TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Mais algumas propriedades: 3.4.9. Teorema da convolução no Domínio Z x1 [ n ] X 1 ( z ) Z x 2 [ n ] X 2 ( z ) Z x1 [ n ]. x 2 [ n ] Z 1 2 j 1 1 X 1 ( v ). X 2 ( z .v ).v .dv c 1 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 3.4.10. Teorema de Parseval Forma Geral: x1 [ n ]. x [ n ] * 2 n 1 2 j * X 1 ( v ). X 2 1 / v * 1 .v .dv c P/ x1[n]=x2[n] sinal real n x [n] 2 1 2 j X ( v ). X v 1 1 .v .dv c Energia do sinal pode ser calculada tanto no domínio n quanto no domínio Z 2 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 3.4.11. Teorema do Valor Final Seja: x[n]=0, n<0 lim n x[ n ] lim ( z 1). X ( z ) z 1 3.4.12. Somatório x [ n ] X ( z ) Z n x [ k ] Z k z z 1 X (z) Ex.: [n] 3.4.13. Sinais Periódicos x p [n] ~ x [ n m .N ] X p (z) z z N N 1 ~ X (z) 3 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5. Análise de Sistemas LTI Através da Transformada Z Seja um sistema discreto LTI: x[n] h[n] X(z) H(z) y[n] Y(z)=X(z).H(z) h[n]: Resposta ao impulso do sistema H(z): Resposta em frequência do sistema p/ z=ej Função de Transferência H (z) Y (z) X (z) 4 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.1. Resposta em Frequência de Sistemas LTI Y ( z ) H ( z ). X ( z ) p/ z e j Transformada de Fourier p/ Sinais Discretos (DTFT) Resposta em Frequência Y ( ) H ( ). X ( ) Função complexa: Y ( ) H ( ) . X ( ) Y ( ) H ( ) X ( ) 5 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.1.1. Filtros Seletivos Ideais Passa-Baixas ideal: 1, c H lp ( ) 0, c hlp [ n ] sin c n n Vimos que: , n Passa-Altas ideal: 0, c H hp ( ) 1, c h hp [ n ] [ n ] sin c n n H hp ( ) 1 H lp ( ) , n 6 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Observações: •Filtros Não-Causais: Logo irrealizáveis computacionalmente •Fase nula! 7 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.1.2. Distorção de Fase e Atraso Considere o sistema de atraso ideal: hid [ n ] [ n n d ] c/ resposta em frequência: H id ( ) e j n d Notação polar: H id ( ) 1 H id ( ) .n d , Visto que esta distorção linear de fase causa apenas um atraso do sinal, podemos considera-la como ideal, isto é, o sinal não é distorcido, mas sim apenas atrasado. 8 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Logo podemos considerar o Passa-baixas ideal como: j . n d e , c H lp ( ) 0, c E sua resposta ao impulso: hlp [ n ] sin c ( n n d ) (n nd ) , n O mesmo pode ser feito para outros filtros ideais. Note: Por maior que seja nd será sempre um filtro não-causal. 9 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Medida conveniente da linearidade da fase é o Atraso de Grupo. Definido por: ( ) grd H ( ) d d arg H ( ) Isto é: o atraso de grupo pode ser visto como – derivada da fase de uma H(). Fase contínua. Atraso de grupo ideal: Constante 10 Ex.: Dado o Sistema: TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 11 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR E o sinal de entrada: 0 .2 5 0 .5 0 .8 5 12 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 13 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.2. Função de Transferência para sistemas Caracterizados por EDCC Dado o sistema LTI caracterizado pela EDCC: N a k 0 M k . y[ n k ] b k . x[ n k ] k 0 Calculando a Transformada Z de ambos os lados: N M Z a k . y [ n k ] Z b k . x[ n k ] k 0 k 0 14 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR N M Z a k . y [ n k ] Z b k . x[ n k ] k 0 k 0 N a k .Z y [ n k ] k 0 b k .Z x [ n k ] k 0 N M a k .z k M .Y ( z ) k 0 bk . z k .X ( z) k 0 N Y ( z ). a k . z k 0 k M X ( z ). b k . z k 0 M H (z) Y (z) X (z) k bk .z a k .z k 0 N k k k 0 15 TE-072 Processamento Digital de Sinais I M Y (z) H (z) X (z) bk .z a k .z k 0 N UFPR k k k 0 H (z) H (z) b0 b1 . z 1 a 0 a1 . z z N z M 1 b2 . z 2 a 2 .z ... b M 1 . z 2 M 1 bM .z M N 1 a N .z N ... a N 1 . z b 0 . z M b1 . z M 1 b2 . z M 2 ... b M 1 . z b M a1 . z N 1 a 2 .z N 2 ... a N 1 . z a N a 0 .z N E a ROC??? Depende da causalidade do sistema 16 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - H (z) Ex: H (z) 1 14 . z 1 2 .z 1 .z X ( z ) 1 2 .z 1 1 2 .z 1 4 1 z 1 1 2 2 1 1 z 2 2 .z 3 8 2 83 . z z 2 UFPR Y (z) Y ( z ) 1 X (z) 1 4 .z 1 83 . z 1 2 2 Y ( z ) 14 . z .Y ( z ) 83 . z .Y ( z ) X ( z ) 2 . z . X ( z ) z . X ( z ) y[ n ] 1 4 y [ n 1] 83 . y [ n 2 ] x[ n ] 2 . x[ n 1] x[ n 2 ] 17 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.2.1. Estabilidade e Causalidade • Se o sistema é Estável a ROC de H(z) deve conter a circunferência unitária, p/ que exista a H() e por conseguinte, h[n] seja absolutamente somável. • Se o sistema é Causal a ROC deve ser a região fora do circulo definido pelo maior pólo. 18 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - Im{z} Im{z} z -1 1 -1 z 1 Re{z} Im{z} -1 Re{z} Im{z} z 1 UFPR -1 z 1 Re{z} 19 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.2.2. Sistema Inverso Hi(z) é inverso de H(z) se: y[n] x[n] h [n] hi[n] x[n] g [ n ] h [ n ] * hi [ n ] [ n ] G ( z ) H ( z ). H i ( z ) 1 Logo: H i (z) 1 H (z) Pólos de H(z) são zeros de Hi(z) Zeros de H(z) são polos de Hi(z) 20 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Conclusões: Um sistema Estável Causal H(z) terá um sistema Inverso Hi(z) Estável e Causal se e somente se os pólos E zeros de H(z) estiverem no interior do circulo unitário. Chamados SISTEMAS DE FASE MÍNIMA 21 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.2.3. Resposta ao Impulso para Funções de Transferência Racionais H (z) Dado: H(z) racional: N (z) D(z) Podemos expandi-la em frações parciais em z-1 M N H (z) B r .z r N r 0 Ak 1 d k 1 .z k 1 p/ pólos simples e H(z) causal: M N h[ n ] r 0 N B r . [ n r ] n A k .d k .u [ n ] k 1 22 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Primeiro caso: Se existir pelo menos um dk com coeficiente Ak não nulo Teremos que h[n] terá duração infinita. Logo o sistema será do tipo IIR (Infinite Impulse Response) N h[ n ] n A k .d k .u [ n ] k 1 Isto é, se H(z) tiver pelo menos um pólo fora da origem (z=0) o sistema será IIR. N H (z) Ak 1 d k 1 .z k 1 23 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Segundo caso: Se todos os pólos da H(z) estiverem na origem, M H (z) bk .z k k 0 M Isto é, h[n] será na forma: h[ n ] b k . [ n k ] k 0 h[n] terá duração finita M. Logo o Sistema será do tipo FIR (Finite Impulse Response) Saída y[n] pode ser calculada como: M y[ n ] b k . x[ n k ] k 0 Convolução com os coeficientes da H(z) 24 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.3. Resposta em Frequência de funções de Transferências Racionais Se um sistema LTI estável tem uma função H(z) racional, Então sua resposta em frequência pode ser calculada como: M H (z) bk .z a k .z k 0 N k com z e j k k 0 M H ( ) b k .e k 0 N a k .e j k j k k 0 25 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Observações: H ( ) Re{ H ( )} j . Im{ H ( )} H ( ) .e j H ( ) Módulo: H ( ) Re{ H ( )} Im{ H ( )} 2 2 Módulo em dB: Diagrama de Bode H ( ) Fase: dB 20 log H ( ) Im{ H ( )} H ( ) arctan Re{ H ( )} Cuidar que geralmente a função arctan(x) retorna Apenas o valor principal, isto é, entre [-,], fica parecendo que a fase possui descontinuidades. 26 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.3.1. Resposta em Frequência de um Pólo e Zero Simples Revisão: Z1 Z2 Z 1 .e Z 2 .e Soma de Vetores: R V1 V 2 Subtração de Vetores R V1 V 2 j Z 1 j Z 2 Z1 .e j Z1 Z 2 Z2 R V1 V2 V1 R V2 27 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - Ex.1: H (z) UFPR z z 0 .5 Método Analítico: e H ( ) e Assim: H ( ) j j 0 .5 cos( ) j .sin ( ) cos( ) j .sin ( ) 0 . 5 1 cos( ) 0 . 5 2 sin ( ) 2 sin ( ) arctan H ( ) arctan cos( ) sin ( ) cos( ) 0 . 5 sin ( ) H ( ) arctan cos( ) 0 . 5 28 Matlab: Funções bodez.m e tf.m TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Magnitude 2 1.5 1 0.5 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Normalized Frequency (´ rad/sample) 1.6 1.8 2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Normalized Frequency (´ rad/sample) 1.6 1.8 2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Normalized Frequency (´ rad/sample) 1.6 1.8 2 Phase (degrees) 40 20 0 -20 Group delay (samples) -40 1 0.5 0 -0.5 29 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - Método Gráfico: H (z) V1 z z 0 .5 ze j UFPR V1 V 2 Z V1 Neste caso: -1 V2 R 0.5 1 V1 1 p / R varia R 0 .5 0 R 1 .5 30 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Fase: H ( ) Num Den Z V1 Neste caso: R Num p / Den Varia 0 0 -1 V2 0.5 1 0 31 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Ex.2: zr H (z) z Z R -1 -0.5 V1 V2 1 32 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Generalizando: H (z) Distâncias Distâncias H (z) ( Zeros dos Zeros dos Pólos ) ( Pólos ) 33 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - z 1 2 z 0 . 8 . z 0 . 64 2 Magnitude (dB) 20 Ex.3: H (z) 0 -20 -40 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Normalized Frequency (´ rad/sample) 1.6 1.8 2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Normalized Frequency (´ rad/sample) 1.6 1.8 2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Normalized Frequency (´ rad/sample) 1.6 1.8 2 0 -50 Group delay (samples) Z 1 0.2 50 -100 0 100 Phase (degrees) Zeros: -1 e 1 Polos: 0.8/3 60° -1 UFPR 6 4 2 0 -2 34 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Ex.5.10: IIR 3ª ordem 35 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.5. Sistemas Passa-tudo H (z) z 1 a 1 a.z * 1 a * z 1/ a * za 36 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.6. Sistemas de Fase Mínima 5.6.1. Qualquer função H(z) racional pode ser decomposta em: H ( z ) H min ( z ). H ap ( z ) Isto é, uma função fase mínima cascateada com um sistema all-pass para ajuste da fase. 5.6.2. Uso de filtros all-pass em compensação da resposta em frequência de sistemas fase não-mínima (sistema inverso é instável). Hd(z) H d ( z ) H d m in ( z ). H ap ( z ) Hc(z) H c (z) 1 H d m in ( z ) 37 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.7. Sistemas com Fase Linear Considere o sistema atraso ideal com Real, não necessariamente inteiro H id ( ) e Logo: j , H id ( ) 1 H id ( ) grd H id ( ) A transformada inversa é a resposta ao impulso: hid [ n ] sin n n , n 38 hid [ n ] sin n n TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR , n Se: =nd inteiro então voltamos a: hid [ n ] [ n n d ] Ex.: Passa-Baixas ideal com fase linear j e , c H lp ( ) 0, c hlp [ n ] sin c n n 39 TE-072 Processamento Digital de Sinais I Se é um inteiro nd , a resposta ao impulso é simétrica em n=nd - UFPR hlp [ 2 .n d n ] h lp [ n ] Porém, se 2 for um inteiro teremos simetria em relação à n= hlp [ 2 . n ] hlp [ n ] Caso contrário o filtro terá fase Linear porém h[n] não será simétrica 40 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.7.2. Fase Linear Generalizada: Condição suficiente para que um sistema tenha Fase linear: h [ 2 n ] h [ n ] h [ 2 n ] h [ n ] Onde 2 é um número inteiro. 41 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR 5.7.3. Sistemas c/ fase linear causais Se um sistema é causal: h[n]=0 n<0 Considerando também as condições anteriores p/ fase linear, Temos que h[n]=0 n>M Logo, o sistema é do tipo FIR com resposta ao Impulso com comprimento M+1 amostras h[ M n ] , h[ n ] 0 , outros E: H ( ) Ae ( ). e 0nM j M / 2 Ae() Função real, par e periódica 42 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR OU: h[ M n ] , h[ n ] 0 , outros E: H ( ) Ao ( ). e 0nM j ( M / 2 / 2 ) Ao() Função real, impar e periódica Lembrando: Estas são condições suficientes p/ ter sistemas com fase linear. Existem sistemas com H(z) não racional que possuem fase linear e não obedecem a estas condições. 43 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Ex.5.17: Tipo I h[ n ] h[ M n ] M par 44 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Ex.5.18: Tipo II h[ n ] h[ M n ] M ímpar 45 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Ex.5.19: Tipo III h[ n ] h[ M n ] M par 46 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Ex.5.20: Tipo IV h[ n ] h[ M n ] M ímpar 47 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Localização dos Zeros em sistemas FIR c/ Fase Linear Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Zeros: Sobre circulo unitário Fora do circulo unitário aos pares simétricos 48 TE-072 Processamento Digital de Sinais I - UFPR Exercícios: 1) Calcule a H(z) do sistema: y[ n ] 1 2 y [ n 1] x[ n ] 1 3 x[ n 1] 2) Desenhe o diagrama de pólos e zeros da H(z) e Classifique os sistemas em FIR ou IIR a n , 0 n M a ) h[ n ] 0 , outros b ) y [ n ] a . y [ n 1] x [ n ] 49