Melhoramento da produção SLACK (capítulo 18) Objetivos: Definir como a produção pode medir seu desempenho em termos dos objetivos de desempenho Quantificar a importância dos fatores competitivos significativos e seu desempenho Priorizar ações A produção contribui para a estratégia empresarial atingir cinco “objetivos de desempenho” Fazer certo as coisas Proporciona Vantagem em qualidade Fazer as coisas com rapidez Proporciona Vantagem em tempo / veloc. Fazer as coisas em tempo Proporciona Vantagem em confiabilidade Mudar o que você faz Proporciona Vantagem em flexibilidade Fazer as coisas mais baratas Proporciona Vantagem em custo Objetivos de desempenho Efeitos externos dos cinco objetivos de desempenho Preço baixo, margem alta ou ambos Custo Tempo de entrega reduzido Entrega confiável Alta produtividade total Confiabilidade Rapidez Produção rápida Efeitos internos dos cinco objetivos de desempenho Processos isentos de erro Qualidade Produtos/serviços sob especificação Operação confiável Habilidade para mudar Flexibilidade Freqüência de lançamento de novos produtos/serviços Ampla variedade de produtos/serviços Ajustes de volume e entrega Desempenho da produção x requisitos do mercado Confiabilidade Velocidade Custo Desempenho da produção Exigência do mercado Qualidade Flexibilidade Desempenho da produção x requisitos do mercado Confiabilidade Velocidade Custo Desempenho da produção Exigência do mercado Qualidade Flexibilidade Desempenho da produção x requisitos do mercado É necessário acompanhar de perto as mudanças do ambiente, para garantir que o desempenho da função produção reflita as necessidades do mercado a cada momento. Lembre-se: gastar com objetivos de desempenho pouco valorizados pelo cliente é gerar custos sem agregar valor. Recapitule os conceitos de critérios qualificadores e ganhadores de pedidos. Desdobramento dos objetivos de desempenho Cada um dos objetivos de desempenho é composto de medidas menores. Por exemplo: Eficiência de compras Custo Eficiência na transformação de materiais Produtividade da mão-de-obra Etc. Medidas parciais de desempenho Objetivo de desempenho Algumas medidas típicas Qualidade Número de defeitos por unidade Nível de reclamação de consumidor Nível de refugo Alegações de garantia Tempo médio entre falhas Escore de satisfação do consumidor Medidas parciais de desempenho Objetivo de desempenho Algumas medidas típicas Velocidade (tempo) Tempo de cotação para o consumidor Lead-time de pedido Freqüência de entregas Tempo de atravessamento real versus teórico Tempo de ciclo Medidas parciais de desempenho Objetivo de desempenho Algumas medidas típicas Confiabilidade Porcentagem de pedidos entregues (da produção, com atraso não do produto) Atraso médio de pedidos Proporção de produtos em estoque Desvio médio de promessa de chegada Aderência à programação Medidas parciais de desempenho Objetivo de desempenho Algumas medidas típicas Flexibilidade Tempo necessário para desenvolver novos produtos/serviços Faixa de produtos ou serviços Tempo de mudança de máquina Tamanho médio de lote Tempo p/ aumentar a taxa de atividade Capacidade média / capacidade máx. Tempo para mudar programações Medidas parciais de desempenho Objetivo de desempenho Algumas medidas típicas Custo Tempo mínimo de entrega/ tempo médio de entrega Variação contra orçamento Utilização de recursos Produtividade da mão-de-obra Valor agregado Eficiência Custo por hora de operação Padrões de desempenho São utilizados na comparação do nível de desempenho atualmente atingido. Padrões de desempenho históricos Padrões de desempenho alvos Padrões de desempenho da concorrência Padrões de desempenho absolutos Benchmarking Quando a Xerox utilizou pela primeira vez o termo benchmarking, em 1989, ele se referia unicamente à função de produção e tinha como objetivo permitir que a produção se revitalizasse através da comparação de suas características e das características dos seus produtos com as dos concorrentes. Hoje, o benchmarking é utilizado também por outras funções da empresa e não se restringe mais às empresas industriais, sendo também utilizado por organizações de serviços. Benchmarking não se restringe mais à função de produção não se restringe mais a empresas industriais não é mais praticado apenas por especialistas não é mais realizado unicamente através de comparação com concorrentes Tipos de benchmarking benchmarking interno benchmarking externo benchmarking não competitivo benchmarking competitivo benchmarking de desempenho benchmarking de práticas Aspectos que afetam a importância dos objetivos de desempenho Influência dos consumidores da organização Influência dos concorrentes da organização Quais são os fatores ganhadores de pedidos, qualificadores e menos importantes para eles? Como a operação reage a mudanças no comportamento dos concorrentes Importância relativa de cada objetivo de desempenho para a operação produtiva Estágio dos produtos e serviços da organização em seu ciclo de vida Produtos e serviços estão no estágio de introdução, crescimento, maturidade ou declínio? Prioridade de melhoramento As duas principais influências na forma como as operações decidem em que objetivos de desempenho precisam prestar mais atenção são: as necessidades e preferências dos consumidores o desempenho e as atividades dos concorrentes Voltando a falar neles ... (critérios de desempenho) Ganhadores de pedidos Forte 1. Proporciona vantagem crucial Médio 2. Proporciona vantagem importante Fraco 3. Proporciona vantagem útil Qualificadores Forte 4. Deve ter bom padrão Médio 5. Deve atender ao padrão médio Fraco 6. Pode estar pouco atrás da média Menos importantes Forte 7. Pode tornar-se importante Médio 8. Raramente considerado pelo cliente Fraco 9. Nunca considerado pelo cliente Importância dos aspectos para os clientes 1 2 3 4 5 6 7 8 9 s o lu ç ã o téc n ic a c om u n ic a ç ã o x x x d o c um e n taç ã o x ve lo c id a d e d e e n tre g a x c o n fia b ilid a d e d e e ntre g a x fle xib ilid a d e d e e n tre g a fle xib ilid a d e d e e s p ec ific aç ã o x p re ç o x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Desempenho em relação à concorrência (escala de 9 pontos) Melhor que os Forte 1. Bem melhor que os concorrentes concorrentes Médio 2. Melhor que os concorrentes Fraco 3. Pouco melhor que os concorrentes Igual aos concorrentes Forte 4. Às vezes, pouco melhor Médio 5. Mais ou menos igual Fraco 6. Pouco pior que os concorrentes Pior que os concorrentes Forte 7. Normalmente um pouco pior Médio 8. Sempre pior que os concorrentes Fraco 9. Muito pior que os concorrentes Desempenho em relação aos concorrentes (Benchmarking) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 s o lu ç ã o téc n ic a x x c om u n ic a ç ã o d o c um e n taç ã o x x ve lo c id a d e d e e n tre g a c o n fia b ilid a d e d e e ntre g a x fle xib ilid a d e d e e n tre g a x fle xib ilid a d e d e e s p ec ific aç ã o p re ç o x x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Ruim Desempenho em relação à concorrência Bom Matriz importância x desempenho (zonas de prioridade de melhoramento) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Excesso? Adequado Melhoramento 9 Baixa 8 7 6 Ação urgente 5 4 Importância para os clientes 3 2 1 Alta Ruim Desempenho em relação à concorrência Bom Matriz importância x desempenho (zonas de prioridade de melhoramento) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Solução técnica Documentação Flexibilidade de especificação Flexibilidade de entrega Confiabilidade de entrega Velocidade de entrega Custo Comunicação 9 Baixa 8 7 6 5 4 Importância para os clientes 3 2 1 Alta Recapitulando... Melhoramentos podem ocorrer de forma revolucionária ou contínua (kaizen). Qualidade x Reengenharia de Processos Q u a lid a d e R e e n g e n h a ria (m e lh o ra m e n to c o n tín u o ) (m e lh o ra m e n to re vo lu c io n á rio ) L o n g o p ra zo , lo n g a d u ra ç ã o C u rto p ra zo , m a s d ra m á tico B o n s , a p rin c íp io In a d e q u a d o s , a p rin c íp io In c re m e n ta l (p a s s o a p as s o ) G e ra l e ra d ic a l (p a s s o s g ra n d e s) C o n tín u a e in c re m e n ta l P o n tu a l e n ã o in c re m e n ta l P ro c e s s o s ex is te n tes D o ze ro D e to d o s D e c im a p a ra b a ix o , s e le cio n a a lg u n s “c a m p e õ e s ” Por consenso, e s fo rç o s d e g ru p o P o r im p o s iç ão , id é ia s e e s fo rç o s in d ivid u a is k n o w -h o w tra d ic io n a l e e s ta d o d a a rte In o va ç ã o te c n o ló g ica , n o va s in ve n ç õ e s , n o va s te o ria s F o co U m p ro c e s s o p o r ve z T o d o s ao m e s m o te m p o R is c o B a ix o s e d isp e rs o s (m u ito s p ro je to s s im u ltâ n e o s) A lto s e c o n c e n tra d o s (to d o s o s o vo s e m u m a c e s ta ) Pessoas T e c n o lo g ia C u ltu ra l - a b ru p ta E s tru tu ra l/C u ltu ra l - g ra d u a l O c a s io n a l C h a ve M e lh o re s p ro c e s s o s L u c ra tivid a d e E fe ito P ro c e s s o s atu a is E s tra té g ia d e m u d a n ç a F re q ü ê n c ia m u d a n ç a P o n to d e p a rtid a P a rtic ip a ç ão E s tilo E s tím u lo s O rie n ta ç ã o d e e s fo rç o s T ip o d e m u d a n ç a Papel da T I C rité rio s d e a va liaç ã o Reengenharia dos Processos é uma mudança fundamental nos processos do negócio, com reorganização estrutural, normalmente eliminando hierarquias, a partir da instituição de equipes multifuncionais; tem foco nos clientes (internos e externos); compreende o repensar dos processos da organização, visando a melhoria em termos de produtividade e ciclo dos produtos/serviços; novos sistemas de informação e medição, com tecnologia de ponta, melhorando o compartilhamento de informações e o processo de decisão. O Modelo de Levin-Schein para melhoria incremental Mudanças realizadas paulatinamente facilitam o gerenciamento. Um modelo que tem sido bem aceito é o do "descongelamento" da empresa, efetivação da mudança e "recongelamento”, proposto por Levin-Schein.