Você já escolheu sua linha teórica? Fatores determinantes no processo de escolha de uma abordagem psicológica Karine C. L. Pereira, Luiza Sionek, Mellany M. Nones. Orientadora: Alessandra Bianchi. PET Psicologia Introdução: O currículo atual do curso de Psicologia da UFPR explicita a complexidade epistemológica e heterogeneidade da Psicologia. Esta diversidade gera questionamentos aos estudantes: Devo escolher alguma linha teórica? Como e quando? Tendo isso em vista, a presente pesquisa teve o objetivo de conhecer alguns fatores acerca da escolha para os estudantes de Psicologia da UFPR e identificar aqueles que os influenciam ou os pressionam. Método: O instrumento foi um questionário organizado nos modelos A e B (para os que já haviam escolhido uma linha teórica e para aqueles que não haviam). A população foi os graduandos a partir do segundo ano; a amostra foi estratificada e contemplou 59% matriculados, 76,7% do sexo feminino, com idade entre 19 e 47 anos. Referência: JONSSON, M.F. Formação em Psicologia no Brasil: um estudo exploratório com currículos de Psicologia na cidade de Curitiba. 2011. 105 f. Dissertação (Mestrado) Departamento de Psicologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2011. Resultados: Os resultados indicaram que 62,4% fizeram escolha de uma linha teórica, desses, 40% a fizeram no segundo ano da graduação (sendo 17,3% Behaviorista, 16,3% Fenomenológico-Existencial, 14,9% Psicanálise e 9,4% SócioHistórica). Dos participantes que não haviam escolhido, 78,7% indicaram estar em processo de escolha. Apenas 5,9% não achavam essencial fazê-la durante a formação. Entre os fatores que influenciam na escolha, os estudantes ressaltaram a filosofia pessoal (96,5%), os livros (94,6%), as aulas (92,1%) e a experiência de vida (90,1%). Alguma Pressão (%) Conclusão: Comprovou-se que a escolha é considerada fundamental durante a formação e é fonte de preocupação para os estudantes. Poucos apontaram abordagens não contempladas no currículo e houve confusão entre linha teórica e área de atuação. O maior índice de escolha foi no 3º período, quando apenas as matérias de introdução foram cursadas e pouca base epistemológica e nenhuma prática foram ofertadas.