Acadêmicos: Lidiane Herdt Mariana Medeiros Patrick Zabot Raquel Mayer Rúbia Miranda Lipídeos São biomoléculas insolúveis em água, e solúveis em solventes orgânicos e que, por hidrólise, fornecem ácidos graxos e glicerol. Desempenham várias funções no organismo, entre elas: Reserva de Energia Combustível Celular Componente Estrutural das Membranas Biológicas Isolamento e proteção de órgãos A maioria dos lipídios é derivada ou possui na sua estrutura, ÁCIDOS GRAXOS. São ácidos orgânicos, a maioria de cadeia alquil longa, com mais de 12 carbonos. Esta cadeia alquil pode ser saturada ou insaturada. Ácidos Graxos Saturados: Não possuem duplas ligações. São geralmente sólidos à temperatura ambiente. Gorduras de origem animal são geralmente ricas em ácidos graxos saturados Ácidos Graxos Insaturados: Possuem uma ou mais duplas ligações, são mono ou poliinsaturados. São geralmente líquidos à temperatura ambiente. A dupla ligação, quando ocorre em um AG natural, é sempre do tipo "cis". Os óleos de origem vegetal são ricos em AG insaturados. Quando existem mais de uma dupla ligação, estas são sempre separadas por pelo menos 3 carbonos, nunca são adjacentes nem conjugadas. DIGESTÃO E ABSORÇÃO DOS LIPÍDIOS Os lipídeos ingeridos são constituídos principalmente por triacilgliceróis (90% do total) e, em menor grau, glicerofosfolipídeos, colesterol, ésteres de colesteril e ácidos graxos livres. No trato gastrointestinal, os lipídeos são emulsificados, digeridos por enzimas hidrolíticas e absorvidos pelas células da mucosa intestinal. Em razão da pouca solubilidade em meio aquoso, os lipídeos se agregam em grandes complexos dificultando a hidrólise enzimática e a absorção intestinal. Esses obstáculos são contornados pelo emprego de agentes emulsificantes que aumentam a interface lipídio-água permitindo a ação das enzimas intestinais hidrossolúveis, também como a “solubilização” dos produtos de hidrólise. Os lipídeos da dieta são emulsificados no duodeno pela ação detergente dos sais biliares. Os sais biliares são moléculas anfipáticas sintetizadas pelo fígado a partir do colesterol e temporariamente armazenados na vesícula biliar e liberados no intestino delgado após a ingestão de gorduras. Muitos ácidos graxos são empregados pelo fígado e células musculares, especialmente no músculo cardíaco, que prefere utilizar ácidos graxos mesmo quando houver disponibilidade de carboidratos. RESUMO ABSORÇÃO DOS LIPÍDIOS Sais biliares fazem emulsificação da gordura; Lípase pancreática quebra triglicerídeos diglicerídeos e ácidos graxos livres; em Diglicerídeos sofrem hidrolise originando, ácidos graxos e glicerol; Absorvidos na mucosa intestinal. DIGESTÃO DOS LIPÍDEOS BOCA - Lipase lingual – pouca ação ESTÔMAGO - lipase gástrica – inibida pelo pH ácido DUODENO –sais biliares + ação das lipases pancreática e intestinal – inicia a digestão CONTROLADA POR SISTEMA HORMONAL CONTROLE HORMONAL DA DIGESTÃO DE LIPÍDIOS Jejuno e duodeno: secretam colecistocinina (CCK) • contração da vesícula biliar • liberação de enzimas pancreáticas • motilidade gástrica Células Intestinais: secretam SECRETINA Promove a liberação pancreática e hepática de bicarbonato no intestino LIPOPROTEÍNAS São macromoléculas sintetizados no fígado e intestino delgado, que transportam colesterol e triglicerídeos na corrente sangüínea: Classificação: Quilomícrons Lipoproteínas de Alta Densidade – HDL Lipoproteínas de Baixa Densidade - LDL Lipoproteínas de Muito Baixa Densidade - VLDL Para serem transportados no sangue, os lipídeos devem combinar-se com compostos solúveis em água, como fosfolipídeos e proteínas. FUNÇÕES DAS LIPOPROTEÍNAS Quilomícron = transportadora de triglicerídeo exógeno no sangue; VLDL = transporta triglicerídeo endógeno LDL = principal transportadora de colesterol; níveis aumentados no sangue aumentam o risco de infarto agudo do miocárdio HDL = retira colesterol do sangue; níveis aumentados associados a diminuição do risco de infarto agudo do miocárdio. TRANSPORTE DE LIPÍDIOS Os VLDL levam triglicerídeos do fígado para tecidos, com absorção de triglicérides a VLDL aumenta densidade ate chegar a LDL; HDL troca colesterol por triglicérides com os tecidos e volta para o fígado; Também recolhe colesterol dos quilomicrons; O excesso de colesterol que foi recolhido é excretado na forma de sais biliares. DEGRADAÇÃO DE COLESTEROL A estrutura do colesterol não pode ser metabolizada a CO2 e H2O, O anel esterol intacto pode ser eliminado: pela conversão em ácidos biliares, podem ser reabsorvidos e reutilizados, ou excretados: pela secreção do colesterol na bile, transporta-o ao intestino para eliminação – parte do colesterol é modificada por bactérias intestinais antes da excreção; O colesterol da dieta pode ser absorvido no intestino, fazendo parte dos quilomícrons. REFERÊNCIAS http://pt.scribd.com/doc/24601356/Metabolismo-dos-lipideos-cap-10 http://bio-quimica.blogspot.com.br/2008/10/aula-estcio-metabolismo.html NOGUEIRA LIMA, Raquel Da Silveira, Uma Visão Objetiva e Acadêmica: Caminhando Pela Bioquímica – Fortaleza, 2000. OBRIGADA PELA ATENÇÃO!