Flambagem Profa. Mirian Motta Melo - 3 colheres de açúcar - 1 cálice de conhaque de boa qualidade - 2 bananas pequenas - 2 bolas de sorvete de creme Banana flambada - 3 colheres de açúcar - 1 cálice de conhaque de boa qualidade - 2 bananas pequenas - 2 bolas de sorvete de creme Aqueça uma frigideira por uns 2 minutos e em seguida coloque o açúcar para queimar. Quando estiver bem douradinho, coloque as bananas, mexendo para misturar bem com o açúcar queimado. Por último, coloque o conhaque, deixando que ele pegue fogo para flambar as bananas. Arrume as bananas no centro do prato e coloque duas bolas de sorvete ao lado. Se quiser, pode colocar chantily também. Flambagem O fenômeno da FLAMBAGEM ocorre somente em peças ESBELTAS, isto é, elementos estruturais cujas respectivas áreas da seção transversal "S" sejam muito pequenas em comparação com as dimensões de suas medidas de comprimento "L“. Quando submetidas à forças conjugadas que tentem a provocar COMPRESSÃO AXIAL, elementos estruturais podem vir a perder a estabilidade antes de os elementos materiais dos quais sejam formados serem efetivamente afetados pela TENSÃO de escoamento. Flambagem Ao sofrer a ação de uma carga axial de compressão, a peça pode perder a sua estabilidade, sem que o material tenha atingido o seu limite de escoamento. Este colapso sempre ocorrerá na direção de menor momento de inércia de sua seção transversal. Carga crítica É a carga axial que faz com que a peça venha a perder a sua estabilidade. Provocando um encurvamento no na direção do eixo longitudinal. Carga crítica de Euler Euler (1707-1783), determinou a fórmula da carga crítica nas peças carregadas axialmente. Pcr = p2 E J L2f Onde: Pcr = carga crítica [N; kN; …] E = módulo de elasticidade [Mpa; Gpa….] J = Momento de inércia da seção transversal [m4; mm4; ...] Lf = comprimento de flambagem [m; mm;…] Ocorrerá FLAMBAGEM sempre que a carga axial incidente (P) for MAIOR do que a CARGA AXIAL CRÍTICA (Pcr). Mesmo que a peça estrutural permaneça equilibrada neste caso, esse equilíbrio será considerado INSTÁVEL . Comprimento de Flambagem (Lf) O comprimento "L" de uma peça/coluna potencialmente sujeita à flambagem deverá ser reconsiderado em função da maneira com que peça/coluna esteja vinculada aos demais elementos da estrutura, passando a ser considerado como sendo de grandeza "Lf". Se: - Coluna com extremidades fixas por pinos: Lf = L - Coluna com uma extremidade rígida (engastada) e outra fixa por pino: Lf = 0,7L - Coluna comas duas extremidades fixas (engastadas): Lf = 0,5 L - Coluna com extremidade livre: Lf = 2L Barra bi-rotulada Barra bi-engastada Barra engastada e livre Le = l Le = l/2 Le = 2.l Índice de esbeltez Índice de Esbeltez É definido através da relação entre o comprimento de flambagem (Lf) e o raio de geração mínimo (imin)da seção transversal da peça: = Lf imin Sendo: Imin = J/A Tensão crítica É a relação entre a carga crítica e a área da seção transversal da peça: scr = Pcr A Perfis ensaiados mostrando a falha por flambagem local Em resumo: Ao realizarmos um cálculo para verificar a estabilidade de uma peça submetida a esforços de maneira a fazê-la comprimir, devemos avaliar duas hipóteses principais: • a primeira, se haverá flambagem pois, em havendo, a tensão de compressão estará comprometida uma vez que o elemento estrutural entrará em colapso antes pelo fenômeno da flambagem do que por eventual escoamento devido à tensão; • em segundo lugar, caso testada a primeira hipótese não ocorrer a flambagem, o cálculo da tensão T(tensão de trabalho) = P/A Flambagem • Peças comprimidas de grande altura podem flambar, fato que é sensivelmente reduzido se a altura for pequena. • Quanto mais vínculos tiver a estrutura em compressão, menos tendência ela tem de flambar. • Quanto maior for a espessura da peça comprimida, menor a tendência a flambar. • Quanto mais flexível for o material (menor E), mais fácil é a ocorrência da flambagem.