de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 1 Redação: Rio de Janeiro - Rua Santana, 73 S/loja 206 - CEP 20230-260 - Tel.: (021) 2252-6071 Tel/Fax: 2242-8550 e-mail:[email protected] ANO XXIV • N º 669 • Circulação: de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 • Tiragem: 45 mil exemplares www.jornaldotaxista.com.br / www.folhadomotorista.com.br O Prefeito do Rio Eduardo Paes sancionou a lei que regulamenta a profissão do serviço de táxi no Rio de Janeiro e liberou também as transferências da autorização do alvará, chamada pelos taxistas de “Autonomia”. A decisão atende uma antiga reivindicação da classe que gerou inúmeros processos. A lei foi publicada no D.O do município de 20 de julho. Pág. 11 Foto: Cláudio Rangel ssalto a r a it v e a r a p s a Dic táxi ao passageiro no Taxistas de Manaus com medo da violência Até julho deste ano, foram registrados seis assassinatos, em Manaus. A morte de mais um ocorreu quinta-feira (12/7). Pág. 7 Foto: Divulgação Prefeitura define táxis autorizados a parar no Galeão bagagens Bolsas de mão ou das no portadevem ser coloca . Evite que o malas de seu táxi ok r exemplo, notebo po , co ni rô et el ho arel passageiro use ap a viagem. Pág. 18 e ou tablet durant Prezado taxista e anunciante Depois de várias reuniões entre dirigentes de cooperativas e o presidente da Câmara dos Vereadores, a Prefeitura do Rio aceitou a sugestão dos taxistas cooperativados e voltou a liberar o Táxi Boa Praça no Galeão. Pág. 16 Antes de comprar, trocar ou fazer qualquer serviço em seu táxi, escolha os anunciantes da Folha do Motorista. Sua preferência nos orgulha. Uma linha na Folha do Motorista, dá mais resultado do que páginas em outro jornal. À Redação agradece. Para anunciar, ligue (21) 2252-6071. Página 2 FOLHA DO MOTORISTA/RIO de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 Gás Imperial cria Centro de Diagnóstico Veicular Novo equipamento aperfeiçoa análise com promoção para taxista Identificar o real problema do carro é fundamental para todo o motorista, inclusive para o taxista. Pensando em modernizar a manutenção do veículo movido a GNV, a Gás Imperial criou o Centro de Diagnóstico Veicular e instalou um equipamento capaz de monitorar e identificar problemas no veícu- lo, como explica a Coordenadora de Vendas Silvia Lescault: “Esse Centro de Diagnóstico veio para ajudar os taxistas e clientes em geral que antes chegavam com vários problemas no carro, sem conseguir resolver. Para otimizar o atendimento compramos um equipamento de alta tecnologia na Alfatest no qual fazemos o diagnóstico do carro e emitimos o laudo com problema”, disse. O Centro de Diagnóstico Veicular identifica problemas de bobina, fuga de centelha, na injeção eletrônica, entre outros. O equipamento detecta o problema e emite um laudo. Com isso, é possível intervir diretamente no defeito. “O uso desse equipamento diminui as idas e vindas à oficina. Foto: Cláudio Rangel Com a certeza da real necessidade do carro o cliente gasta menos e tem a certeza de um bom resultado”, disse Silvia. A recomendação de Silvia é passar o carro pela revisão do GNV uma vez a cada ano ou quando o motorista notar algo de errado. “Se o taxista perceber falhas no veículo deve procurar o Centro de Diagnóstico. O cliente pode acompanhar o diagnóstico em tempo real. O carro é posto na plataforma. O equipamento é conectado a ele. Um televisor mostra o rastreamento para o cliente”. Taxista tem vantagens na Gás Imperial. O serviço de diagnóstico em táxi custa R$ 80,00. Mas pode sair de graça, caso o taxista resolva fazer a manutenção indicada no laudo do equipamento na própria Gás Imperial. Segundo Silvia, a Gás Imperial é a única oficina com este equipamento. E ela alerta: “Não é qualquer um que pode realizar a manutenção de um veículo a GNV. A época do ouvido já acabou”, finalizou Silvia. de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 3 FOLHA DO MOTORISTA/RIO Hora de união O Dia do Motorista movimenta vários setores da sociedade para os problemas relacionados aos transportes, principalmente aquelas modalidades operadas por autônomos. O dia também é usado para festejar os taxistas. Este ano, o dia 25 de julho incentiva diversas comemorações nos dias seguintes. O ano eleitoral é outro fator que direciona as atenções para o táxi. As notícias sobre o atendimento no Aeroporto Internacional ganharam outras cores com as decisões políticas. O que já era esperado. É certo que toda a questão envolvendo pontos de táxi e legalização da profissão já poderiam ter sido concluídas. As pressões e interesses diversos impossibilitaram o desfecho antes. Em ano eleitoral, os taxistas são alguns dos profissionais alvos de promessas diversas para a solução de problemas de décadas. O fato é que os taxistas ganham uma nova lei no Rio de Janeiro. Certamente, a nova norma influenciará o serviço de táxi de outras cidades fluminenses. Uma tentativa de regularização de uma atividade que cresceu sob o efeito da auto-regulamentação. Mesmo assim, os problemas continuam. No primeiro dia da entrada em vigor da norma que definiu o ponto de táxi no Aeroporto Internacional Tom Jobim, a primeira agressão grave. Mais uma vez, dois taxistas brigaram fisicamente para atender os passageiros do Galeão. Situação deprimente que denigre a imagem do setor como um todo. Muitos dizem que o taxista não sabe a força que tem. São propagadores de opiniões, recebem visitantes da cidade e contribuem para a sociedade em geral. De fato, o segmento tem uma importância cultural considerável no dia a dia de uma cidade. O fato de haver troca de socos e pontapés diante de dezenas de pessoas só pode ser lamentável. Casos como esse ganham repercussões negativas impossíveis de serem medidas. Apesar da maioria dos taxistas serem contra atos de violência entre eles, os mesmos continuam acontecendo. Parece haver uma orquestração para que mais casos de violência na busca por passageiros ocorram e ganhem facilmente páginas e espaços nos meios de comunicação. Uma situação que o taxista deve pensar. Bom mesmo é a confraternização que o Dia do Taxista e o Dia do Motorista provocam. A festa de 11 de agosto tem como tema a união da categoria. União esta que deve ser alcançada e procurada todo o dia, em cada curva. Só desse modo o motorista de táxi ganhará o respeito merecido por seu trabalho na sociedade. EXPEDIENTE FOLHA DO MOTORISTA/RIO Editora Unida Brasileira Empresa Jornalística Ltda. Rio de Janeiro: Rua Santana, 73 - sobreloja, 206 - CEP 20230-260 Periodicidade - Rio de Janeiro a cada 20 dias - Tiragem - 45 mil exemplares E-mail:[email protected] • Tel.: (21) 2252-6071 •Fax: 2242-8550 Matriz: (Folha do Motorista/SP) - R. Dr. Bacelar, 17 CEP: 040-26000 - Vila Clementino - São Paulo/SP Periodicidade - Quinzenal - Tiragem - 63 mil exemplares • Tel. (011) 5575-2653 • • Fax: (011) 5579-4387 E-mail:[email protected] / Site: www.folhadomotorista.com.br Editor Responsável: Salomão P. da Silva - MTb 20.802 - Colaboradora: Carla Guedes Ferreira - MTB 46235 - Paginação Eletrônica: Alexandre da Conceição Jornalista Rio de Janeiro: Cláudio Rangel - MTb RJ 16.981 Fotografia - Mário Sérgio de Almeida Impressão:Taiga Gráfica Contato: (3693-8027)-(3658-1370) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Página 4 de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 Prefeitura do Rio inicia abertura da primeira galeria do túnel da Saúde Projeto é substituir o elevado da Perimetral, que será demolido em 2013 A abertura da primeira galeria do Túnel da Saúde – mais uma etapa das obras do Porto Maravilha – foi inciada na tarde desta segunda-feira (25), com a primeira detonação acionada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes. O túnel faz parte da Via Binário do Porto, que fará a distribuição do tráfego no entorno do Centro e entre os bairros do Porto Maravilha. “Aqui começamos a materializar o sonho que permitirá que o elevado da Perimetral possa ser demolido. A Via Binário permitirá um maior fluxo de veículos nessa região. Esse é um projeto que não custa nada para Prefeitura. É fruto de uma parceria público-privada. Todos os recursos são provenientes da valorização imobiliária”, disse o prefeito. Em nove meses de obra, o Túnel da Saúde, que terá três faixas de rolamento de ida, três de volta e também servirá de passagem para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), chegou a 20% das escavações. Com previsão de conclusão em junho de 2013, o túnel, de 70 metros, terá 3,5 Km de extensão e será paralela à Avenida Rodrigues Alves. Via Binário do Porto Com as obras realizadas pela Concessionária Porto Novo, a Via Binário do Porto terá capacidade de transportar 4.500 veículos por hora em horários de pico. Quando o novo sistema for concluído, este conjunto de ruas vai elevar a capacidade de tráfego de 7.600 para 10.500 veículos por hora em momentos de pico no trânsito. No conjunto, as vias Binário do Porto e Expressa (ampliação da Avenida Rodrigues Alves e construção de um túnel de 1.540 metros quadrados) vão elevar o número de faixas de rolamento de oito para 12, o que representa 50% de acréscimo em pistas. Além do Túnel da Saúde, o Túnel do Binário (1.480 metros) também integra o complexo da Via Binário do Porto. Começa na Rua Primeiro de Março, passa sob o Morro de São Bento e a Praça Mauá até desembocar na Rua Antônio Laje, próximo ao Moinho Fluminense. Deste ponto, segue em nível pela antiga Via Trilhos. Responsáveis pela conexão entre a Via Binário do Porto, Ponte RioNiterói e Linha Vermelha, as alças que farão a ligação da Via Binário do Porto ao Viaduto do Gasômetro estão em andamento desde o mês de abril. As intervenções – que ainda preveem 17 quilômetros em ciclovias mais 30 quilômetros de VLT – têm papel fundamental na melhora do trânsito na área. Sua conclusão, no início de 2013, torna possível iniciar a demolição do Elevado da Perimetral em abril. Fonte: Agência Rio Notícias. Ipem-RJ prepara aferição de taxímetros do Rio de Janeiro para agosto Calendário será publicado na página do Instituto Está prevista para a primeira semana de agosto o início da aferição de taxímetro do município do Rio de Janeiro. Segundo fontes do IPEM-RJ, o calendário poderá ser acessado a partir do dia 24 de julho no site do Ipem – WWW.ipem.rj.gov.br. A princípio, o serviço começa dia 7 de agosto. Em Itaperuna, a aferição será nos dias 23, 24 e 25 de julho para os taxistas locais. Este ano a verificação será realizada no Mercado Produtor, localizado na Rodovia BR 356 km 2, Itaperuna. O horário de atendimento será de 9h às 12h e de 13 às 17h. O taxista deverá retirar a Guia de Recolhimento da União (GRU), no valor de R$ 37,50, através do site www.ipem.rj.gov.br, ou comparecer à regional do IPEM-RJ de Volta Redonda, situada à Rua Desembargador Cezar Salamonde, nº 363, no bairro Aterrado, de 9h às 17h, para a retirada do documento. O taxista deverá comparecer a verificação munido dos seguintes documentos: * Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) 2011 ou 2012; * certificado do IPEM-RJ exercício de 2011; * certificado de segurança veicular para carros movidos a Gás Natural Veicular (GNV) no prazo de validade; * taxa GRU devidamente quitada. de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 5 Shopping terá que se responsabilizar por bens no interior de carro estacionado Decisão judicial abrange todos os estabelecimentos semelhantes Taxistas que trabalham em pontos de shoppings devem ficar atentos. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve na Justiça condenação do Condomínio Citta América, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, que responsabilizava os usuários de seu estacionamento por eventual roubo ou furto de objetos pessoais e valores deixados em interior de veículos. Ação Civil Pública ajuizada pela 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva e Defesa do Consumidor e do Contribuinte do Rio de Janeiro contesta cláusula inserida no cupom dos estacionamentos administrados pelo réu, considerada abusiva. A ação foi subscrita pelo Promotor de Justiça Pedro Rubim Borges Fortes, titular da 4ª PJTCCDC, após inquérito civil comprovar que, por meio da referida cláusula, o condomínio se exonerava da responsabilidade por eventuais danos a bens e valores deixados dentro de veículos em seu estacionamento. Na ACP, distribuída à 6ª Vara Empresarial da Capital, o Promotor alegou que a cláusula de não indenizar é nula e ressaltou sua abusividade, pois o consumidor que necessitasse adquirir o serviço (usar o estacionamento) deveria aceitar o contrato de adesão do Cittá América. A conduta da ré vai de encontro ao disposto no Art. 51, incisos I e IV, e §1º, incisos I, II e III do Código de Defesa do Consumidor. De acordo com a decisão judicial, foram declaradas nulas as cláusulas dos contratos de estacionamen- to que prevejam inexistência de responsabilidade da ré em casos de furto ou roubo de objetos, valores e acessórios móveis em veículos estacionados. Dessa forma, o Condomínio Cittá América foi condenado a retirar tais informações de todos os tíquetes de estacionamentos que explora, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, corrigidos monetariamente. Além disso, o réu foi condenado a indenizar da forma mais ampla e completa possível os danos materiais causados a cada consumidor que for lesado. “O consumidor tem que saber que os shoppings, restaurantes e hotéis são responsáveis pelos furtos ocorridos no interior dos estacionamentos, bastando que demonstre a propriedade do bem furtado e a ocorrência do furto. O Shopping Cittá América mantinha esta cláusula abusiva em seus tíquetes de estacionamento para inibir o consumidor na luta por seus direitos. Em caso de furto, o consumidor deve apresentar prova de seu dano individual e será indenizado pelo shopping”, esclareceu o Promotor de Justiça. Fonte: Agência Rio de Notícias Página 6 FOLHA DO MOTORISTA/RIO de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 7 Taxistas em Manaus com medo da violência, seis assassinatos já ocorreram neste ano Taxista aponta soluções para combater a violência contra a categoria em Manaus Manaus, 12 de Julho de 2012 EVELYN SOUZA De Manaus falamos com o vereador Salomão Pereira da Silva, que é presidente da Associação dos Coordenadores e Permissionários em Pontos de Táxi de São Paulo (Coopetasp) e também taxista. Segundo ele, uma interação entre a polícia, governo e taxistas foi fundamental para diminuir os casos de assaltos seguidos de morte na cidade de São Paulo. Este mesmo exemplo poderia ser seguido em Manaus, sugeriu. “O taxista está exposto a todos os riscos, ele não sabe quem entra em seu táxi, para ele todos são passageiros, mas existem sempre aqueles que tomam o táxi com outras intenções”, alertou Salomão. Até julho deste ano, foram registrados seis assassinatos de taxistas, em Manaus. A morte de mais um na última quinta-feira (12/ 7) engrossa os índices da criminalidade na cidade. A categoria se diz vulnerável a violência e cobra soluções. Mas, as alternativas para minimizar o número de crimes e mortes de taxistas não dependem apenas do poder público, ações da polícia ou dos próprios motoristas. O Portal acritica.com ouviu alguns profissionais ligados ao tema e aponta algumas medidas para ajudar a minimizar o problema. Em São Paulo, que é conside- rada a maior cidade do país e onde existe um grande índice de criminalidade, ainda não há registro de nenhum crime neste ano (de roubo seguido de morte) contra motoristas de táxis. Realidade bem diferente da registrada em Manaus. Na capital do Amazonas, seis pessoas já morreram em 2012 pelo mesmo crime. Para o vereador de São Paulo e presidente Coopetasp, Salomão Pereira da Silva, o canal direto entre as rádios-táxi e o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) tem ajudado a diminuir o índice de violência contra os taxistas. “O índice aqui diminuiu bastante após essa linha direta com o Copom. Os acontecimentos da categoria são levados diretamente para o governador do Estado, Geraldo Alckmin. Ele abriu esse canal direto nos últimos meses e isso tem facilitado o contato entre os motoristas e a polícia de São Paulo”, ressaltou. Fiscalização: De acordo com Salomão, o Copom tem feito blitze nas ruas, avenidas, pontes e viadutos para abordar os motoristas e verificar o que ocorre dentro dos veículos, para coibir a ação dos assaltantes, que cientes da ação da polícia, passam atuar em outros setores da sociedade e, consequentemente, acabam sendo presos, alegou. “O último assassinato, do qual tenho conhecimento aconteceu no ano passado. Houve até um protesto no Pacaembu. Na ocasião, marcamos uma reunião com o governador para tomar as providencias”, lembrou Salomão. GPS e câmera instalados nos táxis podem contribuir para inibir a ação dos bandidos. Salomão destaca ainda que boa parte dos 4.500 veículos que circulam em São Paulo, operando no sistema de rádio-táxi tem mais segurança. Outros também estão fazendo o uso do aparelho GPS. Todos os equipamentos que dificultem a ação dos bandidos nos táxi devem ser usados pelos taxistas. Para o vereador, câmeras de segurança poderiam ser instaladas nos carros, isso ajudaria a polícia a prender com mais rapidez os infratores que entram nos veículos para assaltar. “Eu particularmente não acho que a cabine resolva o problema 100%, mas ajuda. As câmeras ou microcâmeras dariam uma força a mais e em breve certamente devem ser colocadas em todos os carros, isto é uma questão de tempo”, finalizou. Cabines blindadas Em Manaus, o presidente do Sindicato dos Taxistas, Luis Augusto, diz que as cabines blindadas não impendem a ação dos assaltantes, mas inibe em grande escala que os motoristas sejam assaltados e até mesmo mortos. Luis Augusto ressalta que os táxis de Manaus deveriam ter também a porta e o vidro do motorista blindados, o que não deixaria escolha para os assaltantes. “O governador liberou um financiamento através da Afeam para colocação das cabines. Foi garantido para a gente que a cabine é a prova de balas, mas acho que poderia ser feito um teste eficaz de balística”, ressaltou Luis. O presidente do sindicato de Manaus informou ainda que as peças necessárias para a fabricação das cabines ainda chegaram à cidade. “Prova Viva” Anderson Souza é motorista de táxi há quatros anos e tem o primeiro táxi em Manaus a possuir cabine. O carro, um modelo pálio weekend da empresa Tucuxi Rádio Táxi, circula na cidade há três meses e o motorista diz que nesse tempo percebeu apenas duas tentativas de pessoas suspeitas. “Já aconteceram dois casos em que as pessoas entraram no carro, viram a cabine e eu percebi a reação delas. Achei que eram pessoas suspeitas, mas eles não fizeram nada”. O motorista ressalta que a cabine inibe a ação dos bandidos e ajuda a combater e diminuir o índice de criminalidade contra taxistas. O valor para implantação da cabine custou R$ 4.200 e Anderson disse que quem ‘arca’ com o pagamento é o dono do veículo. Página 8 FOLHA DO MOTORISTA/RIO de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 Taxista bem atendido retorna sempre Foto: Cláudio Rangel Squadra Rio se especializa em atender o profissional da praça Patrocinadora de torneios de futebol para taxistas, a concessionária Squadra Rio, do grupo Euro Barra, se destaca pelo atendimento prestado à categoria, como atesta Osvaldo Teixeira Bastos, permissionário de São João de Meriti e cliente que não deixa de aproveitar as vantagens de uma revendedora direta da Fiat. Ele não se cansa de elogiar o profissionalismo de toda a equipe do Grupo Euro Barra. Responsável por Vendas Diretas da Squadra Rio, Washington Rodrigues, explica que a concessionária oferece ao taxista outros serviços, como a contratação de despachante para a documentação da isenção de IPI e ICMS, além de suporte no atendimento em parceria com oficina, no Táxi Center, e nas oficinas de pintura: “Tudo para deixar mais cômodo possível ao taxista. É só o cliente solicitar”, disse. Washington explica que na concessionária o taxista pode ter a certeza de que a garantia será cumprida. “Temos consultores específicos em suas áreas para esclarecer o que o carro tem a mais como os opcionais”. Segundo Washington, a Fiat tem a manutenção mais barata do mercado. A garantia dos veículos é a mais longa – um ano. Outro destaque é para o período das revisões, de 15 mil quilômetros: “Enquanto o taxista faz na Squadra Rio quatro revisões em 60 mil km, na concorrência ele faz seis revisões no mesmo pe- ríodo, geralmente a cada 10 mil km”, disse. Modelos de carro Os que preferem o Siena podem contar com o atendimento da Squadra Rio. Washington explica que o prazo de entrega do veículo 1.4 está entre 90 a 120 dias. A linha 2012/13 já está na loja. O Gran Siena Tetra voltou a ser muito pedido. Já vem com GNV e motor 1.4 EVO. Pós venda Taxista na Squadra sempre tem prioridade com o consultor João Carlos. Ele comanda o Táxi Center da concessionária, que funciona desde 2007: “Aperfeiçoamos o prazo de entrega dos veículos que chegam à oficina. O serviço é agendado para facilitar a vida do cliente. Mostramos as vantagens da revisão preventiva, como troca de óleo a cada 7.500 km”. João Carlos frisa a importância da revisão, e cita exemplos: “De modo geral a primeira troca de óleo deve ser feita quando o carro atinge 7.500 Km de rodagem. E toda a vez que baixamos o óleo baixamos o filtro de óleo também. Depois temos a revisão programada a cada 15 mil km. Este é o momento da troca do óleo, do filtro de óleo , do filtro de ar, do filtro de combustível. No Siena Tetra há ainda a troca do filtro do GNV. Com a manutenção preventiva o taxista terá um carro em que rodará tranquilamente”. Deixar de fazer revisões no carro pode dar um grande prejuízo. João Carlos explica que se a troca de óleo não for feita no tempo correto o instrumento de trabalho do taxista poderá ter um desgaste prematuro. “Por exemplo, vejamos a troca do filtro de combustível. Ele entope e pode provocar conseqüências no bico injetor. Outro fator é o GNV. O dono de um veículo a gás acredita que não precisa substituir o filtro de GNV a cada 15 mil km. Ao invés disso, ele lava o filtro, lima o filtro e o recoloca no lugar. O filtro nada mais é do que um papel preparado com a frente telada. A lavagem afeta os filtros injetores. Vão entupir e dar problema. E, por não ter substituído um filtro que custa R$ 75,00, o proprietário acaba trocando uma flauta defeituosa que custa R$ 1.300,00. Pensa que está economizando, mas o barato sai caro”, disse João Carlos. Outra vantagem do atendimento em concessionárias está no preparo de seus mecânicos. “Qualquer um pode mexer no carro. Há os curiosos e as oficinas. Só que nas concessionárias, a Fiat se preocupa com cursos de treinamento. Temos uma empresa especializada em treinamento da rede assistencial. Todos os vendedores, eu como consultor, o executivo, toda a equipe da concessionária estamos em constantemente reciclagem. Hoje usamos aparelhos que funcionam online (por meio de internet). Todos nós somos obrigados a nos reciclar”, explicou. João Carlos e Washington acrescentam que recomendam o serviço de venda direta e a assistência das concessionárias: “Às vezes o taxista pensa que terá um custo maior. Mas, na verdade, é o oposto disso que ocorre. Quando compra na concessionária o taxista tem os benefícios. A manutenção preventiva é outro ponto de destaque”. Desde 2005 na praça, o taxista Osvaldo Teixeira Bastos se tornou fã do atendimento da Squadra Rio: “Sou mais do que cliente. Sou amigo, parceiro, muito feliz com a qualidade de serviço. a qualidade de atendimento da Squadra é nota 1000. Faço todas as revisões aqui na Squadra Rio. Todas as minhas expectativas são atendidas na Squadra. Só tenho a agradecer. Recomendo e em São João de Meriti indico a Squadra Rio como referência”, disse. de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 9 Página 10 FOLHA DO MOTORISTA/RIO de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 Festa Literária atrai turistas e beneficia taxistas de Paraty Cidade da Costa Verde recebe mais de 25 mil visitantes durante evento Fotos: Cláudio Rangel Taxistas trabalham tranquilamente em Paraty A pedra do caminho de Drummond não foi problema para os taxistas de Paraty durante a 10ª Festa Literária da cidade organizada entre os dias 4 e 8 de julho em homenagem ao poeta maior do Brasil, Carlos Drummond de Andrade. Muito pelo contrário! As poesias e a Literatura foram responsáveis por atrair vinte e cinco mil visitantes à FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty, o que representou aumento de 80% nas corridas de táxi, segundo os próprios motoristas locais. Taxista há 30 anos, Rogério Pinto explica que a FLIP é o principal evento da cidade, que conta com pouco mais de 33 mil habitantes. Paraty tem 43 táxis credenciados e não é obrigada a utilizar taxímetros por causa de sua população inferior a 50 mil. A Prefeitura estabelece uma tabela com dois preços: R$ 15,00 e R$ 20,00 a corrida, dependendo da localidade. “Durante a Festa a gente roda pra caramba. Tem sido assim nos últimos dez anos de realização. Paraty tem outros eventos. Mas esse é a menina dos olhos”, disse o taxista ao se referir à Festa Literária. A cidade é tipicamente rural. A maioria da população é composta por homens. Há 103 para cada 100 mulheres. O ritmo de vida interiorano faz com que os taxistas passem a maior parte do tempo à espera de passageiros, e com tranquilidade: “Aqui a gente trabalha à vontade, sem aporrinhação. Não se compara ao Rio de Janeiro. Mas não tem o movimento que tem lá, na capital. Aqui fazemos em média três a quatro corridas por dia”, disse. O taxista Carlos Antônio também tem 30 anos de praça. Ele explica ainda que, durante a FLIP, atendeu a muitos passageiros estrangeiros. A barreira do idioma não foi uma pedra no caminho para ele: “Toda hora tem estrangeiro! Falam muitas línguas diferentes. Mas a gente acaba resolvendo. Mostramos a tabela, fazemos gestos, damos um jeito”, disse. A vida de taxista em Paraty é pa- cata. A cidade faz divisa com o estado de São Paulo e está situada na Região Costa Verde, que engloba Itaguaí, Rio Claro, Angra dos Reis e Mangaratiba. É uma cidade turística cuja principal atração é o Centro Histórico, considerado Patrimônio Nacional e cujas construções foram tombadas pelo IPHAN. “Aqui, o taxista fica a maior parte do tempo parado, só resolvendo os problemas do Brasil, falando bobagens... é uma típica cidade do interior. O dinheiro não é aquela coisa toda, mas dá para a gente tirar o sustento da família”, disse Rogério. Apesar do suave ritmo de trabalho, Rogério e Carlos Antônio pensam na aposentadoria. E quando isso acontecer, prometem passar a maior parte do tempo no ponto de táxi, de conversa em conversa. E, com certeza, em relação à FLIP, nunca se esquecerão deste acontecimento. de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 11 Prefeito Eduardo Paes sanciona lei municipal do táxi, e regulamenta a profissão de taxista Norma estabelece direito de auxiliares, viúvas e regulamenta a transferência Fotos: Cláudio Rangel O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, sancionou o projeto de lei 1500A/2007 que suplementa no município a lei federal, que regulamenta a profissão de taxista. A nova lei municipal entrou em vigor no dia 20 de julho, com a sua publicação no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro. Não serão concedidas novas permissões. As atuais estão mantidas. O permissionário poderá transferir sua permissão a outro motorista habilitado, desde que quem vai receber a permissão preencha requisitos estabelecidos pela Prefeitura. Viúvas de taxistas passam a ter o direito à permissão de seus maridos. O mesmo direito terá o herdeiro direto do permissionário, na falta do cônjuge. A partir da nova lei, as autonomias cassadas podem ser direcionadas para motoristas auxiliares. O critério beneficia os motoristas que estão há mais tempo na praça. Estão proibidas novas empresas locadoras de táxi. Veja a íntegra da lei: LEI N.º 5.492 DE 19 DE JULHO DE 2012. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º O número máximo de permissão de veículo de aluguel a taxímetro – táxi - em atividade no Município, corresponderá a proporção de um veículo para cada setecentos habitantes do Município. Art. 2º Fica proibida a liberação de nova permissão até ser alcançada a proporcionalidade estabelecida no artigo anterior, garantida a permanência da permissão já concedida. Art. 3º Fica assegurada a cessão do direito de uso da permissão para operação em serviço de transporte de passageiro em veículo de aluguel a taxímetro – táxi – do seu titular para pessoa devidamente habilitada. Parágrafo único. A cessão do direito de uso da permissão será autorizada se atendidos os requisitos e condições exigidos pelo órgão controlador. Art. 4º Em caso de falecimento do permissionário, o direito de uso da permissão será transmitido para o seu cônjuge, que deverá requerê-la no prazo de dezoito meses a partir do óbito do titular. § 1º Idêntica faculdade poderá ser exercida, no mesmo prazo, pelos herdeiros do permissionário, na falta do cônjuge, ou de pessoa expressamente autorizada por ele. § 2º Se o beneficiado com a transmissão do direito de uso da permissão não preencher as exigências impostas pela legislação, faculta-se-lheá , no mesmo prazo previsto no caput, para atendê-las, pena de cassação da permissão, sendo permitido no decorrer deste período a condução do veículo ter motorista profissional que satisfaça a legislação em vigor, mediante autorização como motorista auxiliar. Art. 5º Ao titular da permissão para operação em serviço de trans- porte de passageiro em veículo de aluguel a taxímetro – táxi – é permitido colocar motorista auxiliar que atenderá as condições e exigências impostas pelo Poder Público. Art. 6º A permissão cassada, será imediatamente cedida ao profissional que exerça sua atividade como motorista auxiliar de permissionário autônomo ou em empresa locadora de veículo táxi. Parágrafo único. Terá prioridade ao uso do direito da permissão o profissional que comprovadamente exerça por mais tempo o efetivo exercício continuado e ininterrupto salvo motivo superveniente na atividade de motorista auxiliar cadastrado no órgão competente. Art. 7º Fica proibida, seja a que título for, a constituição de novas empresas que operem como locadora de veículos e taxímetro no Município do Rio de Janeiro. Art. 8º Estende-se os mesmos direitos e obrigações desta Lei, aos beneficiados pela Lei nº 3.123, de 14 de novembro de 2000, alterada pela Lei nº 4.000, de 14 de abril de 2005. Art. 9º O Poder Executivo editará os atos necessários para o fiel cumprimento desta Lei. Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. EDUARDO PAES Festa do Dia do Taxista será dia 11 de agosto, no Clube São Cristóvão Evento terá futebol, samba, churrasco e exposição de produtos para a classe Dia 25 de julho é o Dia do Taxista, oficialmente decretado pela Prefeitura e Câmara dos vereadores da capital fluminense. Mas a festa será no dia 11 de agosto, no tradicional Campo de São Cristóvão, que pelo 36º ano seguido será o palco do torneio de futebol do evento, com muito churrasco, brincadeiras para as crianças, samba e uma novidade – ação social para a categoria, com atendimento médico a taxistas e seus familiares. Milhares de pessoas já participaram das últimas edições do evento. A organização é iniciativa dos próprios taxistas que deram continuidade a fes- ta realizada há anos no mesmo local. São os integrantes das maiores cooperativas de táxi da cidade. Outro destaque é a ajuda de empresários, como Amauri, da AST Veículos, responsável pelas cartas de isenção de boa parte dos taxistas que trocam de carro. Ele pretende disponibilizar veículos para test drive no dia do evento. Outra empresa patrocinadora é a MAS TÁXI, especializada em aplicativos para chamara de corridas via celular. Eles também estarão presentes entre outros colaboradores. A ação social será comandada pelo doutor André Triani. Durante o evento, profissionais de saúde estarão orientan- do e fazendo verificações clínicas necessárias à saúde do taxista. No ano passado, a festa do Dia do Taxista reuniu mais de 300 pessoas. Este ano vão participar as cooperativas Aerosdumont, Servmar, Aerotáxi, Coopatáxi, Radiotáxi Festa do ano passado reuniu mais de 300 pessoas. 2000, Libertáxi Táxi Méier e Ourotáxi. O taxista Henrique, um dos entre todas as classes. Não fazemos organizadores do evento, diz que a festa distinção de taxista”, disse. é para todos os taxistas: auxiliares, Todos estão convidados a participermissionários, cooperativados ou não: par no dia 11 de agosto da integração “O que o colega pode esperar da fes- dos taxistas do Rio de Janeiro, com o ta é a confraternização. Uma integração apoio da Folha do Motorista. Página 12 FOLHA DO MOTORISTA/RIO de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 Hospitais públicos registram centenas de taxistas com hipertensão arterial Médico alerta para os cuidados necessários à manutenção da saúde O estresse do trânsito cada vez mais complicado no Rio de Janeiro tem levado aos hospitais públicos do Estado centenas de taxistas com queixas de dores na nuca e visão turva. O problema se agrava com a falta de assistência à categoria, carente de representatividade em todos os níveis e incapaz de providenciar assistência médica adequada ao motorista. De acordo com o doutor André Triani, cardiologista licenciado do Hospital Municipal Paulino Werneck, os sintomas relatados pelos taxistas indicam possibilidade de hipertensão arterial e podem levar a problemas mais graves caso o taxista deixe de lado as providências necessárias para a manutenção da saúde. Para o taxista do Rio de Janeiro, o jeito é utilizar a rede pública de saúde com constância. O doutor André Triani atendeu diretamente inúmeros taxistas no Hospital Municipal da Ilha do Governador, por dez anos. Mestre em cardiologia pela UFRJ e cardiologista licenciado do município, ele alerta: “Temos vários pacientes taxistas com níveis elevados de pressão arterial. O controle é de suma importância. O ideal é que o Foto: Cláudio Rangel do do estágio da pressão arterial”, explicou. Fatores Para o médico o estresse diário já leva o paciente a apresentar maior incidência de hipertensão arterial. “A gente sabe que o taxista tem uma vida estressante. O trânsito, o pagamento de Doutor André Triani faz alerta a taxistas diárias, tudo isso afeta. Além disso, o taxista consulte o clínico cardiologista taxista normalmente não tem um local a cada seis meses”. adequado para se alimentar e ingere Dr. Triani explica que os níveis ideais de pressão arterial considerados comidas ricas em sal. Isto tudo faz com pela So c i e d a d e A m e r i c a n a d e que os níveis de pressão estejam elevaCardiologia é 14 por 9 para paci- dos. Trabalhar a dieta é de extrema importância para o taxista consiga ter os seus ente que não seja diabético. “A gente observa entre os taxistas níveis de pressão adequados”, alertou. Para evitar problemas cardíacos que que muitos chegam com queixa de dor culminem com infarto ou angina é na nuca, visão turva, são os primeiros sintomas de hipertensão sistêmica ou importante avaliar trimestralmente pressão elevada. O cardiologista mede o nível de colesterol no sangue. a pressão do paciente e inicia o trata- Além disso, é importante que o taxista mento através de dieta, atividade físi- esteja atento contra o tabagismo. “Quem fuma tem probabilidade ca e tratamento com drogas, dependen- maior de ter doença coronariana do que quem não fuma. Hipertensão, cigarro e colesterol alto são três fatores de risco e isso faz com que a probabilidade de doenças seja muito maior”, explicou Triani. Outro fator é a história familiar. “Se o pai ou a mãe do taxista teve um infarto com menos de 60 anos isto é um fator que aumenta a probabilidade de uma doença coronariana”. A falta de assistência governamental, planos de saúde muito caros e a inexistência de entidades que se preocupem com a saúde do taxista preocupam a classe. O Dr. André Triani sugere a implantação de centros itinerantes de atendimento médico. Os taxistas poderiam ser atendidos nos pontos de táxi ou em locais previamente criados para este fim. “Todo taxista, por já conviver com o estresse diário, deve procurar um cardiologista duas vezes por ano para fazer a avaliação de saúde. A prevenção das doenças cardiovasculares deve fazer parte da rotina do taxista. Deste modo a gente não precisará tratar da doença já estabelecida, conforme temos recebido diariamente nos hospitais públicos”, finalizou o cardiologistaAndré Triani. de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 13 Página 14 FOLHA DO MOTORISTA/RIO Contran regulamenta jornada de trabalho de motorista profissional Trabalhador passa a ter direito a 11 horas de descanso O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou a jornada de trabalho do motorista profissional ao publicar no Diário Oficial no dia 14 de junho no Diário Oficial as resoluções 405 e 406. Com isso, a categoria passa a ter direito a repouso diário de 11 horas, além do descanso de 30 minutos, a cada 4 horas ininterruptas de direção. Conforme foi aprovada pelo Congresso, a lei 12.619 deixou de determinar como seria realizado o controle sobre o tempo de trabalho do motorista. A Resolução nº 405 determina que o controle do tempo de direção e descanso será feito por meio do tacógrafo. Este equipamento é obrigatório nos veículos de transporte escolar, transporte de passageiros com mais de dez lugares e de carga com peso bruto total superior a 4.536 quilogramas. Já a Resolução 406 estabelece os requisitos mínimos do registra- dor, entre eles, a aprovação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO ) e o registro dos dados referentes ao período de 24 horas em um único disco. O descumprimento dessas normas caracteriza infração grave e o infrator estará sujeito a penalidades e medidas administrativas, como multas e até mesmo a retenção do veículo. Para o Departamento Nacional de Trânsito, órgão ligado ao Ministério das Cidades, tanto a aprovação da lei quanto às resoluções representam um avanço importante para os motoristas profissionais, que muitas vezes passam por jornadas exaustivas de direção ininterrupta, colocando em risco a vida e a de vários outros cidadãos. O Denatran acredita que com a entrada em vigor das normas haverá redução significativa no número de acidentes e óbitos, relacionados à fadiga e ao cansaço de motoristas profissionais nas vias públicas do país. de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 Peças remanufaturadas são destaque em evento empresarial Fabricantes querem aproximação com consumidor final A ANRAP (Associação Nacional dos Remanufaturadores de Autopeças) realizou em 18 de julho o IV Workshop “Remanufaturados, A Vez do Brasil” no dia 18 de julho no Centro Nacional de Convenções em Ribeirão Preto/SP com o objetivo de aproximar, cada vez mais, o fabricante de autopeças do usuário final. Jefferson Germano, Gerente da Knorr-Bremse para o Brasil e América Latina, e Presidente do Comitê da ANRAP, ministrou palestra sobre o papel da ANRAP, destacando o trabalho que a associação realiza para disseminar e fortalecer o conceito e a importância do remanufaturado junto ao mercado. Também enfatizou o objetivo da associação em busca de uma legislação para regularizar o setor. “Atuamos nas esferas da indústria e do governo. Em conjunto com os associados também buscamos implementar ações de responsabilidade ambiental por meio do descar- te responsável das carcaças”, diz Jefferson Germano. Durante sua apresentação, o executivo explorou ainda as tendências da indústria de remanufaturados no Brasil e no mundo. O evento enfatizou que o uso de peças originais, remanufaturadas por empresas fornecedoras de montadoras, garante um transporte com qualidade, segurança e sustentabilidade. A comercialização das peças remanufaturadas é realizada por seus fabricantes através de rede de distribuidores, rede de centros técnicos ou lojas de varejo de autopeças. O produto remanufaturado possui todas as especificações exigidas pelas montadoras e, em média, é mais barato do que um componente novo. A remanufatura garante ainda que a peça usada tenha um descarte correto, sem contaminar o meio ambiente. de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 15 IPEM EM TIRAS Canjica com amendoim Doce caseiro típico da culinária brasileira, a canjica é consumida com maior freqüência no período de festas junina. Segundo a lenda, a guloseima é originada dos escravos. Ingredientes: 1/2 kg de milho para canjica 2 litros de água 1 lata de leite condensado 1 lata de creme de leite 1litro de leite comum 3 pauzinhos de canela 250 g de amendoim torrado e moído grosseiramente Canela em pó para polvilhar Foto: Divulgação Modo de Preparo: Deixe a canjica de molho na água de um dia para o outro. Coloque a canjica para cozinhar numa panela de pressão por 30 minutos ou até ficar macia. Escorra um pouco da água e acrescente o leite comum e os pauzinhos de canela. Deixe ferver por dez minutos, mexendo sempre. Em seguida, acrescente o creme de leite e o leite condensado e deixe cozinhar até ficar bem cremosa. Por último, adicione o amendoim. Polvilhe com canela em pó e sirva morna ou fria. Página 16 FOLHA DO MOTORISTA/RIO de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 Prefeitura define táxis autorizados a parar no Galeão Sistema Boa Praça volta a vigorar no Aeroporto Internacional Depois de várias reuniões entre dirigentes de cooperativas e o presidente da Câmara dos Vereadores, a Prefeitura do Rio de Janeiro aceitou a sugestão dos taxistas cooperativados e voltou a liberar o sistema Táxi Boa Praça no Aeroporto Internacional em 18 de julho, desta vez, com espaço reservado para os não-cooperativados. A proposta aceita teve como objetivo acabar com os desentendimentos entre os colegas de trabalho. Depois que a Prefeitura liberou o Galeão para todos os taxistas com o objetivo de atender a demanda durante o evento Rio + 20 as brigas no Aeroporto Internacional envolvendo motoristas de táxi voltaram a despertar atenção da Imprensa. De um lado, os taxistas de cooperativas contratadas por licitação pela Infraero, de outro, os taxistas sem vínculo com as cooperativas. Os taxistas, liderados pela Fecaperj – a federação das cooperativas – apresentaram uma proposta ao prefeito Eduardo Paes, através do presidente da Câmara, vereador Jorge Felippe. Segundo o parlamentar, apesar da oposição de alguns técnicos do governo, o prefeito resolveu aceitar a sugestão da categoria. Em uma das reuniões, o vereador Jorge Felippe, interlocutor dos taxistas, disse que os técnicos da Prefeitura defendiam fórmulas de organização dos pontos completamente diferente do que os taxistas Taxistas reunidos com vereador Jorge Felippe, presidente da OCB-RJ Wagner Guerra e sindicalista José de Castro – Paz no Galeão. desejavam. Por outro lado, os taxistas tentavam mostrar os inconvenientes da liberação total dos pontos. Entre esses inconvenientes, as brigas por passageiro no Aeroporto Internacional. Atendendo ao prefeito, o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, publicou em 18 de julho no Diário Oficial a resolução SMTR 2240 com a lista dos taxistas autorizados a operar nos pontos existentes no setor de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Somente os táxis cadastrados no sistema Boa Praça podem circular nas “faixas segregadas e operar no ponto existente na pista direita no setor de desembarque do Terminal 2”. Os demais taxistas estão autorizados a operar no ponto existente na pista da esquerda no setor de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Quanto ao Terminal 1, o Sistema Boa Praça volta a ser aplicado como no início, ou seja, somente permitido a táxis indicados pela Prefeitura e pertencentes às cooperativas. A medida passou a vigorar com a publicação da resolução 2241, que revoga a decisão que liberou o ponto para todos os taxistas. Além das cooperativas especiais e as comuns Aerotaxi e Aerocoop, tradicionais no aeroporto Internacional, as demais cooperativas apoiaram a medida. O receio era de que a política de liberação dos pontos defendida por alguns integrantes do governo atingisse outros locais, como a Rodoviária e os demais pontos da cidade. Os dirigentes de cooperativas alegam ter que cumprir contratos com a Infraero, além de outros órgãos e empresas, como principal motivo para a manutenção dos pontos administrados por eles. Também usaram como argumento a atuação e eficiência de seus conselhos de ética, que punem taxistas que lesam passageiros e mantém a disciplina, além dos custos com a manutenção de centenas de empregos no setor operacional das cooperativas. Brigas continuam Durante a suspensão do Sistema Boa Praça, quando todos os taxistas podiam disputar passageiros do Galeão, a Delegacia do Aeroporto registrou cinco casos de agressão entre cooperativados e motoristas do rolé. Mesmo com a definição da política dos pontos no Aeroporto, casos de violência continuaram a ocorrer. As cooperativas especiais também estão liberadas para atuarem nos aeroportos do Rio. O problema maior é onde parar para entrar na fila do Aeroporto Santos Dumont. As promessas de liberação de vagas na região do Museu de Arte Moderna não se concretizaram. Para complicar, as autoridades de trânsito reprimiram o estacionamento de taxistas no entorno da Praça Senador Salgado Filho. Os taxistas são obrigados a circular pelas ruas diante do Aeroporto Santos Dumont quando a fila de táxis no setor de desembarque está ocupada. Empresas de transporte escolar cobram incentivos para o setor Profissionais querem isenção de impostos igual a dos táxis Representantes de empresas de transporte escolar pediram ao governo federal mais incentivos ao setordurante audiência pública da Comissão de Viação e Transportes, em seis de julho. O presidente da Associação Nacional dos Transportadores Escolares e de Passageiros (Atep), Renato Augusto Soares, afirmou que as 45 mil empresas que atuam no País e respondem pelo transporte de dois milhões de estudantes precisam de apoio. Ele reivindicou que essas companhias sejam integradas ao programa federal Caminho da Escola, que hoje ainda está limitado ao transporte rural. “O governo federal encaminha todos os seus esforços aos veículos de transporte escolar da zona rural, que são pagos pelas prefeituras e pelos estados. Precisamos que a União também incentive os transportadores privados”, argumentou. Idealizador do debate, o deputado Leonardo Quintão (PMDBMG) defendeu benefícios fiscais para baratear o transporte escolar. Ele ressaltou que se trata de um serviço de utilidade pública essencial, assim como o táxi, que já conta com isenções tributárias. “Queremos a isenção de IPI, PIS, Cofins e ICMS para o transporte escolar. Isso irá barateá-lo, no mínimo, pela metade”, declarou. de 23-7 a 10 de Agosto de 2012 FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 17 Assistência 24 horas, a melhor opção para quem não tem seguro Assistência 24 horas é a melhor forma de se prevenir, ter tranqüilidade e conforto caso o seu veiculo tenha alguma pane ou sofra um acidente. Para você que não tem seguro do seu veiculo por apenas R$ 0,75 centavos ao dia seu carro tem cobertura nacional para guincho, chaveiro 24 horas, pane seca, pane elétrica, pane mecânica e troca de pneus etc. Não fique sem cobertura para o seu veiculo,mesmo quem não quer ou não pode contratar um seguro precisa se precaver contra surpresas indesejadas. Atualmente uma guinchada particular não sai por menos de R$ 150,00 reais isso nos grandes centros, em rodovias o valor sabe para R$ 250,00 chegando até a R$ 300,00 reais e o pior, você precisa desembolsar esse valor em dinheiro e na hora. 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Foi em 1982, com o presidente João Figueiredo, o mesmo junto com as fábricas, não tinham para quem vender os carros a álcool, pois os pátios estavam cheios de carro a álcool, pois todos eram transformados de gasolina para álcool, e os motores ficaram de péssima qualidade, dando sempre vários problemas (corrosões, falta de aquecimento etc.). O Presidente e os empresários combinaram: vamos empurrar esses carros a álcool nos Taxistas, dando isenção de IPI só para carros a álcool. Os Taxistas com muitas dificuldades conseguiram descobrir a maioria dos erros das fabricas, como usar cobre para evitar corrosões, melhorias no sistema de refrigeração etc., mostrando com isso o que deveria mudar para assim aperfeiçoar o programa do carro a álcool, e assim a frota de taxi melhorou razoavelmente em todo o Brasil. Naquela época, para o Taxista adquirir sua ferramenta de trabalho nova era muito simples, bastava uma folha de papel do antigo SMTU, que comprovava que o mesmo era Taxista Permissionário. O Taxista ia à SMTU e no mesmo dia era fornecido este papel, com o qual ele se dirigia a concessionária e comprava o veículo de sua escolha, com financiamento pela CEF. Depois ele ia providenciar todo o resto dos documentos, já com o carro. Vamos falar sobre algumas dificuldades de hoje para a troca da ferramenta de trabalho. De lá para cá as coisas só foram ficando mais difíceis, hoje o taxista precisa de um caminhão de documentos e meses de procedimentos burocráticos, para adquirir o taxi. Basta falar de alguns absurdos, como o tempo que leva para tirar alguns documentos necessários para o carro novo, o taxista leva 15 dias para o papel do SMTR, 90 dias para o papel da Receita Federal, uma semana para o papel do ICMS, 15 dias para o papel do INSS, 30 dias para fazer troca de carro velho para o novo no Detran etc., Esse tempo, será se os documentos estiverem em ordem. Hoje existe um ótimo financiamento, com juros baixos para os Taxistas, que é o programa FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), pelo Banco do Brasil, mas com muita burocracia, entre muitas exigências, tem a do DECORE, criada em 2011, que é uma declaração que um contador emite, comprovando o rendimento do Taxista. Vamos ter bom senso senhores, nenhum taxista tem contador, sempre foi aceita a declaração do Sindicado em todos os financiamentos dos taxistas, inclusive o da casa própria pela CEF. O taxista tem que pagar caro por esse documento( DECORE) e com toda a dificuldade das documentações necessárias, a maioria dos Taxistas não conseguem se beneficiar do financiamento do FAT, tendo que usar outros tipos de financiamentos com taxas muito maiores. Vamos falar dos custos para troca da ferramenta de trabalho, além do custo para a compra do carro novo é necessário um bom dinheiro, só para taxas, a do Detran é praticamente um roubo sem arma, o taxista tem que pagar vários DUDAS, cada com o custo de R$ 96,22, no mesmo documento do DPVAT, paga-se um DUDA para sua confecção e outros para cada linha do documento modificada como: o carro antigo, tem que tirar de aluguel para particular, um duda, carro novo 10 licença, mais um Duda, tem que trocar a cor do veículo novo pois não é fabricado carro na cor amarelo java, mais um Duda alteração de característica, mais um Duda, para colocar alienação do veículo novo, para tirar alienação do carro antigo, mais dois Duda averbação e baixa de alienação, o DETRAN do Rio é o único no Brasil, que exige registro em cartório do contrato de alienação, custo no cartório R$ 400,00, inclusão do kit Gás, mais um Duda. Triste é ter que pagar para tirar a cor original do carro e ter que pagar para pintar novamente na cor amarelo java. Agora criaram uma nova taxa, para o papel do ICMS, pagamse varias taxas no INSS, IPEM, SMTR e Detran. Essas taxas e dificuldades de papeladas burocráticas fazem com que muitos taxistas, desistam de trocar sua ferramenta de trabalho e a nossa cidade de ter bons carros para servir a população. Infelizmente não existe um órgão público para facilitar e dar um tratamento digno para os Taxistas agilizarem a compra de sua ferramenta de trabalho, beneficiando também boa parte da população usuária dos Taxi, da cidade do Rio de Janeiro, bem como seus turistas. Quero lembrar aos Administradores da nossa cidade, que deveriam estar empenhados em trocar toda a frota de taxi da cidade, pois estamos as vésperas de grandes eventos (vinda do Papa em 2013, Rock in Rio 2013, Copa do Mundo em 2014, Rock in Rio 2015, Olimpíadas 2016) e o taxi é um dos cartões de visita da nossa cidade Maravilhosa. Quem sabe se nesse ano eleitoral, alguém lembre dessa categoria tão sofrida e necessária para a População e Turistas. Rio de janeiro, 23 junho de 2012. Um abraço fraterno em todos. Taxista Mauro. Página 20 FOLHA DO MOTORISTA/RIO de 23-7 a 10 de Agosto de 2012