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2004 Resultados e Expectativas
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Introdução
Introdução
1. – Os sinais de crescimento econômico passam a ter características mais definitivas. Há evidências de
incremento do nível de investimentos (internos e externos)
2. – Ainda se recomenda uma dose de cautela nas ações.
3. – A difícil costura política: A necessidade das reformas, principalmente a previdenciária (ambiente Macro).
Este problema parece se perpetuar
4. - Fragilidades: setor externo com juros americanos e petróleo. Interno: ambiente microeconômico (regulação)
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Atividade Econômica
Crescimento econômico restabelecido
Crescimento do PIB -0.2% em 2003
Crescimento do PIB esperado de cerca de 4% em 2004
Dependência do setor externo sendo reduzida com exportações em alta e conta corrente superavitária
substituição de importações ajudam novas linhas de comércio criadas taxa de câmbio adequada para
operações comerciais
Setor externo ainda colabora com o dinamismo da economia
Mercado interno mostra ganho de vigor também em 2004
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Gráfico – Atividade Econômica
Variação Anual do PIB
Crescimento do PIB (%)
5
4,4
4
4
3
2
1,4
1,5
1
-0,3
0
-1
2000
2001
2002
2003
2004
Fonte: IBGE
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2. Emprego
Taxa de Desemprego (%) - Brasil
Desemprego - IBGE
14,0
13,0
11,4%
12,0
11,0
10,0
9,0
ai
/0
2
ju
l/ 0
2
se
t/0
2
no
v/
02
ja
n/
03
m
ar
/0
3
m
ai
/0
3
ju
l/ 0
3
se
t/0
3
no
v/
03
ja
n/
04
m
ar
/0
4
m
ai
/0
4
ju
l/ 0
4
m
m
ar
/0
2
8,0
Fonte: IBGE
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Gráfico – Produção Industrial
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Indústria IBGE
110
105
2000
100
2001
95
2002
2003
90
2004
85
80
Jan
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fev Mar Abr Mai Jun
Jul
Ago Set Out Nov Dez
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Gráfico Vendas no varejo
2002
Varejo IBGE
2003
2004
150,00
140,00
130,00
120,00
110,00
100,00
90,00
80,00
Jan
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Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
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Set
Out
Nov
Dez
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3. Inflação
Efeitos internos da situação externa
Inflação controlada a um elevado custo social até o momento todavia há aparente relaxamento da
política monetária. O BC parece aceitar uma inflação próxima de 2 dígitos neste ano (8%)
Depreciação cambial - não ocorre no momento e era a natureza principal dos impactos sobre a inflação
Problema dos preços administrados deve se reduzir em 2004
IPAs pressionando custos e preços ao consumidor
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Gráfico – Inflação IPCA
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IPCA 12 Meses
20,00
15,00
10,00
5,00
Ja
n/
02
Ma
r/0
2
Ma
i/0
2
Ju
l/0
2
Se
t/0
2
No
v/
02
Ja
n/
03
Ma
r/0
3
Ma
i/0
3
Ju
l/0
3
Se
t/0
3
No
v/
03
Ja
n/
04
Ma
r/0
4
Ma
i/0
4
Ju
l/0
4
0,00
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4. – Setor Público
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Evolução da dívida pública (%)
Dívida Pública em % do PIB
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
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Jan/04
Jan/03
Jan/02
Jan/01
Jan/00
Jan/99
Jan/98
Jan/97
Jan/96
Jan/95
Jan/94
0,00
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5. – Setor Externo
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Setor externo ajustado
Condições internacionais:
a.
Apesar dos reduzidos dos investimentos multinacionais até o momento, já há incremento
verificado nos números de junho.
b.
Financiamento direto tem espaço para crescer, mas certamente virão após os
investimentos nacionais.
c.
Queda do risco Brasil compensou a falta de investimento direto externo no 1º semestre.
Obs.: condições internacionais e câmbio ajudaram
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5.1 – Setor Externo
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Incertezas e inseguranças internacionais
Redução do fluxo financeiro
Anda faltam regras claras para FDI. Esta é a dúvida restante para 2005: o ambiente micro.
Nível de recuperação da economia americana melhor do que o esperado e a liquidez internacional
permanece muito elevada. Mesmo com provável elevação das taxas americanas de juros não deve
haver problemas em financiar e rolar as dívidas do Brasil.
A política internacional do governo Bush ainda é foco de preocupação pelos antagonismos criados
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5.2 – Setor Externo
Consequências
Cautela dos investidores internacionais
Liquidez elevada, porém cautela muito grande dos investidores internacionais. Para o Brasil o
crescimento econômico deve compensar o excessivo risco no segundo semestre.
Emergentes representam risco, principalmente regulatório (ambiente micro) e este deverá ser o
foco das ações de política econômica.
Fluxo financeiro direto encolheu para países emergentes no primeiro semestre de 2004. Uma
parte pode ser recuperada no segundo semestre.
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5.3 – Setor Externo
Risco Brasil
Fatores estruturais
O risco Brasil foi reduzido em 2003 e acabou por se estabilizar entre os 500
e 600 pontos.
Para se reduzir ainda mais precisaríamos de uma nova rodada de boas
novidades, principalmente no que tange ao direito de propriedade e na
continuidade de reformas de base. Não ocorrerá no curto prazo.
O risco ainda acima de outros emergentes se deve:
• Moratórias anteriores
• Elevado déficit público e dívida pública
• Ainda elevada dependência externa
• Ainda faltam reformas essenciais
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Gráfico – Balança Comercial
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Saldo da Balança Comercial
Balança Comercial
EX Ac 12 meses
IM Ac 12 meses
Saldo Ac 12 meses
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
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(20.000)
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Jan/96
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Jan/00
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Jan/02
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Gráfico - Setor Externo
Redução dos investimentos multinacionais
Investimentos Diretos Estrangeiros no Brasil (Set-96-Set-2003)
Investimentos estrangeiros diretos
(% PIB)
6,00%
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
1996
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1997
1998
1999
2000
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2001
2002
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Gráfico – Risco Brasil
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Risco Brasil
2500
2000
1500
1000
500
Ja
n/
0
Ab 0
r/0
0
Ju
l/0
O 0
ut
/0
Ja 0
n/
0
Ab 1
r/0
1
Ju
l/0
O 1
ut
/0
Ja 1
n/
0
Ab 2
r/0
2
Ju
l/0
O 2
ut
/0
Ja 2
n/
0
Ab 3
r/0
3
Ju
l/0
O 3
ut
/0
Ja 3
n/
0
Ab 4
r/0
4
Ju
l/0
4
0
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Perspectivas - 2004
Perspectivas 2004
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6. - Perspectivas
Principal preocupação deve ser o crescimento e emprego

O país pode crescer cerca de 4% neste ano e entre 3% e 4% em 2005
Em parte o crescimento vem da utilização da capacidade ociosa, em parte produtividade e uma
outra parcela com o real incremento nas contratações


Taxa de desemprego IBGE pode terminar o ano próxima aos 10% (hoje está em 11%).
Juros básicos (SELIC) não devem ficar abaixo de 16,5% e na ponta do consumidor deve se
estabilizar no atual patamar

O volume de crédito cresceu cerca de 15% no primeiro semestre e pode crescer um pouco ainda
no segundo.

O setor externo (bom resultado das exportações líquidas) continua a contribuir com o dinamismo
econômico do país.

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6.1 - Perspectivas
Nível de Atividade
Exportações por volta de US$ 88 bi
Importações US$ 57 bi
Demanda por bens e serviços crescendo recomposição parcial de salários desemprego
muito alto, mas em queda crédito crescente Inflação no patamar de 8% em 2004
Investimentos Produtivos ainda reduzidos, mas crescendo
Agricultura com boa safra e bons preços. Além disso o país deve vencer importantes
batalhas comerciais na OMC, como já aconteceu com açúcar e algodão.
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6.2 – Perspectivas
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Desafios
Persistência na manutenção do bom andamento dos fundamentos da economia, principalmente
política fiscal e monetária
Após o ajuste fiscal e monetário, ajuste micro esperado
Reformas ainda pendentes tanto macro como micro
Ambiente regulatório essencial para garantir crescimento
além de 2004.
Cenário externo menos favorável a partir do segundo semestre de 2004, mas não há previsão de
grandes sobressaltos.
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7. – Riscos e Desafios
Riscos
Real crescimento americano e japonês abaixo do esperado
Juros internacionais vão subir
guerra comercial mais acirrada com EUA e Europa (importância da OMC)
Inflação acima da meta e o custo de trazer os IPCs para dentro da meta é muito elevado
Desemprego X eleições municipais
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Gráfico – Risco Brasil