EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Disciplina: Administração Geral
Professor: Anderson Inocencio
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HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO
A história da Administração iniciou-se na Suméria por volta do ano 5.000 a.C. quando os antigos
sumerianos procuravam melhorar a maneira de resolver seus problemas práticos, exercitando assim
a arte de administrar. Alguns fatos podem ser citados como exemplo para o início da utilização da
administração em setores políticos, econômicos, sociais..., tal como no Egito, Ptolomeu dimensionou
um sistema econômico planejado que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração
pública sistemática e organizada. Na China, a necessidade de adotar um sistema organizado de
governo para o império, a Constituição de Chow, com seus oito regulamentos e as Regras de
Administração Pública de Confúcio exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de
administração.
E, ainda, as instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os
prelados católicos, já na Idade Média, destacavam-se como administradores natos.
Na evolução histórica da administração, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica Romana e
as Organizações Militares. A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal
mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força de
atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhandose por todo mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das pessoas, seus
fiéis. As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos
exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de
poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas empresas da
atualidade.
O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração
ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar do século
XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas,
chamou-se Revolução Industrial.
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, por James Watt,
em 1776 e desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução do
carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A segunda fase de
1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados do petróleo, como as novasfontes de energia,
e do aço, como a nova matéria-prima. Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. E a
moderna administração surgiu em resposta a duas conseqüências provocadas pela Revolução
Industrial, a saber:
a) crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração
científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;
b) necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa
concorrência e competição no mercado. Difícil é precisar até que ponto os homens da Antiguidade,
da Idade Média e até mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência de que estavam
praticando a arte de administrar.
Já no século XX, surge Frederick W. Taylor, engenheiro americano, apresentando os princípios da
Administração Cientifica e o estudo da Administração como Ciência.
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Conhecido como o precursor da TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, Taylor
preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus
objetivos "de máxima produção a mínimo custo", seguindo os princípios da seleção científica do
trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência.
As propostas básicas de Taylor: planejamento, padronização, especialização, controle e remuneração
trouxeram decorrências sociais e culturais da sua aplicação, pois representaram a total alienação das
equipes de trabalho e da solidariedade grupal, fortes e vivazes no tempo da produção artesanal.
Apesar das decorrências negativas para a massa trabalhadora, que as propostas de Taylor
acarretaram, não se pode deixar de admitir que elas representaram um enorme avanço para o
processo de produção em massa.
O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do
pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. Fayol relacionou 14 (quatorze)
princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor.
As 05 funções precípuas da gerência administrativa como: planejar, comandar, organizar, controlar e
coordenar, o já conhecido e exaustivamente estudado nas escolas de administração - PCOCC - são
os fundamentos da Teoria Clássica defendida por Fayol. Esta Teoria considera: a obsessão pelo
comando, a empresa como sistema fechado e a manipulação dos trabalhadores, que semelhante à
Administração Científica, desenvolvia princípios que buscavam explorar os trabalhadores.
História da Administração até a Revolução Industrial
Por milhares de anos, os administradores têm lutado pelas mesmas questões e problemas que
confrontam os executivos hoje. Por volta de 1100 a.C., os chineses praticaram as quatro funções da
administração – planejar, organizar e assessorar, liderar e controlar.Entre 400 e 350 a.C., os gregos
reconheceram a administração como uma arte separada e defendiam a abordagem científica do
trabalho. Os romanos descentralizaram a administração de seu vasto império antes do nascimento de
Cristo. Durante os tempos medievais, os venezianos padronizaram a produção por meio da utilização
da linha de montagem, construindo armazéns e utilizando um sistema de estoque para monitorar os
conteúdos.
Através da história, porém, a maioria dos administradores operou estritamente numa base de
tentativa e erro. Os desafios da Revolução Industrial modificaram essa situação. A administração
surgiu como uma disciplina formal na virada deste século. Os primeiros programas universitários a
oferecerem educação em administração e negócios, a Wharton School da University of Pennsylvania
e a Amos Tuck School em Dartmouth, foram fundadas no final do século XIX. Entretanto, por volta de
1914 existiam apenas 25 escolas de administração. Dessa maneira, a profissão de administrador
como se conhece hoje é relativamente nova.
Primeiros conceitos e influências da Administração
Limitações de comunicação e transportes retardaram o crescimento dos primeiros negócios.
Conseqüentemente,
os
aperfeiçoamentos
nas
técnicas
de
administração
não
melhoram
substancialmente seus desempenhos. Entretanto, a Revolução Industrial modificou esse panorama.
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As empresas cresceram e se tornaram mais complexas, aperfeiçoamentos menores em táticas
administrativas produziram aumento avassaladores na quantidade e qualidade da produção. O
surgimento das economias de escala – reduções no custo médio de uma unidade de produção à
medida que o volume total cresce – levou os administradores a lutarem por mais crescimento. As
oportunidades para produção em massa criadas pela Revolução Industrial geraram um pensamento
intenso e sistemático sobre problemas e questões administrativas – particularmente eficiência,
processos de produção e redução de custo.
A Figura abaixo traz uma linha do tempo mostrando a evolução do pensamento administrativo através
das décadas. Essa perspectiva histórica é dividida em duas seções principais: abordagens clássicas
e abordagens contemporâneas. Várias dessas abordagens foram desenvolvidas simultaneamente e
muitas vezes tiveram impacto significativo umas nas outras. Todas as abordagens tentaram explicar
questões reais enfrentadas pelos administradores e fornecer-lhes ferramentas para resolver
problemas futuros.
Evolução do Pensamento Administrativo
Abordagens Clássicas
1 - Administração Sistemática
Surgiu a partir dos pensamentos de Adam Smith, que acreditava que a administração das fábricas, o
centro do crescimento norte-americano,era caótica e suas idéias ajudariam a sistematizá-las. A
maioria das tarefas organizacionais era subdividida e executada segundo o trabalho especializado.
Entretanto, a coordenação ruim entre os subordinados e entre os diferentes níveis administrativos
causava problemas freqüentes e paradas no processo produtivo.
A abordagem da administração sistemática buscou construir procedimentos e processos específicos
nas operações para assegurar a coordenação dos esforços. A administração sistemática enfatizava
operações econômicas, assessoria adequada, manutenção de estoques para atender à demanda dos
consumidores e ao controle organizacional. Embora a administração sistemática não aborde todas as
questões com que os administradores se defrontavam,tentou-se elevar a consciência deles a respeito
das preocupações mais urgentes de seu trabalho.
2 - Administração Científica
Criada por Frederick Taylor, um jovem engenheiro, que descobriu que a produção e o pagamento
eram ruins, que a ineficiência e as perdas eram prevalentes e que a maioria das empresas possuía
um grande potencial não utilizado, uma falha da administração sistemática. Ele concluiu que as
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decisões administrativas eram assistemáticas e que não existia pesquisa para se determinarem os
melhores meios de produção.
Com isso, Taylor introduziu uma segunda abordagem administrativa, administração científica. Essa
abordagem defendia a aplicação de métodos científicos para analisar o trabalho e determinar como
completar as tarefas de produção eficientemente. Outro elemento dessa abordagem era o uso de
gratificação diferenciada, que consistia no pagamento de quantias adicionais aos trabalhadores
quando eles excedessem níveis-padrão de resultado em cada trabalho. Taylor concluiu q tanto os
trabalhadores quanto a administração poderiam se beneficiar disso.
3 - Burocracia
Surge também através da publicação de um livro onde, Max Weber, sociólogo;
advogado e historiador alemão, mostra como a administração em si mesma poderia ser mais
eficiente. Weber acreditava que com a burocracia os resultados diferentes pudessem ser eliminados,
numa organização onde os administradores possuíssem habilidades variadas. Experiência e
objetivos.Weber recomendava que os cargos fossem padronizados de modo que a mudança de
pessoal não desintegrassem a organização.Ele enfatizava a existência de uma rede estrutural e
formal de relacionamentos entre posições especializadas numa organização. As regras e
regulamentações padronizaram o comportamento e a autoridade agora era sobre as
posições e não sobre os indivíduos.Como resultado a organização não precisaria apoiar-se em
apenas um individuo, mas obteria eficiência e sucesso seguindo as regras e regulamentações.
4 - Gestão Administrativa
Defendida por Henry Fayol, engenheiro de minas e executivo francês, surgiu através de um livro
publicado por ele com suas experiências administrativas. Fayol adicionou uma função básica às
quatro já identificadas antes, que são: planejar;
organizar; comandar; coordenar e controlar, e também definiu catorze princípios: divisão do trabalho;
autoridade; disciplina; unidade de comando; unidade de direção; subordinação do interesse individual
ao interesse geral; remuneração; centralização; hierarquia; ordem; equidade; estabilidade e
manutenção do pessoal; iniciativa e espírito de equipe.
A abordagem da gestão administrativa enfatizava a perspectiva dos altos administradores dentro da
organização e sustentava que a administração era uma profissão e poderia ser ensinada.
5 - Relações Humanas
Essa abordagem deve muito às escolas de pensamento. As idéias de Gilbreths(administração
cientifica), Barnard e Follet(gestão administrativa) influenciaram o desenvolvimento das relações
humanas entre 1930 e 1955.Na verdade, a abordagem surgiu de um projeto de pesquisa que
começou com um estudo de administração cientifica.
A abordagem de relações humanas visava entender como os processos psicológicos e sociais
interagem com a situação de trabalho para influenciar o desempenho. Relações Humanas foi a
primeira grande abordagem a enfatizar os relacionamentos de trabalho informal e a satisfação do
trabalhador.
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Abordagens Contemporâneas
6 - Administração Quantitativa
Durante a segunda Guerra Mundial, os planejadores militares começaram a aplicar técnicas
matemáticas para defesa e para problemas logísticos. Após a guerra, corporações privadas
constituíram equipes de especialistas em métodos quantitativos para lidar com as questões
complexas que confrontavam a maioria das organizações. Essa abordagem então chamada de
administração quantitativa.
Essa abordagem enfatiza a aplicação de análise quantitativa aos problemas e decisões
administrativas. A administração quantitativa auxilia o administrador a tomar decisões pelo
desenvolvimento formal de modelos matemáticos do problema.
Apesar da promessa que a administração quantitativa traz, os administradores não se baseiam
nesses métodos como sendo a principal abordagem para a tomada de decisão.
Muitos utilizam os resultados considerados por eles como consistentes juntamente com sua
experiência, intuito e julgamento, mas rejeitariam resultados que contradissessem suas crenças.
7 - Comportamento Organizacional
Os estudiosos começaram reconhecer que a produtividade do trabalhador e o sucesso organizacional
são baseados em mais coisas do que em satisfação de necessidades econômicas e sociais. A
perspectiva revisada é conhecida como comportamento organizacional.
Essa abordagem estuda e identifica as atividades de administração e promove a eficácia às
atividades de administração e promove a eficácia do empregado por meio do entendimento a
natureza complexa do individuo, do grupo e do processo organizacional.
8 – Teoria dos Sistemas
Baseada numa abordagem cientifica e voltada para os detalhes da organização, a teoria dos
sistemas fornece um meio para interpretar as organizações, traz uma visão holística de todo o
processo e enfatiza os processo. A teoria dos sistemas possui alguns conceitos importantes,
sistemas abertos: são organizações dependentes de insumos que provêm do mundo externo
(matérias-primas); sistemas fechados: são aqueles que não interagem com o meio ambiente
externo; eficiência: é a razão dos resultados pelos insumos; eficácia: é o grau em que os resultados
de uma organização correspondem às necessidades e aos desejos do ambiente externo;
Subsistemas: é um componente do todo e interdependente dos outros sistemas; equifinalidade: é o
mesmo que existir diversos caminhos que chegam no mesmo resultado; sinergia: é quando o todo é
maior que a soma das partes.
9 - Teoria da Contingência
Construída a partir das idéias dos sistemas, a perspectiva contingencial refuta os princípios universais
da administração pela afirmação de que uma variedade de fatores podem afetar o desempenho da
organização, sejam eles internos ou externos. Entender as contingências auxilia o administrador a
saber quais os conjuntos de circunstâncias que ditam as ações administrativas. Com um olho nessas
contingências, um administrador pode caracterizar a situação e depois escolher a estratégia
competitiva, a estrutura organizacional ou o processo administrativo adequado às circunstâncias.
10 - Gestão da Qualidade Total
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Muito conhecida por pessoas do ramo dos negócios antigamente como TQM(total quality
management). A gestão de qualidade total refere-se extensamente a uma abordagem administrativa
integrativa para a satisfação dos consumidores por meio de ampla gama de ferramentas e técnicas
destinadas a atingir alta qualidade em bens de serviços. A TQM inclui a prevenção de defeitos antes
que eles ocorram o atingimento de zero-defeito na fabricação, o projeto de produtos para a qualidade
e o fornecimento de serviços de qualidade, bem como o de produtos.
11 - Organizações Inteligentes
À medida que as velhas regras de fazer negócios tornam-se obsoletas, as empresas devem ser
flexíveis e adaptáveis aos tempos de rápidas mudanças.
Mais do que realmente reagir às mudanças, elas devem antecipas as mudanças e estar à frente
delas.
Na organização inteligente, é dada aos empregados a oportunidade de saber o que está ocorrendo,
de pensar construtivamente sobre importantes questões, de buscar oportunidades para aprender
novas coisas e procurar soluções criativas para os problemas da organização.
12 - Reengenharia
Além de as empresas precisarem estar sempre se renovando, mudando e aperfeiçoando-se, elas
precisam de mais, precisam reinventar-se para melhorarem seu desempenho. E a reengenharia não
é nada mais além disso, ela constitui o processo de iniciar tudo novamente do zero, reconstruindo a
empresa e revisando seu modo de negociar.
De acordo com seus proponentes, a reengenharia esta para a próxima revolução nos negócios,
assim como, a especialização do trabalho de Adam Smith esta para a Revolução Industrial.
A reengenharia adota uma perspectivas de sistemas, melhorando a qualidade de matériaprima e de
insumos-chaves, assegurando que cada processo de transformação adicione valor ao produto e
também monitorando a satisfação do mercado.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Níveis de Planejamento
As organizações podem ser divididas em três níveis: estratégico, tático e operacional, de acordo
com o tipo de trabalho que é desenvolvido por cada nível.
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Estratégico
O nível estratégico compreende os altos executivos da organização, responsáveis pela definição
dos objetivos e planos da empresa, e tomada de decisões quanto às questões de longo prazo da
empresa, como: sua sobrevivência e crescimento.
Tático
O planejamento, no nível tático, é utilizado para traduzir os objetivos gerais e as estratégias da alta
diretoria
em
objetivos
e
atividades
mais
específicos.
O principal desafio neste nível é promover um contato eficiente e eficaz entre o nível estratégico e o
nível operacional.
Operacional
Já no planejamento operacional, o processo é de uma menor amplitude, onde o foco é trabalhar
junto aos funcionários não administrativos, implementando os planos e procedimentos específicos
definidos no planejamento tático.
Planejamento Estratégico
Como um processo administrativo para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa,
visando ao otimizado grau de fatores externos – não controláveis – e atuando de forma inovadora e
diferenciada.
OS NOVOS PARÂMETROS DA ADMINISTRAÇÃO
Seis aspectos serão vitais para a Administração neste novo milênio:
1 - A emergência das organizações enxutas e flexíveis
As organizações do novo milênio serão completamente diferentes daquelas que dominaram o
panorama organizacional do século XX. Ao invés da hierarquia corporativa, as novas organizações
apresentarão características, como ambigüidade, menos fronteiras e comunicação mais rápida e
intensiva com seus
membros, fornecedores e clientes. A valorização do trabalho conjunto em equipe em detrimento do
individualismo, a busca de mercados globais em detrimento da atuação doméstica e a focalização
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nas necessidades do cliente em detrimento do lucro no curto prazo. Uma das vantagens competitivas
será o tempo reduzido
de duração do ciclo e não os custos baixos.
A essência da organização do século XXI será baseada em uma mudança de paradigma: do sucesso
baseado na eficiência e nas economias de escala para o sucesso baseado em pessoas com
conhecimentos. Assim, trabalho e aprendizagem serão essencialmente a mesma coisa. As
organizações tornam-se educadoras
e não controladoras.
2 - O advento e a consolidação da sociedade do conhecimento e da economia do
conhecimento.
Os trabalhadores do conhecimento constituem uma parcela cada vez maior da força de trabalho das
organizações. As pessoas estão realizando trabalhos que demandam conhecimento e o componente
intelectual das atividades organizadas deverá aumentar significativamente. Somente se agregará
mais valor à organização
se ele for criado pelo capital intelectual. Como salienta Lester Thurow, "a riqueza
é criada pela capitalização da inovação".
E acrescenta Nonaka, "em uma economia na qual a única certeza é a incerteza, a única fonte de
vantagem competitiva duradoura é o conhecimento. Quando os mercados mudam, as tecnologias se
proliferam, os concorrentes se multiplicam e os produtos se tornam obsoletos virtualmente da noite
para o dia, empresas bem-sucedidas são aquelas que criam o novo conhecimento de modo
consistente, disseminam-no amplamente pela organização e rapidamente o incorporam às novas
tecnologias e aos produtos". Em síntese, empresas bem-sucedidas serão organizações que
aprendem eficazmente.
3 - Redução do prazo de validade do conhecimento
O conhecimento é mutável e dinâmico e a sua obsolescência é cada vez mais rápida. O prazo de
validade do conhecimento é cada vez menor. A economia do conhecimento exige um aprendizado
contínuo e ininterrupto para desenvolver qualificações cada vez mais amplas e complexas. As
organizações estão aumentando seu compromisso com a educação e a aprendizagem para gerir o
conhecimento.
4 - Empregabilidade ou ocupabilidade para a vida toda em vez de emprego para a vida toda.
O novo foco da capacidade das pessoas será diferente. O antigo contrato social implícito – emprego
duradouro e em tempo integral com carteira assinada - está sendo substituído por um novo contrato
psicológico: a manutenção de um portfólio diversificado de qualificações profissionais. A
empregabilidade (capacidade de conquistar e manter um emprego) deixa de ser vitalícia e fixa para
ser temporária e flexível.
A segurança no emprego está sendo substituída pela aprendizagem. A organização deixará de ser
empregadora para ser cliente. As pessoas deixarão de ser empregados para se tornarem
fornecedores de conhecimento para uma ou várias organizações. O velho conceito de emprego
passa a ser substituído pelo novo conceito de parceiro ou fornecedor de conhecimento.
5 - Todas as pessoas deverão ser as administradoras da sua própria atividade.
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A Administração deixa de ser uma responsabilidade gerencial para se tornar uma necessidade
individual, ou melhor, uma ferramenta profissional. A Administração está passando a ser uma
atividade de todas as pessoas e em todos os níveis da organização, ao invés de ser uma área
privativa dos dirigentes e gerentes como antigamente.
6 - No futuro, o administrador deixará de ser avaliado pela capacidade de assegurar lucros à
organização
O mais importante será a habilidade de contribuir para os negócios atuais e criar e gerar novos
negócios que garantam a permanência da organização no mercado. Agregar valor aos negócios
atuais e inovar com novos negócios.
COMO ENTENDER OS PROCESSOS ORGANIZACIONAIS
Introdução
O cenário mercadológico atual condiciona as empresas à preocuparem-se continuamente pela busca
de otimização dos processos organizacionais, bem como da sua adequação e funcionamento,
visando garantir a estabilidade no segmento de mercado e diferenciais competitivos que destaquemnas dos demais concorrentes.
A área empresarial tem apresentado um interesse acentuado sobre a mudança organizacional e vem
desenvolvendo e aprimorando abordagens e metodologias destinadas ao realinhamento estratégico
entre sua estrutura, objetivos e processos organizacionais.
Processos Organizacionais
Surgimento
Sabe-se que a concorrência está cada vez mais acirrada, privilegiando as empresas dinâmicas, em
detrimento daquelas menos ágeis. Para poder competir num mercado cada vez mais disputado, as
empresas precisam obter o melhor desempenho possível em seus negócios. Este desempenho é
alcançado através de seus processos organizacionais.
A idéia de processo tem estado presente nos textos e nas discussões sobre Administração de
Empresas nos últimos anos. Essa idéia, entretanto, não é nova e tem suas raízes na tradição da
“Escola Clássica da Administração”. Do ponto de vista didático, costuma-se dividir a Escola Clássica
da Administração em dois pilares: a “Administração Científica” abordado e defendido por Frederick
Taylor, e “Teoria Clássica da Administração” comandado por Henry Fayol. Na Administração
Científica, a ênfase estava colocada na tarefa que cada operário realizava (foco operacional), já na
Teoria Clássica da Administração, a ênfase era posta na estrutura da organização (foco estrutural).
Conceitos
Nos dias de hoje, ainda é comum encontrar empresas sem qualquer organização ou entendimento do
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processo e do seu real significado. Isso tem causado grandes estragos, principalmente às pequenas
e médias, que tendo sido formadas e desenvolvidas pelos próprios donos, raramente tiveram a
oportunidade de crescer de forma organizada, com todos os processos entendidos e adequadamente
documentados.
Um dos erros mais freqüentes é confundir procedimentos com processo, do qual eles fazem parte por
meio das atividades que formam o processo. Assim, a afirmação de que uma determinada empresa
possui dezenas de processos pode não ser verdadeira. Outro erro comum é confundir método de
produção com processo, pois enquanto o primeiro define a técnica pela qual se produz algo, o
segundo define a forma como esta técnica é empregada.
Todo trabalho realizado faz parte, obrigatoriamente, de algum processo organizacional, visto que não
existe um produto ou serviço oferecido por uma empresa sem um processo. Da mesma forma, não
faz sentido existir um processo organizacional que não ofereça algum produto ou serviço.
Então, o que são realmente processos organizacionais? Dentre inúmeros conteúdos que conceituam
o termo “processo”, acredita-se que as melhores definições sejam:

uma série de tarefas ou etapas que recebem insumos (materiais, informações, pessoas,
máquinas, métodos) e geram produtos (produto físico, informação, serviço), usados para fins
específicos, por seu receptor;

uma introdução de insumos (entradas) num ambiente, formado por procedimentos, normas e
regras, que, ao processarem os insumos, transformam-nos em resultados que serão
enviados (saídas) aos clientes do processo;

uma seqüência de tarefas e atividades utilizadas na entrada (input), que agrega determinado
valor e gera uma saída (output) para um cliente específico interno ou externo, utilizando os
recursos da organização para gerar resultados concretos.
De uma forma abrangente, mas realista, há quem diga que processos são os instrumentos da
implementação das estratégias da empresa, isto é, das ações que a empresa precisa tomar para
aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças identificadas no ambiente de negócios.
Tais definições podem ser perfeitamente aplicadas em empresas de qualquer segmento (serviço,
indústria e comércio) e porte (micro, pequeno, médio e grande), haja visto o sentido de abrangência à
qual transmitem. Assim, pode-se consolidar que a compreensão de processos é essencial, pois é a
chave para o sucesso em qualquer negócio, visto que através destes irão resultar uma estrutura
adequada para fornecer produtos e/ou serviços de qualidade ao cliente.
Tipos e classificações
A complexidade nos atos administrativos requer autonomia e criatividade na busca de soluções
cotidianas e também no planejamento estratégico, tático e operacional das organizações. Isto
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significa em saber reunir e gerenciar os processos. Para que seja possível gerenciar os processos, é
importante, primeiramente, entender como funcionam (classificá-los) e quais os tipos existentes, para
então determinar como eles devem ser gerenciados para a obtenção do máximo resultado.
Todos os processos existentes em qualquer empresa, independente de porte e segmento de
mercado, podem ser categorizados como organizacionais uma vez que estes viabilizam o
funcionamento coordenado dos vários subsistemas da organização em busca do seu desempenho
geral, entretanto, na prática para o melhor entendimento e agrupamento estrutural dos processos
organizacionais ocorre a diferenciação dos mesmos por tipo de trabalho realizado, foco de atuação e
resultados alcançados. Existem diferentes enfoques sobre os tipos e classificações de processos,
mas consolidando os diversos entendimentos afirma-se que os principais e que podem ser
identificados e implementados nas empresas são:

Processos primários ou de negócio
Os processos primários incluem as atividades que geram valor para o cliente. Podem ainda ser
entendidos como aqueles que caracterizam a atuação da empresa e que são suportados por outros
internos, resultando no produto ou serviço que é recebido por um cliente externo (GONÇALVES,
2000). Como exemplo tem-se os processos de: produção, venda, recebimento e atendimento de
pedido (cliente).

Processos de suporte ou apoio
Os processos de suporte são os conjuntos de atividades que garantem o apoio necessário ao
funcionamento adequado dos processos primários (GONÇALVES, 2000). Como exemplo tem-se os
processos de: folha de pagamento, call center, recebimento e atendimento de pedido (fornecedor de
material).

Processos gerenciais
Processos gerenciais são aqueles focalizados nos gerentes e nas suas relações e incluem as ações
de medição e ajuste do desempenho da organização. Neste tipo de processos, incluem as ações que
os gerentes devem realizar para dar suporte aos demais processos de negócio (GONÇALVES, 2000).
Segundo Davenport (1994) os processos de gerenciamento envolvem planejamento, fixação de
metas, monitoramento, tomada de decisões e comunicação com relação aos processos ativos
operacionais-chave de uma empresa. Tais atividades não são, em muitos casos, desempenhadas a
serviço de clientes específicos.
Os processos ainda podem ser classificados quanto sua hierarquia. Segundo Reis e Blattman (2004,
p.08), a hierarquia do processo é “a forma de classificar os processos de acordo com o seu grau de
abrangência na organização”. As autoras sintetizam a hierarquia desta maneira:

Macroprocesso: é um processo que geralmente envolve mais de uma função da organização,
cuja operação tem impactos significativos nas demais funções. Dependendo da
complexidade, o processo é dividido em subprocessos;
13

Subprocessos: divisões do macroprocesso com objetivos específicos, organizadas seguindo
linhas funcionais. Os subprocessos recebem entradas e geram suas saídas em um único
departamento;

Atividades: os subprocessos podem ser divididos nas diversas atividades que os compõem, e
em um nível mais detalhado de tarefas.
Ao conhecer os tipos e classificações de processos, é notório que todos eles compartilham
determinadas características, que são:

todos os processos têm clientes e fornecedores;

eles consistem em múltiplas etapas, tarefas, operações ou funções executadas em
sequência, ou às vezes em conjuntos de tarefas, operações ou funções executadas
simultâneamente ou sequencialmente;

eles geram um resultado ou produto identificável, que pode ser um produto físico, um
relatório, dados/informações verbais, escritos ou eletrônicos, um serviço ou qualquer produto
final identificável de uma série de etapas;

o resultado / produto tem um receptor identificável, que define sua finalidade, suas
características e seu valor, seja esse receptor um cliente externo ou interno;
Para administrar adequadamente, cada organização precisa conhecer seus processos, isto significa
mapear cada um dos processos, entender e diagnosticar quais são as atividades e tarefas
desenvolvidas e executadas por pessoas (elemento chave de toda organização), bem como os
envolvimentos existentes em cada etapa. Isto possibilita facilitar, com maior grau de precisão, a
intervenção,
alteração
e
modificação
dos
elementos
identificados
em
cada
processo.
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MISSÃO, VISÃO E VALORES
Missão
É a finalidade da existência de uma organização. È aquilo que dá direção e significado a essa
existência. A missão da organização está ligada diretamente aos seus objetivos institucionais, ambos
motivos pelos quais foi criada, a medida que representa a sua razão se ser.
Visão
A visão orienta a organização numa meta de longo prazo criando um compromisso consigo própria no
intento de atingir o propósito declarado. Uma posição que a empresa pretende ocupar no futuro em
seu mercado de atuação, com relação ao portfólio ou sua participação, sendo uma
premissa básica no desenvolvimento do plano estratégico.

Uma organização é difícil de ser vista;

É vaga, abstrata e pode estar distribuída por diversos locais;

Todo o nosso dia-a-dia está cercado por organizações;

São entidades sociais, dirigidas por metas, desenhadas como sistemas de atividades
estruturados e coordenados e são ligadas ao ambiente externo;

Importância dos recursos humanos, dando aos funcionários oportunidade de aprender e
contribuir à medida em que trabalham juntos;

Não pode existir se não interagir com clientes, fornecedores, concorrentes e outros
elementos do ambiente externo;

É o sonho da organização, é o futuro do negócio e onde a organização esperar estar;

A visão deve retratar um estado futuro desejado;

A visão deve ser de longo prazo;

A visão deve ter uma descrição clara;

A visão deve estar alinhada com os valores centrais da organização;

A visão deve ser inspiradora e impulsionadora;
Porque ela é importante

Reúne recursos para alcançar metas e resultados desejados

Produz bens e serviços com eficiência

Facilita a inovação

Utiliza tecnologia moderna de fabricação e tecnologia baseada no computador

Cria valor para os proprietários, clientes e funcionários

Acomoda constantes desafios da diversidade, da ética, da motivação e coordenação dos
funcionários.
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Valores: Representam os princípios éticos que norteiam todas as suas ações. Normalmente, os
valores compõem-se de regras morais que simbolizam os atos de seus fundadores, administradores e
colaboradores em geral.
Exemplo de Missão, Visão e Valores da Empresa Inovação Consultoria
MISSÃO: Contribuir para o crescimento de nossa nação, partindo da juventude, através do
desenvolvimento humano e empresarial, agregando valores e rompendo paradigmas.
VISÃO: Ser referência no ramo de atuação até meados de 2010, buscando aprimoramento contínuo
e inovando sempre.
Valores: Ética, Transparência, Efetividade e Competência
ESTUDO DE CASO – EMPRESA VALE
De acordo com o site da Vale (2008), a missão da empresa é representada da seguinte forma.
“Transformar recursos minerais em riqueza e desenvolvimento sustentável”. É possível perceber que
em momento algum a empresa coloca em sua missão os seus produtos (ferro, alumínio, bauxita e
outros), mas sim a razão da existência da empresa Vale, que é a mineração. A empresa também não
coloca em sua missão que a obtenção de lucro é seu principal objetivo, mas que seu papel é
transformar em riqueza os seus produtos, para um desenvolvimento continuo e sustentável da
organização.
O mesmo site ainda coloca a visão da empresa, “Ser a maior empresa de mineração do mundo e
superar os padrões consagrados de excelência em pesquisa, desenvolvimento, implantação de
projetos e operação de seus negócios”. Por se tratar de uma empresa multinacional, a Vale necessita
de uma visão globalizada, por isso ser a maior mineradora do mundo pode ser um objetivo tangível.
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Mas, simplesmente ser a maior do mundo não é o bastante. Com a concorrência de grandes outras
empresas, a Vale precisa investir em novos projetos e desenvolvimento de novas pesquisas, para
não se tornar ultrapassada, perante suas concorrentes. A Vale deixa isso bem claro para seus
colaboradores e acionistas, pois, nos últimos anos, vem investindo maciçamente em aquisições e
desenvolvimento de novas técnicas e modernização dos equipamentos.
ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA
Introdução e conceitos de Marketing
O Marketing está por toda a parte, seja formal ou informalmente. O bom Marketing tem se tornado um
ingrediente cada vez mais indispensável para o sucesso nos negócios. O Marketing afeta
profundamente nossa vida cotidiana.
Marketing é mais que uma forma de sentir o mercado e adaptar produtos ou serviços, é um
compromisso com a busca da melhoria da qualidade de vida das pessoas.
O bom Marketing não é acidental, resulta de planejamento e execução cuidadosos, em quase todos
os setores a prática do Marketing está sendo continuamente reformulada e refinada para aumentar as
chances de sucesso. Porém, a excelência no Marketing é mais difícil de atingir.
Marketing é um processo muito amplo que requer um entendimento de seus vários componentes.
A Importância do Marketing
O sucesso financeiro depende muitas vezes da habilidade do Marketing. Finanças, operações,
contabilidade e outras funções de negócios não terão sentido se não houver uma demanda para
produtos e serviços, que seja suficiente para que a empresa obtenha lucro.
O Marketing não é tarefa simples, o profissional de marketing necessita tomar decisões importantes,
como quais características incluir em um novo produto, a que preço oferece-lo aos consumidores,
onde vender seus produtos e quanto gastar em propaganda e vendas. Deverá também tomar
decisões mais detalhadas, como escolher as palavras e as cores para a nova embalagem.
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O que é Marketing
O Marketing envolve a identificação e a situação das necessidades humanas e sociais. Para defini-lo
resumidamente podemos dizer que ele supre as necessidades lucrativamente.
A American Marketing Association (AMA) oferece a seguinte definição: O Marketing é uma função
organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação e a entrega de valor para os
clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a
organização e seu público interessado.
Em outra versão da definição da AMA: Marketing é o processo de planejamento e execução desde a
concepção, apreçamento, promoção e distribuição de idéias, mercadorias e serviços para criar trocas
que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais.
O marketing é uma atividade de comercialização que teve a sua base no conceito de troca. No
momento em que os indivíduos e organizações de uma sociedade começaram a desenvolver-se e a
necessitar de produtos e serviços, criaram-se especializações. Com a especialização, o processo de
troca tornou-se mais fácil, uma vez que a sociedade beneficiou-se com a qualidade e a produtividade
dos mais capacitados.
O marketing significa ação no mercado.
A que se aplica o Marketing
O marketing pode ser aplicado a:
Bens: bens tangíveis ou produtos constituem a maior parte do esforço de produção e marketing da
maioria dos países.
Serviços: à medida que as economias evoluem, uma proporção cada vez maior de suas atividades
se concentra na produção de serviços. Entre os serviços estão aqueles prestados por empresas
hoteleiras, locadoras de automóveis, barbeiros, costureiras, estilistas. Em um restaurante por
exemplo o cliente recebe tanto um produto (refeição) como um serviço.
Eventos: Em determinados períodos, empresas promovem eventos como grandes feiras setoriais,
espetáculos artísticos e comemorações de aniversários. Eventos esportivos globais como a copa do
mundo ou as olimpíadas.
Experiências: Orquestrando os diversos serviços e mercadorias, é possível criar, apresentar e
comercializar experiências. O Magic Kingdom da Walt Disney World representa o marketing de
experiência, o mesmo acontece com o Hard Rock Café.
Pessoas: O marketing de celebridades tornou-se um negócio importante. Hoje em dia todas as
estrelas e astros possuem seu agente, empresário e ligações com agência de relações públicas. Tom
Peters, ele próprio um mestre do marketing pessoal, aconselha as pessoas a se tornarem uma
marca.
Lugares: Cidades, Regiões, Estados, Países, competem ativamente para atrair turistas, fábricas,
sedes de empresas e novos moradores influentes. Entre os profissionais de marketing de lugares
estão especialistas como: agentes imobiliários, economistas, associações de negócios locais e
agências de publicidade e de relações públicas.
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Propriedades: Propriedades são direitos intangíveis de posse, tanto de imóveis como de bens
financeiros (ações e títulos). Direitos de propriedades são comprados e vendidos, e isso leva a um
esforço de marketing. Imobiliárias trabalham com os imóveis ou para quem procura comprar ou
vender imóveis residenciais ou comerciais, já as instituições financeiras estão envolvidas no
marketing de produtos e serviços financeiros para pessoas físicas e jurídicas.
Organizações: As organizações trabalham para construir uma imagem sólida e positiva na mente de
seu público-alvo. Para tanto investem em propaganda de identidade corporativa.
Informações: Informações podem ser produzidas e comercializadas como um produto. É
essencialmente isso que as universidades e escolas em geral produzem e distribuem, mediante a um
preço.A produção, distribuição e embalagem de informações consistem num dos principais setores
econômicos da sociedade de hoje.
Idéias: Toda oferta de marketing traz em sua essência uma idéia básica. Produtos e serviços são
plataformas para a entrega de algum conceito ou benefício.
Mix de Marketing
Profissionais de marketing utilizam diversas ferramentas para obter as respostas desejadas de seus
mercados-alvo. Essas ferramentas constituem o mix de marketing. O mix de marketing ou composto
de marketing é, portanto, o conjunto de ferramentas de marketing que a empresa utiliza para
conseguir seus objetivos de marketing no mercdo-alvo.
McCarthy classificou essas ferramentas em quatro grupos amplos que denominou os 4 Ps do
marketing.
Dentro do Marketing, este é um dos aspectos que devem ser olhados com muito cuidado, sua forma
de compor as estratégias para utilizar a formulação deste composto é extremamente importante e
definirá o sucesso de um produto no mercado, uma vez que, todos os seus componentes devem
estar ligados e formarem um único objeto dentro da empresa.
Dividido para facilitar a elaboração das estratégias, essencialmente sobre os 4 P´s (Preço, Produto,
Praça ou Ponto de Venda e Promoção) do Marketing, este composto deve organizar e alinhar o
foco de todas as decisões tomadas para formar não somente o Composto Mercadológico em si,
mas utilizar-se das ferramentas disponíveis para que a estratégia elaborada não seja errada, ou que
um dos P´s esteja completamente desalinhado com o restante, pois não há como colocar um produto
premium em uma praça onde não há consumidores disponíveis.
A interação entre os 4 P´s é vital, são praticamente a base para disponibilizar o produto ou serviço
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para o consumidor e dar-lhe não apenas um, mas todos os P´s dentro de um mesmo nível de
percepção, ratificando todas as qualidades e o posicionamento escolhido pela empresa diante da
promoção realizada por meio da Propaganda e Publicidade.
Alguns fatores são tratados de maneira errada por muitos marqueteiros e consumidores, mas os
profissionais de Marketing sabem que quando um consumidor necessita de um produto ele
está medindo a relação entre seus benefícios e os custos, não como muitos espalham por aí como
sendo a relação custo benefício, pois qualquer pessoa em sã consciência não compraria um produto
que traria muito mais custo do que benefício, assim como a maioria das pessoas ainda não entendem
perfeitamente o termo e ciência Marketing.
O melhor a ser feito quando uma organização quer realmente atingir seu público-alvo é elaborar com
muito cuidado cada um dos pontos envolvidos no Composto, por isso a área de Marketing faz uso de
muitos estudos de mercado, realiza prospecção de consumidores para novos produtos e cria
estratégias que devem conter o uso adequado de cada um dos P´s.
Muitas vezes existe há a necessidade do Marketing ajustar o Composto, mudar algum dos P´s e
então o consumidor passa a adquirir os produtos, mas cada modificação têm um impacto enorme
dentro da empresa, mudanças são necessárias e a Administração faz-se vital para que tudo dê certo.
“No coração de uma grande marca há um grande produto” KOTLER
Segmentação de mercado
Uma empresa não pode atender a todos os clientes de um mercado, porque os clientes divergem em
seus gostos, exigências e escolhas de compras. Portanto, a empresa necessita identificar segmentos
de mercado que possa atender com eficiência.
Para idenntificação de um mercado-alvo, os profissionais de marketing seguem três passos:
1- Identificam o perfil de grupos distintos de compradores que possam requerer produtos
diferenciados;
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2- Selecionem um ou mais segmentos (mercado-alvo) que possam ser atendidos pelo produto
que a empresa tem a oferecer;
3- Determinem e divulguem nesse mercado-alvo o produto de forma adequada.
A segmentação é um esforço para aumenntar a precisão do marketing da empresa. Esses grupos de
consumidores podem ser identificados a partir de suas preferências de compras.
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Algumas definições
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Carreira – Administração Financeira
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Exemplo de um setor financeiro
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E PATRIMÔNIO
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INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL E DE RECURSOS HUMANOS
O termo RH ou Gestão de Pessoas pode ter três significados diferentes
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REFERÊNCIAS
DAVENPORT,
T.
Reengenharia
de
processos.
Rio
de
Janeiro:
Campus,
1994.
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FAYOL,
Henri.
Administração
industrial
e
geral.
10
ed.
São
Paulo:
Atlas,
GONÇALVES, José Ernesto Lima. Processo, que processo? São Paulo: 2000.
TAYLOR, Frederick W. Princípios de administração científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1970.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos na empresa. São Paulo: Atlas, 1989. Vol. 1
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2004.
1994.
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