CIAPE – Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa em
Envelhecimento
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
PACINETE IDOSO PORTADOR DE
PARKINSON E AVC (ACIDENTE
VASCULAR CEREBRAL)
Prof: Emerson R. Oliveira
Espec. Gerontologia
QUEM É O ENFERMEIRO
É um grande agente de mudanças:
através das atividades da enfermagem
ele visa encontrar relações entre o
homem e o ambiente, no processo vital.
Visa incorporar novos conhecimentos e
processos instrucional para o encontrar
uma maneira de ação. O enfermeiro de
amanhã será diferente do de hoje e o de
hoje é diferente do de anos passados.
FUNÇÕES DO ENFERMEIRO
Específica
Assistir o ser humano
no atendimento de
suas necessidades
básicas e ensinar
o autocuidado.
Social
Interdependência e
Colaboração
Manter, promover
e recuperar a saúde.
Ensino, pesquisa
Administração
Responsabilidade
legal,
Participação na
Associação
de classe.
O QUE FAZ A ENFERMAGEM?
É a arte de assistir o ser humano no
atendimento de suas necessidades
básicas, de torna-lo independente
dessa assistência, quando possível,
pelo ensino do auto cuidado, de
recuperar, manter e promover a saúde
em colaborações com outros
profissionais.
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
São julgamento clínicos sobre a resposta do
individuo da família ou da comunidade aos
problemas de saúde/processos de vida
vigentes ou potenciais. Os diagnósticos de
enfermagem proporcionam a base para a
escolha de intervenções de enfermagem
que visam a obtenção de resultados pelos
quais o enfermeiro é responsável.
( Nanda, 1990)
PRESCRIÇÃO DE
ENFERMAGEM OU PLANO
DE CUIDADOS
É o roteiro diário, (ou aprazado) que
coordena a ação da equipe de
enfermagem nos cuidados adequados
aos atendimento das necessidades
básicas e específicas do ser humano.
PARKINSON
Síndrome que se manifesta
obrigatoriamente por tremor em
repouso, ou bradicinesia, sendo
acrescido pelo menos mais um dos
seguintes sinais clínicos:
•Rigidez muscular.
•Postura flexionada para frente.
•Alterações dos reflexos posturais.
•Bloqueio motor.
CLASSIFICAÇÃO
• Parkinsonismo Primário.
• Parkinsonismo Sintomático.
• Síndromes Parkinson-Plus.
• Doenças Heredodegenerativas.
ETIOPATOGENIA
• Causa permanece
desconhecida.
• Relacionada á morte de
neurônios dopamínicos.
• Predisposição genética.
• Envolvimento de fatores
ambientais (isolados a
parti do uso de heroína
sintética).
EPIDEMIOLOGIA
• A Doença de Parkinson
representa 80% dos casos de
Parkinsonismo.
• Acomete preferencialmente
pessoas com idade superior a
50 anos de idade.
• A incidência e a prevalência
aumentam com a idade;
aumenta 1,5% em pessoas
acima de 65 anos e 2,5%
acima de 85 anos de idade.
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM NA DOENÇA
DE PARKINSON
• Mobilidade física
prejudicada,
relacionada com a
bradicinesia e
rigidez muscular.
• Alteração da
nutrição, inferior
aos requisitos do
corpo, devido á
dificuldade de
engolir.
• Comunicação
verbal prejudicada
devido á fraqueza
dos músculos
ligados com a
produção da fala.
• Risco para lesão
relacionado a
perturbações , ao
andar instável, á
fraqueza e ou
descontrole de
movimentos.
• Retenção urinária
relacionada a déficits
sensório-motores.
• Possibilidade de
infecção
respiratória devido
a fraqueza dos
músculos do Tórax
(desobstrução
ineficaz de vias
aéreas).
• Tristeza crônica
(cliente e família),
relacionada á
natureza da doença e
a incerteza do
prognóstico.
• Incontinência
(específica),
relacionada ao mau
controle do esfíncter
e da bexiga
espásticas.
• Déficit no auto
cuidado,
relacionado á
cefaléia, espasmos
musculares,
paresias,
paralisias.
PRESCRIÇÃO DE
ENFERMAGEM
PLANO DE CUIDADOS
DOENÇA DE PARKINSON
• Ensinar o paciente a colocar os pés no
chão com os calcanhares primeiro ao
andar e aumentar o tamanho da passada.
• Ensinar o paciente a
balançar os braços
ao andar para
melhorar o equilíbrio.
• Facilitar a
comunicação não
verbal se for o caso
(cartazes com
principais frases do
dia - a - dia sendo o
paciente
alfabetizado).
• Orientar aspiração
de vias aéreas
quando necessário
(posições de
conforto e
drenagem).
• Cateterismo
vesical de alívio
após avaliação
criteriosa da
necessidade.
• Orientar o uso de
utensílhos
especialmente
concebidos para
facilitar seu manejo
(nutrição).
• Estimular o auto
cuidado de modo
gradativo
(higienização que
for possível).
• Orientar uso de
coletor urinário,
higienização
imediata após
diurese com
hidratação da pele.
ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL
É uma alteração
patológica
do tecido nervoso
central decorrente de
alterações
nos vasos sanguíneos.
CLASSIFICAÇÃO
• AVCH – Acidente
vascular cerebral
hemorrágico.
• AVCI – Acidenta
vascular cerebral
isquêmico.
PRINCIPAIS CAUSAS
• Alterações ateroscleróticas dos vasos
cerebrais.
• DM e HAS.
• Desidratação.
• Anemia.
SINAIS E SINTOMAS
Afasia.
Distúrbios visuais.
Hemiplegia
Alterações
sensoriais.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES
CLÍNICAS
Depende da região do cérebro e da área
cerebral atingida.
• Lesões e paralisias.
• Déficits de memória e deficiências
espaciais.
• Afasia
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
IDOSO PORTADOR DE AVC
• Desobstrução ineficiente das
vias respiratórias, devido á
diminuição do reflexo de tosse.
• Possibilidade de desidratação,
devido á incapacidade de
engolir.
• Alteração da nutrição, inferior
aos requisitados do corpo,
devido á incapacidade de
comer ou beber.
• Constipação intestinal
relacionado á
imobilização e as
alterações alimentares.
• Mobilidade prejudicada,
relacionada á paresia /
paralisia.
• Comunicação verbal ou
escrita prejudicada
relacionada aos déficits
motores e sensoriais.
• Risco de lesão de pele
relacionada à imobilidade
e alterações miccionais
(incontinências).
• Deficiência no autotratamento relacionado
aos déficits motores e
sensoriais.
• Deficiência sensórioperceptual relacionado a
perda ou
comprometimento visual.
PRESCRIÇÃO DE
ENFERMAGEM
IDOSO PORTADOR DE AVC
• Controlar e registrar
dados vitais,
controlando pulsos
femorais, poplíteos e
pediosos.
• Controlar a ingestão
hídrica e eliminações
(balanço hídrico).
• Aspirar vias aéreas se
for preciso com
tentativa de estimular a
tosse.
• Avaliar hidratação da
pele e mucosas
(hidratar pele e
hidratação VO se
preservado o reflexo
de deglutição).
• Colocar alimento
dentro do campo
visual do paciente e
prepará-lo.
• Colocar alimento do
lado não afetado da
boca do paciente
(colocar um espelho
em frente ao paciente
para que ele consiga
colocar o alimento de
maneira correta na
boca).
• Realizar
movimentação
passiva quando
indicado.
• Usar auxiliares de
comunicação tais
como pranchetas e
fotos, mostrando as
necessidades
básicas.
OBRIGADO!...
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