Out / Nov
2005
SINCAVIR e BHTrans realizam
seminário para a categoria
Autoridades públicas, representantes da classe e empresários compuseram a mesa durante o Seminário do Sistema de Táxi realizado no
auditório do SINCAVIR no dia 26 de outubro. O evento contou com a presença de mais de 200 taxistas.
MULTAS da bhtrans
Taxistas reclamam perseguição
de agentes de trânsito
PáginaS 3 e 4
Sindicato garante o táxi no
Expominas
Página 5
LICITAÇÃO DE 95
Projeto tem parecer favorável
Página 4
MINAS SHOPPING
Taxistas pedem melhorias
Página 7
SANTA CASA
Ambulatório na sede do
SINCAVIR
Página 11
Em reunião com a diretoria do parque de exposições
e com a BHTrans, o SINCAVIR conseguiu a permissão
para os taxistas aguardarem
os passageiros no estacionamento do Expominas durante o Superminas, evento
realizado entre os dias 17 e
19 de outubro que contou
com a presença de empresários e fornecedores do
ramo de supermercados de
todo país.
Out / Nov
2005
02
A necessidade de
ser atual
Acompanhar a evolução dos tempos tem sido um grande
desafio para muitos. Hoje, com o avanço tecnológico tudo
ficou instantâneo. A internet nos coloca em contato com o
mundo. Em questão de segundos sabemos o que acontece
com nossos irmãos do outro lado do planeta. Mas, e nós taxistas? Como estamos assimilando e trazendo as novidades
e benfeitorias para melhorar nossa prestação de serviço?
Como utilizamos a tecnologia a nosso favor e para o bem de
nossos usuários?
Não é por acaso, por exemplo, que muitos taxistas, num passado recente, perderam passageiros em razão de seus veículos
não atender às expectativas do usuário. Sabemos que não é
fácil adquirir um veículo novo. É com muito sacrifício que o motorista conquista condições melhores de trabalho e de vida. No
Sindicato, buscamos fazer o possível para ajudar a todos neste
sentido. Nosso trabalho tem por objetivo proporcionar meios
de o taxista conquistar um espaço maior e melhor com a sua
prestação de serviços para que, assim, possa encontrar maior
facilidade de acompanhar esta rápida evolução de materiais e
equipamentos disponíveis.
Para muitos, pode parecer uma simples intervenção, mas
a nossa atuação no Expominas, garantindo e organizando a
presença dos motoristas de táxi nos pontos, é mais um ato de
visão futurista da nossa administração. Queremos assegurar
o direito do taxista participar de eventos em condições de
igualdade. Queremos que todos possam acompanhar de perto
tais eventos, que estejam informados, que conduzam seus
passageiros e sejam também um veículo de informação para
os usuários. De uma coisa podemos ter certeza: só prestando
um melhor serviço conseguimos competir e vislumbrar dias
melhores.
O Seminário do Sistema de Táxi de Belo Horizonte, que
aconteceu no SINCAVIR, dia 26 de outubro, foi mais uma ação
do Sindicato junto com a BHTrans para aproximar o taxista
dos acontecimentos que envolvem a categoria. Muitos assuntos importantes foram discutidos. Por isso, é fundamental que
os motoristas comecem a participar, comecem a ter interesse
pelos debates e discussões do seu dia-a-dia de trabalho. Os
detalhes do que aconteceu no seminário você pode ver nas
páginas 8 e 9.
Outro importante trabalho oferecido pelo Sindicato é a Clínica Médica, a ser construída com a parceria da Santa Casa.
Esta é mais uma preocupação que temos. Vamos oferecer
ao taxista o que há de melhor e de mais atual na área médica. Vamos colocar à disposição profissionais competentes
e aparelhos avançados para cuidar da saúde do motorista e
de sua família.
Estamos, aos poucos, evoluindo. Não temos medo de mudar. Queremos e vamos melhorar a cada dia o nosso Sindicato
porque temos coragem e força para enfrentar as situações
adversas, para lutar e ultrapassar a crise, para fazer frente
aos desafios de amanhã. Só assumindo a aventura da vida poderemos escrever livremente a nossa história e ter nas mãos
nosso destino.
Dirceu Efigênio Reis, Diretor Presidente do Sincavir
Venho por meio desta agradecer publicamente ao Sr. Dirceu Efigênio, presidente
do SINCAVIR, pela competên-cia e dinamismo com o que o mesmo mostrou, ajudando-me a resolver um grave problema
na troca do meu táxi.
Obrigado amigo pelo sincero interesse
em me ajudar.
Walter Aparecido Alves (GTI 1372)
A partir desta edição, reservamos um espaço para a publicação
de algumas correspondências recebidas pelo SINCAVIR.
O endereço para envio é Rua Jacuí, 3761, Ipiranga, Belo Horizonte, Minas Gerais. CEP: 31.160-190 ou através do e-mail: [email protected]
Sua Excelência, o
Mais importante que uma boa corrida é a conquista e manutenção de um cliente. É obvio que nem todas as corridas serão as mais
vantajosas. O importante é que os clientes sejam atendidos com
QUALIDADE nas “boas” e “más” corridas.
O motorista acostumado a trabalhar com táxi sabe o quanto a
qualificação do profissional tem peso hoje em dia, temos que trabalhar lucrando pela satisfação do passageiro. A postura adequada
transmite confiança e segurança, e faz com que você conquiste e
mantenha seus clientes. O bom atendimento ao passageiro é uma
das regras de ouro. Um “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite” não
custam nada e fazem com que o cliente sinta-se bem recebido.
Outro fato importante é você ter sempre o troco para o passageiro
mesmo que seja centavos.
Nota de Falecimento
Registramos com pesar o falecimento de José Alves Flores, pai do
Conselheiro Fiscal do SINCAVIR,
Valdir Flores, no dia 1º de outubro
de 2005.
Out / Nov
2005
03
Multas da BHTrans revoltam taxistas
“É perseguição”, “um verdadeiro abuso”, “eles estão de marcação”, “não tem lógica o que fazem
com a gente”. Estas são algumas
das frases mais ditas pelos taxistas de Belo Horizonte, quando se
trata de fiscais da BHTrans e multas aplicadas por eles. O problema
é tão sério que um projeto de lei
sobre o tema (Projeto 199/05),
de autoria do vereador Alberto
Rodrigues, está sob avaliação do
prefeito Fernando Pimentel, que
decidirá por sancioná-lo ou vetálo. Caso seja aprovado, as multas
terão que ser comprovadas por
meio de notificação com recibo ou
fotografias.
Enquanto isso, a esperança do
taxista para reverter a situação
tem sido o recurso contra multas, que, mesmo assim, tem
baixíssimo índice de deferimento, pois o motorista precisa de
provas documentais em sua
argumentação, o que quase
sempre é impossível.
Para o presidente do SINCA-VIR, Dirceu Efigênio Reis,
os problemas do dia-a-dia do
taxista com a fiscalização da
BHTrans já estão chegando no
limite: “Os fiscais não estão
querendo nem saber. Falou que
é taxista eles estão multando.
Não tem lógica tanta perseguição”.
Multa inconsistente
M a n o e l M e s s i a s d a S i l va
(GWV 4351) foi vítima de um
tipo de autuação freqüente na
categoria e que caracteriza,
segundo ele, perseguição dos
fiscais com os taxistas. Ele
recebeu a notificação de duas
multas registradas no dia 21
de setembro. Primeiro, ele foi
multado, às 6:44h, em frente
ao número 1.500 da av. Afonso
Pena por não usar cinto de segurança. Às 6:45h, um minuto
depois, foi multado em frente
ao número 2239, por não estar
com o documento afixado no
local determinado pela BHTrans.
O taxista admite a falta do uso
de cinto de segurança no momento, mas assegura que seu
documento de identificação
estava afixado sobre o painel
do carro. Segundo Manoel, a
notificação foi mal feita e não
condiz com a realidade. “A história está toda mal contada, a
começar pela impossibilidade
de estar de um lado da avenida
em um instante e, em seguida,
do outro lado em apenas um
minuto. Para mudar de pista seria
preciso dar uma volta enorme”.
Segundo Manoel, o que aconteceu foi bem diferente. No momento em que subia a av. Afonso
Pena, parou no sinal da esquina
da av. Brasil. No mesmo instante,
o veículo da BHTrans com o fiscal
também parou ao lado, mas entre
eles havia um outro carro. O fiscal
chamou a atenção perguntando
aonde estava a prancheta com
a identificação. “Eu disse que
estava no painel, mas acho que
ele não viu devido à posição em
que estava e pelo reflexo do sol.
Aí ele me perguntou: e o cinto?
Eu admiti que estava sem o cinto,
pois o havia retirado naquele momento para pegar um documento
no bolso da calça”, conta. Para
Manoel, existem muitas irregularidades por parte da BHTrans nesta
ocorrência: “Primeiro foi a forma
da abordagem. Ele podia e devia
ter me mandado encostar o carro
e fazer a verificação. Depois, foi
a invenção dos locais das multas.
A verdade é que os agentes estão
numa implicância absurda com a
gente”.
“Quem se mistura com porco...”
Outro caso é relatado pelo
taxista Mário Manoel da Costa
(GWV 3514), que junto com
quatro colegas foi notificado, no
dia 20 de agosto, em um ponto
de táxi, no bairro Renascença.
Motivo da multa: jogo de cartas.
Mário conta que ao lado da cabine
telefônica do ponto tem um bar,
onde aos sábados são colocadas
algumas mesas no passeio, exclusivamente, para os fregueses que
jogam baralho. Quando o fiscal da
BHTrans chegou todos os taxistas
que estavam no ponto se encontravam em torno da mesa. “Ele
disse pra gente: ‘Sujou. Agora
vocês se ferraram’. Aí ele subiu
o ponto anotando as placas e
desceu multando, sem ao menos
Os taxistas Manoel e Mário se dizem lesados pelas multas aplicadas
pelos agentes de trânsito da BHTrans
procurar saber se estávamos jogando ou não”, conta.
Mário não questiona o cumprimento do dever pelos fiscais,
mas reclama da maneira como os
taxistas são tratados: “Na hora da
multa, dois colegas foram explicar que não eram os taxistas que
estavam jogando, mas o fiscal foi
arrogante e disse que quem se
mistura com porco, farelo come”.
Indignado, Mário ainda desabafa:
“Eu não me julgo superior, nem
inferior a ninguém. Ele tinha que
ter humildade para chegar até a
mesa e verificar quem estava jogando. Mas ele preferiu abusar do
poder”. Também foram multados
os taxistas Cornélio Figueiredo
Chaves, Duarte Procópio dos Santos, Marcelo Eustáquio dos Santos
e Sideney Ferreira de Paula.
Fé pública
Segundo dados da BHTrans,
o órgão possui, atualmente,
450 agentes de trânsito, que
trabalham em regime de escala. A fiscalização é feita 24
horas por dia, todos os dias da
semana, inclusive aos sábados
e domingos.
A gerente de Coordenação de
Atendimento da BHTrans, Vânia
Vasconcelos, esclarece que,
mesmo que um agente esteja
fora de sua área de atuação ou
de seu horário de trabalho, ele
pode autuar caso seja constatada qualquer infração pelos condutores, pois a palavra do fiscal
tem fé pública. “O problema é
quando não existe irregularidade e os taxistas são multados.
É esta intervenção que temos
que fazer para corrigir”, declara
Vânia.
Segundo ela, nos casos em
que há suspeita na atuação do
agente, a BHTrans toma as medidas cabíveis: “ele é chamado
até a BHTrans e têm que fazer
relatório do fato. A Jarí também
pede que compareça e apresente o relatório do que ocorreu no
dia da infração para que possa
julgar as duas versões, a do
agente e a do taxista”.
Quando é constatado erro do
fiscal, Vânia afirma que nesta
situação o caso é enviado para
a Corregedoria da Prefeitura de
Belo Horizonte.
Continua na página 4
Out / Nov
2005
04
Taxistas devem denunciar
A advogada do Departamento
Jurídico do SINCAVIR, Margareth
Campos, explica que, de acordo
com o Código de Trânsito Nacional (CTN), a infração deverá
ser comprovada por declaração
do agente de trânsito. “Mas o
que ocorre na prática é que por
possuir aspecto subjetivo do ser
humano, a declaração padece de
grande relatividade, pois pode
conter erros, injustiças e mesmo
falhas, tornando assim injusta a
lavratura do auto de infração”, diz.
Na avaliação da advogada, nos
casos relatados pelos motoristas
de táxi o agente podia e deveria
ter validado a notificação com a
abordagem correta. “A BHTrans
vem aplicando um número absurdo de multas, lesando o cidadão,
pois o mesmo é penalizado por
infração da qual não se tem prova”, declara.
O diretor de Atendimento e Informação da BHTrans, Cássio Luiz
Costa de Almeida, afirma que os
taxistas têm que denunciar todos
casos em que se sentirem lesados. “O agente tem obrigação de
chegar até o usuário e procurar a
melhor forma de abordagem. Mas,
nos casos de abuso, o taxista tem
que pegar o nome do agente e ter
dados concretos. Não pode ser
uma denúncia vazia, como ‘ouvi
falar’, ‘meu colega falou”, reforça
Cássio.
O presidente do SINCAVIR,
Dirceu Efigênio Reis, diz que a
situação dos taxistas é complexa,
pois, na maioria das vezes, ele
não tem como provar. “Como ele
vai provar na Jari que foi agredido
verbalmente por um agente? É a
palavra de um contra o outro, com
desvantagem para o taxista, que
não tem a tal da fé pública”.
De toda forma, Dirceu orienta
os taxistas a fazerem a denúncia,
caso sejam agredidos verbalmente ou multados arbitrariamente:
“Os taxistas têm que anotar o
nome do agente e denunciar todas
as vezes que forem tratados com
desrespeito”.
Dra. Margareth, do SINCAVIR e Cássio, da BHTrans
Ponto de apoio da PM
Para a segurança dos taxistas
e da comunidade próxima ao
SINCAVIR, a Polícia Militar disponibilizou um ponto de apoio da PM
na sede do Sindicato.
Diariamente, dois policiais
fazem parada no local durante
o patrulhamento realizado na
região.
Este reforço na segurança é
mais um serviço para benefício da
nossa categoria!
INSS será exigido a
partir de janeiro
A partir de janeiro de 2006,
a BHTrans passará a exigir dos
taxistas, no ato da vistoria ou em
qualquer outra movimentação no
órgão, o comprovante de inscrição no INSS, como autônomo ou
outro tipo de contribuição previdenciária. A exigência atende ao
novo Regulamento do Serviço de
Transporte Público por Táxi de Belo
Horizonte.
O presidente do SINCAVIR,
Dirceu Efigênio Reis, orienta os
taxistas a, desde já, regularizar
sua situação, não deixar acumular
os meses, pois a cobrança será
retroativa a julho de 2005: “É
importante o motorista ter isso
em dia desde agora. Quanto mais
adiar pior. No início do ano, já
temos muitas despesas e, então,
será mais uma para pesar o bolso
do taxista”.
Procure o SINCAVIR
Os taxistas que necessitarem
de orientação podem procurar o
SINCAVIR. O Sindicato emite a
guia para pagamento do INSS,
faz cálculo de contribuições em
atraso, contagem de tempo, entre
outros serviços. Os motoristas
sindicalizados não pagam pelo
serviço.
LICITAÇÃO DE 95
Projeto recebe
parecer favorável
A Comissão de Legislação e
Justiça da Câmara Municipal concedeu, no dia 16 de setembro,
parecer favorável ao Projeto de Lei
nº 477/05, de autoria do vereador Délio Malheiros, que trata da
extensão dos direitos dos taxistas
licitados sob o edital nº 09/95 da
BHTrans. O projeto continua em
tramitação e o parecer final está
previsto para o mês de novembro.
O principal objetivo do projeto
é a autorização do cadastro de
condutor auxiliar nas permissões
de táxi do município de Belo Horizonte, licitadas pela BHTRANS
no ano de 1995. O presidente do
SINCAVIR, Dirceu Efigênio Reis,
diz que a etapa mais difícil foi
vencida com o parecer favorável
dos vereadores Geraldo Félix, Ovídio Teixeira, Valdir Antero Vieira
(Índio), Sílvia Helena e do relator
da Comissão Fred Costa. “Agora,
contamos com o apoio das demais
comissões para fazermos justiça a
esses taxistas que vêm sofrendo
com as dificuldades e limitações
imposta pela licitação”, declara
Dirceu.
O SINCAVIR agradece aos
vereadores que se posicionaram
favoravelmente ao projeto.
Out / Nov
2005
05
Sincavir conquista espaço
para taxistas no Expominas
A 19ª edição da Convenção
Mineira de Supermercados, realizada no Expominas nos dias
17, 18 e 19 de outubro permitiu
a presença do taxista no pátio do
local do evento. Esta é mais uma
proeza do SINCAVIR, que se reuniu com os diretores da BHTrans
e do Expominas para que a classe
pudesse atender aos visitantes e
expositores presentes.
Satisfeitos com a iniciativa do
Sindicato, os taxistas elogiaram
a conquista de um espaço no local e a organização. Áureo Cruz
(GWV 6631) conta que em mui-
tas exposições os taxistas não
têm onde aguardar o passageiro
e esperam, desordenadamente,
na saída do evento, prejudicando
principalmente os motoristas que
não possuem rádio-táxi. “Mas
hoje vemos o SINCAVIR lutando pelos interesses da classe”,
ressalta.
Os táxis fizeram rodízio de
três em três no estacionamento e
aguardavam o chamado via rádio
na rua próxima ao local do evento. O presidente do SINCAVIR,
Dirceu Efigênio Reis, ressalta que
o Superminas é uma referência
nacional do segmento por reunir,
em Belo Horizonte, fornecedores, executivos, prestadores de
serviço e os principais atores que
engrandecem o comércio varejista
no país. “Por ser um evento que
traz grande movimento, muitos
optam pelo táxi, para evitar o
desconforto causado pela falta de
vaga e garantir mais agilidade. O
táxi, aguardando o passageiro no
estacionamento do Expominas,
garante o lucro para a classe, o
conforto e a segurança para o
passageiro e a credibili-dade para
o evento”, declara Dirceu.
“Realmente estávamos precisando de alguém que lutasse junto com a BHTrans
e a diretoria do Expominas
para que conseguíssemos um
espaço. Antes, ficávamos ao
‘deus-dará’ do lado de fora.
Os passageiros também ficam
inseguros e desconfortá-veis
quando não encontram um
táxi na saída. Em outros
eventos também é a mesma
coisa. Mas hoje vemos o Sindicato lutando pelos interesses de sua classe”.
Áureo da Cruz (GWV 6631)
“Para nós essa iniciativa tem
sido a melhor coisa que aconteceu. Trabalhar aqui dentro
é bem melhor. Os freqüentadores da feira também estão
percebendo a comodidade.
Eles não podem correr o risco
de sair daqui e ficarem procurando táxi. A diretoria do
SINCAVIR tem recebido um
grande número de aprovações da classe”.
Dicson Silva (HCY 3364)
“Estou notando uma participação mais efetiva do Sindicato junto à categoria. A
iniciativa é boa para as duas
partes, tanto para o taxista
quan-to para os passageiros.
Antes essa situação era uma
bagunça, não podíamos trabalhar com conforto e ficávamos brigando por um espaço
do lado de fora. O SINCAVIR
tem ajudado muita gente na
conquista de novos pontos.
Nesses eventos muitos preferem o táxi, pela segurança,
agilidade e praticidade”.
Marcelo Gonçalves Rios (HBH
1877)
Dirceu, Ricardo e os taxistas Daniel Antônio de Oliveira (HMP 6115) e Daniel Bernardes (GXA 5941)
Out / Nov
2005
06
Certificado de Licenciamento
do Veículo
Quem ainda não pegou o
Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV)
2005 deve regularizar sua situação junto ao Detran/MG o
quanto antes. O prazo venceu
31 de julho e se você não pagou
fique atento: seu veículo pode
ser apreendido.
Vá até o Detran, pague a
taxa e fique em dia.
Rastreamento
por satélite
Nova tecnologia de rastreamento poderá ser utilizada nos
táxis de Belo Horizonte, a partir
do ano que vem, por meio do
GPS (Sistema de Posicionamento Global, sigla em inglês).
A possibilidade e viabilidade de
implantar o sistema nos táxis
estão sendo avaliadas pela Belotur, BHTrans e Cooavemig.
Prioridade
para idosos
O taxista Antônio Pereira Filho, 66 anos, procurou a diretoria do SINCAVIR para fazer um
agradecimento à BHTrans, no
jornal, por ter assegurado aos
idosos o cumprimento ao Estatuto do Idoso (Lei n° 10.741,
de 1° de outubro de 2003) em
seu artigo 3°, parágrafo único,
que garante “atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos
e privados prestadores de
serviços à população”. Com a
cobrança do taxista, a BHTrans
logo providenciou guichês específicos para o atendimento.
INSS
O movimento para cadastra-mento de taxistas junto ao
INSS não acontece somente
em Belo Horizonte. Em Campo
Grande (MS), cerca de 300
taxistas estão recebendo orientações, através de um curso de
reciclagem, sobre a importância
de estar incluído na Previdência
Social, seus direitos e deveres
junto à Previdência. O objetivo
é levar as informações necessárias para que todos estejam
cadastrados e contribuindo com
o INSS.
MP do Bem
A Medida Provisória
255/05, aprovada em outubro, e que incorporou os benefícios fiscais previstos na
Medida Provisória 252, a chamada MP do Bem, beneficia
também os taxistas. Quando
a MP passar a vigorar, os
motoristas de táxi poderão
comprar um novo veículo a
cada dois anos de uso, com
redução dos valores pagos
em impostos, no caso o IPI.
Esta reivindicação foi levada
por taxistas de todo o país ao
presidente Lula, que atendeu
prontamente a categoria.
Pode e não pode!
A classe taxista também tem suas etiquetas. Veja algumas procedências e saiba o que é certo e errado.
De acordo com o “Regulamento
do Serviço de Transporte Público
por Táxi do Município de Belo
Horizonte”, o taxista que fumar
enquanto estiver conduzindo passageiros pode ser multado logo na
primeira incidência e suspenso a
partir da terceira vez.
Manter o táxi limpo é uma
questão de higiene e educação.
Contudo, o veículo deve ser sempre lavado fora do ponto.
Abastecer o veículo enquanto
estiver conduzindo o passageiro
é outra falta que deve ser evitada
pela categoria.
O(a) taxista deve trajar-se
adequadamente: calça comprida,
saia, sapato, tênis ou sandália
presa no calcanhar. Camisa regata, não!
Para que o passageiro identifique o táxi é necessário que o
eletrovisor (ou televisão) esteja
na posição correta, ou seja, no
teto, alinhado com o retrovisor
interno, e não como retrata imagem ao lado.
Certificados do SEST/SENAT deverão ser validados
Agora os certificados dos cursos
de direção defensiva e primeiros
socorros do Sest /Senat, a serem
apresentados ao Detran/MG, no
ato da renovação da carteira de
habilitação, deverão levar o carimbo do Sest/Senat.
O Detran/MG não está cobrando do taxista a obrigatoriedade
de refazer os cursos, mas passou
a exigir a validação do certificado. Assim, ele terá que levar
o certificado a uma unidade do
Sest/Senat para que seja batido
o carimbo de CNPJ da entidade,
que validará o mesmo. O Detran/
MG só aceitará o certificado caso
tenha o referido carimbo.
Resolução 168
A Resolução 168 do CONTRAN
determina que, no ato da renovação da carteira de habilitação,
todo condutor que exerce servi-
ço remunerado de transporte de
pessoas terá que se submeter ao
exame de aptidão física e psicológica (psicotécnico).
O Condutor habilitado antes
de 1994, além de se submeter
ao exame de aptidão física e psicológica (psicotécnico) terá que
apresentar ao Detran certificado
dos cursos de direção defensiva
(carga horária de 10 horas) e
primeiros socorros (carga horária
de 05 horas). Mas, no caso dos
taxistas, não será necessário refaze-los, já que, regularmente, ele
faz a reciclagem dos cursos.
Certificado digital
Desde o dia 25 de setembro,
o Sest/Senat passou a enviar
para o Detran certificado digital
a todos os condutores que estão
fazendo o curso para taxistas e de
reciclagem.
Out / Nov
2005
07
SINCAVIR luta por taxistas do Minas Shopping
Os motoristas que param no
ponto do estacionamento do
Minas Shopping, por pouco, não
perderam o espaço. Para a categoria seria muito desconfortável
e inseguro ter que esperar o passageiro fora do shopping, como
pretendia determinar a direção
do Minas.
Mas a diretoria do SINCAVIR,
mais uma vez, mostrou-se presente junto à classe e reuniu-se
com a administração do shopping
para negociar a permanência
dos motoristas no pátio. “Nossa
classe garante grande parte do
movimento de pessoas no local
levando e trazendo consumidores.
Seria desvantagem para todos,
principalmente para o passageiro, ter que entrar ou sair do táxi
fora da área do shopping”, afirma
o diretor secretário do Sincavir,
Avelino Moreira.
A classe não se diz completamente satisfeita, pois a reestrutu-ração do trânsito no local
fez com que eles aguardassem o
passageiro em um ambiente sem
identificação do ponto e completamente aberto, o que faz o trabalho
ser ainda mais exaustivo devido à
chegada antecipada do calor. Mas
reconhece o empenho do Sindicato em oferecer o suporte que o
taxista merece.
“A atuação do Sincavir tem
sido extremamente precisa.
Quando o shopping faz uma
mudança em sua estrutura,
os táxis não podem ser desconsi-derados. Se não fosse o
SINCAVIR nossa situação estaria pior ainda. A direção do
shop-ping tem que reconhecer
a importância do ponto para o
movimento. Levamos e traze-
mos clientes pra cá. Nem todos
vêm de carro para o shopping. E
é necessário que o ponto esteja próximo à porta de saída do
shopping, pois se o consumidor
pegar o táxi na rua ele corre risco
de ser assaltado pelos trombadinhas desta região. O shopping
tem que viabilizar urgentemente
o tráfego do táxi em seu estacionamento”.
Evaldo Bruno dos Santos
(GWV 5058)
“Nessa gestão do Sindicato
estamos vendo uma efetiva
atuação da diretoria visando
melhoras para a classe. Estamos confiantes no trabalho
dessa nova gestão, sem dúvida,
mais séria e atuante. Mas nós
taxistas temos que nos mostrar parceiros do Sindicato e
também e não esperar que ele
resolva tudo sozinho”.
Antonio João da Silva
(GWV 8243)
O diretor secretário do SINCAVIR,
Avelino Moreira com os taxistas
do Minas Shopping
Out / Nov
2005
08
SISTEMA DE TÁXI DE BH
Taxistas participam de seminário
O “Seminário do Sistema de
Táxi de Belo Horizonte” realizado
pela BHTrans em parceria com o
SINCAVIR, reuniu cerca de 200
taxistas, no dia 26 de outubro,
no auditório do Sindicato. Entre
vários representantes de órgãos
e entidades municipais, estiveram presentes o presidente do
SINCAVIR, Dirceu Efigênio Reis,
o deputado estadual, Jesus Lima,
o vereador Délio Malheiros, o
presidente da Belotur, Fernando
Lana, a presidente da Cooavemig,
Tânia Alvarenga, o presidente da
BHTrans, Ricardo Mendanha, e o
assessor da presidência, José de
Fátima Furbino.
Vários assuntos de interesse da categoria foram tratados
durante o seminário, que teve
como principal objetivo realizar
um balanço do último mandato
do Fórum dos Taxistas e indicar
seus novos representantes.
O presidente da BHTrans, Ricardo Mendanha, mencionou a
importância do seminário para
os taxistas e a BHTrans, que precisa conhecer as demandas dos
motoristas para desenvolver um
trabalho cada vez melhor para a
categoria: “Precisamos detectar
momentos do evento os taxistas
tiveram oportunidade de se manifestar e emitir suas opiniões
sobre o assunto. Ficou definido
que a questão será discutida com
afinco pelos representantes do
Fórum dos Taxistas, durante as
reuniões mensais do grupo.
os problemas para ficar mais fácil
encontrar formas de resolvê-los,
para que a gente possa ter propostas concretas, transformar
uma queixa, uma reclamação
em solução”. Ele também disse
que o importante papel do Fórum
dos Taxistas, juntamente com a
BHTrans, é estabelecer as prioridades em meio às demandas.
Fórum dos Taxistas
O assessor da presidência da
BHTrans, José de Fátima Furbino, foi o mediador das discussões durante o seminário.
Quanto ao Fórum dos Taxistas,
foi feito um balanço do último
mandato e discutida a nova composição do fórum.
Para a constituição do pró-
ximo Fórum de Taxistas, o presidente do SINCAVIR propôs a
participação de um componente
do serviço de táxi lotação e de
dois representantes de coordenadores de pontos de táxi. “É
importantíssima a participação
deles neste próximo Fórum, formado a partir deste seminário.
Vamos discutir assuntos polêmicos, como pontos de táxi com
telefone, e é essencial inserir
no processo os representantes
dos coordenadores de pontos de
táxi”, disse Dirceu.
Também foram tratados assuntos polêmicos como multas
de trânsito pelos fiscais da
BHTrans, mobiliário urbano em
ponto de táxi (banheiro e cabines telefônicas). Em vários
O diretor da BHTrans, Ricardo Mendanha, José de Fátima e os taxistas que participaram do seminário
Novo regulamento
Ricardo Mendanha lembrou
que um dos principais resultados
do trabalho feito pela comissão
anterior do Fórum dos Taxistas
foi o novo regulamento do sistema de táxi de Belo Horizonte. “A
comissão escolhida para trabalhar
colheu uma série de frutos. Eu diria que o maior deles, o principal,
é a atual versão do regulamento
do serviço de táxi que foi referendado e sancionado no meio
do ano, estabelecendo as bases,
quais são as regras de direito e
obrigações de quem trabalha com
táxi na cidade”, disse o presidente
da BHtrans.
O presidente do SINCAVIR lembrou que mesmo com as longas
discussões do Fórum dos Taxistas em torno do regulamento já
foi constatada a necessidade de
revisão no seu texto: “Já constatamos neste novo regulamento
a necessidade de aprimorar, de
negociar algumas modificações,
mudar alguns artigos para atender a nossa categoria”. Dirceu fez
questão de frisar que o Sindicato
acompanhará de perto todas as
discussões que envolvam os taxistas e que a luta do Sindicato
é por buscar melhorias possíveis
para a classe: “Não queremos, de
forma alguma, privilégios. Queremos uma condição digna e de
igualdade para desenvolver nosso
trabalho”.
Out / Nov
2005
09
SISTEMA DE TÁXI DE BH
para categoria
Encontro do BID
Durante o evento, o diretor da Belotur, Sérgio Santos
Teixeira Lopes, fez uma breve
a p r e s e n t a ç ã o d o P r o g ra m a
Pe r m a n e n t e d a B e l o t u r d e
Capacitação para o Turismo
– Programa Capacitar, direcionado aos taxistas de Belo
Horizonte. O objetivo é prepará-los e qualificá-los para
receber turistas que virão à capital mineira participar de inúmeros eventos nos próximos
anos, em especial o Encontro
do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), que
acontece em abril de 2006.
O presidente da Belotur, Fernando Lana, falou sobre a importância do trabalho dos taxistas
que “são grandes representantes
de Belo Horizonte e fundamentais
no desenvolvimento do turismo
na capital”. Ele também disse que
a Belotur está fazendo um grande
trabalho ao lado da BHTrans, do
Sincavir e da Cooave-mig para
desenvolver o turismo na cidade:
“Estamos firmes com a BHTrans
buscando recursos fora para adquirir equipamentos de última geração e melhorar a sinalização em
Belo Horizonte. Estamos buscando
também parceria com o Sindicato
e a Cooperativa, discutindo tecnologia para equipar os táxis com
sistema de rastrea-mento e criando condições para que os taxistas
tenham acesso”.
O presidente do SINCAVIR, Dir-
Dirceu e o presidente da Belotur, Fernando Lana
ceu Efigênio Reis, disse que todo o
trabalho voltado para o desenvolver
o turismo na capital é bem-vindo,
mas que é preciso existir oportunidades concretas para que o taxista
participe dos eventos. “Quando
falamos nestes grandes encontros,
como o do BID, não são boas as
lembranças que vêm a nossa mente.
No último encontro desta magnitu-
de, o Fórum das Américas, nós
taxistas nos preparamos, montamos todo um esquema para
atender aos usuários, a todos
que vieram à capital, e, lamentavelmente, não pudemos fazer
o nosso serviço porque a cidade
foi invadida por vans, peruas e
ônibus, sem dar lugar ao taxista”,
lembrou Dirceu.
Out / Nov
2005
10
“Taxistas podem ser
agentes de transformação”
“Antes de tudo, o taxista é um
profissional do volante. Faz parte
de uma categoria super respeitada. Ele, mais do que ninguém,
tem que ser um modelo para os
demais motoristas”. Assim começa a entrevista com a relações
públicas e especialista em Gestão
e Avaliação de Programas Sociais,
Rosana Antunes de Sousa. Essa
mulher de fibra é hoje referência
nacional quando o assunto é segurança, educação e humanização
do trânsito.
Seu trabalho de conscientização sobre a importância do uso do
cinto de segurança é reconhecido
em todo o Brasil. Os resultados são
gloriosos: ela foi convidada para
participar da elaboração do Código
de Trânsito Brasileiro, sancionado
em 1997. A incorporação à lei da
obrigatoriedade do uso de cinto
de segurança em centros urbanos
e a inclusão dos conhecimentos
básicos de primeiros socorros ao
tirar e renovar carteira foram algumas das sugestões apresentadas
por Rosana, que idealizou o Núcleo de Humanização do Trânsito
(NHTrans), coordenado por ela
desde o ano 2000. Seu trabalho no
Núcleo, com prevenção de acidentes e educação para o trânsito, já
rendeu seis premia-ções nacionais
à instituição.
Acompanhe a seguir, um pouco
de sua história e muito do que tem
para ensinar:
Táxi Notícias – Como iniciou
seu interesse pela segurança
no trânsito?
Rosana – Tudo começou com
um grave acidente que deixou minha mãe paraplégica, em 1991, em
São Paulo. O veículo capotou ao
desviar de um carro conduzido por
um motorista irresponsável que
dirigia embriagado na contramão.
Ela fraturou a coluna e foi socorrida
sentada, o que agravou a situação
e provocou perda dos movimentos.Minha mãe permaneceu por
vários meses em tratamento no
Hospital Arapiara. Neste período,
fiquei chocada com a quantidade
de jovens e crianças paraplégicas e tetraplégicas internadas no
hospital e vítimas de acidente de
trânsito. Foi então que comecei a
refletir sobre a importância do uso
do cinto de segurança. Comecei
a estudar e dedicar minha vida a
esta causa.
Táxi Notícias – Quais foram
suas ações?
Rosana – Escrevi um dossiê
sobre minha luta pela valorização
da vida e enviei para várias autoridades e montadoras de veículos.
Comecei a desenvolver um intenso trabalho junto a eles para que
fossem tomadas medidas como a
exigência dos cintos de segurança
na cidade, obrigatoriedade de os
carros saírem de fábrica com o
cinto de três pontos e o encosto
de cabeça, cursos de primeiros
socorros etc. A partir daí, comecei
a ser convidada para participar de
vários seminários, falar da minha
experiência, dar palestras.
Táxi Notícias – Os taxistas
sempre tiveram muita resistência quanto ao uso do cinto de
segurança. Ainda hoje muitos
são multados por não usarem
o cinto na cidade.
Rosana – Sempre digo que o
taxista tem que usar o cinto não
por causa da lei. Ele tem que usar
para proteger seu corpo. Se ele
não usa ou então coloca clips,
pregadores, aqueles dispositivos
que deixam o cinto mais folgado,
se outro carro bater na traseira
do seu veículo ele pode ficar paraplégico com o impacto porque
a barriga dele vai ficar prensada
junto ao volante. Se tiverem pessoas atrás sem o cinto, os corpos
delas serão projetados sobre ele
e vão prensa-lo contra o volante.
Por isso, falo muito com eles, que
são motoristas profissionais, que
eles têm que dar o exemplo. Eles
não fazem idéia de quantas vidas
poderiam salvar. Eles deveriam
ser os primeiros a estimular o uso
do cinto. Não é pelo fato de ser
infração ou porque o guarda pode
autuá-lo. Mas sim pela sua própria
segurança.
Táxi Notícias – Como eles
poderiam contribuir?
Rosana - Seria muito importante que os taxistas começassem
a se interessar e estimular o uso
do cinto de segurança no banco
de trás, a quebrar essa resistência. Isso seria uma contribuição
muito valiosa com relação às vidas que eles transportam. Eles
podem ser agentes humanizadores do trânsito. Podem diminuir
muito sensivelmente a dor e o
sofrimento que um acidente de
trânsito pode trazer para uma família, para um passageiro que ele
carrega porque esta pessoa pode
morrer, pode ficar paraplégica ou
tetraplégica. Ele mesmo pode se
ferir gravemente e até perder a
própria vida.
Táxi Notícias – Deixe um
recado para o taxista.
Rosana - O taxista é um profissional do volante. Mais do que
ninguém, tem que ser um modelo.
Meu recado para ele é que tire,
literalmente, a poeira que pousa
sobre os cintos de segurança que
estão guardados no banco de trás
e que estimulem os passageiros a
usarem o cinto. Os motoristas de
táxi podem ser grandes aliados,
podem nos ajudar e ser agentes
de transformação cultural quanto
a este preconceito com relação
ao cinto de segurança. Porque
enquanto as pessoas tiverem este
olhar indiferente em relação ao
cinto, que é um dispositivo tão importante, que pode salvar muitas
vidas, a gente não consegue evitar
o sofrimento que a violência no
trânsito traz.
Região Central
1º Batalhão - Praça Floriano Peixoto, sn, Santa Efigênia / 3236.7110
1ª Cia - Praça Floriano Peixoto, sn,
Santa Efigênia / 3236.7017
4ª Cia - Rua da Bahia, 1201, Centro
3201.8988
5ª Cia - Fórum Lafayette, Barro Preto
3330.2350
6ª Cia - Rua Carijós, 758, Centro
3201.8988
Região Oeste
5º Batalhão - Av. Amazonas, 6455,
Gameleira / 2123.1186
7ª Cia - Av. Amazonas,6455, Gameleira / 2123.1186
10ª Cia - Av. Dom João VI, 1010,
Palmeiras / 3374.1090
11ª Cia - Av. Manuel Sales Barbo-sa,
248, Cardoso / 3384. 4399
12ª Cia - Av. Sen. Levindo Coelho,
2136,Vale do Jatobá / 3385. 5139
126ª Cia - Rua José Laporte Neto,
237, Estoril / 3378. 1332
LOCALIZAÇÃO DE
UNIDADES DA
PM
Região Norte
13º Bat. - Av. Dr. Cristiano Guimarães, 2300, Planalto / 2123.1423
13ª Cia - Av. Dr. Cristiano Guimarães, 2300, Planalto / 2123.1423
14ª Cia - Av. Erico Veríssimo, 561,
São João Batista / 3451. 2235
15ª Cia - Rua Maria Regina Guimarães, 759, Céu azul / 3494.3061
16ª Cia - Av. Dr. Cristiano Guimarães, 2300, Planalto / 3497.0868
18ª Cia - Rua Siri, 222, Guarani
3435.1932
Região Leste
16° Batalhão - Rua Ten. Vitorino,
71, Santa Tereza / 3465.6011
19ª Cia - Rua Ten. Vitorino, 71,
Santa Tereza / 3465.6019
20ª Cia - Rua Tenente Vitorino, 71,
Santa Tereza / 3465.6030
22ª Cia - Rua Ma. Pietra Machado,
165, Cidade Nova / 3484.3843
23ª Cia - Rua Prof. Costa Chiabe,
320, Cidade Nova / 3484.3843
24ª Cia - Rua Walter Ianini, 80, São
Gabriel / 3493.4330
Região Sul
22º Batalhão - Av. Artur Bernardes, 1337, Sta. Lucia / 2123.1800
123ª Cia - Av. Artur Bernar-des,
1337, Santa Lucia / 2123.1816
124ª Cia - Rua Yucatan, 70, São
Pedro / 3284.8445
125ª Cia - Av. Silva Lobo X Rua Oscar Trompowski, Nova Granada
3371.4488
127ª Cia - Rua Padre Feijó X Rua
Caravela, Saudade / 3483.1946
Região Norte
34º Batalhão - Av. Américo Vespúcio, 2391, Caiçara / 2123.1300
2ª Cia - Av. Américo Vespúcio, 2391,
Caiçara / 2123.1326
8ª Cia - Av. Leonil Prata, 261, Alípio
de Melo, 3476.4669
9ª Cia - Av. Pedro II, 2180, Caiçara
3411.3575
17ª Cia - Av. Major Delfino de Paula,
2225, São Francisco / 2123.1333
21ª Cia - Rua Diamantina, 592,
Lagoinha / 3423.9441
Out / Nov
2005
11
PLANO DE SAÚDE
SINCAVIR e Santa Casa implantarão
ambulatório exclusivo no Sindicato
Mais de mil taxistas e condutores autônomos em geral já
aderiram ao Plano de Saúde do
SINCAVIR, em parceria com o
Santa Casa Saúde, o que viabilizará a construção de um ambulatório
exclusivo na sede do Sindicato, a
partir de novembro, para oferecer
um atendimento mais ágil e eficiente à categoria.
“Os taxistas estão percebendo
as vantagens de aderir ao plano.
Afinal, possui cobertura nacional,
tabela de preços abaixo dos valores de mercado e a qualidade e
eficiência da Santa Casa. As mil
vidas que atingimos possibilitam
a construção de um ambulatório
próprio para a classe. Com certeza
as vantagens tendem a crescer
muito mais com o aumento da demanda”, afirmou o presidente do
SINCAVIR, Dirceu Efigênio Reis.
A clínica contará com várias
especialidades médicas como ginecologia, pediatria, ortopedia,
clínica médica, psicologia, entre
outras. Os taxistas, transportadores escolares e condutores autônomos em geral também contarão
com um laboratório próprio.
“Queremos oferecer qualidade
e facilidade para o taxista. Aqui,
na sede do Sindicato, vai ficar
muito mais fácil para ele e sua
família serem atendidos. Além de
ganhar tempo, terá o conforto e a
tranqüilidade dos bons serviços a
serem oferecidos”, diz o presidente
Dirceu.
A parceria do Sindicato com
o grupo Santa Casa (Hospital,
Fundação e Plano de Saúde),
se consolidou no dia 13 de abril
deste ano com o objetivo de oferecer mais qualidade de vida aos
associados do SINCAVIR. O presidente da entidade afirma que seu
propósito é reerguer o Sindicato
levando para o taxista e a todos
os demais condutores a segurança
de ter acesso a boas condições de
saúde, trabalho e lazer.
E para reafirmar a consolidação do Plano de Saúde, o superintendente do Plano Santa Casa
Saúde, Diógenes Coelho Vieira,
concedeu, no dia 20 de outubro,
uma entrevista exclusiva ao “Chamada Geral”, programa da Rádio
Itatiaia (95,7 FM) comandado pelo
jornalista Eduardo Costa. Na ocasião, Diógenes esclareceu algumas
dúvidas quanto ao procedimento
do plano e falou das vantagens
que o taxista encontrará ao aderir.
Confira os principais trechos da
entrevista:
Eduardo Costa – O que muda
com a adesão de mil vidas no
plano de saúde da Santa Casa
e do Sincavir?
Dr. Diógenes Coelho Vieira
– Agora que o plano tem mil vidas
podemos montar um ambulatório
de atendimento específico para
atendimento ao taxista dentro do
seu Sindicato, para atendê-lo com
mais eficiência e agilidade no que
ele precisa. A santa Casa firmou
parceria com o Sincavir, pois se
mostrou preocupada com o taxista e essa união tem sido muito
proveitosa.
Eduardo – Como o taxista
Eduardo Costa (dir.), da Rádio Itatiaia,
entrevista Diógenes sobre o plano de saúde
pode obter informações detalhadas como preço, aproveitamento de carências de outros
planos de saúde e atendimento?
Dr. Diógenes – Oferecemos
um atendimento exclusivo através
telefone 3238-8300, que é nosso
atendimento para vendas e esclarecimentos do plano de saúde.
Funciona de segunda a sexta, das
7 às 19 horas.
Eduardo – Qual a diferença
do plano de saúde da Santa
Casa em relação a outros planos de saúde?
Dr. Diógenes – Sem dúvida é
o preço, que é muito diferenciado.
O taxista paga por enfermaria e
é atendido em apartamento com
toda assistência.
Eduardo – O plano é só para
Belo Horizonte ou o taxista
de Contagem também pode
entrar?
Dr. Diógenes – O taxista desta cidade também pode entrar,
inclusive com atendimento nos
ambulatórios da Santa Casa que
se localizam na cidade de Contagem.
Eduardo – É possível a visita
dos vendedores aos pontos de
táxi e cooperativas para explicar detalhes do plano?
Dr. Diógenes – Neste mesmo
número (3238-8300) disponibilizamos profissionais especializados que agendarão uma visita no
local e no horário que o taxista
escolher, para tirarem dúvidas e
informar sobre as vantagens do
plano.
O lançamento do manual contou com a
presença de empresário e vários taxistas
Lançamento
do Manual
No dia 14 de setembro, foi
lançado, na sede do SINCAVIR, o
manual de serviços e atendimento
médico do Plano Santa Casa Saúde. Estiveram presentes o provedor da Santa Casa, Saulo Coelho,
o superintendente do Santa Casa
Saúde, Diógenes Coelho Vieira,
representantes da Fiat Automóveis, Edivaldo Reche e Humberto
Diniz de Lima, e da Drogaria Santa
Marta, Viviane Furst Silva e Vanusa
Lopes da Silva Gomes, juntamente
com taxistas e diretores do SINCAVIR.
O manual foi confeccionado
pelo SINCAVIR e a Santa Casa
com patrocínio e contribuição de
várias empresas, entre elas a Fiat
Automóveis e Drogaria Santa Marta. Durante o lançamento, o presidente do Sindicato, Dirceu Efigênio
Reis, falou sobre os resultados do
trabalho de conscientização do
Sindicato para adesão do taxista
ao plano. “Temos feito um trabalho intenso e todos os dias temos
pessoas contratando o plano de
saúde da Santa Casa. Isto nos
deixa muito felizes porque a Santa
Casa é uma instituição séria, de
confiança, que dá respaldo para o
taxista. Fico feliz por realizar este
benefício para o taxista em minha
gestão”, declarou Dirceu.
O provedor da Santa Casa, Saulo
Coelho, falou sobre a importância do
manual e do plano de saúde. “O manual pode parecer uma coisa pequena, mas não é. Ele dará a diretriz ao
usuário do plano na hora que precisar de uma assistência”, disse. Saulo
Coelho ainda afirmou que o principal
objetivo, com o plano de saúde, é
oferecer segurança e qualidade aos
parceiros da Santa Casa: “Nossa
preocupação é com a qualidade. Não
abrimos mão disso. Se existe algum
lucro, todo este recurso é revertido
para o atendimento às pessoas
carentes, aos mais necessitados.
Quanto aos taxistas, queremos sua
avaliação constante com relação ao
plano porque se não estiver sendo
bom, se não estiver atendendo às
suas necessidades queremos saber
para fazer correções”.
Out / Nov
2005
12
Conheça o seu Sindicato
Recepção
Atendimento
Nívia, Natália, Rafae-la
e Guilherme rece-bem
os taxistas para resolver situações relacionadas ao dia-a-dia
do motorista, como
certidão do INSS, nada
consta junto ao Detran,
Re-ceita Federal entre
outros serviços.
No atendimento geral, Cristiane recebe
ligações e taxistas
que procuram, diariamente, a diretoria do SINCAVIR. Na
foto, ao lado de Cristiane, Cátia, que é a
responsável pela limpeza do Sindicato.
Departamento
Social
No Departamento Social, Jaqueline atende
aos taxistas para esclarecer várias questões sobre o sistema
de táxi do município,
além de ser secretária
dos diretores do Sindicato.
Departamento
Médico
No Departamento Médico, o clínico geral
atende aos taxis-tas e
seus familiares todos
os dias pela manhã.
Na foto, Dr. Wellington com Sebastião
Luís Moreno, GWV
1642.
Departamento
Odontológico
Departamento
Jurídico
Diariamente, sócios
do Sindicato e seus
familiares são atendidos pelos dentistas
altamente qualificados: Dr. Joel, Dra.
Elen, Dra Alessandra
Patrícia e Dra. Fabíola. Na foto, Dr. Joel
com Rosa, auxiliar
dos dentistas, e o paciente Sthefani Reis.
Abaixo, rosa com o
nosso associado Carlos Sediney Silva.
A advogada Dra. Margareth e a estagiária
Laura atuam em defesa dos taxistas em
causas cíveis, trabalhistas, entre outras.
Através do Departamento Jurídico, o
sindicalizado também
pode fazer recurso de
multas e buscar sua
defesa junto a órgãos
públicos.
Órgãos e entidades - Horários de funcionamento
SINCAVIR
08:00 às 17:30h
BHTRANS
Atendimento: 07:30 às
15:45h.
Vistoria: 08:00 às 15:30h (exceto às quartas-feiras, quando
o atendimento para vistoria é de
09:00 às 15:30h)
DETRAN
(João Pinheiro e Gameleira): 08:00
às 16:00h
Receita Estadual
(IPVA e ICMS): 08:30 às 17:00h
Receita Federal
(IPI): Entrega de pendências:
13:00 às 17:00h
Solicitação de IPI: 08 às 17:00h
TRANSCON
08:30 às 11:30/ 13:00 às
16:30h
IPEM/MG
Setor de taxímetros / Correr pista: 08:00 às 11:30h/13:00 às
16:00h
Entrega de recursos: 08:00 às
12:30/ 13:30 às 17:30h
SEST/SENAT:
Serra Verde: 09:00 às 17:00h
(direto)
Inconfidentes 08:00 às 11:00/
13:00 às 16:00h
VISTORIA DE GÁS
08:00 às 17:00h
Out / Nov
2005
13
“A luta por melhores condições
não pode parar”
Um bom sindicato funciona
graças ao esforço de sua diretoria
com a presença atuante de seus
associados. No caso do SINCAVIR,
neste primeiro ano de administração, já observamos um crescimento considerável do nosso
Sindicato. Saímos da média de 8%
de associados em dia com suas
contribuições (mensalidades) para
uma média de 25%. Temos uma
média de três associações diárias,
fruto da confiança e esforço de
nosso trabalho.
Receitas do Sindicato
Apesar do crescimento constante do número de associados,
bem como de contribuições (mensalidades), nossas receitas ainda
não são suficientes para cobrir as
despesas mensais.
O imposto sindical é hoje uma
das principais fontes de receita
do Sindicato. Do total pago pelo
taxista, somente 60% ficam com
o Sindicato. O restante é dividido
entre o Ministério do Trabalho,
Confederação e Federação. A
sua quitação em dia, portanto, é
fundamental para garantirmos a
continuidade de nossos serviços:
Representatividade política
nos níveis municipal, estadual e
federal;
Departamento Médico: Clínico geral;
Departamento Jurídico;
Departamento Social: INSS,
nada consta DETRAN, certidão do
Ricardo Faedda, diretor Financeiro do SINCAVIR
INSS, Receita Federal-IPI, dentre
outros);
Plano de Saúde: convênio
SINCAVIR x SANTA CASA
A luta sindical por melhores
condições de vida e trabalho para
todos os condutores autônomos
não pode parar. Associe-se!
Out / Nov
2005
14
Céu Azul
O Céu Azul Táxi, na rua Antônio
José dos Santos, bairro Céu Azul,
foi criado a pedido da comunidade
local, em maio de 1998, pelo taxista José Afonso Calazans (GWV
3795), coordenador do ponto. Segundo Calazans, na época, poucos
colegas acreditaram que o ponto
daria certo. “Cheguei a procurar o
Sindicato, mas não resolveu nada.
Mesmo assim, eu não desisti e, junto com a associação comunitária do
bairro, conseguimos que a BHTrans
liberasse este espaço para o táxi”,
lembra Calazans.
Hoje, segundo o taxista, o ponto
é uma importante referência do
bairro. “Nossa presença no local
trouxe tranqüilidade para os moradores e comerciantes da região.
Aqui já somos uma grande família.
É este tipo de coisa que o telefone
do bairro também favorece muito”,
declara Calazans.
Atualmente, o ponto possui 20
taxistas que atendem ao telefone e
o tesoureiro responsável pelo controle das finanças é João Antônio
(GWV 8015). Junto com Calazans,
Joel Silvério de Freitas (GWV 3962)
e Eleci (GWV 2932) participam do
ponto desde a criação. Joel diz que
conhece vários clientes e que os ta-
xistas têm boas relações com todos:
“Tem gente de
confiança que
liga para o
ponto, pede
para a gente fazer a
corrida e
receber depois porque
estão sem dinheiro na hora.
Nós atendemos e eles
sempre pagam
direitinho”. A confiança também é garantida por parte
dos clientes: “Aqui, o passageiro
pode ficar tranqüilo. Se ele esquece
qualquer coisa dentro do táxi, ele
pode ter certeza que vai encontrar
de novo porque guardamos para
ele”.
No Céu Azul Táxi, os motoristas fazem o controle de todas as
ligações. Eles recebem, em média,
3 mil chamadas por mês e estão
prontos a atender a comunidade
a qualquer hora do dia. Parabéns
a esta turma bacana que recebe o
usuário como irmão e a todos nós
como companheiros de luta!
No ponto do Céu Azul, os
taxistas Antônio, Zezinho,
Dirceu, Ernane, Calazans,
Dario, Paulinho, Ricardo,
Edson e Renato
CÉU AZUL
0800-285-2215
3496-2215
3496-0455
3496-6680
SÃO LUCAS
3223-5449
3481-3516
São Lucas
24 de fevereiro de 1983.
Esta data é lembrada com
orgulho pelos taxistas do
Peça Táxi São Lucas, pois
há 22 anos era criado
o ponto de táxi,
na rua Tenente
Anastá-cio de
Moura, bairro
São Lu-cas. Da
turma que fundou o ponto, não
são muitos os que ainda
participam. Mas o atual
presidente, José Raimundo
Serafim, é dos mais antigos e
ajudou muito na criação. Outros
taxistas que fizeram a história e
continuam trabalhando são: Marcos Teixeira Assis (GWV 1294),
Levindo Alves da Silva (GTI 4340)
e Joaquim Santos Rocha (GWV
5925), que levou a filha, Helena
de São José Rocha, para trabalhar
junto com ele no ponto. Helena é
a única mulher da turma de 50 taxistas que participam do telefone.
Faz 5 anos que Helena trabalha
com o táxi todos os dias na parte da
manhã. Para ela, é motivo de satisfação ter como colegas os companheiros fundadores: “é bom ver
o pessoal mais antigo do mesmo
jeito, persistente, com confiança
no serviço”.
Marcos Teixeira diz que é gratificante trabalhar no ponto São Lucas. “Tem passageiro que a gente
já conhece até pela voz”, comenta.
Levindo lembra da boa fase das
reuniões da turma do ponto nos
caramanchões da praça Floriano
Peixoto. Este ponto tem história.
Na turma dos mais novos, Geraldo Teixeira de Oliveira (GWV
2605) diz que outro aspecto que
merece destaque é o sistema
informatizado que possuem. Há
três anos, os taxistas adquiriram
um computador para fazer todo
o controle das corridas. “Acredito
que nosso ponto seja um dos mais
modernos com a informática. Este
foi um grande avanço porque possibilitou fazermos um cadastro de
todos os passageiros”, diz. Para
Geraldo, este é um grande benefício: “Já aconteceu, por exemplo,
de o passageiro esquecer o celular
dentro do táxi. Aí foi só consultar o
sistema, que obtivemos, na mesma
hora, o controle de todas as corridas deste táxi para descobrir de
quem era o aparelho”.
Os 50 taxistas do ponto estão de
parabéns pela excelente estrutura
que possuem, pela organização e
por todos estes anos de preservação do trabalho feito pelos amigos
pioneiros!!
Ricardo e Dirceu, do SINCAVIR, com
os taxistas Marcos, Waltécio (Mozão),
Miguel, Fabinho e Wallace
Helena, Ricardo, Dirceu, Miguel, Fernando e Márcio
doras e máquinas de escrever,
que despertariam o interesse de
qualquer ladrão, mas somente a
CPU que continha os programas
do sindicato foi levada”. Segundo
Dirceu, existem suspeitos:
“Outro fato estranho é que
uma semana antes do ocorrido,
houve questionamentos por parte de algumas pessoas sobre o
funcionamento dos programas e,
justamente, a CPU que continha
os mesmos foi roubada. Roubo?
Ou queriam o computador com
os programas do SINCAVIR? Este
roubo foi no mínimo estranho,
mas, o que mais nos entristece é
que os fatos nos levam a crer que
estão querendo nos prejudicar de
alguma forma”.
Roubo no SINCAVIR
Na madrugada do dia 1º de
setembro, a sede do SINCAVIR
foi arrombada. Os objetos de interesse do ladrão foram a CPU do
computador principal do Sindicato, que possui todas as informações sobre os sindicalizados e os
taxistas cadastrados no sistema
de serviço de táxi de BH, uma
máquina de xerox e uma impres-
sora laser.
O Sindicato fez ocorrência do
roubo e a polícia ainda investiga o caso. Para o presidente do
SINCAVIR, Dirceu Efigênio Reis,
o ladrão sabia exatamente o que
procurava: “No local haviam outros equipamentos de valor, como
computadores, fax, celulares
novos dentro da caixa, calcula-
Out / Nov
2005
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Se seu filhinho (a) acabou de
nascer ou está aniversariando,
mande uma foto dele (a) (com ou
sem seus familiares) para a coluna
Taxinho” do Taxi Notícias
Essa florzinha linda completou mais
um ano de vida. A Sabrina fez 7 anos,
no dia 2 de setembro. Ela é filha do
nosso colega José Vieira Alves (GWV
2756) e Sebastiana, que juntos com
o irmão Jonhatan a parabenizam pela
data tão especial.
Nossos parabéns e
felicidades a você Sabrina.
Diabetes. O que é ?
É uma doença que provoca o aumento de glicose(açúcar) no sangue
por falta absoluta ou relativa de insulina. A glicose é obtida após ingestão
de carboidratos.
O que é insulina?
É um hormônio produzido pelo
pâncreas que é liberado na circulação
sangüínea e facilita a penetração da
glicose nas células do corpo produzindo energia.
A insulina acompanha as taxas
de glicose no sangue mantendo-as
sempre no nível.Quando há diabetes
não existe esse controle. A glicose
acumula-se no sangue e é eliminada
na urina.
Sintomas de diabetes:
Emagrecimento, cansaço, sede
excessiva, urina exagerada, indisposição, visão turva, alterações do
apetite.
Tipos de Diabetes:
Tipo I : Quando o pâncreas
produz pouca ou nenhuma insulina
(Insulina – dependente) ocorre mais
em jovens.
Tipo II: Há produção de insulina
mas os níveis de açúcar no sangue
permanecem altos porque há pouca
penetração nas células (não insulina
– dependente).
Tratamento: Alimentação adequada ,controle de peso, exercícios
físicos, medicamentos sob orientação
medica.
Hipoglicemia: é a baixa de glicose no sangue os principais sintomas
são: tonteira, sudorese, cansaço
excessivo , irritabilidade, tremores.
A hipoglicemia pode ser provocada
por excesso de medicamentos usados
para tratamento de diabetes.
Exames para diagnóstico: glicemia (dosagem da glicose no sangue);
medidor especial (vendido em farmácias ou lojas de instrumentos médicos), coloca-se uma gota de sangue;
fita para teste na urina (vendido em
farmácias); glico-hemoglobina (no
sangue) importante para o controle
de tratamento.
Out / Nov
2005
16
BRADESCO
Seguro de Acidentes Pessoais Bradesco.
Seguro com parcela única
Mais uma vez o Banco Brades-co
sai na frente para atender à classe
taxista. Junto com o Sindicato, o
Banco Bradesco tem sido um grande aliado do taxista com o objetivo
de favorecer e oferecer melhores
condições de trabalho para a categoria.
Através do Posto de Atendimento do Bradesco, na sede do SINCAVIR, você pode fazer agora o seu
Seguro de Acidentes Pessoais
Bradesco, com a tranqüilidade da
excelência dos serviços e a garantia
e solidez oferecidas pelas Organizações Bradesco.
Conheça o Seguro de Acidentes
Pessoais Bradesco. Com ele você
fica tranqüilo e seguro. Existem várias ofertas no mercado, mas com
o Bradesco você tem a garantia de
estar sendo atendido dentro das
normas exigidas pela BHTrans.
O que é seguro de
acidentes pessoais
O seguro de acidentes pessoais
é um seguro contratado com o
objetivo de garantir ao segurado
ou aos seus beneficiários o pagamento de indenização, no caso de
acidentes.
O Seguro de Acidentes
Pessoais Bradesco tem por
finalidade garantir ao segurado
e aos seus beneficiários o pagamento do capital segurado contratado, caso venha ocorrer um dos
eventos previstos nas coberturas
de morte acidental, invalidez permanente por acidente ou invalidez
total permanente por acidente,
desde que contratadas, exceto se
decorrentes de risco (excluídos e
respeitadas as demais cláusulas
das condições gerais).
Principais benefícios
do seguro, de acordo
com o regulamento da
BHTrans:
Coberturas:
 Morte acidental
 Invalidez permanente total
ou parcial por acidente
Pagamento
com
parcela única
Vigência
de um ano
Maria Clara com o taxista Mauro Lúcio
3122), que contratou o seguro Bradesco
Procure Maria
Clara no SINCAVIR
(GWV
Proteja você e
sua família
Sempre pensando
em novas maneiras
de proteger você e
sua família, apresentamos o Seguro
de Acidentes Pessoais Bradesco, com
parcela única. Um
seguro de acidentes
pessoais que reúne a tranqüilidade,
que só o Bradesco
pode oferecer, e a
comodidade do pagamento anual em
uma única parcela.
SORTEIO DE
DVD
A Corretora Lopes e
Alvarenga sorteará
um DVD entre os
mil primeiros segurados que contratarem o Seguro de
Acidentes Pessoais
Bradesco. Vá logo
fazer o seu seguro.
Seguro de Acidentes
Pessoais Bradesco.
Um seguro criado para
atender à classe taxista.
Procure o Posto de Atendimento
do Bradesco no Sincavir.
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SINCAVIR e BHTrans realizam seminário para a categoria