SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS
Modelos de Simulações - SPICE E BSIM
Leandro Manera e Jacobus W. Swart
APRESENTAÇÃO
DOS MODELOS SPICE DE SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS
1 - Tipos de modelos usados em simulações de circuitos
2 - Equações dos modelos e seus respectivos parâmetros
3 - Simulações de circuitos utilizando os modelos descritos
4 - Porta lógicas
1 - Nomes dos modelos
Existem sete* tipos de modelos de dispositivos MOSFET. Portanto, dependendo da
precisão desejada, temos:
Level 1 - Shichman-Hodges model ou MOS1
Level 2- Geometry based - analytic model ou MOS2
Level 3- Semi-empirical, short channel model ou MOS3
Level 4 - BSIM model
Level 5 - EKV model (version 2.6)
Level 6 - BSIM3 model (version 2)
Level 7 - BSIM3 model (version 3.1)
*Convém dizer que existem muitos outros tipos de modelos de dispositivos MOSFET, como exemplo podemos
citar os modelos do simulador Hspice( Avant!), Spectre (Cadence) Eldo (Mentor Graphics) e outros.
Esses modelos por sua vez são muito parecidos, alguma mudança pode ser notada apenas nos nomes dos parâmetros
utilizado pelos modelos.
Modelos SPICE e BSIM
Spice – desenvolvido na Universidade da Califórnia em Berkeley. Tem sido o mais
utilizado no projeto de circuitos MOS com ótimos resultados.
Simulation Program with Integrated Circuit Emphasis
Com a diminuição das dimensões dos dispositivos se faz necessário o uso do
BSIM, que considera efeitos de mecanismos físicos antes desprezados.
BSIM – Berkeley Short channel IGFET Model
Modelo
L mínimo
(m)
Tox
mínimo
(nm)
Precisão de Id
na inversão
forte
Precisão de Id
em sublimiar
Parâmetros
de pequenos
sinais
Spice 1
5
50
Pobre
Não é
modelado
Pobre
Spice 2
2
25
Pobre
Pobre
Pobre
Spice 3
1
20
Regular
Pobre
Pobre
Bsim 1
0,8
15
Boa
Regular
Pobre
Bsim 2
0,35
7,5
Boa
Boa
Regular
Bsim3v2
0,25
5
Boa
Boa
Boa
Bsim3v3
0,15
4
Boa
Boa
Boa
2 - Equações dos Modelos e Parâmetros
de simulação
2.1 - Equações do modelo Spice nível 1
As equações usadas para o nível 1 do modelo de um transistor MOS em SPICE são:
Na região linear:
Para Vgs > Vt e Vds < Vgs - Vt
IDS  KP.
W 
Vds 
. Vgs - Vt .Vds(1  .Vds)
Leff 
2 
Vt  Vt 0   ( 2p - Vbs   2p )
Vt0 é tensão de limiar para Vbs=0
Na região de Saturação:
Para Vgs > Vt e Vds > Vgs - Vt
IDS 
KP W
2
.
.Vgs - Vt  .(1  .Vds )
2 Leff
Leff  L - 2Xjl
KP  .C' ox

2 s Na
C' ox
kT  Na 
p 
ln

q  ni 
C' ox 
ox
tox
2.1.1 - Parâmetros do modelo Spice nível 1
SIMBOLO
Vt
KP

2f

tox
Nb
Xjl
o
Af
Kf
SPICE
VTO
KP
GAMMA
PHI
LAMBDA
TOX
NSUB
LD
UO
AF
KF
DESCRIÇÃO
UNIDADES
Vt para vbs=0
Transcondutância
Efeito de corpo
Potencial de superfície em inversão
Modulação de canal
Espessura de Óxido
Dopagem de Substrato
Difusão lateral
Mobilidade de superfície
Expoente Flicker noise
Coeficiente Flicker noise
V
A/V2
V1/2
V
V-1
m
cm-3
m
cm2/V.s
---
Parâmetros de efeitos parasitários
Is
Js
J
Cj
Mj
Cjsw
Mjsw
FC
Ccbo
Cgdo
Cgso
Rd
Rs
Rsh
IS
JS
PB
CJ
MJ
CJSW
MJSW
FC
CGBO
CGDO
CGSO
RD
RS
RSH
Corrente de Saturação de Junção
Densidade de Corrente de Saturação de Junção
Potencial de junção
Capacitância por área para Vbs=0
Coeficiente de graduação da junção
Capacitância de perímetro por metro para Vbs=0
Coeficiente de graduação da junção no perímetro
Coeficiente de junção polarizada diretamente
Capacitância entre Porta e corpo
Capacitância entre Porta e Dreno
Capacitância entre Porta e Fonte
Resistência do Dreno
Resistência da Fonte
Resistência de folha de Fonte e Dreno
A
A/m2
V
F/m2
-F/m
--F/m
F/m
F/m



2.2 - Equações do modelo Spice nível 2
As equações usadas para o nível 2 do modelo de um transistor MOS em SPICE são:
Na região linear:
IDS 
3
3 
KP
W 
Vds 
2 

2
2 




.
. Vgs - Vfb - 2p .
Vds


Vds
Vbs

2

p


Vbs

2

p


1  .Vds Leff 
2 
3 

A tensão de limiar pode ser calculada a partir dos parâmetros físicos através da equação:
Vt0  ms -
q.Nss
 2p   2p
C' ox
onde:
ms  - T PG
Eg kT  Na 

ln

2
q  ni 
Na região de Saturação:
IDS  I D, sat
1
1  Vds
ID,sat é calculado na expressão acima (IDS na região linear) fazendo Vds=Vd,sat


2
VD, sat  Vgs - Vfb - 2p   2 1 - 1  2 (Vgs - Vfb) 



Na região de Inversão fraca:
VON
qNfs
Cd
n  1

C' ox C' ox
nkT
 Vt 
q
Vgs Ids  Ion.e


Von .



q
nkT





Cd = Capacitância de depleção
Efeito da redução da mobilidade com o aumento de Vg
Ue
 s

Uc .tox

KP'  KP 

ox
Vgs

Vt

Ut
.
Vds


Ion=Ids em inversão forte, para Vgs=Von
O termo em parêntesis é limitado a1
2.2.1 - Parâmetros do modelo Spice nível 2
SIMBOLO
Vt
KP

2f

tox
Nb
Nss
Nfs
Neff
Xj
Xjl
Tpg
o
Uc
Ue
Ut
vmax
Xqc

Af
Kf
SPICE
VTO
KP
GAMMA
PHI
LAMBDA
TOX
NSUB
NSS
NFS
NEFF
XJ
LD
TPG
UO
UCRIT
UEXP
UTRA
VMAX
XQC
DELTA
AF
KF
DESCRIÇÃO
UNIDADES
Vt para vbs=0
Transcondutância
Efeito de corpo
Potencial de superfície em inversão
Modulação de canal
Espessura de Óxido
Dopagem de Substrato
Densidade de estados de superfície
Densidade de estados rápidos de superfície
Coeficiente de carga total de depleção
Profundidade da junção metalúrgica
Difusão lateral
Tipo do material do gate*
Mobilidade
Campo elétrico crítico para mobilidade
Coeficiente exponencial para mobilidade
Coeficiente do campo transverso
Máxima velocidade de deriva de portadores
Fração de carga no canal atribuída ao dreno
Efeito da largura na tensão de limiar
Expoente Flicker noise
Coeficiente Flicker noise
Parâmetros de efeitos parasitários :
São os mesmos para os 3 primeiros níveis
V
A/V2
V1/2
V
V-1
m
cm-3
cm-2
cm-2
-m
m
-cm2/V.s
V/cm
--m/s
-----
+1 oposto ao substrato
*TPG = - 1 o mesmo do substrato
0 alumínio
2.3 - Equações do modelo Spice nível 3
As equações usadas para o nível 3 do modelo de um transistor MOS em SPICE são:
Na região linear:
IDS  KP.
Fb 

W 
 1  Fb 
. Vgs - Vt - 
.Vds .Vds
Leff 
 2 

 .Fs
 Fn
2 2p - Vbs
Fn 
s. .
4.C' ox.W
Vt  Vfb  2p -  .Vds   .Fs 2p - Vbs  Fn(2p - Vbs)
8.15x1021
 
C' ox.L3eff
Fs  1 -
 - parâmetro ETA
Xj  Xjl  Wc 
Wp
Xjl

. 1 
Leff  Xj 
Xj  Wp Xj
No caso de não informar o valor de Kp
eff 
1
s
s.Vds
vmax.Leff

s 
1   (Vgs - Vt)  Vbs
É usado o mesmo modelo do nível 2 para inversão fraca
Efeito de canal curto (W)
 representa empiricamente a dependência
de Vt com Vds
2.3.1 - Parâmetros do modelo Spice nível 3
SIMBOLO
Vt
KP

2f

tox
Nb
Nss
Nfs
Xj
Xjl
Tpg
o
vmax
Xqc



Af
Kf
SPICE
VTO
KP
GAMMA
PHI
LAMBDA
TOX
NSUB
NSS
NFS
XJ
LD
TPG
UO
VMAX
XQC
DELTA
ETA
THETA
AF
KF
DESCRIÇÃO
UNIDADES
Vt para vbs=0
Transcondutância
Efeito de corpo
Potencial de superfície em inversão
Modulação de canal
Espessura de Óxido
Dopagem de Substrato
Densidade de estados de superfície
Densidade de estados rápidos de superfície
Profundidade da junção metalúrgica
Difusão lateral
Tipo do material do gate*
Mobilidade
Máxima velocidade de deriva de portadores
Fração de carga no canal atribuída ao dreno
Efeito da largura na tensão de limiar
Efeito de Vd sobre Vt
Modulação da mobilidade Vg
Flicker noise expoente
Flicker noise coeficiente
Parâmetros de efeitos parasitários :
São os mesmos para os 3 primeiros níveis
V
A/V2
V1/2
V
V-1
m
cm-3
cm-2
cm-2
m
m
-cm2/V.s
m/s
---V-1
---
+1 oposto ao substrato
*TPG = - 1 o mesmo do substrato
0 alumínio
2.4 - Equações do modelo BSIM (nível 4)
O modelo BSIM1 foi desenvolvido para tecnologia de 1um.
Ids na região Linear:
C' ox.
W - DW
g.K1
a  1
MU0
a

 ; e
L - DL
Ids 
.
. (Vgs - Vt).Vds - .V 2ds 
2 P HI  Vsb
1  UOZ.(Vgs- Vt) 1  UIZ Vds  
2

1


g  1
1.744 0.8364(PHI Vsb)
 L - DL

MU0(Vds  0)  MUZ- X2MZ.Vsb
U0Z  U0 - X2U0.Vsb
MU0(Vds  Vdd)  MUS- X2MS.Vsb
U1Z  U1- X2U1.Vsb X3U1(Vds- Vdd)
Equação da tensão de limiar
Vt  VFB  PHI K1. PHI Vsb  K2.(PHI Vsb) - ETADB.Vds
ET ADB ET A- X2E.Vsb  X3E.(Vds- Vdd)
2.4.1 - Parâmetros do modelo BSIM
BSIM
DL
DW
ETA
K1
K2
MUS
MUZ
NO
NB
ND
PHI
TEMP
TOX
U0
U1
VDD
VFB
WDF
X2E
X2MS
X2MZ
X2UO
X2U1
X3E
X3MS
X3U1
XPART
DESCRIÇÃO
Encurtamento do canal
Estreitamento do canal
Coeficiente DIBL
Coeficiente de efeito de corpo
Coeficiente de divisão da carga de depleção entre S/D
Mobilidade com Vbs=0 e Vds=Vdd
Mobilidade sem polarização
Coeficiente de inclinação de corrente sublimiar com polarizações nulas
Inclinação da região de sublimiar com polarização do substrato
Inclinação da região de sublimiar com polarização do dreno
Potencial de superfície em inversão
Temperatura na qual foi realizada a medida
Espessura de óxido
Degradação da mobilidade com campo transverso
Velocidade de saturação em polarização nula
Faixa de tensão de polarização
Tensão de bandas planas
Largura da junção de dreno e fonte
Efeito DIBL a polarização de substrato
Mobilidade no substrato em Vds=0
Mobilidade no substrato em Vds=0
Sensibilidade de degradação da mobilidade com Vbs
Efeito da velocidade de saturação com a polarização no substrato
Efeito DIBL com a polarização de dreno
Sensibilidade da mobilidade com Vds em Vdd
Sensibilidade da velocidade de saturação com Vds
Flag de modelos de capacitância
UNIDADES
um
um
-V1/2
-cm2/V.s
cm2/V.s
---V
C
um
V-1
um/V
V
V
m
V-1
cm2/V.s
cm2/V.s
V-2
um/ V2
V-1 cm2/V.s
um/ V2
--
2.5.1 - Parâmetros do modelo EKV
EKV
COX
XJ
DW
DL
HDIF
VTO
GAMMA
PHI
KP
E0
UCRIT
LAMBDA
WETA
LETA
IBA
IBB
IBN
TCV
BEX
UCEX
IBBT
AVTO
AKP
AGAMMA
RBC
RBSH
RDC
RGC
RGSH
RSC
NSUB
THETA
TOX
UO
VFB
VMAX
DESCRIÇÃO
Capcacitância do óxido de gate
profundidade de junção
Correção da largura do canal
Correção do comprimento do canal
Comprimento da área de difusão do gate fortemente dopado
Tensão de limiar
Efeito de corpo
Potencial de superfície
Transcondutância
Coeficiente de redução da mobilidade
Campo critico
Modulação de canal
Coeficiente de canal curto (W)
Coeficiente de canal curto (L)
Coeficiente de ionização por impacto (1)
Coeficiente de ionização por impacto (2)
Fator da tensão de saturação para ionização por impacto
Coeficiente de temperatura para tensão de limiar
Expoente da temperatura da mobilidade
Expoente da temperatura de campo critico
Coeficiente de temperatura para IBB
Área relacionada ao coef. de temperatura da tensão de limiar??
Parâmetro de área relacionada ao ganho
Parâmetro de área relacionada ao efeito de corpo
Efeito da velocidade de saturação com a polarização no substrato
Resistência de contato (corpo)
Resistência de folha (corpo)
Resistência de contato (dreno)
Resistência de contato (gate)
Resistência de folha (gate)
Dopagem no canal
Coeficiente da redução de mobilidade
Espessura de óxido
Tensão de bandas planas
Velocidade de saturação
UNIDADES
F/m
m
m
m
m
V
V1/2
V
A/ V2
V/m
V/m
---1/m
V/m
-V/K
--1/K
V.m
m
V1/2.m
ohm
ohm/
ohm
ohm
ohm/ 
ohm
m
V-1
m
cm/V.s
V
m/s
2.7 - Equações do modelo BSIM3v3 (nível 7)
Expressão da corrente de Dreno
Ids 
Idso(vdsef f)
 Vds - Vdseff  Vds - Vdseff 
1 
1 

Rds.Idso(v dseff) 
Va
Vascbe



1
Vdseff
 Vdseff 
Weff.Cox.eff.Vdseff1 
2Vb 

Ids0 
Vdseff 

Leff.1 

 Esat.Leff
1
Pscbe2
  Pscbe1.l 

exp

Vascbe
Leff
 Vds - Vdseff 
vt = potencial térmico
Vgsteff  2vt
Vb 
Abulk
1 
 Pvag.Vgsteff  1
Va  Vasat  1 



Esat.Leff  Vaclm Vadiblc 

1
Abulk - bulk charge effect
Vaclm 
Abulk.Esat .Leff  Vgsteff
Pclm.Abulk.Esa t.l

Abulk.Vdsat 

Esat.Leff Vdsat  2Rds.vsat.Cox.Weff.Vgsteff1 2(Vgsteff

2vt


Vasat 
2
 1  Rds.vsat.Cox.Weff.Abulk

Vadiblc 


Vgsteff  2vt
Abulk.Vdsat
1 

rout(1 Pdiblcb.Vbseff)  Abulk.Vdsat  Vgsteff  2vt 


rout  Pdiblc1 exp(-Drout
Leff
Leff 
)  2 exp- Drout
)   Pdiblc2
2lt 0
lt 0 
l
si
tox. Xj
ox
2.7.1 - Parâmetros do modelo BSIM3v3
BSIM
UO
UA
UB
Vsat
A0
B0
KETA
RDSW
NFACTOR
ETA0
ETAB
PCLM
PDIBLC
DROUT
PSCBE
PVAG
DELTA
NGATE
DSUB
CIT
VFB
VT
K1
K2
K3
DVT0
TOX
XJ
GAMMA1
GAMMA2
XT
VBX
NSUB
DESCRIÇÃO
Mobilidade à temperatura=Tnom
Coeficiente de degradação da mobilidade (1)
Coeficiente de degradação da mobilidade (2)
Velocidade de saturação
Coeficiente de efeito de corpo (L)
Coeficiente de efeito de corpo (W)
Coeficiente de efeito de corpo relacionado à polarização
Resistência Parasitária por unidade de largura
Fator da inclinação na região de sublimiar
Coeficiente do efeito DIBL na região de sublimiar
Coeficiente de polarização de corpo para o efeito DIBL (sublimiar)
Parâmetro de modulação de canal
Parâmetro de correção da resistência de saída para o efeito DIBL
Coeficiente da dependência de L no efeito DIBL
Parâmetro da corrente induzida pelo substrato no efeito de corpo
Dependência do gate na tensão de Early
Parâmetro da tensão efetiva de dreno (Vdseff)
Concentração da dopagem do gate de polisilício
Expoente do coeficiente do efeito DIBL na região de sublimiar
Capacitância de interface
Tensão de bandas planas
Tensão de limiar
Coeficiente de efeito de corpo (1 ordem)
Coeficiente de efeito de corpo (2 ordem)
Coeficiente de efeito de corpo (3 ordem)
Coeficiente do efeito de canal curto na tensão de limiar
Espessura do óxido de gate
Profundidade de junção
Coeficiente do efeito de corpo próximo à interface
Coeficiente do efeito de corpo no corpo
Profundidade de dopagem
Tensão de Vbs ao qual a região de depleção é igual a XT
Dopagem do substrato
Ao total são 154 parâmetros
UNIDADES
cm/V.s
m/V
m/V
m/sec
-m
1/V
ohm.um
--1/V
---V/m
-V
cm-3
-F/ m2
V
V
V1/2
---m
m
V1/2
V1/2
m
V
1/cm-3
3 - Simulações de circuitos utilizando os modelos
3.1 - Nível 1 (MOS1)
a) Curva característica
Parâmetros do Transistor simulado
b) Vt
Curva característica para 2 tipos de espessura de óxido, simulado
com o dispositivo anterior
Esquemático utilizado no simulador para a obtenção
da curva característica
3 - Simulações
3.2 - Nível 2 (MOS2)
Comparação entre curvas característica simuladas para o mesmo dispositivo em dois níveis diferentes
Parâmetros do Transistor simulado
Variação de Ids com KP
3.2 - Nível 2
Curvas logarítmica e linear , simuladas com o modelo do nível 2
Variação do Log de ID
com NFS
3 - Simulações
3.3 - Nível 3 (MOS3)
Parâmetros do Transistor simulado
Variação de Ids com  simulada
com o modelo do SPICE nível 3
3.3 - Nível 3 (MOS3)
Variação de Vt com  simulada
com o modelo do SPICE nível 3
Esquemático utilizado no simulador para a obtenção
da curva de Vt
Com 50mV aplicado ao dreno, variando a tensão de gate
e tendo Vbs como parâmetro
3 - Simulações
3.3 - Nível 3 (MOS3)
Variação de Id com o parâmetro ETA
3 - Simulações
3.4 - Nível 4 (BSIM)
Comparação entre o
nivel 2 e o nivel 4,
para o mesmo dispositivo
Vds=50mv
3 - Simulações
3.4 - Nível 4 (BSIM)
3 - Simulações
3.5 - Nível 5 (EKV)
Curva características de um dispositivo de pequenas dimensões, com tensão aplicada no
dreno de até 5V.
Mesmo dispositivo acima, mas agora com apenas 3V aplicado no dreno
3 - Simulações
3.5 - Nível 5 (EKV)
Vbs=0
Vbs=-1
Vbs=-2
Vbs=-3
Vbs=-4
Vbs=0
Vbs=-2
Vbs=-4
3 - Simulações
3.7 - Nível 7 (BSIM3v3)
Variação Id com velocidade de saturação
Vt
3 - Simulações
3.7 - Nível 7 (BSIM3v3)
Gráfico log de Ids, para o nível 7
4- PORTA LÓGICAS MOS
E S
A) nmos, carga tipo depleção:
a) Inversor
Ve  Vt
I=0
Vs=V1=Vdd
I  KD(VTD )2  KE(2(VE  VT )V 0  V 0 2 )
Onde Ve=Vdd
KD VTD 2
(W / L) D VTD 2
V0 

KE VDD  VT (W / L) E VDD  VT
Ex:
VTD  2v , VT  1v , VDD  5v , V 0  0,4

(W/L)E
 2,5
(W/L)D
0
1
1
0
b) NOR
E1
E2
Usar o mesmo r do inversor
S=E1+E2
E1 E2 S
0 0 1
0
1
0
1
0
0
1
1
0
c) NAND
E1
E2
E1 E2 S
0 0 1
S=E1.E2
0
1
1
1
0
1
1
1
0
Usar o r=2r inversor
para obter o mesmo V0
B) CMOS
a) Inversor
V1 = Vdd
V0 = 0
} Independente de r
A curva de transferência será simétrica se n = p
onde  = (W/L)..Co ;
como n  3p  (W/L)p  (W/L)n
 A(pMOS) > A(nMOS)
 Há compromisso entre integração (Área) e simetria da curva de transferência
b) NOR
E1 E2 S
0 0 1
0
1
0
1
0
0
1
1
0
Com portas inversoras, NOR, NAND
podemos fazer qualquer função lógica.
Porém, outras portas permitem reduzir o
número total de transistores
c) NAND
E1 E2 S
0 0 1
0
1
1
1
0
1
1
1
0
Layout de uma porta
NOR CMOS
Layout de uma porta
NAND CMOS
C) Superportas ou SCCG
Com inversores, nands e nors, podemos implementar qualquer equação lógica, ou seja, poderíamos implementar qualquer
circuito digital utilizando estas três portas lógicas. Porém para obtermos um circuito otimizado, através da redução no número
de transistores necessários, podemos utilizar portas lógicas que implementam funções mais complexas do que as 3
representadas acima. Estas portas lógicas são chamadas de superportas ou SCCG (Static Cmos Complex Gates) e são obtidas
por uma associação série/paralelo de transistores. Na figura 4.20 são representados os esquemas elétricos de uma superporta
que implementa a função S=A.B + C.(D.E). Por motivos de desempenho elétrico, normalmente não é ultrapassado o limite de 4
transistores em série, o que já permite realizar mais de mil funções diferentes. Na síntese automática do layout pode-se explorar
a síntese de funções SCCGs. As superportas que apresentam dois níveis um AND e um OR ou vice-versa são conhecidas
respectivamente por AOI e OAI (fig. 4.21)
S=A.B+C.(D.E)
Figura 4.20 Esquemas lógico e elétrico de
uma superporta (SCCG)
Figura 4.21 - Representação de uma superporta (exemplo para uma OAI e uma AOI)
D) Chaves de passagem:
Vc
a) nmos
E
F
..Vdd
Vc
..0
..Vdd
VE
..0
Vdd- Vt
VF
..0
Quando Vc=Vdd e VE = Vdd  VE tende a VE
porém o transistor está em saturação
I  K (Vgs  VTD )2  K (VCF  VT )2
 Quando VCF=VT  I=0  VF=VDDVT
VF será menor que VE=VE-VT !
b) Chave CMOS
Esta resolve o problema da chave nMOS, pois, com a chave fechada, um dos transistores
está em triodo e o outro em saturação
Com transistor em triodo VF=VE
Figura 4.22 - Porta de passagem CMOS e símbolos usuais (Trasmission Gate)
Mutiplexadores CMOS
Figura 4.2.3 - Multiplexador de 2 entradas com buffer de saída
Portas XOR (OU exclusivo)
Uma célula lógica correspondente a uma função lógica XOR, ou seja, OR exclusivo, onde a saída S é igual a 1 quando
apenas uma das entradas A ou B for igual a 1. Quando ambas as entradas forem iguais a 0, ou iguais a 1, teremos que a
saída S recebe o valor 0. Na figura 4.24 é apresentado um conjunto de portas lógicas que implementam uma função
XNOR, ou seja, quando apenas uma das entradas for 1, a saída apresentará o valor inverso, isto é, um zero lógico.
S = AB
Figura 4.24 - Conjunto de portas lógicas que implementam uma função XNOR
Figura 4.25 - Porta XOR implementada com chaves
A solução composta por portas lógicas apresentada na figura 4.24 é composta de 10 transistores,
enquanto que a solução com chaves é composta de 4 transistores, que passará a 6 transistores se
colocarmos um inversor na saída formando um XNOR.
A
0
B
0
S
1
0
1
0
1
0
0
1
1
1
A
0
B
0
S
0
0
1
1
1
0
1
1
1
0
Referências
1- Semiconductor Device Modeling with Spice (Paolo Antognetti & Giuseppe Massobrio)
2- CMOS - circuit design, layout and simulation (R. Jacob Baker, Harry W. Li, David Boyce)
3 - Mosfet Modeling & Bsim user’s guide (Yuhua Cheng, Chenming Hu)
4- Operation and Modeling of the Mos Transistor (Yannis Tsividis)
5- Orcad’s manual
6- IEEE - Transactions on Electron Devices n9 - September 1983 (1219-1228)
Site na Internet:
Contém vários modelos de simulação de circuitos
http://sc.tamu.edu/help/hspice/html_doc/manual/hspice-128.html
FIM
Download

Modelos SPICE