Quais os tipos de arte?
O que é arte?
 Representação do belo.
 Recriação de uma linguagem.
 Provocação, espaço de
reflexão e de interrogação.
 Reflexo do artista
 Expressão de sua época, de
sua cultura.
Linguagem verbal ou não?
Proibido
brincar de
lutinha
com o
elefante
NÃO SIRVA SEU
FILHO COMO
ALIMENTO
PARA A
MARMOTA
MUTANTE
Proibido
correr ao
roubar o
atum
Gêneros literários
ÉPICO
Gêneros literários
 Narrador
 Enredo
 Tempo
 Espaço
 Personagens
 Romances, contos, novelas, epopeias, fabulas...
 Histórias policiais, de amor, de ficção...
ÉPICO
Gêneros literários
Meu sonho
Eu
Cavaleiro das almas escuras,
Onde vais pelas trevas impuras
Com a espada sanguenta na mão?
Por que brilham teus olhos ardentes
E gemidos nos lábios frementes
Vertem fogo do teu coração?
LÍRICO
Cavaleiro, quem és? O remorso?
Do corcel te debruças no dorso...
E galopas no vale através...
Oh! da estrada acordando as poeiras
Não escuta gritar as caveiras
E morder-te o fantasma nos pés? [...]
Recursos
 Ritmo
 Sílabas métricas ou poéticas
 Estrofes
 Metrificação
 Rimas
LÍRICO
Comtemplo
o menor
lado mudo
Redondilha
–5
Dístico
–
2
Oh/ que/ sau/ da/ des/ que/ te/ nho
Que
uma brisa
me estremece
Redondilha
maior
–7
Terceto
–
3
cavaLEIro
das
ARmas
esCUras
Da au/ ro/ ra/ da/ mi/ nha/ vi/ da,
Não
sei se penso
em tudo
Decassílabos
–
10
Quadra
– 4 cia/
onde
pelas
TREvas
imPUras
Da/VAIS
mi/ nha
in/fân/
que/ ri/ da
Ou
se tudo me esqueece
Dodecassílabo
- na
12 MÃO?
Quintilha
–
5
...
com
a
esPAda
sanGUENta
Que os/ a/ nos/ não/ tra/ zem/ mais/ !
Fernando Pessoa, Obra poética
Gêneros literários
DRAMÁTICO
E qual é a diferença???
 Poema... Prosa... Poesia...
 Poema

Obra em versos (em que geralmente há poesia). Existência concreta:
versos e estrofes.
 Prosa

Forma de dizer ou de escrever sem sujeição a medida certa ou
acentuação determinada. Sem ser em verso(um texto escrito em
linhas e parágrafos)
 Poesia

Caráter do que emociona, toca a sensibilidade. Sugerir emoções por
meio de uma linguagem. Obra em verso com características poéticas.
Poesia

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA

Introdução à Macroeconomia diz
respeito ao estudo dos principais
fundamentos da política
macroeconômica, bem como seus
objetivos e os recursos utilizados para
alcançá-los. Este estudo esclarece as
principais dúvidas a respeito da
macroeconomia, através de uma análise
simplificada de sua estrutura, dando
ênfase a questões de curto prazo,
relacionadas com o nível de atividade, de
emprego e de preços.
TEXTO CIENTÍFICO
AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões
Prosa
Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo,
encontrei num trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço
de vista e de chapéu. Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou
da lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A viagem era curta,
e os versos pode ser que não fossem inteiramente maus. Sucedeu, porém,
que, como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto
bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.
- Continue, disse eu acordando.
- Já acabei, murmurou ele.
- São muito bonitos.
Vi-lhe fazer um gesto para tirá-los outra vez do bolso, mas não
passou do gesto; estava amuado. No dia seguinte entrou a dizer de mim
nomes feios, e acabou alcunhando-me Dom Casmurro.
Dom Casmurro – Machado de Assis
Poema
Impossível compor um poema a essa altura da evolução da humanidade.
Impossível escrever um poema - uma linha que seja - de verdadeira poesia.
O último trovador morreu em 1914.
Tinha um nome de que ninguém se lembra mais.
Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples.
Se quer fumar um charuto aperte um botão.
Paletós abotoam-se por eletricidade.
Amor se faz pelo sem-fio.
Não precisa estômago para digestão.
Um sábio declarou a O Jornal que ainda falta
muito para atingirmos um nível razoável de
cultura. Mas até lá, felizmente, estarei morto.
Os homens não melhoram
e matam-se como percevejos.
Os percevejos heróicos renascem.
Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.
E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio.
(Desconfio que escrevi um poema.)
Carlos Drummond de Andrade
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Arte, literatura e seus agentes