GRUPOS Administração Gestão Pública Finanças Planejamento Planejamento Participantes atuais do Grupo PLANEJAMENTO CELSO MALHANI DE SOUZA CÉSAR BRASIL RIEN GABRIELA DE OLIVEIRA JOÃO DE DEUS FIGUEIREDO JOÃO INÁCIO CARDOZO DOS SANTOS SÉRGIO LUIZ MACHADO Plano de Governo Planejamento Plurianual PPA Planejamento Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO Lei do Orçamento Anual - LOA PLANO DE GOVERNO - Para disciplinar e orientar a elaboração do Plano de Governo, o Ministério do Orçamento e Gestão editou a Portaria nº 42/1999, cujo art. 3º define que os programas de governo serão estabe-lecidos com a função de atendimento a problemas ou a deman-das da comunidade local. Os programas e ações de governo (projetos, atividades e operações especiais) devem ser originários do PPA e são definidos de acordo com a Portaria MOG nº 42/1999. Contudo, a concretização de um programa de governo só se dá com a efetivação das ações de governo. É por isso que a codificação e a estrutura dos programas deve ser editada por ato local: a LOA - Lei do Orçamento Anual do município. - É através do orçamento que se executam os objetivos e metas que compõem o Plano de Governo, sobre o qual o Poder Legislativo fará seu julgamento político. PLANO DE GOVERNO Indica-se desenvolver histórico do município, considerando no mínimo: -Extensão territorial; número de habitantes; -Vocação econômica do município. -História de desenvolvimento econômico; -Estratégia de desenvolvimento sustentável pretendida e possível de trabalhar; -Desenvolver a idéia de Inclusão Social; -Índices de desenvolvimento sócio-cultural; -Índice de Desenvolvimento Humano - IDH e outros; -Verificar Indicadores de atendimento a saúde e percentual financeiro aplicado; -Comparar com dispositivos da CF, da Lei Orgânica e outros dispositivos legais; -Considerar outros itens relevantes também ao marketing político: -Ex: Política de distribuição de renda – -Estudo histórico do surgimento e desenvolvimento do município. -Reflexão acerca das idéias trazidas para crescimento municipal. -Fazer a pergunta: "De onde vem e para onde quer ir"; PLANO DE GOVERNO -Feito o diagnóstico, e com foco nas Diretrizes do Partido, poderá ser iniciada a fase da seleção das metas que o candidato “poderá vender" aos eleitores. -Neste momento voltam-se as atenções para as grandes linhas de atuação que se pretende explorar no Plano de Governo. -Essas linhas vão se transformar em programas de governo. -Nesta etapa serão selecionados os eixos que merecerão maior ou menor atenção. -Será moradia popular? -Segurança? -Saúde?... PLANO DE GOVERNO Eixos de atuação distintos: Desenvolvimento Social: – Educação; – Emprego e Renda; – Segurança; – Assistência Social e – Saúde. Desenvolvimento Sustentável: – Econômico e – Ambiental. Gestão Pública: – Administração; – Finanças e - Planejamento PLANO DE GOVERNO -Cada Grupo responsável por um “Eixo de Atuação” elaborará, em conseqüência de demanda localizada, uma proposta de trabalho adaptada à cada comunidade; -Para o eixo de PLANEJAMENTO, as informações dos demais eixos preencherão os espaços adequados nas diversas etapas do planejamento; -Então, inicialmente os eixos de atuação retro enumerados, na proposta de PLANO DE GOVERNO e NO PLANEJAMENTO PLURIANUAL são “caixinhas quase vazias”, dotadas apenas de diretrizes macro. -O eixo de PLANEJAMENTO efetua sua obra suprindo de estrutura para a montagem do PG e do PPA somente a partir dos dados e indicações que lhes forem encaminhadas pelos Grupos de Trabalhos. -Alguns questionamentos dirigidos poderão ser encaminhados a estes GRUPOS como meio de se obter um resultado sistêmico minimamente padronizado. PLANO DE GOVERNO Questionamentos a serem considerados. Desenvolvimento Sustentável: -O município pode interferir positivamente no desenvolvimento produtivo urbano e rural? -Verificação da existência de problemas de divisão de terras no município? -Há possibilidade do desenvolvimento de pólos tecnológicos no município, ou seja, mudança de perfil econômico ou inserção destes no modelo atual? -Como o município está pensando e se organizando para os anos de 2008; 2012 ...? -Como o Município está enfrentado as questões do Meio-Ambiente? -Existe preocupação com o zoneamento produtivo rural? -Existe Plano Diretor para o Município? -É necessário um Plano Diretor? PLANO DE GOVERNO -Redução da Exclusão Social: - Atuar no planejamento de curto e longo prazo. -Elaboração e realização de programas que facilitem a “Geração de Emprego e Renda”; -Programa de apoio às empresas existentes para que estas prospere e invista em -ampliação de seus negócios; - Apoio necessário a Implantação de novas empresas no município; -Estimular a exploração do turismo ecológico, empresarial ... - Criação de meio de -divulgação institucional do município, como Feira ou Festival Nacional de (alguma -oisa que o município é vocacionado); - Atuar na melhoria das condições de vida dos menos favorecidos no tocante a: - Moradia; - Saúde; - Segurança e - Educação e Cultura, PLANO DE GOVERNO Meio Ambiente e Saneamento: -Melhorar a questão do lixo urbano no que diz respeito a: -Reciclagem; -Destinação do lixo não reciclável; -Criar programa de Educação Ambiental: -Recuperação de rios; -Cuidados com o ar atmosférico; -Desmatamento, e erosão do solo; -Cuidados com aplicação de produtos químicos no meio rural PLANO DE GOVERNO Gestão Pública: -Os procedimentos rotineiros do Município atendem princípios -Constitucionais de Administração Pública ? -O Município está atendendo a Lei de Responsabilidade Fiscal? -Como está a realização das Licitações do Município? -Está sendo atendida a Lei 8666/93 regularmente? -Como relação aos apontamentos do Tribunal de Contas do Estado, como o município está se comportando? -Existem apontamentos relevantes que indiquem a prática reiterada de fraudes ou desmandos? PLANO DE GOVERNO -Essas escolhas irão variar, de município para município. -Dependerão das demandas de seus habitantes. -Conhecendo a realidade e as demandas possíveis de serem realizadas do “Seu” Município, o futuro administrador (candidato) definirá onde irá atuar em busca de uma melhor qualidade de vida a seus eleitores e a população em geral do Município. PLANO DE GOVERNO DEFINIÇÕES ESTRATÉGICAS: METAS E PRIORIDADES Estratégias para a Ação da Prefeitura o Município que se tem e o Município que se quer: situação atual e potencialidades; papel da Prefeitura na mudança; o que a Prefeitura quer fazer e o que a Prefeitura pode fazer: crescimento de despesas permanentes x receitas permanentes; definições estratégicas; especificação de metas e prioridades. PLANO DE GOVERNO - Gestão Pública: Agregar novas práticas: -Gestão Democrática: -Governar junto com Conselhos de Bairros; -Gestão Integrada com as diversas regiões do município; ... -Qualificação do Serviço Público apresentado à sociedade do município; -Modernização da Administração e dos Equipamentos do Executivo Municipal, (Administração Profissionalizada); -Investir no aumento de receita do município, utilizando a legislação tributária existente, do tipo: -Atuar em parceria com a Secretaria da Fazenda Estadual na cobrança do ICMS e outros impostos que o município tem participação; -Ampliar a fiscalização dos impostos de competência do município, como por exemplo,eliminação, no que for possível, a sonegação de IPTU; -Qualificar a despesa pública com o intuito de melhorar o serviço público; -Fazer projetos que possam participar de concursos existentes como “Prêmio de -Gestão Pública”; FONTES DE FINANCIAMENTO DOS PROGRAMAS DE GOVERNO De posse das informações históricas, estatísticas e econômico potenciais, obtidas através de pesquisas em todos os meios, especialmente sítios de internet e associações de empresários e/ ou sindicatos da região, o candidato poderá definir as Fontes de Financiamento do Programa de Governo para que possa se comprometer com os eleitores. PPA – PLANEJAMENTO PLURIANUAL -O PPA contém os objetivos e metas previstos para 4 exercícios da gestão pública . LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - A LDO contém todas as metas e prioridades para o ano seguinte, traduzidos para a linguagem orçamentária como projetos e atividades. LOA – LEI DO ORÇAMENTO ANUAL A função da LOA é permitir a realização anual dos programas mediante a alocação de recursos para as ações orçamentárias (projetos, atividades e operações especiais). Orientação Sobre Conteúdo e Forma da LOA Lei 4320/64 - art. 22; demonstrativos específicos, a critério do Município; novos conteúdos da LRF - art 5º. A ligação entre o PPA, a LDO e a LOA é necessariamente feita pelo PLANO DE GOVERNO, é ele que dá harmonia a estas peças previstas no artigo 165 da CF que de forma interrrelacionada, em conjunto formam o ORÇAMENTO. PPA 2009/20 12 PPA x LDO x LOA 2012 2011 2010 LDO 2009 2012 2011 2010 LOA 2009 PPA x LDO x LOA Anexo de Metas Fiscais Definição de Estratégias - Metas e Prioridades Metas Fiscais Estrutura e Organização dos Orçamentos Evolução do Patrimônio Líquido Diretrizes para Elaboração e Execução de Orçamentos Dívida Pública Regime Próprio de Previdência Renúncia de Receitas e Expansão de Despesas Continuadas Despesas com Pessoal e Encargos Sociais Anexo de Riscos Fiscais Alterações na Legislação Tributária Considerações Finais ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS •- IPTU, ITBI, ISS, IRPF, IRPJ, ITR(50%), cota parte do ICMS, IPVA (50%), IPI sobre exportações (25%), •- Taxa de Coleta de Lixo e Limpeza Urbana, Taxa de Licença de Estabelecimento, Taxa de Autorização de Publicidade, Taxa de Ocupação de Solo, Taxa de Obras em Áreas Parti-culares, Taxa de Iluminação Pública, Taxa de Expediente, Taxa de Resíduos Sólidos, •- Contribuições de Melhoria, •- Multas de Trânsito, •- Juros de mora de tributos e •- Dívida Ativa Tributária. POLÍTICA FISCAL •A política fiscal é definida a partir do equilíbrio entre necessidades e fontes de financiamento. O controle das finanças municipais deve se concentrar no controle das despesas. •O esforço fiscal supõe: •a) a readequação das condições do Programa de Ajuste Fiscal; •b) a manutenção das condições e dos cronogramas pactua-dos com organismos multilaterais dos financiamentos ex-ternos; •c) a mínima contratação de novos financiamentos, devido à tendência de elevação do comprometimento da capacida-de de pagamento de dívidas nos anos subseqüentes; • d) incentivos para redução da evasão e da sonegação. CONTROLE FINANCEIRO Para se atingir e manter o equilíbrio das contas públicas, o primeiro passo é buscar o equilíbrio entre as receitas e despesas em cada exercício financeiro. A LRF prevê: “Art. 4º A lei de diretrizes orça-mentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e: I – disporá também sobre: a) equilíbrio entre receitas e despesas.” O equilíbrio de que trata o dispositivo legal acima citado refere-se ao equilíbrio entre as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas, não apenas no exercício vigente, mas também nos exercícios se-guintes. Já o equilíbrio orçamentário não é necessariamente a previsão de receita igual à fixação da despesa para um exercício financeiro. O equilíbrio orçamentário deve ser analisado sob a ótica de o montante da receita prevista na LOA mais o recurso financeiro disponível no início do exercício serem suficientes para cobrir os gastos fixados para o período. RECURSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS •Os elementos restritivos mencionados – a sistemá-tica de gestão orçamentária e financeira, o desequilí-brio entre necessidades e fontes de financiamento e as poucas fontes alternativas de financiamento de programas – contribuem para restringir os investi-mentos e a realização de novos programas. •As outras fontes de financiamento, além das orçamentárias, contribuem para reduzir as pressões e demandas pela utilização de recursos orçamentários. •A busca de formas alternativas de financiamento dos programas poderá indicar novas formas de atuação do município no atendimento às demandas da comu-nidade. FIM