CEEST - Curso de
Especialização em Engenharia
de Segurança do Trabalho
Administração Aplicada a Engenharia de
Segurança do Trabalho.
Prof. M.Sc. Roxael Antonio Castro
Mar/2015
Engenharia de Segurança
no Trabalho
1. Análise da Viabilidade
Econômica.
O porquê.
A importância dos programas de
engenharia de segurança do
trabalho para a melhoria da
qualidade e preservação da vida
humana e para evitar possiveis
ações judiciais.
Engenharia de Segurança
no Trabalho
2. Hierarquia da Legislação.
Os vários níveis.
- Constituição Federal
(Art. 7. – vários incisos, ex: XXII, XXIII, XXVIII...)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
- C.L.T.
(Da Segurança e da Medicina do Trabalho)
(Capítulo V, artigos 154 a 201) +162
http://www.trt02.gov.br/geral/tribunal2/legis/CLT/TITULOII.html
- Legislação e Regulamentações
http://portal.mte.gov.br/seg_sau/
- Portaria 3.214 de 08/06/78 – Criou 28 NRs, e hoje temos 36.
http://portal.mte.gov.br/legislacao/portaria-n-3-214-de-08-06-1978-1.htm
- Grupos e Comissões Tripartite
http://portal.mte.gov.br/seg_sau/comissoes-tripartites.htm
Engenharia de Segurança
no Trabalho
Onde encontrar a legislação. http://www.protecao.com.br
-
Constituição Federal
Ministério do Trabalho e Emprego
Ministério da Saúde
Ministério da Previdência e Assistência Social
Ministério de Minas e Energia
Ministério dos Transportes
Conselho Federal de Medicina
Ministério do Meio Ambiente
INMETRO – Normatização e Qualidade Industrial
Engenharia de Segurança
no Trabalho
- SOBES - Sociedade Brasileira de Engenharia de
Segurança:
Portarias, Normas, Leis, Decretos, Resoluções,
Enunciados do TST (jurisprudências).
SOBES- www.sobes.org.br/ - Legislação
- Várias Siglas:
http://www.areaseg.com/siglas/
-
CONCLA – Comissão Nacional de Classificação
http://www.cnae.ibge.gov.br/
Engenharia de Segurança
no Trabalho
3. Visão Econômica.
OIT - Mundo perde 4% do PIB mundial com acidentes de trabalho
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT),
2,34 milhões de pessoas morrem anualmente de
acidentes de trabalho e doenças profissionais e 160
milhões sofrem de doenças relacionadas ao trabalho.
Estima-se que cerca de 4% do produto interno bruto
mundial (PIB) sejam perdidos em consequência de
doenças ocupacionais e acidentes. (maio/2012).
No Brasil, em 2012 morreram 2.731 e 14.955 ficaram
incapacitados.
Engenharia de Segurança
no Trabalho
4. O Impacto dos Custos de
implantação dos Programas.
-Demonstrar o impacto dos custos de
programas de prevenção e de segurança,
na formação de preços dos produtos e ou
serviços produzidos.
-Apuração dos Custos de Investimento,
Produção e Oportunidade, assim como
Receita e Ativo Operacional.
Engenharia de Segurança
no Trabalho
5. Análise dos Resultados.

A)
B)
C)
D)
E)
F)
G)
H)
I)

J) Taxa de retorno sobre o investimento total (TRIT) = I x H








Ativo operacional
Vendas ou faturamento
Custos (Fixo + Variável)
Lucro operaciorial bruto (LOB) = B - C
Margem operacional bruta (MOB) = D / B
Impostos
Lucro operacional líquido (LOL) = D - F
Margem operacionai liquida (MCL) = G / B
Giro = B / A
Engenharia de Segurança
no Trabalho
Análise dos Resultados.
Vendas
800.000
Custo fixo
400.000
(-)
Custo variável
200.000
(-)
Lucro operacional bruto
Impostos (15,0%).
Lucro Operacional líquido
Rubricas
200.000
30.000
170.000
(-)
Valor em mil R$
Ativo operacional
400.000
Vendas
800.000
Custo fixo
400.000
Custo variável
200.000
Engenharia de Segurança
no Trabalho
Análise dos Resuldados.
Margem Operacional Bruta(LOB/Vendas) = 200.000 / 800.000
 MOB = 25.0%
 Margem Operacional liquida(LOL/Vendas) = 170.000 / 800.000
 MOL = 21.25%
 GIRO(Vendas/A.O.) = 800.000 / 400.000 ; GIRO = 2,0 vezes
TRIT(MOL x Giro) = 21,25 x 2,0
TRIT = 42,5%, ou seja, o capital retorna 42,5% ao ano.
42,5% de retorno em 1 ano , 100% de retorno em X anos
Resultado : X = 2,35 anos.

Engenharia de Segurança
no Trabalho
Análise dos Resultados.
Tabela 1 – Exemplo: Impacto dos
programas de prevenção e engenharia
de segurança do trabalho, na formação
dos custos dos produtos e ou serviços
vendidos, Bauru, SP, em mil R$.
Engenharia de Segurança no
Trabalho – Tabela-1
Rubricas
Situação
original
Situação com
programa
Ativo operacional
400
400
Vendas
800
800
Custo fixo
400
440
Custo variável
200
200
Lucro operacional bruto
200
160
Margem operacional bruta
25,0%
20,0%
Impostos
15,0%
15,0%
Valor dos impostos
30
24
Lucro operacional líquido
170
136
Margem operacional líquida
21,25%
17,0%
Giro
2,0 x
2,0
TRIT
42,5% a/a
34,0% a/a
Tempo total
2,35 anos
2,94 anos
Nota: O custo do "programa de prevenção" corresponde a 5,0% sobre o valor das vendas.
Engenharia de Segurança no
Trabalho
EXEMPLO DE RESULTADO E ANÁLISE
Os dados lançados na Planilha, referem-se à montagem de uma empresa
metalúrgica de pequeno porte, que objetiva participar de um mercado de
terceirização de uma grande indústria do ramo de auto peças.
A empresa fabricará, na maior escala possível, um determinado tipo de
peça. Considerando os dados da Tabela-1, que tem o capital disponível
(Ativo operacional) de R$ 400, foi possível a previsão dos indicadores
para o funcionamento da empresa, na situação original, isto é, antes da
instalação de um projeto de engenharia de segurança. O Lucro
operacional bruto (LOB) atingiu R$ 200, o que expressa a Margem
operacional bruta (MOB) de 25,0% sobre as Vendas. Após deduzidos os
impostos de R$ 30, gerados pela alíquota de 15,0%, o Lucro operacional
líquido (LOL) representa R$ 170, o que corresponde a 21,25%(MOL),
calculados sobre as vendas. O giro do capital é de 2,0 vezes, o que
produz a Taxa de retorno sobre o investimento total (TRIT), de 42,5% ao
ano. O tempo de retorno do capital nessa situação original, é de 2,35
anos.
Engenharia de Segurança no
Trabalho
A estimativa de custo para a implantação de projeto de engenharia de
segurança no trabalho, é de R$ 40, o que representa 5,0% sobre o valor
total das vendas. O impacto do custo de implantação desse programa é
relevante, pois o Lucro operacional bruto (LOB) caiu para R$ 160, o que
indica a Margem operacional bruta (MOB) de 20,0% sobre as vendas.
Lembre-se que antes da implantação, a MOB era de 25,0%,
conseqüentemente, o Lucro operacional líquido (LOL) também caiu, de R$
170, para R$ 136, correspondendo a 17,0% de Margem operacional
líquida (MOL) sobre as vendas, enquanto que na situação original,
representava 21,25%. O Giro do capital manteve-se o mesmo ( 2 vezes) ,
pois é o resultado do quociente entre as rubricas vendas e ativo
operacional. O projeto de engenharia de segurança não causou nenhum
efeito nessas duas rubricas. A Taxa de retorno sobre o investimento total
(TRIT), passou para 34,0% ao ano, que corresponde ao tempo de retorno
do capital em 2,94 anos, praticamente três anos. A situação original
possibilitava o retorno em 2,35 anos, isto é, praticamente dois anos e
cinco meses. A instalação do projeto de engenharia atrasou o tempo de
retorno do capital em aproximadamente 7 meses.
Engenharia de Segurança no
Trabalho
I.
PLANILHA DE CUSTOS E RECEITA PROPOSTA.
1. Custos de investimento.
1.1. Edificações.
1.2. Maquinas e equipamentos.
1.3. Instalações.
Engenharia de Segurança no
Trabalho
2. Custos de produção dos bens e/ou serviços.
2.1. Custos variáveis.
2.1.1. Custos variáveis diretos.
2.1.1.1. Matérias primas.
2.1.1.2. Mão-de-obra e encargos.
2.1.1.3. Operação com maquinas.
a) Depreciação.
b) Combustíveis,lubrificantes e energia.
2.1.2. Custos variáveis indiretos.
2.1.2.1. Manutenção e conservação de maquinas/equipamentos.
2.1.2.2. Salários da administração e encargos.
2.1.2.3. Energia elétrica.
2.1.2.4. Água.
Engenharia de Segurança
no Trabalho
2.2. Custos fixos.
2.2.1. Depreciação das edificações.
2.2.2. Manutenção e conservação das
edificações.
2.2.3. Depreciação das instalações.
2.2.4. Manutenção e conservação das
instalações.
2.2.5. Salários da segurança e encargos.
2.2.6. Alugueis.
2.2.7. Arrendamentos.
2.2.8. Conta telefônica.
Engenharia de Segurança
no Trabalho
3. Custos de oportunidade.
3.1. Remuneração do capital investido.
3.2. Arrendamento mercantil.
3.3. Remuneração gerencial.
4. Receita.
5. Ativo.
5.1. Ativo operacional.
-são os recursos que a empresa utiliza nas operações que dependem das características de seu ciclo operacional. É composto por: duplicatas a receber,
estoques e outros valores a receber que possuem natureza permanente.
- Representa todos os investimentos necessários para que uma empresa consiga gerar receitas operacionais, tais como, caixa mínimo, duplicatas, estoques
e imobilizações produtivas. Em resumo, o ativo operacional compreende o capital de giro mais o capital fixo.
Engenharia de Segurança
no Trabalho
Cálculo da DEPRECIAÇÃO:
D = (Vi - Vf) x (n - k +1) x 2
n (n+1)
onde,
D = Depreciação anual do bem, em R$/ano.
Vi = Valor inicial (de compra) do bem, em R$.
Vf = Valor final ou residual(sucata) do bem, após consumida
sua vida útil. O valor geralmente adotado como final, para
maquinas e equipamentos sem motor, é de 10,0% (dez por
cento), calculados sobre o valor inicial (Vi) e de 20,0% (vinte
por cento ) quando o bem possui algum tipo de motor.
K = Idade do bem. O valor de "K" é zero, quando o bem é
considerado novo, em ano.
n = Vida útil do bem, em ano.
Engenharia de Segurança
no Trabalho
Exemplo de uma motocicleta nova, comprada por R$ 5.000,00 que
será utilizada na atividade de moto taxi.
Bem novo: Vi = 5.000,00 ;
Valor residual, 20% de 5.000,00: Vf = 1.000,00;
Vida útil do bem para esta atividade, 10 anos: n = 10;
Depreciação após 1(um) ano de uso: k = 1;
D = (5.000–1.000) X (10 - 1 +1) x 2 = 4.000 x 0.1818=727,27
10(10+1)
Vi = 5.000,00 menos a depreciação 727,27
Após o primeiro ano de uso a moto passa a valer R$ 4.272,73
Exercício

Com o auxilio da Planilha eletrônica,
analise um caso real de empresa,
obtendo os indicacadores econômicos
apresentados. Depois, faça uma analise
do impacto nos custos da empresa
diante da adoção de um programa de
Engenharia de Segurança no Trabalho,
comparando as duas situações.
Endereços eletrônicos - FEB

Documentos/Programas utilizados na aula:
http://ftp.feb.unesp.br/engSeg
Endereço eletrônico para contato:
mailto:[email protected]
Site de Faculdade de Engenharia de Bauru
http://www.feb.unesp.br
Trabalho:

http://ftp.feb.unesp.br/engSeg/trabalho.doc






Outros “Links”
Ministério da Saúde
http://www.saude.gov.br/
Organização Pan-Americana da Saúde
http://www.opas.org.br/ambiente/
Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança
http://www.segurancaetrabalho.com.br/
Segurança e Trabalho
http://www.sobes.org.br/
Revista Proteção
http://www.protecao.com.br/
Outros “Links”
FENATEST
http://www.fenatest.org.br/
SAUDE E TRABALHO
http://www.saudeetrabalho.com.br/saude.html
SIPAT
http://www.novasipat.com.br/
Seminarios Cursos e Treinamentos
http://www.seminariosecursos.com.br/NR4SESMT.htm
Bibliografia complementar

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
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


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



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


CHIAVENATO, I. Administração : teoria, processo e prática. 8ª Ed. McGraw-Hill, 2007.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral de administração. 7ª Ed. Editora Elsevier Campus, 2004.
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. 9ª Ed. Editora Elsevier - Campus, 2009.
DIAS, M.A.P. Administração de materiais : abordagem logística. 6ª Ed. Ed. Atlas, 2009.
GITMAN, L.J. Princípios de administração financeira. 10ª Ed. Pearson - Addison Wesley,
2004.
AQUINO, G.P. Administração de Recursos Humanos. Atlas, 1992.
KAWASNICKA, E.L. Introdução à administração. 4ª ed., Atlas, 1991.
LAS CASAS, A.L. Marketing, Editora Atlas, 1991.
MAXIMIANO, A.C.A. Introdução à administração. 3ª ed., Atlas, 1991.
PLOSSL, G.W. Administração da Produção, Makron Books, 1993.
ROBLES JR, A. Custo da Qualidade. Atlas, 1991.
SANVICENTE, A.Z. Administração Financeira. Editora Atlas, 2000.
Periódicos.
Scandinavian Journal of Management.
Education and Computing.
Insurance: Mathematics and Economics.
Bibliografia complementar
CASTRO, R. A. e ULBANERE, R. C. Auto programa para avaliação econômica
preliminar, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Campus de Bauru, SP, 1997.
DOWSLEY, G. S., Administração financeira e econômica das empresas, LTC Editora, São
Paulo, SP, 1992.
JOHNSON, R. W. Administração financeira, Editora Pioneira, São Paulo, SP.,1987.
MACHADO, J. R. Administração de finanças empresariais, Editora Pleiade, São Paulo,
SP, 1999.
MASAKAZU, H. Administração financeira (uma abordagem prática), Atlas S/A, São Paulo,
SP, 1999.
MOREIRA, P. C., Administração e globalização, Editora Pleiade, São Paulo, SP., 1999.
MAPA FISCAL, IOB Informações Objetivas, São Paulo, SP, IOB Informações Objetivas,
2001.
REQUIÃO, R. Curso de Direito Comercial, Saraiva Editora, São Paulo, SP, 1999.
STEPHEN, P. R. Administração – mudanças e perspectivas, Editora Saraiva, São Paulo,
SP, 2000.
STEPHEN, A. Administração Financeira, Atlas S/A, São Paulo, SP,
1999.
SANVINCENTE, A. Z. Administração Financeira, Atlas S/A, São Paulo,
SP, SEBRAE –
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo,
Porque as empresas quebram, SEBRAE, São Paulo, SP, 1999.
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