Prof. MSc. Cláudio Cabral Racional Processos Internos Relações Humanas Sistemas Abertos Os modelos simplificam a realidade e ajudam na gestão; O foco é em seus elementos e suas relações; Dão a visão da complexidade e dos contextos de desenvolvimento; Fornecem outras perspectivas. Com a Revolução Industrial as relações e a economia tornaram-se mais dinâmicas; Houve a necessidade de melhor coordenação de tarefas; A importância da gestão de pessoas e processos ficou evidente. Escola Científica (modelo racional): Aumentar a produtividade e a eficiência fabril (F. Taylor…) Escolas Administrativa e Burocrática (modelo dos processos internos): Tornar o conjunto da organização mais eficaz e aplicar princípios racionais na organização (H. Fayol e Max Weber…) Escola Comportamentalista (modelo das Relações Humanas): Fator humano decisivo para a produtividade (Mary Parker Follett e Elton Mayo…) Escolas Contemporâneas (modelo dos sistemas abertos): Adaptatibilidade, contingência, valores (Woodward, Lorsch, Waterman…) Cada Escola ajuda a compreender a gestão! MODELOS RACIONAL PROCESSOS RELAÇÕES INTERNOS HUMANAS SISTEMAS ABERTOS AUTORES F.Taylor Gilbbreths Fayol Weber E. Mayo C Barnard Lorsh Waterman CRITÉRIOS Lucro e Continuidade e Estabilidade Coesão, Participação Adaptabilida -de MEIOS E OBJETIVOS Gerência clara produz resultados Rotina leva à estabilidade Envolvimento leva ao compromisso Inovação aumenta a demanda ÊNFASE Análise Racional, Métrica Def de responsabilidade, documentos Busca de Consenso Resolução de problemas e inovação FUNÇÃO DO GESTOR Planejador Coordenador Facilitador Inovador Produtividade Objetivo: organizar a produção de forma eficiente. PRINCÍPIOS Início da gestão científica (Taylor, Ford) com métodos para se obter a melhor forma de executar um trabalho; Gestão mecanicista (homem como máquina); Treinamento visa seguir os métodos; Divisão do trabalho : o gestor planeja e o funcionário executa; Incentivos financeiros para os melhores. Aumento da Produtividade industrial; Conceito de cadeia/linha de montagem; Crescimento da economia/Org.Eficiente; Alguns métodos são até hoje adotados (recompensa e avaliação do trabalho); Alguns problemas do Modelo: o Alienação do trabalhador pela repetição. o Absenteísmo, baixa qualidade do produto. o Reforço do papel do gestor/chefe. o Não se preocupa com a “pessoa” do funcionário. Princípios: o o o o o o Racionalidade e métodos mais eficientes para se atingir os objetivos. Regras e regulação: para guiar comportamento Impessoalidade: para eliminar favoritismos. Divisão do trabalho: para as tarefas serem o mais simples possível e de fácil aprendizagem. Hierarquia: para atribuir poder de tomar decisões Autoridade: estrutura que liga e une todo o sistema Princípios para organizar a empresa: Discriminação das funções do gestor. Divisão do trabalho (flexibilidade e proporção) Unidade de comando e de direção Encontrar o grau adequado de centralização Estabilidade do pessoal,Espírito de equipe; Encorajamento da iniciativa O interesse geral é maior que o particular. Equidade; Ordem; Disciplina; Autoridade e responsabilidade. Regras impessoais dão senso de justiça e fortalece o modelo. Possíveis Problemas: Alguns processos podem ser lentos e inflexíveis, pois o mercado/trabalho é mais rápido que as regras. o Departamentos da empresa enfrentam condições diferentes. o Regras podem tornar-se mais importantes que o mercado que enseja inovação e rapidez. o PRINCÍPIOS: Gestor deve ter bom relacionamento com trabalhadores para obter melhor desempenho. Trata do “ Homem Social” e reage aos modelos anteriores. Foco na criatividade e trabalho em grupo. Substitui burocracia pelos grupo de resolução de problemas. Integração entre gestores e trabalhadores. Teoria da Aceitação da Autoridade-eficácia depende mais do superior, boa comunicação e capacitação do pessoal. Deu origem a algumas práticas modernas de RH : trabalho em grupo e equilíbrio entre trabalho e vida familiar. Tentativa de integrar necessidades dos trabalhadores com as da organização. Possíveis problemas: Críticos dizem que as relações de poder desigual ainda estão nas organizações. A questão do desempenho dos trabalhadores pode ser questionável se levar em conta somente o modelo. A organização é vista como uma soma de departamentos interdependentes com os mesmos objetivos. PRINCÍPIOS Sinergia Maior complexidade Processos de transformação Retroalimentação (feedback) Foco nas relações exteriores da empresa (clientes, fornecedores, concorrentes...) Subsistemas aumentam a complexidade – interação de uns com outros e com o exterior da organização. Sistemas Sócio-técnicos – necessidade de alinhar e tornar consistentes o sistema técnico e o sistema social para garantir o bom desempenho de ambos. Teorias de contingência- utilizam também a perspectiva dos sistemas abertos (dimensão, incerteza, tecnologia…) Modelo Racional tenta identificar “ a melhor forma do trabalho” , mas aplicável em todas as situações (sem levar em conta particularidades). A Teoria Contingencial prevê que a gestão aja caso a caso e com soluções variáveis para cada um. Fatores contingenciais: Dimensão Tecnologia Incerteza do meio envolvente Diferença entre os indivíduos Originou modernas práticas de gestão que relevam a resposta a exigências externas (pesquisas de mercado, planejamento estratégico e alianças) POSSÍVEIS PROBLEMAS Podem promover mudança s quando seria interessante manter a estabilidade e da eficiência. Pode depender das interpretações pessoais. depende das interpretações dos acontecimentos pelas pessoas Definições subjetivas pesam tanto como as análises racionais. Avaliar o modelo mais adequado à cada gestão é tarefa do gestor, que deve adaptá-lo(s) à realidade da empresa. A tendência a adotar (ou mesclar)um modelo deve considerar: - A Cultura Organizacional - O mercado onde a empresa atua. - O negócio da empresa, etc. Globalização (Desafios e oportunidades) Diversidade da força de trabalho Empreendedorismo Maior uso da Tecnologia Necessidade de inovação e flexibilidade Importância da Qualidade (foco no cliente, releva a melhoria contínua, focalização nos processos de trabalho, melhorar a qualidade em tudo o que faz, medir adequadamente, capacitar subordinados; círculos de qualidade, brainstorming). Organizações de Aprendizagem e gestão do conhecimento. Responsabilidade social e ambiental da empresa. Obrigado Até a próxima aula