JORNAL DO SINTÁXI - Outubro de 2011 - www.sintaxi.com.br 6 - SINDICAL Colega taxista: fique atento para não ser enganado por falsos representantes A diretoria do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), único e legítimo representante de todos os taxistas da capital gaúcha, apresentou diversas sugestões para as novas regras a serem implantadas no modal táxi. Cópias do documento, elaborado com a orientação da assessoria jurídica do Sintáxi, foram entregues aos representantes do Ministério Público, Ministério Público de Contas, Câmara Municipal de Vereadores, Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) e Grupo de Trabalho constituído pelo prefeito José Fortunati. É de suma importância que tu, colega taxista leia atentamente as sugestões apresentadas pelo teu sindicato (página 8) e guarde contigo esta edição do JORNAL DO SINTÁXI, haja vista que, mesmo não sendo o ideal, é o mínimo necessário para que possamos sa- ir desta triste situação sem maiores traumas evitando a perpetuação de flagrantes injustiças contra esta laboriosa classe que sempre agiu com total boa fé e rigorosamente dentro das regras em vigor, todas ditadas desde 1973 pelo poder público. Fazemos este alerta porque os integrantes do Grupo de Trabalho ouviram as sugestões de outra entidade que se diz representante dos permissionários, cujos dirigentes estão sempre prontos a dizer “Amém” a tudo que a prefeitura e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) fazem, mesmo quando claramente resultará em prejuízos e transtornos aos taxistas. Obviamente em função deste comportamento servil por parte dos dirigentes da dita “associação” - eles entram nas reuniões ajoelhados e saem rastejando e lambendo os pés das ditas “autoridades” -, a EPTC, convenientemente, passou a tratá-los com deferência especial, afinal se estão dispostos a concordar com tudo em troca de alguns “afagos” do poder, como palavras elogiosas e visitas festivas do prefeito e do secretário, serão sem dúvida o parceiro ideal para que seja dada uma aparência democrática a qualquer decisão prejudicial à categoria, pois o salvo conduto da prefeitura e da EPTC, para se justificar, será simplesmente alegar que tudo que foi feito, teve a participação, as sugestões e a concordância dos “representantes da classe.” Lembre-se colega taxista que esta mesma associação, por ocasião da votação do projeto de lei que vinculou a tarifa do táxi ao Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), sugeriu 30% na bandeira 2 em relação à bandeira 1, em troca de um possível 13º para os taxistas, que nunca seria apro- vado, causando um prejuízo incalculável para sempre. A diretoria do Sintáxi já tinha acordado com os vereadores em 50% a diferença entre as bandeiras 1 e 2 devido às extinções das bandeiras 3 e 4, que equivaliam a 30% e 56% respectivamente. O que chamou a atenção é que os dirigentes daquela associação não tinham nada a fazer naquele projeto muito bem capitaneado pelo Sintáxi, cuja tramitação corria serena e favorável aos mais de 10 mil taxistas até o momento que, sem serem chamados, surgiram no gabinete do relator do projeto, vereador Bernardino Vendrúscolo, afirmando que aceitavam 30%, o que logicamente foi acatado. Tudo em nome da vaidade pessoal, afinal se não tinham feito nada até aquele momento, poderiam sair alardeando aos quatro ventos que conseguiram 30% na bandeira 2, além da promessa do 13º enganando os ingênuos até hoje com suas repetidas mentiras e com sua crônica incompetência. Recentemente os dirigentes daquela associação mudaram radicalmente de opinião em relação aos 11 táxis oriundos do município vizinho de Viamão, que ingressaram ilegalmente na frota da capital e trabalham por toda a cidade, podendo até mesmo pedir exclusão do ponto, fato que já ocorreu com um deles, para no futuro se candidatarem aos outros pontos fixos da cidade, exatamente como a diretoria do Sintáxi previa e alertava. Antes a tal associação era contra, agora é a favor, porque será? Hem? Portanto colega taxista, guarde este exemplar do JS e saiba o que foi sugerido pelo teu sindicato para que amanhã, quando as sugestões perniciosas, apresentadas por outra entidade, e coincidentemente aceitas pela EPTC, forem postas em prática, tu saberás onde reclamar. Com certeza não será na Av. Bento Gonçalves, 1949. Luiz Nozari Presidente do Sintáxi SEGUE >