INTERAÇÃO ENTRE AS PARTES DE UM CORPO Problema real Modelo Informações das ações transitam ao longo do corpo! De que forma isto acontece? y Imagina-se que o corpo em equilíbrio, referenciado em relação a um sistema global de coordenadas (xyz), seja recortado virtualmente através de um plano. x z q q q F / L2 FR MR MR FR Idealiza-se que a interação entre as partes do corpo seja representada por uma distribuição de forças ao longo de toda a superfície virtual de corte. Abstraindo-se da forma da distribuição de forças ao longo da superfície virtual de corte, a atenção será voltada às resultantes (sistema equivalente) em relação a um ponto localizado no centróide desta superfície. Referenciam-se todas as forças e momentos em relação ao sistema global. Portanto, pelo princípio da ação e reação, as entidades atuantes nas superfícies internas virtuais são representadas com os mesmos módulo e direção, porém com sentido contrário (sinal negativo). Com o objetivo de isolar os efeitos que estas resultantes submetem o corpo, estas são decompostas numa direção perpendicular à superfície virtual de corte e numa outra sobre o plano de corte. Nesta decomposição, assume-se um novo sistema de coordenadas, dito local, que acompanha o plano de corte e que apresenta convenções contrárias nas superfícies opostas. Desta forma, elimina-se o sinal negativo consistente com o princípio da ação e reação quando a referência é o sistema global. Q FR N N FR Q N: Esforço normal. Tende a afastar (tração - positivo) ou aproximar (compressão negativo) as partes do corpo na direção perpendicular à superfície de corte. Q: Esforço cortante. Tende a deslizar relativamente as partes do corpo numa direção paralela à superfície virtual de corte. MR M T T M MR T: Momento torçor. Tende girar relativamente as partes do corpo em torno da direção perpendicular à superfície virtual de corte. M: Momento fletor. Tende girar relativamente as partes do corpo em torno de um eixo paralelo à superfície virtual de corte. Interação entre as Partes numa Barra Reta – Esforços Normal e Cortante – A (área da seção transversal) y N (esforço normal) x z centróide px b (base da seção transversal) N A Distribuição constante ao longo de toda a seção de corte y x z Q (esforço cortante) h (altura da seção transversal) Distribuição quadrática ao longo da altura da seção transversal 6Q 2 h 2 p y 3 y bh 4 Interação entre as Partes numa Barra Reta – Momentos Fletor e Torçor – Seção transversal simétrica em relação ao eixo y y M (momento fletor) x z Eixo neutro: interação nula centróide px Distribuição linear ao longo da altura da seção de corte y z My I zz T (momento torçor) x p J (momento polar de inércia) Tr J Distribuição circunferencial linear ao longo do raio da seção transversal