. As despesas de marketing devem ser cortadas para a maximização do lucro. Matriz McKinsey-GE para Atratividade de Mercados Alta Média Baixa Alta 1 1 2 Média Potencialidade do Negócio / Empresa 1 2 3 Baixa • Tamanho • Crescimento do Mercado • Preço • Diversificação do Mercado • Estrutura Competitiva • Lucratividade da Indústria • Aspectos técnicos • Aspectos sociais • Aspectos ambientais • Aspectos legais • Aspectos humanos Atratividade do Setor / Mercado Atratividade e Potencialidade são calculadas de acordo suas respectivas variáveis 2 3 3 • • • • • • • • • • • Tamanho Crescimento Participação Posição Rentabilidade Margens Posição técnica Pontos Fortes Pontos Fracos Imagem Pessoas (RH) 1 - Investir / Crescer 2 - Ganhar Seletivamente 3 - Colher / Retirar-se Matriz BCG para análise de Portfólios de Produto Crescimento do Mercado Estrela Oportunidade Altamente atrativo Inicialmente gera pouco recurso Gera muitos recursos Perspectiva de crescimento Exige investimento significativo Decisão de risco Abacaxi Vaca Leiteira Gera muito recurso Gera pouco recurso Não exige muito investimento Não há crescimento de mercado Recursos realocáveis Melhor sair do negócio Participação Relativa do Mercado Benchmarking • Definição: – Processo de comparação sistemática de produtos e serviços com os oferecidos pela concorrência ou por empresas consideradas excelentes em algo determinado. • • – Benchmarking colaborativo que grandes organizações usam para identificar e disseminar as melhores práticas • Benchmarking competitivo – Avaliação e comparação dos processos, produtos, serviços e dos resultados de empresas concorrentes a fim de estabelecer o posicionamento competitivo da empresa no mercado Finalidade: – Identificar e comparar os melhores desempenhos de outras organizações, a fim de otimizar o sistema de decisões, métodos e processos para promover vantagem competitiva e desempenho superior no mercado de atuação. Benchmarking interno • Benchmarking funcional / genérico – Comparação sobre qualquer empresa reconhecida como excelente e em qualquer atividade que faça parte do processo de produção. Objetivos, Princípios e Características do Benchmarking • Objetivos – – – – – – – Preparar a organização para um desempenho superior Permitir à organização visualizar o melhor contexto de atuação estratégica, por meio do conhecimento das melhores práticas organizacionais Permitir à organização, a partir do uso das informações, o estabelecimento de vantagem competitiva a médio e longo prazos Permitir à organização a possibilidade de aprimoramento dos sistemas componentes da estrutura organizacional Permitir à organização a identificação, em outras empresas, de avanços tecnológicos desconhecidos até então Propiciar, à atividade do planejamento, informações que melhor definam o papel da estratégia na inserção das organizações no mercado Constituir-se em uma atividade preparatória para o estabelecimento efetivo de um programa de inteligência competitiva • Princípios – – • Correspondência ou reciprocidade Medição Características – – – – – – Processo contínuo e sistemático Processo baseado na interatividade Processo investigativo Processo voltado para a aprendizagem Processo pró-ativo Processo prospectivo Ações para o Benchmarking • Mega-ações – Identificação e seleção de empresas que atuem em qualquer nicho de mercado, mas que possuam comprovadamente desempenho superior – Estudo comparativo das principais tarefas que interferem na satisfação dos clientes • Passos para o benchmarking 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Comparar Avaliar Identificar Selecionar as melhores oportunidades Encorpar Promover as mudanças na organização Buscar a excelência • Mitos sobre o benchmarking – O benchmarking é muito caro – O benchmarking é aplicável apenas nas melhores organizações – O benchmarking é aplicável apenas em organizações semelhantes – O benchmarking é aplicável apenas em grandes organizações Descrição da Técnica do Benchmarking • Planejamento 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Seleção de departamentos e/ou grupos de processos para avaliação Identificação do melhor concorrente, empregando informações a cerca da clientela e ou analistas do mercado Identificação dos marcos referenciais Organização dos grupos de avaliação Escolha da metodologia de coleta de dados (questionário, entrevista, observações, etc ) Agendamento das visitas para coleta de dados. Emprego da metodologia de coleta de dados escolhida. • Análise 8. Comparação da organização com os concorrentes, utilizando os dados coletados 9. Organização da informação (dados já empregados no contexto concorrencial) e criação de um sistema de informação gerencial 10. Entendimento tácito dos processos de realização e as medidas de desempenho • Desenvolvimento 11. Estabelecimento dos objetivos / padrões de novo nível de desempenho 12. Estabelecimento dos planos de ação, com vistas à incorporação dos novos níveis de desempenho na organização • Melhoria 13. Implementação de ações específicas e integração de tais ações nos processos da organização • Revisão 14. Monitoramento dos resultados 15. Revisão dos marcos referenciais e das relações atuais com organização-alvo