PARABÉNS!!!
a selva!!
E ao último ano de nossas vidas
Vestibular
Arte de (re)criar
textos
(E usar as palavras!)



Contato com um conjunto de experiências vividas pelo
homem sem que seja preciso vivê-las.
A Literatura é um instrumento de comunicação, pois transmite
os conhecimentos e a cultura de uma comunidade.
O texto literário nos permite identificar as marcas do momento
em que foi escrito.
As obras literárias nos ajudam a compreender nós mesmos, as
mudanças do comportamento do homem ao longo dos
séculos, e a partir dos exemplos, refletir sobre nós mesmos.

O texto literário apresenta:
Ficcionalidade: os textos não fazem, necessariamente, parte da
realidade.
 Função estética: o artista procura representar a realidade a partir
da sua visão.
 Plurissignificação: nos textos literários as palavras assumem
diferentes significados.
 Subjetividade: expressão pessoal de experiências, emoções e
sentimentos.


Poesia


Poema


Obra em versos (em que geralmente há poesia).
Existência concreta: versos e estrofes.
Verso


Caráter do que emociona, toca a sensibilidade.
Sugerir emoções por meio de uma linguagem.
Obra em verso com características poéticas.
Reunião de palavras ritmadas, rimadas ou com
certa melodia. Linha de um poema. Linhas
fragmentadas ou descontinuas (estrofes)
Prosa

Forma de dizer ou de escrever sem sujeição a
medida certa ou acentuação determinada. Sem
ser em verso(um texto escrito em linhas e
parágrafos)
Poema é o texto, falado ou escrito.
Poesia é o gênero literário.
AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER


INTRODUÇÃO À
MACROECONOMIA
Introdução à Macroeconomia
diz respeito ao estudo dos
principais fundamentos da
política macroeconômica, bem
como seus objetivos e os
recursos utilizados para
alcançá-los. Este estudo
esclarece as principais dúvidas
a respeito da macroeconomia,
através de uma análise
simplificada de sua estrutura,
dando ênfase a questões de
curto prazo, relacionadas com
o nível de atividade, de
emprego e de preços.
TEXTO CIENTÍFICO
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de
Camões
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se
perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões
Impossível compor um poema a essa altura da evolução da humanidade.
Impossível escrever um poema - uma linha que seja - de verdadeira poesia.
O último trovador morreu em 1914.
Tinha um nome de que ninguém se lembra mais.
Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais
simples.
Se quer fumar um charuto aperte um botão.
Paletós abotoam-se por eletricidade.
Amor se faz pelo sem-fio.
Não precisa estômago para digestão.
Um sábio declarou a O Jornal que ainda falta
muito para atingirmos um nível razoável de
cultura. Mas até lá, felizmente, estarei morto.
Os homens não melhoram
e matam-se como percevejos.
Os percevejos heróicos renascem.
Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.
E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio.
(Desconfio que escrevi um poema.)
Carlos Drummond de Andrade
Uma noite destas, vindo da cidade para o
Engenho Novo, encontrei num trem da Central um rapaz
aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu.
Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou da
lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A
viagem era curta, e os versos pode ser que não fossem
inteiramente maus. Sucedeu, porém, que, como eu
estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes;
tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e
metesse os versos no bolso.
- Continue, disse eu acordando.
- Já acabei, murmurou ele.
- São muito bonitos.
Vi-lhe fazer um gesto para tirá-los outra vez do
bolso, mas não passou do gesto; estava amuado. No
dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e
acabou alcunhando-me Dom Casmurro.
Dom Casmurro – Machado de Assis
Gênero
Dramático
Gênero Épico
Gênero Lírico
 Textos
que foram escritos para serem
encenados em forma de peça de teatro.
São transformados em roteiro.
O
gênero dramático expõe o conflito dos
homens e seu mundo, as manifestações
da miséria humana.
 Apresenta
um narrador.
 Relato de um enredo

Imaginário ou não.
 Situado
em tempo e lugar determinados.
 Apresenta um ou mais personagens.
 Pode se classificar as obras narrativas:

Quanto à estrutura, ao conteúdo e à extensão.


São elas: romances, contos, novelas, poemas épicos
(epopéia), crônicas, fábulas e ensaios.
Quanto à temática:

Podem ser histórias policiais, de amor, de ficção e etc.

As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram.
.....
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte
Canto I
Os Lusiadas – Camões


Na maioria das vezes expresso pela poesia. (nem toda
poesia pertence ao gênero lírico).
Preocupa-se com o mundo interior de quem escreve
o poema,




O que é fundamental em um poema é o trabalho
com as palavras, que dá margem à compreensão da
emoção, dos pensamentos, sentimentos do eu-lírico e,
muitas vezes, levam à reflexão.
Papel importante manter viva a experiência histórica
da humanidade e registrar os preceitos das épocas
que vão se transformando.
Poesia moderna


O eu-lírico (sujeito lírico, voz lírica ou voz poética)
Criticas à realidade social em que ela está inserida.
As obras líricas tendem a ser breves e a acentuar o
ritmo e a musicalidade da linguagem.
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0. AULA INTRODUTÓRIA Nathália.