HOSPITAL de CLÍNICAS de PORTO ALEGRE (HCPA) COMISSÃO de CONTROLE de INFECÇÃO HOSPITALAR PREVENÇÃO DE PNEUMONIAS ASSOCIADAS A VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAVM) Tablan et al. Guidelines for preventing healthcare associated pneumonia, 2003. Recommendations of CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. www.cdc.org Categoria IA. Fortemente recomendadas e baseadas em fortes estudos experimentais, clínicos e epidemiológicos. Categoria IB. Fortemente recomendadas e baseadas em alguns estudos clínicos e epidemiológicos. Categoria IC. Recomendadas por normas federais ou estaduais. Categoria II. Sugeridas para implementação e embasadas em sugestivos estudos clínicos e epidemiológicos ou por fortes teorias racionais. RECOMENDAÇÕES para PREVENÇÃO de PNEUMONIAS HOSPITALARES Educação dos profissionais Categoria IA Tablan et al. Guidelines for preventing health-care associated pneumonia, 2003. Recommendations of CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. www.cdc.org RECOMENDAÇÕES para PREVENÇÃO de PNEUMONIAS HOSPITALARES Vigilância das pneumonias associadas a VM Categoria IB Tablan et al. Guidelines for preventing health-care associated pneumonia, 2003. Recommendations of CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. www.cdc.org RECOMENDAÇÕES para PREVENÇÃO de PNEUMONIAS HOSPITALARES • Higienização das mãos • Uso de luvas • Uso de aventais Categoria IA Tablan et al. Guidelines for preventing health-care associated pneumonia, 2003. Recommendations of CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. www.cdc.org RECOMENDAÇÕES para PREVENÇÃO de PNEUMONIAS HOSPITALARES Limpeza, desinfecção e/ou esterilização dos materiais de terapia respiratória Categoria IA Tablan et al. Guidelines for preventing health-care associated pneumonia, 2003. Recommendations of CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. www.cdc.org RECOMENDAÇÕES para PREVENÇÃO de PNEUMONIAS HOSPITALARES MEDIDAS GERAIS com o paciente Categorias IA, IB, II Tablan et al. Guidelines for preventing health-care associated pneumonia, 2003. Recommendations of CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. www.cdc.org Prevenção de Infecções Respiratórias Hospitalares MEDIDAS GERAIS com o PACIENTE: • se possível, ventilação não invasiva (categoria II) • retirar tão cedo quanto possível TETs, cânulas de traqueostomias, sondas gastroenterais (categoria IB) • cabeceira elevada (categoria II) • higiene oral (categoria II) c/ clorexidina (não resolvido) • exercícios respiratórios - fisioterapia (categoria IB) • descontaminação seletiva do trato gastrointestinal (não resolvido) RECOMENDAÇÕES para PREVENÇÃO de PNEUMONIAS HOSPITALARES Cuidados com paciente em ventilação mecânica Categorias IA, IB, II Tablan et al. Guidelines for preventing health-care associated pneumonia, 2003. Recommendations of CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. www.cdc.org Prevenção de Infecções Respiratórias Hospitalares VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM): não esterilizar/desinfetar rotineiramente partes internas (categoria IA) esterilizar/desinfetar acessórios (circuitos, umidificadores e outros) (categoria IA) não trocar rotineiramente circuitos e acessórios (categoria IA) água estéril nos umidificadores (categoria II) desprezar frequentemente fluidos acumulados nos circuitos (categoria IB) uso de filtro inspiratório (HME) (não resolvido) troca do filtro HME no mínimo a cada 48 horas (categoria II) uso de filtros expiratórios (parte distal) (não resolvido) RECOMENDAÇÕES para PREVENÇÃO de PNEUMONIAS HOSPITALARES Cuidados com paciente com tubo endotraqueal Categorias IA, IB, II Tablan et al. Guidelines for preventing health-care associated pneumonia, 2003. Recommendations of CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. www.cdc.org Prevenção de Infecções Respiratórias Hospitalares TUBO ENDOTRAQUEAL (TET): se possível, evitar repetidas entubações (categoria II) não trocar TETs rotineiramente (categoria II) utilizar TETs esterilizados/desinfetados (categoria IA) preferir tubo orotraqueal X nasotraqueal (categoria IB) trocar periodicamente posição do tubo (categoria II) medir periodicamente pressão do balonete do TET (categoria II) aspirar secreções antes de desinflar balonete do TET (categoria II) usar TET c/ lúmen lateral para aspiração de secreções (categoria II) Tubo endotraqueal com lúmen lateral acima do balonete, para aspiração de secreções BUNDLES DE PREVENÇÃO • o que são bundles? Bundle é um grupo de intervenções relacionadas a um processo de cuidado, que quando executados em conjunto, resultam num desfecho clínico muito melhor do que quando implementados individualmente. Pacotes de intervenções devem ser estabelecidos através das melhores evidências científicas disponíveis. Os elementos do pacote (Bundle) são dicotômicos e a adesão à ações terapêuticas ou intervenções devem ser medidas através de uma minuciosa monitoração desses cuidados. A idéia central consiste em conjugar as melhores práticas assistenciais, respaldadas nas melhores evidencias científicas disponíveis naquele momento, no sentido de amplificarmos e qualificarmos ainda mais nossas abordagens médicas. www.bundle.com.br What is a Bundle ? A bundle is a structured way of improving the processes of care and patient outcomes: a small, straightforward set of evidence-based practices — generally three to five — that, when performed collectively and reliably, have been proven to improve patient outcomes.[1] A bundle has a small number of elements that are all scientifically robust, that when taken together create much improved outcomes. Implement the Ventilator Bundle The key components of the Ventilator Bundle are: • Elevation of the Head of the Bed • Daily "Sedation Vacations" and Assessment of Readiness to Extubate • Peptic Ulcer Disease Prophylaxis • Deep Venous Thrombosis Prophylaxis • Daily Oral Care with Chlorhexidine Disponível em: www.ihi.gov Experiências de sucesso na aplicação de BUNDLES de PREVENÇÃO de PAVM Bukhari et al. Saudi Med J 2012, 33 (3): 278 Brierly et al. Eur J Pediatr 2012, 17 (2): 323 Morris et al. Crit Care Med 2011, 39 (10): 2218 Laurence et al. Nurs Crit care 2011, 16 (%): 222 Pogorzelska, Larson et al. Int Qual Health Care 2011, 23 (5): 538 Hospital de Clínicas de Porto Alegre Hospital de Clínicas de Porto Alegre – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Pneumonias associadas a VM (‰) - CTI de adultos janeiro de 2004 a dezembro de 2005 35 29,8 30 29,3 27,2 26,1 25 22,3 23 21,9 20 15 25,5 24,6 23,6 22,1 22,6 22,5 20,8 18,2 21,2 15,3 14 15 13,2 14,8 14 10 6,8 5 6,9 Média: 21,7 ‰ 0 4 5 5 5 04 t/0 4 t/04 04 05 t/0 5 t/05 04 r/04 i/04 05 r/05 i/05 04 l/04 05 l/05 04 0 4 v/0 0 5 v/0 / / / /0 / / / / / /0 / / r r v v z z o o n n n n e e a a u u u u a a b b e e o e o e j j s s f f ja a ju o ja a ju o m ag n d m ag n d m m Hospital de Clínicas de Porto Alegre PROTOCOLO ASSISTENCIAL PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA SERVIÇOS ENVOLVIDOS Vice-Presidência Médica Serviço de Medicina Intensiva Serviço de Enfermagem em Terapia Intensiva Serviço de Patologia Clínica (Unidade de Microbiologia) Serviço de Cirurgia Torácica Serviço de Pneumologia Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Início do protocolo: maio de 2006 HCPA - Protocolo Assistencial Pneumonia associada à Ventilação Mecânica (PAVM) TÓPICOS CONTEMPLADOS: • recomendações para a prevenção de PAVM • diagnóstico de PAVM • tratamento empírico baseado nas infecções ocorridas no CTI entre 2003-2005 HCPA - Protocolo Assistencial - Pneumonia associada à Ventilação Mecânica Medidas de prevenção de PAVM: - Paciente com cabeceira elevada entre 30 e 45º Posicionamento do filtro/circuitos ao nível da cabeceira do paciente Ausência de líquido no filtro e circuitos Realização de Higiene oral Mensuração da pressão do balonete do tubo orotraqueal Fisioterapia respiratória Tablan et al. Guidelines for preventing health-care associated pneumonia, 2003. Recommendations of CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. www.cdc.org Cabeceira do paciente entre 30 e 45 graus Posicionamento adequado do filtro e circuitos de VM Ausência de líquido no filtro e circuitos de VM Mensuração da pressão do balonete do tubo orotraqueal Higiene oral em pacientes em VM Fisioterapia Respiratória em pacientes em VM Hospital de Clínicas de Porto Alegre – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Vigilância dos Processos Assistenciais para Prevenção de Pneumonias em pacientes em Ventilação Mecânica Médias Anuais – 2006 a 2011 % 100 93 94 93 88 83 85 8887 89 86 84 82 78 80 80 72 73 2006 2008 2010 91 92 83 81 80 70 2007 2009 2011 78 72 71 68 67 65 62 60 59 56 54 48 49 41 40 32 20 0 cabeceira 30° posição traquéias ausência líquido traquéias higiene oral medida balonete TET fisioterapia respiratória Hospital de Clínicas de Porto Alegre – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Pneumonias associadas a VM (‰) - CTI de adultos janeiro de 2004 a dezembro de 2005 35 29,8 30 29,3 27,2 26,1 25 22,3 23 21,9 20 15 25,5 24,6 23,6 22,1 22,6 22,5 20,8 18,2 21,2 15,3 14 15 13,2 14,8 14 10 6,8 5 6,9 Média: 21,7 ‰ 0 4 5 5 5 04 t/0 4 t/04 04 05 t/0 5 t/05 04 r/04 i/04 05 r/05 i/05 04 l/04 05 l/05 04 0 4 v/0 0 5 v/0 / / / /0 / / / / / /0 / / r r v v z z o o n n n n e e a a u u u u a a b b e e o e o e j j s s f f ja a ju o ja a ju o m ag n d m ag n d m m HOSPITAL de CLÍNICAS de PORTO ALEGRE - CCIH Pneumonias associadas a Ventilação Mecânica (PAVM) – UTIs Adulto HCPA - Pneumonias associadas a Ventilação Mecânica - CTIs Adulto janeiro/2006 a dezembro/2011 (x1000 procedimento-dia VM - ‰) 25 22 20 15 10 5 23,6 21,9 20,7 19,5 19,8 18,8 19,2 18,5 19,7 17,1 18,1 17,3 16,6 17,6 17,2 16 16,3 15,8 16,1 16 14,616,6 15,2 15,4 15,1 14,1 15,5 13,9 13,8 13,1 14,7 12,7 12,7 12 12,4 13,4 12,7 12,6 12,2 13 13,4 11,5 10,4 11 10,8 11,8 11,1 9,6 9,3 10,4 9,7 9,1 8,9 7,8 8,1 7,4 7,1 6,1 6,25,7 6,2 5,7 5,2 5 4,7 4,4 3,2 2,9 3,3 4,3 1,4 0 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 Média janeiro 2006 a dezembro 2011: 12,4‰ jul/11 HCPA - Incidência de Pneumonias associadas a VM (x 1000 pac/dia - ‰) CTI Adultos - médias anuais 2006 a 2011 20 18,3 15,4 15 13 12,5 10 8,1 6,6 5 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 HOSPITAL de CLÍNICAS de PORTO ALEGRE - CCIH PAVM UTIs adultos - 2006 a 2011 HCPA - Incidência de Pneumonias associadas a VM (x 1000 pac/dia - ‰) CTI Adultos - médias anuais 2006 a 2011 20 18,3 15,4 15 13 12,5 10 8,1 6,6 5 0 2006 2007 2008 2006 Média de nº casos mensais PAVM: 10 Total/ano: 120 Média de Óbitos: 42 2009 2010 2011 2011 Média de nº casos mensais PAVM: 4 Total/ano: 52 Média de Óbitos: 18 HOSPITAL de CLÍNICAS de PORTO ALEGRE - CCIH PAVM UTIs adultos - 2002 a 2012 Análise por regressão Segmentada pré e pós aplicação do protocolo (P<0,001) PAVM X Traqueobronquite associada a VM O controle das infecções hospitalares é responsabilidade de TODOS ! Obrigada pela Atenção ! Hospital de Clínicas de Porto Alegre Comissão de Controle de Infecção Hospitalar [email protected]