Ana Resendes Vera Amaral “As empresas que quiserem ser competitivas terão de se rodear dos melhores gestores globais” Karl Moore Negócios Internacionais 2 Objectivos do Capítulo Ilustrar a importância dos RH no negocio internacional; Explicar qualificações únicas dos gestores internacionais; Avaliar questões que surgem quando as empresas transferem gestores para o estrangeiro; Examinar as alternativas da empresa para o recrutamento, selecção, compensação, desenvolvimento, e retenção de gestores internacionais; Discutir como mercado de trabalho nacional pode afectar o método óptimo de produção das empresas; Descrever as diferenças que existem de país para país em relação às práticas e políticas do trabalho; Destacar pressões internacionais das relações das MNE com o trabalho mundial; Examinar o efeito das operações internacionais nas negociações colectivas. Negócios Internacionais 3 RH nos Negócios Internacionais Negócios Internacionais 4 Factores que Dificultam os RH Internacionais • Diferentes mercados de trabalho Mistura de trabalhadores disponíveis Mistura de custos de trabalho • Problemas de mobilidade do trabalhador internacional; Barreiras Legais; Barreiras Económicas; Barreiras Físicas; Barreiras Culturais • Estilos e práticas de gestão nacional; • Orientações nacionais • Estratégia e controlo. Negócios Internacionais 5 Abordagem Exaustiva ao Recrutamento Internacional • Os subsidiários precisam de pessoas que possam gerir bem localmente; “Think Global… Act Localy” • As sedes precisam de pessoas que possam coordenar e controlar operações mundiais e regionais. • A relação entre a sede e a subsidiária depende; Filosofia da Companhia (etnocentrica ou policentrica); Benefícios de independência ou interdependência Negócios Internacionais 6 Condições Empresariais Internacionais do Capítulo • Locais – cidadãos dos países nos quais estão a trabalhar • Imigrantes – não cidadãos Home-country national Third-country national Negócios Internacionais 7 Gestores Empresariais no Estrangeiro • Lidam com níveis de topo em muitos países; • “Vivem” os rigores de viajar no estrangeiro; • Enfrentam dificuldades que surgem inteiramente através de divisões domésticas; • Normalmente têm muitas mais regalias no estrangeiro; • Muitas vezes isolados com pouco acesso a empregados especializados Negócios Internacionais 8 Negócios Internacionais 9 Características de um gestor global : Comunicação empática; Trabalho em equipa; Domínio a língua inglesa é fundamental; Estar sempre disponível; Rapidez a responder telefonemas, e-mails, e nunca os deixar sem resposta; Ser objectivos e práticos; Possuir sensibilidade Mente Aberta “Pode fabricar-se um manager, mas não um líder” Negócios Internacionais 10 O gestor, Jorge Santos Silva (Shell Energy Europe BV – vicepresidente), é um exemplo da ebulição em que vive um gestor global. No dia em que se cedeu a entrevista à EXAME residia em Itália com a mulher e a filha. O filho frequentava a universidade, nos EUA. A entrevista foi marcada por e-mail durante um voo para o Dubai. No dia em que se realizou Santos Silva aterrou em Lisboa ás 8.30horas tendo acordado de madrugada em Milão. No dia seguinte voaria para Haia e no outro para Istambul. Nesse mesmo dia almoçaria em Madrid e partiria para Londres. Agora, no momento em que este artigo é publicado, resdide na Holanda, em Haia, e mulher e a filha voltaram para Lisboa. Negócios Internacionais 11 Ocupar Posições Empresariais Estrangeiras Normalmente mais difíceis de ocupar do que as posições domésticas porque: As pessoas não gostam de se deslocar; Há impedimentos legais para a utilização de imigrantes; Muitos ficam apreensivos em relação às questões da linguagem; Muitas nomeações não têm termo específico; Percepção de que as nomeações no estrangeiro vão afectar negativamente os estilos de vida familiares; Viver no estrangeiro é mais dispendioso Negócios Internacionais 12 Indicadores do Custo de Vida • Salários mais elevados para os cargos no estrangeiro; • Aumentar as recompensas quando o custo estrangeiro é mais elevado; • As empresas devem pagar o suficiente para encorajar os gestores, mas não excessivamente; • Não diminuir as recompensas estrangeiro é mais baixo; quando o custo • Remover a diferença quando o gestor é repatriado. Negócios Internacionais 13 Razões para a Utilização de Imigrantes • Falta de candidatos locais qualificados; • As empresas ficam com uma visão mais alargada em relação aos sistemas gerais empresariais; • Possuem experiência profissional estrangeira; • Podem controlar as operações de acordo com as preferências da sede; • Necessidade de transferir tecnologia para o estrangeiro; • Obtêm experiência educacional valiosa Negócios Internacionais 14 Selecção dos Imigrantes Adequados • Competência Técnica; • Adaptação: Aqueles que são necessários para a própria manutenção Aqueles relacionados com o desenvolvimento das relações satisfatórias Flexibilidade Tolerância Competências cognitivas • Aceitação local; • A razão mais comum para o insucesso é a incapacidade da família do repatriado se adaptar Negócios Internacionais 15 Problemas de segurança Negócios Internacionais 16 Compensações “As compensações financeiras ajudam a superar o trauma, mas não é o que mais os motiva. Move-os o espírito de missão. Mas é certo que os salários sobem á medida das responsabilidades.” Quando um gestor muda de país mantendo o cargo, geralmente ganha um salário base ao nível das tabelas locais, mais uma percentagem do salário bruto que auferia no país de origem. Esta percentagem extra varia entre 30% e 60% do salário bruto de origem. As empresas suportam ainda um número pré-negociado de viagens ao país de origem, a habitação e a educação dos filhos. Negócios Internacionais 17 Variação das Compensações de um CEO Negócios Internacionais 18 Recrutamento com os Locais • Os locais custam menos do que os imigrantes; • Compreendem: Linguagem local Gestão dos estilos locais Práticas e políticas de trabalho locais Operações localizadas Podem ser legalmente requisitados em alguns casos Negócios Internacionais 19 Formação Pré-Emprego • Informação ambiente específico; • Formação de adaptação; • Formação por uma empresa não filiada no estrangeiro Negócios Internacionais 20 Aliança dos Gestores Imigrantes Negócios Internacionais 21 Pressões Internacionais nas Práticas nacionais Em 1919 é criada a Organização Internacional do Trabalho (International Labor Organization – ILO) com o propósito de controlar as condições no mercado de trabalho. A organização, em conjunto com outras (ex.:World Confederation of Labour – WLO), tem como função inspeccionar as condições de trabalho nos mais diversos países e publicar os dados recolhidos nos mesmos. Através desses relatórios elas podem intervir legalmente contra: Salários abaixo do que é dado como standards (Indonésia); O trabalho forçado e infantil (Países em desenvolvimento) Apesar de existir códigos que influenciam os métodos de trabalho em MNE estes ainda são “voluntários”, mas são um sinal futuro para a regulamentação de actividades das MNE. Negócios Internacionais 22 Efeito das operações internacionais nas negociações colectivas As múltiplas operações de uma MNE permitem a esta trocar as suas produções para outro país onde as condições de trabalho são as mais favoráveis. Um trabalhador está em desvantagem aquando de uma negociação com uma MNE porque: Menos Recursos; A unidade de negociações do país é apenas uma pequena parte das actividades de uma MNE: MNE pode continuar a servir os seus clientes com produtos e recursos estrangeiros; O tamanho a a complexidade de uma MNE Negócios Internacionais 23 Efeito das operações internacionais nas negociações colectivas As limitações de uma MNE advêm da: Capacidade; Restrições legais; Propriedades partilhadas; Produção integrada; Produtos diferenciados As MNE podem tratar os trabalhadores com o intuito de mudar a produção para o estrangeiro; Queixas do trabalhador de uma MNE: A tomada de decisão é feita longe do país (na sede); É difícil obter os dados das operações de uma MNE. Negócios Internacionais 24 Conclusão “Pensar além fronteiras é vital, principalmente em mercados pequenos, como Portugal, onde não há massa critica suficiente para as empresas crescerem.” A capacidade de estabelecer relações empáticas e trabalhar com múltiplas culturas, é um requisito importante, que até já se fala na inteligência cultural, como um factor critico de sucesso nas empresas. Portugal destaca-se no capitulo dos bons fornecedores de gestores globais. Gigantes do grande consumo ou da área farmacêutica – sectores onde proliferam as corporate companies, que são das mais globalizáveis – contratam cada vez mais quadros portugueses. Negócios Internacionais 25 Revisão do Capítulo Ilustrar a importância dos RH no negocio internacional; Explicar qualificações únicas dos gestores internacionais; Avaliar questões que surgem quando as empresas transferem gestores para o estrangeiro; Examinar as alternativas da empresa para o recrutamento, selecção, compensação, desenvolvimento, e retenção de gestores internacionais; Discutir como mercado de trabalho nacional pode afectar o método óptimo de produção das empresas; Descrever as diferenças que existem de país para país em relação às práticas e políticas do trabalho; Destacar pressões internacionais das relações das MNE com o trabalho mundial; Examinar o efeito das operações internacionais nas negociações colectivas Negócios Internacionais 26 Negócios Internacionais 27